segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

Os predestinados, por João Valdoleiros

Nesta fase, verdadeiramente crítica da vida nacional, e também concelhia, quando se traçam e discutem as políticas orçamentais para a próxima anualidade, confirma-se mais uma vez a teoria de bastar ao poder político, para atingir os seus fins, reincidir na prática das habituais mentiras, prometendo ao eleitorado, que os resultados estão logo ali à vista, que as indispensáveis reformas estruturais da Administração Central e Local, da área da Saúde, da Escola Pública, da área da Ação Social já se iniciaram e correm em bom ritmo, que a correção das contas públicas e a diminuição do deficit é uma verdade insofismável.

Outro tanto se argumentará ao nível local, escamoteando pela sua pouca visibilidade e menor publicidade aos menos avisados, que ao longo do ano a execução orçamental, se realiza aos ziguezagues, ou seja, as verbas cabimentadas para as rubricas X ou Y, dada a deliberação da assembleia municipal, quando da discussão e aprovação do orçamento daquele órgão autárquico, acabam desviadas para valer a eventuais “acidentes de percurso” ou “jogadas de bastidores” – veja-se o conhecido uso e abuso dos pedidos de alterações ao orçamento, que baixam anualmente para consideração e deliberação da assembleia.

Ou seja, aqueles que a nível nacional e, ou local, parecem só preocupados em gerir o nosso presente e prevenir o nosso futuro, só podem ser considerados como os predestinados duma raça, certamente orgulhosa de ser descendente dos maiores negreiros do Mundo.

É, ou não é, fato histórico, que a epopeia dos descobrimentos tinha como um dos seus objetivos levar o batismo aos gentios, o conhecimento e a instrução da Fé Católica? E que registo ficou para a História da Humanidade?

Só mesmo de Predestinados, não é? Ou será do nosso fado?

Quanto aos Outros, não valerá a pena escrever as suas estórias de tão vulgares e tão pobres o seu conteúdo. Somos mesmo descartáveis e perfeitamente dispensáveis. Diria mais, desnecessários.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

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quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Responsabilidade dos autarcas

Esta decisão do Tribunal de Contas noticiada aqui no público pode criar um precedente interessante para a responsabilização dos autarcas, vereadores e deputados das respectivas assembleias, que muitas vezes votam favoravelmente propostas sem uma ponderação adequada das mesmas. No caso de Oeiras, o que está em causa é a aprovação de parcerias público-privadas e quem votou favoravelmente pode ser multado.
 
O Tribunal de Contas declarou os autarcas responsáveis a título pessoal pelas infracções detectadas.
 
De acordo com o tribunal, foram violados os princípios da transparência, da igualdade de tratamento, da prossecução do interesse público, da boa-fé e da imparcialidade.
 
Ao ler esta notícia não deixei de fazer logo o paralelo com algumas decisões polémicas realizadas no nosso concelho, e questionei-me se os nossos autarcas estavam conscientes qual o risco que corriam quando votaram favoravelmente algumas dessas propostas que acabaram por ser ruinosas para o nosso município.

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Como chegámos aqui?, por António Ferreira

O conceito de territórios educativos de intervenção prioritária (TEIP) teve início, em 1996, com a publicação do Despacho nº 147 – B do ME. Em 2006, Maria de Lurdes Rodrigues, anunciou o relançamento do programa dos Territórios Educativos de Intervenção Prioritária (TEIP2), “dirigido às escolas ou agrupamentos de escolas localizados nas áreas metropolitanas de Lisboa e Porto, com elevado número de alunos em risco de exclusão social e escolar, com o objetivo de promover o sucesso educativo dos alunos pertencentes a meios particularmente desfavorecidos”. 
 De acordo com o despacho normativo n.º 55/2008 que regulamenta a constituição dos TEIP2, o Programa TEIP2 “deverá materializar -se na apresentação e desenvolvimento de projetos plurianuais, visando, sem prejuízo da autonomia das escolas que os integram, a consecução dos seguintes objetivos centrais: A melhoria da qualidade das aprendizagens traduzida no sucesso educativo dos alunos; O combate ao abandono escolar e às saídas precoces do sistema educativo;…” 
No art.º 2.º do citado diploma, “1 — Para efeito do disposto no presente despacho, podem integrar os territórios educativos de intervenção prioritária, adiante designados por TEIP2, as escolas ou os agrupamentos de escolas com elevado número de alunos em risco de exclusão social e escolar, identificados a partir da análise de indicadores de resultados do sistema educativo e de indicadores sociais dos territórios em que as escolas de inserem”. 
Na minha opinião, um agrupamento quando recorre a este programa está implicitamente a assumir, entre outras, a sua incapacidade em combater o abandono escolar e o insucesso educativo. 
Ninguém aprende se não tiver prazer no que está a ser transmitido tal como ninguém ensina se não tiver condições. 
Numa escola que privilegie o “folclore” em “detrimento” das atividades esperadas, desenvolvimento e aprendizagem, está a criar condições para recorrer a estes Programas que, repito, devem ser vistos como um recurso e uma exceção. Depois de por várias vezes, ter aqui questionado os resultados e algumas práticas que fui “conhecendo”, ainda há dias questionava horários e alimentação, deixo a seguinte questão: como chegamos aqui e quem conduziu a esta situação? Afinal, quando ouvíamos falar no sucesso educativo, de que sucesso falavam e de quem?

