O contágio da crise da dívida já ultrapassa os tradicionais PIIGS (Portugal, Irlanda, Itália, Grécia e Espanha), sendo que este contágio chegou a França, à Bélgica e mesmo a economias até agora intocáveis, como a Áustria e a Holanda, pode-se ler aqui.
Já lá vão NOVE países contagiados pelo que deveria ser reconhecido que o problema não é da periferia da Europa, não é dos seus dirigentes (actuais ou passados) e que existe algo mais que é necessário corrigir nestas políticas económicas.
Talvez seja também importante reconhecer que José Sócrates não terá tanta culpa assim como muitos tentaram fazer crer., nem nunca teria a possibilidade de influenciar a execução desta políticas a quase todos os países do Euro.
Talvez seja importante perceber que tanta responsibilidade (alegadamente) teriam estes países, como os seus credores (países e privados) que se prestaram a emprestar quantias absolutamente abusrdas.
Talvez seja importante perceber quem são os políticos europeus que tem forçado que a União Europeia siga este rumo em direcção a este abismo económico e financeiro.
Talvez seja tempo que os Europeus enfrentem estes políticos e mudem de vez o rumo que a União Europeia tem levado nos últimos anos.