quarta-feira, 28 de março de 2012

Atabalhoado na ganância política

Paulo Campos, deputado do PS e ex-secretário de Estado, respondeu às acusações realizadas por Luís Filipe Meneses, no último congrsso do PSD, numa carta, que li na integra, duramente como se pode ler aqui.

Mas além das muitas correcções que foram publicadas, das quais destaco a de que o concurso para a obra  rodoviária Douro Litoral, com um “custo para o Estado de 1.000 milhões de euros”, foi lançado por um governo PSD, existem outras que este artigo não menciona, tais como:

- Um pagamento adicional deste Governo à Lusoponte de mais de 50 milhõesde euros;

- Do pedido ao Ministério de Obras Públicas de Luís Filipe Menezes para construir várias pontes e até cinco túneis para a travessia do Douro;

- Do apoio de Luís Filipe Menezes à A32, com um vídeo intitulado “Revolução viária em curso”;

- Do apoio de Luís Filipe Menezes às obras na A41 e A32 com um vídeo intitulado “Gaia interior valorizada”;

- Uma reportagem em que Luís Filipe Menezes afirmava que “seria irresponsável não avançar com os grandes investimentos públicos”;

- O facto de Gaia ser a segunda câmara mais endividada, mas tem obras em catadupa.

Recordo que uma das “figuras” deste governo, e da nova direcção do PSD, é Marco António Costa, que acompanhou Luís Filipe Menezes na implementação destas políticas, e que este deseja que seja o seu sucessor à frente da Câmara de Gaia.

Deixem os árbitros falar

Ser árbitro de futebol é, hoje em dia, uma profissão de risco. Não basta terem milhares de pessoas a invetivar constantemente com chorilhos de palavrões ao redor das quatro linhas, como a ouvirem os treinadores, jogadores e dirigentes a por em causa o seu bom nome sempre que uma decisão não lhes agrada, como agora viram a sua vida particular devassada pela exposição pública dos seus telefones, moradas, filiação, entre outras. Foi mau demais para ser verdade.
Portugal ficou assim ao nível do Quarto Mundo aquele em que tudo vale, mesmo arrancar olhos.
Foram os casos como o da Calabote e mais recentemente do Calheiros, agência Cosmos e da fruta que marcaram a honorabilidade de toda uma classe. Sábios manobradores de mentes menos esclarecidas, os dirigentes dos clubes, aproveitam-se das circunstâncias para pressionar as massas associativas, sempre via uma imprensa ávida de questiúnculas, para daí retirarem os respetivos dividendos para os seus clubes atirando suspeições para todos os lados. Consequências? Violência gera violência e assistimos a casos inexplicáveis do domínio da justiça desportiva que envergonham o país.

Vendo a realidade do futebol de hoje em dia, em que todos falam, antes e depois dos jogos, advogo que aos árbitros devia ser permitido falarem também, comentarem as suas decisões, serem parte interessada do jogo; seria um passo importante para que os outros intervenientes passassem a ter respeito por eles.

Os árbitros são pessoas e como tal têm as mesmas virtudes e defeitos de todas as pessoas. Quanto mais se expuserem, melhor, pois melhor os conheceremos e mais condições teremos para os avaliarmos.




terça-feira, 27 de março de 2012

... e não sabiam o que estavam a votar?

Mas não são só estes congressistas que não tem noção do que estão a votar, na maior parte das votações existem eleitores que não sabem em quem estão a votar.

Em Portugal existem eleições diferentes, para cargos políticos diferentes e com processos de eleição diferentes. No caso da Presidência da República, temos o único caso em que todos os portugueses, com capacidade de voto, podem votar no candidato da sua escolha. Caso este obtenha a maioria dos votos ou seja o mais votado na segunda volta será eleito para ocupar esse importante cargo de grande responsabilidade política. Qualquer impedimento do eleito obriga a nova eleição.

Já nas eleições para as Câmaras Municipais vota-se numa lista. O primeiro lugar da lista mais votada ocupará o lugar de Presidente da Câmara, mas se existir qualquer impedimento deste eleito o eleito seguinte assumirá a presidência. Esta pequena diferença é importante e demonstra que na realidade não se está a votar num candidato, mas numa lista de candidatos. Métodos semelhantes registam-se para outras eleições do poder local.

A Presidência da Assembleia da República não é eleita directamente pelos eleitores, sendo da responsabilidade dos deputados eleitos para esse órgão a escolha, entre os seus membros, do seu presidente. Pedro Passos Coelho nas últimas eleições não tinha a noção deste facto e “candidatou” Fernando Nobre para esse lugar antes de conhecer os resultados das eleições gerais!

Mas onde alguns portugueses não têm a menor noção em quem estão a votar é nas eleições para Assembleia da República. Primeiro existe a ideia que se vota no presidente do partido que cada um de nós escolhe, o que demonstra a maior prova de ignorância. Os portugueses votam na lista de candidatos desse partido pelo distrito (ou círculo eleitoral) onde cada um tem direito de voto. Assim, e mesmo no caso do presidente do partido da sua escolha concorrer às eleições, só alguns dos eleitores daquele partido votariam nesse candidato.

Eu, não me recordo de ter alguma vez votado num presidente de qualquer partido. Interessante é se nós perguntarmos a muitos simpatizantes dos vários partidos em quem eles irão votar a resposta invariavelmente é no presidente do partido do qual são simpatizantes.