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Golpe palaciano ou de teatro?

Apareceu com grande fulgor no Marco nas últimas semanas a figura da "fonte". Esta "fonte", supostamente "credível" é um sujeito alto e bem parecido, com um corte de cabelo de discutível gosto que se faz acompanhar do ipad para poder relatar o que ouve directamente para fora, mas filtrado pelo seu único neurónio defeituoso, o que dá um resultado tão discutível como o seu cabeleireiro, um dicionário em que "empate" quer dizer "veto" e em que "política" quer dizer "desonestidade". No meu dicionário "golpe palaciano" pode querer dizer "golpe de teatro" e estas personagens todas não serão as últimas a rir e vão ter que prestar contas pela sua (deles) irresponsabilidade. E não, "ninguém morreu", nem a oposição no Marco nem as ligações perigosas destas personagens ao passado e ao presente. 
Os protocolos foram quebrados, e porque há gente boa que confia na palavra, o golpe parece que funcionou. Para a próxima já estará tudo de sobreaviso e não se repetirá.

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Independentes?, por António Ferreira

Num momento em que circula uma petição pela alteração do art.º 151.º da CRP, de modo a permitir a candidatura de grupos de cidadãos independentes à Assembleia da República, não deixa de ser estranho que, apesar de previsto na lei, por cá se tenha “medo” de candidaturas independentes à autarquia e, num mero ato de adivinhação, se questione a sua oportunidade e viabilidade. Será que os partidos políticos se sentem ameaçados? Será que “boys” candidatos aos lugares temem ser afastados? Ou será que a situação atual “interessa” aos protagonistas de sempre? 
Deixem-me referir alguns dados. Nas últimas três eleições autárquicas a lista vencedora obteve, sempre mais de 14 000 votos e nunca ultrapassou os 14 500 votos. A oposição, nos mesmos atos eleitorais, conseguiu 12 383, 15 392 e 18150 votos em 2001, 2005 e 2009, respetivamente. 
De referir ainda que o numero de abstenções foi, pela mesma ordem, de 16 190, 10 929 e 12 627 eleitores. De uma breve leitura poderemos concluir que a oposição, quase sempre obteve mais votos que a lista vencedora. A abstenção depois de uma significativa queda, em 2005, voltou a aumentar no último ato eleitoral, cerca de 15%. Que leitura fizeram as forças partidárias? 
Os resultados das sucessivas lideranças, apresentadas pelos diversos partidos e sufragadas pelos eleitores, são sobejamente conhecidos. Também será consensual que só foi possível chegar a este estado graças à ação/omissão que os eleitos assumiram nas diversas votações permitindo a viabilização das propostas sucessivamente apresentadas e, provavelmente, nem sempre suficientemente discutidas. 
Recordo que no passado Cunhal votou em Mário Soares, recentemente assistimos à rejeição do PEC IV com os votos de todos os partidos da oposição. Aos mais céticos, num âmbito mais alargado, sugiro a consulta do processo desenvolvido pela Islândia, onde graças ao envolvimento e mobilização de vontades foi possível reverter uma situação que parecia ser irremediável, a bancarrota. A Islândia “fechou 2011 com um crescimento de 2,1% e que em 2012, este crescimento será de 1,5%, uma cifra que supera o triplo dos países da zona euro. A tendência do crescimento aumentará inclusive em 2013, quando está previsto que alcance 2,7%” Se de facto a oposição pretende derrubar a atual maioria, provavelmente, o caminho passa por somar vontades e reunir esforços em torno de uma candidatura independente.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

A Rua, por João Valdoleiros

Decidi trazer à blogosfera marcuense um artigo da revista da Ordem dos Médicos da autoria do Doutor Duarte Serra e Mello e intitulado “A rua”, passando a citar como uma espécie de prefácio as suas seguintes palavras,“ não poderia ficar indiferente às pertinentes e exatas palavras, que definem o estado de alma da maioria dos Portugueses e que caracterizam a escumalha no poder que, enganosamente, exercem”. 

O esbulho é permanente, diário e consistente. Confortavelmente repimpados em cadeirões pagos por todos nós, vomitam ordens, negam promessas, rasgam a Constituição, recusam o Humanismo e as tolerâncias social e moral cumprindo – e não poucas vezes ultrapassando – as medidas algozes e predatórias de uma “Troica” sinistra que nos vai saqueando, qual bando de piratas de “novo” tipo obedecendo a um capitalismo selvagem e impune.
O retrocesso civilizacional é evidente e doloroso. O que pretende esta gentalha? 
Vender o Pátrio retângulo ao desbarato? 
Porque não alienar as Ilhas, como se chegou a propor para a Grécia? Poucas vezes na nossa História, os Portugueses tiveram motivos para sorrir. Mesmo nos momentos mais tristes, nunca a lusitana terra se revoltou seriamente, abdicando da violência contra a violência que as elites sempre lhe impuseram. Porém, com a imprevisibilidade do futuro, esta pobre gente poderá ao olhar “para meia dúzia de olhos famintos”, que todos os dias se multiplicam, trazer para a rua um inferno pior que aquele com que nos têm aviltado.  

Poucas serão as profissões que pela natureza das suas funções estarão tão sensibilizadas a todos os problemas de ordem social, que nos tempos que decorrem afetam um número cada vez maior dos nossos concidadãos. Este artigo do Doutor Duarte Serra e Mello é um grito de alerta para todos quantos privam e vivem lado a lado com esta realidade insofismável.

É para rir?

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Elites

Com todo o respeito pelo colega médico estomatologista Dr. José Mário Martins e sem qualquer intenção preconcebida de plágio, decidi colocar na blogosfera marcuense, um seu artigo publicado na revista da Ordem dos Médicos, extremamente pertinente e assertivo como poucos. Intitula-se 

ELITES
Num tempo e num Mundo onde, para lá das ideologias, teimavam em impor-se “ideias” e “terceiras vias”, em que o primado da “Polis” se viu preterido em favor do “pragmatismo”, o conceito de elite soava a estranho, se não mesmo ofensivo. Nesse mesmo tempo em que se conseguiram alcandorar aos píncaros do Poder uma casta de políticos que termina a sua licenciatura depois dos 30 anos, por vezes ao domingo, outras com mais de 30 equivalências, compreende-se que desconheçam o significado daquela palavra, como de muitas outras palavras! Hoje, a malfadada “Crise” anda na boca de todos e é a culpada de tudo. Porém, convinha que nos interrogássemos acerca de como chegamos até aqui, para tentarmos perceber como podemos sair desta situação que, longe de ser uma “culpa” ou uma consequência dos “PIGS”, se prova, agora que a China e o Brasil parecem estar a começar a sentir o seu “perfume”, ser de dimensão mundial. Pois, mas dizem-me que sou um “Velho do Restelo”, que não vejo que a Alemanha vai “de vento em popa” e que os especuladores até aceitam emprestar-lhe dinheiro a juros negativos! Recordo, para quem já se não lembra, que o “Tigre Celta”, essa economia “pujante” que era a Irlanda está, presentemente, na situação que todos conhecemos. Aqui chegados, convém recordar a alegoria do salva-vidas do Titanic. Se, após o acidente, só tivesse restado um único salva-vidas, com certeza todos os náufragos teriam nadado até ele e tê-lo-iam empurrado para o fundo e ninguém se teria salvado. O mesmo acontecerá à Europa, se não perceber que é este o seu dilema, neste delicado momento histórico. E, uma vez aqui, voltamos ao tema: - Porque chegamos até aqui, e o que têm as elites a ver com o assunto? Rob Riemen resumiu, num magnífico ensaio intitulado “O Eterno Retorno do Fascismo”, as causas (e também as consequências…) da atual situação. Permito-me transcrever uma parte que, na minha opinião, faz a quintessência do diagnóstico: “O fascismo contemporâneo resulta, mais uma vez, de partidos políticos que renunciaram à sua tradição intelectual, de intelectuais que cultivaram o niilismo complacente, de universidades que já não dignas desse nome, da ganância do mundo dos negócios e de mass media que preferem ser ventríloquos do público em vez de o seu espelho crítico. São estas elites corrompidas que alimentam o vazio espiritual para uma nova expansão do fascismo”.
Dos partidos de matriz social-democrata e democrata-cristã, que esqueceram a ou desprezaram a sua matriz social para se tornarem em defensores do ultraliberalismo, dos intelectuais niilistas às universidades, que se demitiram de ensinar e formar para a Vida, todos estão nesta longa lista de demissionários das próprias responsabilidades.
Face a este desatino das ideias, o Mundo avança em sobressalto. Da especulação nos mercados financeiros até à crise dos produtos alimentares, passando pela delicada questão do asilo do Sr. Assange, “isto” move-se. Mover, move-se, não sabemos é para onde. Eu temo que, se não formos lestos a mudar de rumo, caminhemos para o abismo.