Depois existe a ideia que o presidente do partido mais votado será necessariamente o Primeiro-Ministro, outra ideia totalmente errada. A decisão de quem será o Primeiro-Ministro é do Presidente da República, após consulta dos partidos, e sendo importante que este consiga obter uma maioria que o suporte, mas não é condição obrigatória. Importante é que obtenha os votos suficientes para conseguir a aprovação das suas políticas, nomeadamente a aprovação do Orçamento Geral do Estado.

Assim não fico admirado quando leio, ou ouço alguns, disparates sobre em quem alegadamente se votou. Este facto, vindo donde vem ainda mais me preocupa pela ignorância de alguns que acreditam que sabem mais do que os outros. Pior é que a propagação da ideia que existe sempre um único responsável por todas estas eleições e por arrasto para todos os erros depois cometidos, iliba todos aqueles que vão votando livremente nas decisões que vão sendo tomadas.

Assim chego ao segundo grande erro que assisti no congresso do PSD deste fim-de-semana. Muitos subiram à tribuna para criticar duramente as políticas seguidas por José Sócrates, em especial no segundo mandato, outros simpatizantes do PSD continuam a vociferar por todos os lados contra as políticas seguidas pelo antigo Primeiro-ministro, mas uns e outros não tem a noção que foi necessário o voto dos deputados do PSD na Assembleia da República para que essas políticas tão criticadas agora fossem aprovadas.

Em Portugal, não só os congressistas do PSD não tinham noção em que estavam a votar, mas ainda mais importantes é que os deputados da última legislatura do PSD também não tinham noção em que políticas é que estavam a votar quando permitiram viabilizar o último governo do partido socialista, os vários orçamentos gerais do estado e três PEC’s.

Pelo que posso concluir que os deputados do PSD não sabiam o que estavam a votar na Assembleia da República.


segunda-feira, 26 de março de 2012

“Espero que o Congresso tenha noção do que está a votar”

Foram estas as palavras de Pedro Passos Coelho a alertar os congressistas, que tinham acabado de “aprovar” uma alteração estatutária, para o “erro” nessa votação, como se pode ler aqui.

Este congresso totalmente apático e sem ideias não me mereceria nenhum comentário meu, se não fosse este caso mostrar claramente a falta de qualidade da classe política que é escolhida para decidir o futuro dos portugueses. A alteração estatutária, em concreto, que foi antes aprovada e logo depois “corrigida” pelos congressistas, para mim é totalmente indiferente.

Fico é pasmado como os escolhidos entre os militantes de um partido, como o PSD, possam ter votado inconscientemente essa alteração. Estes congressistas são os mesmos militantes, que “enchem” assembleias de freguesias, assembleias municipais, executivos camarários ou mesmo a Assembleia da República. “Enchem” cargos políticos, assessorias ou posições de direcção em empresas públicas.

Todos os dias, estes mesmos congressistas tomam decisões em nome dos portugueses com o mesmo nível de irresponsabilidade. São estas decisões, que comprometem o nosso futuro, dos nossos filhos e dos nossos netos.

E a incapacidade e irresponsabilidade destes “eleitos” ficou totalmente demonstrada por este caso.

Assim considero meu dever perguntar:

Será que estamos a escolher as pessoas certas para dirigir este país? Ou será confortável para os altos dirigentes políticos terem este tipo de apoiantes, que não sabem no que votam, e também muito facilmente dão o dito por não dito trocando de opinião?

Mais uma vez recordo, que no Marco muitos daqueles que hoje criticam algumas das decisões dos tempos de Avelino Ferreira Torres votaram-nas (in)conscientemente. Foram, entre outros, os casos do negócio do Cine-Teatro e das várias reviravoltas do contrato das Águas do Marco, que ficarão na história local como algumas das decisões mais ruinosas para a nossa autarquia.

Crise de identidade

O partido mais à direita do país (perigosamente à direita na minha opinião), onde foram parar quase todos os despojados do Estado Novo e que neste momento tem uma agenda neo-liberal misturada com tipos da Opus-Dei e interesses de todo o tipo, é engraçado que este partido (sim, o das setinhas a apontar para cima, como dizia o padre Alberto) use poemas do Zeca Afonso no Congresso (claro que a viúva se insurgiu...) e aplauda um discurso de esquerda de Alberto João Jardim. Aquilo é um circo, meus amigos e neste momento vale tudo: a pantomina sempre foi a especialidade deles e então quando é para manter o poder, dá gosto vê-los.

sexta-feira, 23 de março de 2012

Mais uma reunião de Câmara acesa

"Contraditório viril", adjectivou Manuel Moreira sobre a declaração de José Mota na qual este chamou mentiroso e vil ao vereador do PS. Quer dizer que Mota foi másculo, característica que os marcoenses desconheciam deste autarca. À violência das palavras proferidas respondeu Artur Melo, que fez uma declaração para a ata, lamentando este ataque pessoal na forma e no conteúdo. Tal questão remonta à reunião pública de Janeiro onde ambos argumentaram sobre o tarifário da água e saneamento.
Outro ponto alto da reunião foi o período da intervenção do público em que o líder da JSD colocou 3 questões ao vereador do PS sobre o IC35 e a Reforma Administrativa.
Tais questões estão totalmente fora do âmbito deste período e Artur Melo não respondeu, mostrando disponibilidade para discutir essas questões no âmbito de um debate político e não em reunião de câmara.
Uma dúvida pode surgir: o líder da JSD foi a primeira vez que apareceu nestas reuniões, José Mota passou os limites do debate político, poderão estes dois factos estarem ligados?
Como sempre, estas reuniões valem pelo período de antes da ordem do dia, espaço de troca de bola entre o PSD e PS, com a posse da mesma a estar muito mais tempo nos pés, ou melhor na boca de Manuel Moreira. Assuntos tratados: frequência dos comboios entre Caíde e Marco que pode diminuir, vai haver uma reunião com a CP e Comissão de Utentes com a presença da Câmara. Desde Fevereiro que o executivo sabia desta possibilidade, porquê só agora informou a vereação? Porque o tema veio a publico e não havia outra forma de o manter escondido, segundo Artur Melo. Estavam abertas as hostilidades verbais,
com jogadas de parada e resposta, com a suspensão do PDM e tratamento diferenciado de munícipes, passando por outros já conhecidos de todos, até que após as sucessivas referências do costume ao passado, Sócrates, Torres, PS 2005, Água, Melo adjectiva Moreira de político "gillette", ao que o edil responde que tal epíteto não lhe cabe pois somente faz a barba num sentido. Lindo...
Da ordem de trabalhos todos os pontos foram aprovados por unanimidade com excepção da aprovação do relatório final do concurso para a primeira fase da regeneração da zona urbana, com o voto contra de Bruno Magalhães do MCFT, e do pagamento da quota para a Associação dos Municípios Ribeirinhos dos Douro, 5.000€, com a abstenção do PS.
Do público veio o Grupo Desportivo de Tabuado que pretende ser subsidiado e a Câmara não se decide, ou melhor, faz depender essa ajuda de uma questão do passado e que os atuais dirigentes nada tem a ver.
Foi uma reunião calma que durou cerca de 3 horas. Haja paz...

quinta-feira, 22 de março de 2012

A auto-estrada para Cascais

Recordo-me perfeitamente quando nos primeiros anos de encartado precisava de sete horas de viagem para chegar do Marco a Lisboa de automóvel. Era cerca de uma hora até chegar ao Porto e mais seis até conseguir encontrar a Auto-Estrada à entrada de Lisboa.

Era uma maratona, que nos levava a várias paragens para recuperar as forças e a paciência, e pelo menos uma para a refeição, que nos permitia enfrentar a fome de tantas horas de viagem.

Recordo-me também de nas deslocações ao estrangeiro as estradas serem cada vez melhor quanto mais próximos estávamos do Centro da Europa. Em Portugal estas vias eram deploráveis, em Espanha um pouco mais aceitáveis e só a partir de França é que encontrávamos estradas com qualidade.

A explicação para isto era que os dirigentes políticos dos anos sessenta e setenta consideravam que os portugueses não precisavam dessas infra-estruturas, que se estavam a tornar comuns na maior parte dos países do resto da Europa. Importante é que os nossos salários fossem baixos, que inflação fosse alta, e que a competitividade das nossas empresas fosse sustentada pelos baixos custos da mão-de-obra.

A realidade é que antes da segunda guerra mundial, quer a Alemanha, quer a Itália, entre outros países, apostaram no investimento nesse tipo de infra-estruturas. Após a segunda guerra mundial, com a ajuda do Plano Marshall, por toda a Europa foram construídas novas vias por onde passaram a correr a força de uma nova economia.

Portugal manteve-se orgulhosamente só, com a auto-estrada entre Lisboa e Cascais, e pouco mais. Afinal esta via sempre permitia que a classe política de então se deslocasse às suas faustosas casas na linha de Cascais.

Em vinte anos Portugal mudou esta realidade, na minha opinião até passou dos oito para o oitenta.

Mas agora repetimos a história, para outro meio de transporte.

A Europa descobriu no fim do século XX, que tinha uma rede ferroviária atrasada, incompatível e com carências de cobertura. Para resolver esse problema, que também impedia uma maior proximidade económica dos vários países da recente criada União Europeia, foram criados programas e incentivos para a construção de novas ferrovias de alta velocidade.

Recordo-me claramente do impacto que tiveram as linhas Paris-Bruxelas e Madrid-Sevilha. Também aqui existiam os velhos do Restelo, que apontavam estas obras como elefantes brancos sem perspectivas de rentabilidade.

De facto estes e outros novos eixos ferroviários, um pouco por toda a Europa, permitiram que a economia europeia se reformasse e florescesse. Em Portugal vários dirigentes políticos de diferentes cores políticas defenderam a aposta nestas novas linhas de comunicação para permitir que Portugal não ficasse fora, mais uma vez, da estratégia de comunicações ferroviárias da Europa. Os países mais ricos, que acreditavam claramente nesta estratégia, não se importaram de financiar um forte programa de criação de uma linha Europeia de alta velocidade.

Tal como nos anos 30, estes investimentos permitiam que a economia local fosse beneficiada pela criação de muitos postos de trabalho e, mais importante, fazia com que as regiões favorecidas pela existência destas importantes vias não fossem esquecidas pelos grandes investidores internacionais.

E o que aconteceu hoje em Portugal?

Os “nossos” actuais dirigentes políticos consideraram, que estrategicamente Portugal não precisa de estar ligado a esta rede de alta velocidade. Afinal podemos continuar a ser um jardim à beira mar plantado, sem a preocupação de lutar por um futuro melhor para nós e para os nosso filhos.

Afinal continua a existir a auto-estrada de Lisboa a Cascais, que serve muito bem para quem tem uma faustosa moradia na Quinta da Marinha.