Grato,
João Valdoleiros

V Feira das papas

(clique para aumentar)

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

O encapotado engano, por João Valdoleiros

A coberto duma muito discutida e considerada benevolente redução de 0,5% da brutal e anunciada sobretaxa de 4% a aplicar no I.R.S., publicitada por todos os meios de informação, como uma grande vitória do C.D.S. do Paulinho das feiras, desvia-se a atenção do facto de se manter a brutal sobretaxa de 3,5% do I.R.S. e dos desmandos no novo escalonamento daquele imposto.
Imagine-se um agregado familiar com um rendimento bruto anual entre 60 a 80 mil euros, irá ser taxado com 45% de imposto. Pelo contrário, quem auferir um rendimento bruto anual entre 80 a 250 mil euros será taxado com 48%, apenas mais 3%. E friso, apenas, porquê? Vejamos: 
- No primeiro caso, depois de liquidado o imposto restará ao agregado familiar um saldo líquido entre 33.000 € e 44.000 €, ou seja, um rendimento mensal entre 2.750 € e 3.666 €. 
- No segundo caso, escalão de IRS taxado a 48% poderão os agregados familiares dispor dum saldo líquido máximo de 160.000 €, ou seja um rendimento mensal de 13.334 €. 
– 4 (quatro) vezes maior que os contribuintes do escalão taxado a 45%. Eis a imoralidade da política financeira de Vítor Gaspar, sacar à maioria dos que têm menores rendimentos brutos anuais, ou seja, aniquilar qualquer hipótese da classe média levantar a cabeça e sobreviver com a brutal carga de impostos 
– IRS (novos escalões e sobretaxa, novos valores do IMI, cortes nos vencimentos e pensões. Vítor Gaspar ainda não percebeu que destruindo a classe média, coartando-lhe a sua capacidade de consumo, só está a contribuir para que a recessão da economia seja um dado garantido. 
Reconheça-se que houve desmandos no consumo privado desde há muitos anos ( a dívida privada atinge valores nunca atingidos). A melhoria salarial trouxe o aumento do poder de compra, nunca acompanhada de chamadas de atenção, de educação para a gestão financeira das famílias, do estímulo à poupança.
 Poderemos questionar tal, sim, mas quando a própria banca ao baixar consecutivamente os juros dos depósitos a prazo não estimulava à poupança e pelo contrário apelava ao consumo com empréstimos de todos os tipos, muitas das vezes sem garantias, que esperar do comportamento duma sociedade a maioria das vezes sem a mínima noção como funciona a economia dum país? Não contente com os seus consecutivos erros de avaliação e execução orçamental, com todo o arraial de críticas à sua estratégia financeira vindas de todos os quadrantes político-partidários, inclusive de dentro do seu próprio partido, Vítor Gaspar, de modo completamente autista, repete consecutivamente, que a culpa ainda é do Sócrates. Entretanto, o Sr. Silva de Belém continua impávido e sereno a contemplar, já não as vacas da Graciosa, mas o voo das gaivotas do Tejo, sonhando com os feitos de outrora, desta raça lusitana, afinal dócil e obediente.