Hoje há Reunião de Câmara


O MCN vai começar a acompanhar a actividade autárquica do nosso concelho, primeiro publicando as ordens do dia e depois um pequeno resumo da reunião. Ordem de Trabalhos para a Reunião Ordinária da Câmara Municipal a realizar no dia 22 de Março de 2012, pelas 15 horas:

1. Aprovação da acta da reunião do dia 8 de Março de 2012;

2. Balancete de Tesouraria de 21/Março/2012;

3. Contrato-Programa de Desenvolvimento Desportivo entre a Câmara Municipal do Marco de Canaveses e os Amadores de Pesca do Marco;

4. Pedido de Autorização de Recrutamento Excepcional de Técnicos Superiores;

5. Prestação de Serviços para assegurar a função de Técnico Superior - Psicologia, para a execução de projectos na área social;

6. Prestação de Serviços para assegurar as funções de Coordenador da disciplina de Actividade Física e Desportiva, para os alunos dos 1º CEB, no âmbito das AEC's e a coordenação e acompanhamento de projectos desportivos da Câmara Municipal;

7. Permuta de lugares de venda na Feira do Marco de Canaveses;

8. Pagamento de quota à Associação Ibérica dos Municípios Ribeirinhos do Douro;

9. Pagamento de quota à Academia das Colectividades do Distrito do Porto;

10. Atribuição de Medalha de Honra;

11. Aquisição de terrenos para alargamento do acesso à E.T.A;

12. Concurso Público - “Reabilitação Física do Centro Urbano do Marco de Canaveses Av.ª Dr. Francisco Sá - Adjudicação;

13. Aquisição de Terreno na área arqueológica do Freixo.

quarta-feira, 21 de março de 2012

Mudam os tempos ...

Pedro Passos Coelho apelou, este domingo, ao Governo para que desça urgentemente o Imposto sobre os Produtos Petrolíferos (ISP), considerando que essa medida é decisiva para evitar um «colapso económico».
 
Pode ler aqui esta notícia datada de 25 de Maio de 2008.

Mas nesta notícia aqui de 21 de Março de 2012 pode ler: «Governo diz não a menor carga fiscal».

Concursos para a obra de requalificação urbana

Um leitor do nosso blog lançou-me, aqui, o desafio de lançar um debate sobre o concurso para a obra de requalificação urbana, nos seguintes termos:

«Por razoes de natureza profissional consulto com frequência o Diário da Republica e vi publicado ontem um anúncio da Câmara do Marco a fazerem um concurso limitado por prévia qualificação para obra de requalificação urbana. Fiz uma busca e verifiquei que há anteriormente mais dois concursos nestes termos e para as obras de requalificação da cidade. Fui verificar o que se passa com obras deste tipo noutros concelhos e concluo que não encontrei nenhum onde se tivesse feito esta pré-qualificação, por exemplo Penafiel. Assim sendo valeria a pena saber junto da Câmara e do Presidente (se este souber!) quais as razões de optar por este critério, que pode levantar suspeitas, já que se pré selecciona quem se quer e depois distribui-se pelos amigos as obras. Embora não muito dentro destas coisas das obras publicas, assaltam-me estas duvidas. Agradecia que instale o debate.»

Pesquisei os concursos existentes para esta obra e encontrei este anúncio de procedimento n.º 1131/2012 e o anúncio de procedimento n.º 966/2012.

Está lançado o debate.

terça-feira, 20 de março de 2012

Pela sua terra, mexa-se!


No próximo dia 25 de Março, pelas 09h00, vai decorrer a inauguração do percurso pedestre “Dois Rios Dois Mosteiros”, no largo da Igreja de Vila Boa do Bispo, no Marco de Canaveses. Uma iniciativa promovida pela Câmara Municipal do Marco de Canaveses e o Careus – Projecto Oportunidade.

O percurso pedestre “Dois Rios Dois Mosteiros” tem como objectivo promover turisticamente a região do baixo Tâmega, divulgar o património local, preservar os caminhos e tradições e promover uma prática desportiva saudável, acessível a todos.

Esta caminhada inaugural contará, ainda, com momentos de animação por parte de colectividades locais, reunindo assim a comunidade em torno do património natural e edificado do Concelho do Marco de Canaveses.

Espera-se que esta caminhada, tal como nas jornadas de marcação e elaboração do percurso, seja muito participada por todas as colectividades, associações e população em geral, num verdadeiro espírito de aventura e confraternização.

Convidam-se, ainda, todos os caminheiros e grupos a participar no almoço-convívio (gratuito), a ter lugar no Mosteiro de Alpendorada; as sobremesas, são da responsabilidade dos participantes, num verdadeiro espírito de partilha.

Participe e venha (re)descobrir os Mosteiros de Vila Boa do Bispo e de Alpendorada, bem como o Castro de Arados (monumento nacional), entre outras riquezas e paisagens naturais.

Este é um evento para quem gosta das suas terras, dos seus caminhos, das suas gentes!

Pela sua Terra, mexa-se! Pelo seu Património, caminhe!

Os interessados podem efectuar a sua inscrição através dos seguintes contactos:

Tlm.: 919568795, 933 247 510 e 918 608 499;

Página do Caerus www.projectocaerus.org;

Facebook do percurso www.facebook.com/doisriosdoismosteiros ;

Blogue oficial em http://doisriosdoismosteiros.blogspot.com;

segunda-feira, 19 de março de 2012

Jantar de apresentação de Agostinho Sousa Pinto

O Marcoense como Nós esteve no passado sábado, dia 17, no jantar de apresentação da candidatura de Agostinho Sousa Pinto à presidência do PS/Marco. Cerca de 120 militantes marcaram presença numa noite que serviu essencialmente para dar a conhecer as ideias deste professor universitário de 48 anos oriundo da margem direita do Tâmega, há muito ligado ao partido socialista marcoense, tendo sido candidato a presidente de junta de Toutosa em 2001, número 2 à Câmara em 2009 e exercido funções de vereador na CMMC nos últimos meses de 2011. Este engenheiro de formação, que se dirigiu aos seus pares com a bandeira do concelho em fundo, afirmou ser candidato por vontade de ajudar o Marco e os marcoenses e continuar a trabalhar para consolidar o socialismo solidário e progressista como forma de garantir o sucesso e o futuro da nossa terra, segundo ele “hipotecado por anos e anos de governação de direita”.

Além de ouvirem o candidato, os socialistas marcoenses (a que se juntaram figuras como Nuno Lameiras e Ercília Costa, presidente da concelhia de Amarante, e ter sido felicitado pelos presidentes de todas as concelhias vizinhas), também ficaram a saber das mensagens de José Luís Carneiro, dirigente nacional e de Guilherme Pinto, presidente da comissão política distrital do Porto, felicitando o candidato, tendo ambos manifestado a vontade que o PS marcoense se una para melhor atingir os objectivos comuns a todos os socialistas do concelho.

Num evento descontraído e sem excessiva carga política, foi notória a unidade de novos e menos novos, históricos e recentes militantes em torno da candidatura que para já é única e que tem procurado, segundo Agostinho Sousa Pinto, “reunir todos em torno do bem do PS e do Marco, bastando que cada um dos militantes que queira participar traga as suas ideias e vontade de trabalhar, sendo todos benvindos e este projecto”.

sexta-feira, 16 de março de 2012

Manifesto da Lista B à Misericórdia

Perante a situação vivida pela Misericórdia, nestes últimos meses, entendeu um conjunto de irmãos, ser oportuno e imperioso, disponibilizarem-se para assegurar o futuro desta Instituição sem defraudar os objectivos dos seus fundadores. De facto, quer como “Associação Beneficente” quer como “Misericórdia”, sempre esta instituição esteve vocacionada e orientada para estar ao serviço dos cidadãos mais necessitados e desprotegidos e não para servir interesses particulares.

A teimosia de alguém em querer assumir o poder, mesmo de forma ilegal, sem ponderar os verdadeiros interesses da Misericórdia, tornou-se mais evidente quando, em Dezembro passado, rejeitou uma solução alternativa apresentada pelo sr. dr. Francisco Oliveira; a relutância perante tal comportamento avivou a necessidade de apresentação desta candidatura com o lema “Irmandade Solidária” Para dar continuidade ao trabalho, generosidade e dedicação de gerações de Marcoenses, constituímos uma equipa abrangente de pessoas, com experiência diversificada na área da saúde, acção social e gestão e contamos também com a colaboração de outras pessoas, de reconhecida competência técnica, que já se prontificaram a dar todo o apoio de que venhamos a necessitar.

Contamos com um candidato a “Provedor” que, após o 25 de Abril, teve uma acção relevante no processo que manteve o hospital sob controle da Misericórdia e contribuiu também para a obtenção de outros importantes apoios, através da doação de equipamentos diversos; desde início dos anos 80, fez parte da Mesa da Assembleia Geral sendo seu presidente nos últimos mandatos. Com a ajuda dos restantes mesários estão reunidas as condições para acompanhar permanentemente a actividade global da Misericórdia. Todos os corpos gerentes são compostos por pessoas de reconhecida competência técnica, experiência e idoneidade para desempenharem as funções a que se candidatam e bem gerir os destinos da Misericórdia.

Quanto ao futuro, e sem querer fazer demasiadas promessas, como irmãos, estamos determinados para “ defender e proteger a Irmandade, em todas as eventualidades… e para colaborar no progresso e desenvolvimento da Instituição de modo a prestigiá-la e a torná-la cada vez mais respeitada, eficiente e útil perante a colectividade em que está inserida” (artº 10º do Compromisso), promovendo também a colaboração e o melhor entendimento com as autoridades e populações locais (artº 3º nº 1).

A Misericórdia goza duma situação financeira estável e com uma liderança de proximidade será possível realizar uma melhor gestão, com maior dinamismo, rigor e isenção e, simultaneamente, assegurar a sua sustentabilidade futura.

ASSIM,

a) daremos especial atenção à melhoria contínua da qualidade da prestação de cuidados de saúde, ouvindo e aproveitando as competências e experiência de todos os colaboradores;
b) faremos incidir fortemente a nossa acção na área dos cuidados de saúde primários procurando constituir uma Unidade de Saúde Familiar (USF-tipo C) com função supletiva dos serviços oficiais já existentes e um serviço de apoio domiciliário (SAD), levando ajuda a casa daqueles que mais dela necessitem;
c) reforçaremos a capacidade de alojamento no internamento hospitalar, no lar e nos cuidados continuados;
d) não deixaremos de procurar condições de formação e valorização profissional dos colaboradores da Instituição contribuindo assim para assegurar uma melhor qualidade dos serviços prestados, garantir estabilidade de emprego e, na medida do possível, criar novos postos de trabalho;
e) manteremos uma colaboração activa com as entidades que têm serviços concessionados (hemodiálise, fisioterapia e jardim infantil);
f) perante a adversidade dos tempos em que vivemos estaremos atentos e não deixaremos de desenvolver, colaborar e apoiar acções que contribuam para a melhoria das condições de vida dos mais necessitados e desamparados.

O voto é secreto. Confiamos que os irmãos, usando a sua liberdade, optem por uma Misericórdia mais sensível aos problemas dos cidadãos Marcoenses mais vulneráveis e com carências mais acentuadas.