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Exceções imorais

O PS questionou o Governo, que foi respondendo «às prestações», quando aos nomeados pelo Executivo que receberam o subsídio de férias este ano. Depois de conhecidos os últimos dados - 1.500 exceções - os socialistas consideram que a «habilidade» criada pelo Governo é «absolutamente imoral».

«O Executivo em primeiro lugar invoca um lapso, porque esta resposta veio às prestações. O primeiro número indicado foi de 131, depois foi de 233 e agora chegámos à conclusão, pelo próprio gabinete do primeiro-ministro, que foi 1.500», disse esta sexta-feira o deputado José Junqueiro.

«E não há nenhuma boa explicação», continuou, para depois acrescentar: «Diziam que como trabalharam no ano anterior, teriam direito a esse subsídio, mas nós perguntámos - e os que trabalharam uma vida inteira? 40 anos, 30 anos, 20 anos? Não têm essa interpretação da lei porquê?».

O PS entende que «não há base legal para o Governo legalmente fazer o que fez. Há uma habilidade que é imoral, absolutamente imoral, feita pelo Governo».

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

Atletas marcoenses na seleção distrital feminina sub 19

 
É com enorme orgulho e satisfação que vemos duas atletas desta equipa serem chamadas à Seleção Distrital de futsal feminino sub 19.
Sinal de reconhecimento pelo trabalho desenvolvido e pelo empenho que todo o grupo tem demonstrado.
Para o mister Emanuel Moreira, "é uma satisfação imensa ver reconhecido o trabalho que vem sendo desenvolvido em Marco de Canaveses em torno do futsal feminino. Para a Carina Vieira e para a Sandra Pinheiro uma palavra de apreço por verem premiado o seu esforço. Isto apenas é possivel pela aplicação de todo o grupo para quem deixo também uma palavra de felicitações".

Fica aqui o link para poder ser consultada a convocatoria.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Eleições diretas ou não?, por João Valdoleiros

No seu blogue, Marco2009, o meu amigo João Monteiro Lima, companheiro de lides na assembleia municipal, resolveu abordar a problemática partidária da próxima campanha eleitoral autárquica, procurando dar ênfase às prováveis estratégias dos diferentes partidos, que habitualmente apresentam listas de candidatos aos vários órgãos autárquicos (câmara municipal, assembleia municipal e juntas de freguesia). Reparei que com a sua habitual argúcia, questionou se no P.S./Marco aconteceriam ou não eleições diretas entre putativos candidatos, enumerando até vários nomes possíveis e atribuindo a alguns deles qualidades e defeitos (obviamente de ordem política) para a sua habilitação à corrida eleitoral. Por outro lado, e em relação ao P.S.D., João Monteiro Lima parece revelar apenas a preocupação aceitável pela curiosidade, que a todos nós poderá afetar, se aquele partido social-democrata se apresentará ao eleitorado, isolado ou se em coligação com o C.D.S., coligação que a muitos poderá parecer contranatura, mas que considero, pessoalmente, até muito coerente face à prática política no Marco, prática eivada de sobranceria e manifesto autismo. Ora, caro João M. Lima, creio não ser facto novo para si a provocação lançada a Manuel Moreira no último plenário de militantes sociais-democratas para que se dispusesse ao jogo democrático, disputando diretas com outro, ou outros putativos candidatos, provocação que emudeceu M. M. Como vê meu caro amigo, as lutas intestinas partidárias já começaram e contrariamente ao que se possa pensar, M.M. não pode dar como adquirida a sua candidatura. É que até os sociais-democratas marcuenses começam a ser mais exigentes, já não se satisfazem com discursos prenhes de retórica e a estafada desculpa do serviço da dívida. Cada vez mais discutem as prioridades deste executivo e pretendem recordar a M.M. a velha estória do frade criador da “sopa de pedra”. Quanto baste de engenho e arte e no Marco haveria sopa de pedra suficiente para satisfazer as prioridades mais prementes, como o saneamento básico e a água potável para toda a população.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

Novo Jornal na calha?