Votar na lista “Irmandade Solidária” é mais que uma simples escolha; é uma afirmação de que os Irmãos da Misericórdia se assumem como pessoas livres e solidárias.

Lista B às eleições na Misericórdia do Marco

O leitor Arcanjo Luís pede para divulgar a lista às eleições para a Misericórdia do Marco de Canaveses:

LISTA B

“IRMANDADE SOLIDÁRIA”

2012, PARA O TRIÉNIO DE 2012 A 2014.

ASSEMBLEIA GERAL

Joaquim Teixeira Monteiro da Rocha (Dr.)
Alberto Monteiro de Araújo
Helena Lucrécia Silvestre Moreira da Costa Ferreira (Dra.)
António de Sousa e Silva (Prof.)
Manuel António dos Santos Almeida
Claudia Maria Pereira Barbosa Madureira
António José Vieira Guimarães

MESA ADMINISTRATIVA

Arcanjo Nunes Luís
Dagoberto Marílio Monteiro de Moura (Dr.)
Maria de Fátima dos Santos Cunha Reis
Fernando Pereira Ricardo
Domingos (Neves) Manuel Soares Dias
Anastácia Maria Carvalho Martins de Campos
Manuel de Oliveira Sousa Vales (Pe.)
Ana Maria Rosas Santos Costa Maia

CONSELHO FISCAL

Artur Manuel Caminha de Barros e Castro (Eng.)
Ivone Raquel Castro da Mota Sousa Castro (Dra.)
César Baltazar Pereira Fernandes
Rosa Fernanda Pinheiro da Costa (Dra.)
Arnaldo António de Sousa Magalhães
José Monteiro de Oliveira

quarta-feira, 14 de março de 2012

Conferência "Empreender: Construir o Futuro"




O grupo informal de alunos da Escola Secundária de Marco de Canaveses - FACERE - organizará no próximo dia 22 de Março pelas 14:30h a Conferência "Empreender: Construir o Futuro" no Auditório Prof.ª Emília Monteiro (Marco de Canaveses). O evento contará com um relevante painel de oradores.

terça-feira, 13 de março de 2012

Corrupção, por António Ferreira

O leitor António Ferreira sobre (in)compatibilidades:

Saber se os “espiões” deveriam ou não declarar se são maçons, foi uma novela que nos entreteve durante semanas chegando um dos partidos do “arco do poder” a entregar um projecto que pretendia estabelecer para os funcionários dos serviços secretos o mesmo regime de declaração de interesses e de incompatibilidades aplicado a titulares de cargos políticos.

No “canal” ao lado o tema era as medidas de austeridade que têm sido pedidas aos portugueses, “sobre os mesmos do costume”, como diz Jerónimo de Sousa. Para este deputado “o sector financeiro vai sair beneficiado, uma vez que o capital financeiro “se mantém intocável e privilegiado”. A propósito sobre este tema, “a Direcção-Geral da Concorrência da União Europeia admite chumbar a venda do BPN ao BIC, devido às condições em que o Estado se prepara para conceder uma nova linha de financiamento, avaliada em 300 milhões, à instituição. O Governo aceitou avalizar este crédito a custo zero, termos que Bruxelas considera inaceitáveis”. A custo zero, quando nos mercados, o mesmo sistema financeiro, nos impõe condições tão duras!

Seguiu-se as privatizações e o ruído causada com as nomeações para o Conselho Geral da EDP. Para Paulo Morais, “as privatizações, até hoje, têm sido eivadas de uma opacidade quase absoluta. Até hoje houve três privatizações: o BPN foi a vergonha que se viu na nacionalização e agora também na privatização, a alienação do capital da EDP foi um processo completamente opaco, ninguém sabe exactamente o que se passou na transferência do capital que pertencia ao Estado português e que hoje pertence ao Estado chinês, e a própria REN é um processo que está por esclarecer”, acrescentando que considera que a comissão parlamentar de acompanhamento do processo de privatizações está “ferida de morte”, porque todos os seus membros representam interesses, nomeadamente na privatização da EDP, “basta lembrar que nesta comissão o vice-presidente é o deputado Miguel Frasquilho, que pertence ao grupo bancário BES que assessorou os chineses na aquisição. Depois, o advogado Mesquita Nunes, do CDS, pertence ao escritório de advogados que acompanhou a EDP e o Governo neste processo de privatização. O deputado Pedro Pinto é consultor de duas empresas que dependem absolutamente da EDP”.

Pelo meio, um momento de “descompressão” com as declarações sobre as baixas remunerações auferidas que no limite podem não chegar para as despesas, num país em que “cerca de 11% dos trabalhadores por conta de outrem auferiam apenas o salário mínimo em abril do ano passado, revelam os dados mais recentes do Ministério da Solidariedade e Segurança Social” e onde “há cerca de 100 mil pessoas com os ordenados penhorados. (…) Só nas Forças Armadas, há 800 militares com o salário penhorado”.

Durante uns dias iremos ser direccionados para a discussão da grande reforma, a redução do número de freguesias. Para Barbosa de Melo, a prevista redução do número de freguesias em Portugal, “não poupa um tostão ao erário público”., considerando o projecto governamental como “um fator de diversão”. Para este edil, “estamos aqui a criar um fator de diversão da verdadeira discussão e essa sim é que devia ser feita. Os modos de financiamento, as competências, aí é que
nós devíamos estar a perder o nosso tempo a discutir e não neste fator que é relativamente acessório e não poupa um tostão ao erário público”.

Por último as declarações do ex-vice-presidente da Câmara do Porto Paulo Morais que afirmou, "o centro de corrupção em Portugal tem sido a Assembleia da República, pela presença de deputados que são, simultaneamente, administradores de empresas". Para PM, o parlamento português "parece mais um verdadeiro escritório de representações, com membros da comissão de obras públicas que trabalham para construtores e da comissão de saúde que trabalham para laboratórios médicos.

E por cá?

quinta-feira, 8 de março de 2012

Demasiados estrangeiros?

Há demasiados estrangeiros em França, diz aqui, o filho de um emigrante húngaro. E eu concordo, existe um estrangeiro a mais.

quarta-feira, 7 de março de 2012




Sara Wallace, guarda redes Campeã Nacional de futsal feminino pelo FC Vermoim, reforça a estrutura técnica da formação do Centro Desportivo de Favões – CDF, fruto do gosto imenso pela modalidade e pela amizade para com Emanuel Moreira, responsável desportivo do CDF.

"É um enorme prazer poder ajudar à evolução quantitativa e qualitativa das guarda redes do CDF e consequentemente do grupo em geral, sendo certo que tudo quanto estiver ao meu alcance farei em prol do mesmo, pois desse modo estarei eu própria a evoluir enquanto atleta. É uma experiência singular, algo que perspetivo para o meu futuro e em conversa com o Emanuel, surgiu a oportunidade que abracei com imensa vontade pois estarei ajudar ao mesmo tempo que evoluo. Encontrei um grupo excelente, com pessoas dedicadas, muito ambiciosas e com boa margem de progressão, uma estrutura em crescendo com valor para triunfar num futuro próximo fruto do trabalho desenvolvido...", declarações da Sara após o primeiro treino onde orientou os trabalhos específicos das guarda redes Cátia e Carina.

Para Emanuel Moreira, “a possibilidade deste maravilhoso grupo poder contar com tão prestigiante reforço é uma grandiosa mais valia pois a experiência da Sara é imensa fruto dos anos de competição e títulos alcançados, motivos de sobra para nos sentirmos orgulhosos e motivados a não deixar esvaecer o trabalho já desenvolvido, perspetivando um futuro de crescendo sustentado. A Sara dirigirá os trabalhos específicos das nossas guarda redes sempre que lhe for possível comparecer aos nossos treinos, possibilitando desse modo mais uma singular experiência da nossa vivência desportiva. Outras experiências enriquecedoras estão em estudo as quais esperamos colocar em pratica a curto prazo.”

Deste modo e seguindo as varias ações de promoção do futsal feminino já realizadas pelo CDF, esperam-se no futuro novos desenvolvimentos que serão sem duvida marcantes para esta geração de atletas que compõe a formação feminina de futsal em Favões.

segunda-feira, 5 de março de 2012

Adeptos

O futebol desperta paixões e estas são, por natureza, incontroláveis e irracionais. Por um lado, deseja-se sempre o clube do coração ganhe, por outro em caso de dúvida o erro é invariavelmente a favor do adversário. Não partilho esta forma de ver e analisar o futebol. Se uma equipa perde é porque, sopesados os factores imponderáveis associados a qualquer actividade, o adversário marcou mais golos e, logo, mereceu ganhar. Imponderáveis são factores como o erro de análise do arbitro e respectivos auxiliares. Outros erros são aqueles que derivam das opções de cada treinador, presidente ou jogador, mas esses para os adeptos não existem.

Vem isto a propósito do ultimo jogo entre SLB e FCP, que para mal do meu clube este perdeu. Hoje à noite em diversos programas desportivos vão tecer-se as maiores discussões sobre os penaltis não assinalados e o erro do arbitro assistente que não viu o fora de jogo que deu origem ao golo da vitoria. Com sempre, não perderei tempo a ouvir esses analistas que num programa radiofónico se chamam de grandes adeptos.

Na verdade, todos eles se vão esquecer das vezes em foram beneficiados, das fracas opções dos treinadores e da qualidade duvidosa de alguns jogadores. Para um adepto o seu clube tem sempre, mas sempre, razão.

Para mim, o meu clube perdeu porque o treinador errou, há um jogador, pelo menos, que não tem categoria para ali jogar, há um presidente que devia estar calado, mas também porque o adversário foi mais feliz, teve a sorte de ver um golo ilegal validado e porque, acima de tudo, tem gente que percebe mais da poda que outros.

É duro, mas é a realidade. Não basta a consolação de ter perdido para o pior FCP dos últimos anos. Agora é aguardar pelo erro do adversário e não depender somente de nós próprios.

Um adepto acredita até ao fim, mesmo quando em 4 jogos se perdem 3 e empata 1. Amanhã veremos.

domingo, 4 de março de 2012

Escola pública ou privada?

Este estudo realizado pela Universidade do Porto é preocupante.

O estudo concluiu que os estudantes provenientes de escolas privadas revelam pior desempenho do que os das escolas públicas, mas não é isto que me preocupa.

De facto a minha experiência de pertencer a uma família numerosa, onde existem familiares meus que optaram por escolas privadas e outros por escolas públicas, indicou-me claramente que o ensino nas escolas privadas não era melhor do que nas escolas públicas, em casos muitos pontuais o ensino é bastante pior.

A utilização de classificações das escolas públicas e privadas pelas médias obtida pelos seus alunos não revela por si só a qualidade de ensino, mas muito mais o enquadramento cultural dos agregados familiares do estudantes. Depois existe um fenómeno, que este estudo também revela, que os alunos dessas "melhores" escolas privadas acabam por não corresponder como se esperaria na Universidade.

A minha conclusão é que se pretendemos que os nossos filhos tenham uma boa educação devem ingressar numa escola pública, mas se querem ingressar na Universidade então devemos optar por os colocar numa escola privada.

Incrível é como deixamos permitir que este tipo de injustiças se realizem num Estado de Direito, e depois ainda nos queixamos que muitos dos nossos licenciados não conseguem arranjar trabalho (propositadamente não disse emprego). 

sábado, 3 de março de 2012

AGOSTINHO DE SOUSA PINTO APRESENTA CANDIDATURA AO PS MARCO - Jornal a Verdade 02/03/2012 pg.18

No próximo dia 17 de Março será formalizada a candidatura de Agostinho de Sousa Pinto a Presidente da Concelhia do Marco de Canaveses do Partido Socialista.
Fechando um ciclo de 6 anos, liderados por Artur Melo, é chegada a altura de outros serem chamados a colaborar na liderança da concelhia. Agostinho de Sousa Pinto, doutorando em Engenharia de Sistemas de Informação, é Professor Universitário e Consultor de profissão.
Oriundo da margem direita, da Livração, colaborou ativamente nos últimos 10 anos com o PS. Nas eleições autárquicas de 2009 foi o segundo candidato à Câmara nas listas do PS, tendo desempenhado funções de Vereador neste município no último quadrimestre de 2011. Conhecido pelas suas convicções e determinação, defende uma sociedade mais justa na linha do socialismo cristão, como forma de estabelecer pontes que permitam o diálogo e estimulem o consenso em prol do bem comum.
A apresentação da sua candidatura ocorrerá num jantar para militantes e amigos a ter lugar num restaurante desta cidade.

quinta-feira, 1 de março de 2012

Autarca do Marco de Canaveses destaca "moderação nas despesas" para reduzir a dívida

Autarca do Marco de Canaveses destaca "moderação nas despesas" para reduzir a dívida, ou como se pode facilmente mentir com os dentes todos.

A Câmara do Marco de Canaveses encontra-se entre as que conseguiu de 2009 para 2010 recuperar de resultados negativos para positivos, situação que o autarca Manuel Moreira (PSD) atribuiu a uma gestão com moderação nas despesas.

"Estamos obviamente satisfeitos por o Anuário Financeiro reconhecer o esforço da nossa parte para fazer uma gestão controlada para reduzir o passivo ao longo dos anos", afirmou o autarca. Segundo o Anuário Financeiro dos Municípios Portugueses, produzido pela Ordem dos Técnicos Oficiais de Contas e apresentado na terça-feira, a autarquia do Marco de Canaveses conseguiu passar de resultados negativos em 2009 de 37.694.151 euros para resultados positivos em 2010 de 2.734.764 euros.

Estas palavras de Manuel Moreira são totalmente falsas. A passagem de resultados negativos de 2009 para resultados positivos, num diferencial de superior a 40 milhões de euros não se deve a uma gestão com moderação nas despesas.

Se nos dermos ao trabalho de analisar o relatório de gestão de 2010 da Câmara Municipal, podemos verificar que os Fornecimentos e Serviços Externos subiram 970 mil euros, os Custos com Pessoal subiram 218 mil euros, as Transferências e Subsídios Correntes Concedidos e Prestações Sociais subiram 238 mil euros (e ainda bem), e as Amortizações do Exercício subiram 66 mil euros.

Desceram os Outros Custos e Perdas Operacionais em 41 mil euros, os Custos e Perdas Financeiros desceram 570 mil euros, os Custos e Perdas Extraordinárias desceram 923 mil euros, e em especial existiu uma "colossal descida de 40.91 milhões de euros" em provisões de exercício, provocada por uma alteração contabilística.

A alteração na contabilização das provisões deve-se a não ter sido considerado o montante de 40,9 milhões de euros para fazer face ao risco ou contigência de cobrança de dívidas reclamadas judicialmente.

A verdade é que em 2010 a Câmara Municipal considerou que já não iriam pagar nenhuma das dívidas reclamadas judicialmente, mas de facto o que em 2011 aconteceu é que o tribunal voltou a considerar que a Câmara Municipal teria que pagar grande parte das referidas dívidas.

Mas tudo isto nada tem a ver com a alegada gestão das despesas. De facto o despesismo continuou e por muito malabarismo contabilístico que se venha a realizar este despesismo vai ser repercutido nas contas do município. Mas entretanto Manuel Moreira vai enganando os mais incautos e diz mentiras destas.

Mesmo a descida nos custos e perdas financeiras deve-se, segundo o mesmo relatório à "diminuição resultante da crise internacional ao nível dos mercados financeiros que permitiram a descida das taxas de juro indexadas à taxa de referência Euribordo Banco Central Europeu para níveis históricos".

Alguns Marcoenses como Vós continuarão a querer ser enganados, outros não quererão contradizer Manuel Moreira para não serem prejudicados nos seus fracos negócios com a autarquia, outros preferem que Manuel Moreira caia de podre não fazendo nada para que o nosso concelho não continue a sofrer com os seus actos irrresponsáveis, e eu, para que pelo menos fique registado, considero que este político é incompetente, mentiroso e aldrabão.

Para que não seja outra vez injustamente atacado, desafio desde já a que quem não acredite nas minhas afirmações neste post venha cara a cara enfrentar-me e prove que o  aqui não digo não é verdade.

Aos outros o meu desprezo total...