O MCN apurou que está em preparação um novo jornal no Marco, de cariz político e que pretende colmatar "a confusão noticiosa que se vive no Marco, com fontes pouco claras a serem ouvidas aqui e ali sem critério e também pela necessidade de abertura a opiniões diferentes do status quo, além de provar que é possível fazer informação sem estar vinculado a publicidade, amizades e anúncios institucionais que promovem amarras de que depois é difícil fugir", segundo os promotores.

Tacticismo é isto

7 de Setembro de 2012 e 19 de Abril de 2012. Duas datas que não dizem nada aparentemente. Mas são as datas em que, tacticamente, os blogs ligados a gente do PSD se calaram. Um porque o animador queria o apoio do presidente da Câmara para ser director de agrupamento ou lá o que é... E teve esse apoio, ao que se ouve por aí. O outro porque sim, porque se calhar andavam a falar demais. É que esta coisa da liberdade de expressão no PSD paga-se caro. 
Aqui traça-se o risco na areia entre quem serve e quem se serve da política e dos marcoenses. Aqui e ali ao lado, no blog do João, há toda a liberdade para escrever o que se quer, lá só se servir a causa. Ao ponto de se falar num destes servis colaboradores laranjas para candidato a uma junta de grande importância. É que estes serviços pagam-se...

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Indignação

Tomamos a liberdade de passar a post um comentário do Dr. João Valdoleiros a uma situação que nos preparávamos para trazer a lume pelas mesmas razões: o paralelismo com a situação no Marco. 

Tive a oportunidade de ver hoje num canal de TV a manifestação de desagrado e protesto público da população de Chaves pela desqualificação do seu tribunal.
Recordei de imediato as manifestações de protesto realizadas pelo presidente da Câmara Municipal do Marco em prol da electrificação do troço Caíde/Marco da linha do Douro.
Considerando que o novo mapa judiciário também pretende desqualificar o tribunal do Marco retirando-lhe valências importantes,tal como a da Família e Menores e reportando-me ao comportamento da maioria do executivo camarário,mais que publicitado,direi até teatralizado,na defesa dos interesses dos Marcoenses no que concerne à problemática da electrificação, aguardarei serenamente, mas totalmente convicto que as mesmas armas serão usadas por Manuel Moreira na defesa acérrima dos interesses dos Marcoenses nesta questão do novo mapa judiciário.
A não ser que tenhamos que recordar aos eleitores marcoenses,que na primeira questão - a electrificação - estava em causa uma decisão de suspensão dum governante SOCIALISTA e como tal a preocupação primeira de Manuel Moreira era o seu aproveitamento político, que não a exclusiva defesa dos interesses dos marcoenses. Daí todo o alarido dado à autoria daquela decisão.
Já nesta questão do mapa judiciário a defesa dos interesses dos marcoenses limita-se a um tímido protesto escrito, carta ou cartas enviadas a quem de direito - dizem, que em sintonia com os representantes dos juristas marcoenses, mas como se constata longe de ter a necessária força e visibilidade, que um protesto popular encabeçado pelo Executivo Camarário poderia obter.
Teremos então, dois pesos e duas medidas, usadas na defesa dos interesses dos Marcoenses. Poderão extrair facilmente os eleitores do Marco de Canaveses, as razões para comportamentos diferentes por parte do Sr. Presidente da Câmara Municipal, perante problemas, que interessam a toda a população.
Tudo depende da cor da embalagem que envolve o problema.
A conclusão é fácil.
Se o problema tiver cor rosa há que atacá-lo com todas as armas - rádio, imprensa escrita, comícios públicos, etc.
Se, pelo contrário, tiver cor laranja,nada de fazer muitas ondas, até porque primeiro está a defesa do "clube" e só depois a defesa dos reais interesses dos Marcoenses.
Estarei a ser injusto com alguém?
Estaria sim, com a população do Marco se me calasse e não denunciasse esta política de dois pesos e duas medidas.

João Valdoleiros

segunda-feira, 5 de novembro de 2012

Posição do vereador do PS sobre o novo Mapa Judiciário


O Governo apresentou a sua quarta versão do novo mapa judiciário e, mais uma vez, o presidente da Câmara Municipal e o deputado Luís Vales manifestaram publica satisfação. Esta concordância com o Governo por parte destas personalidades é recorrente, pois em junho passado quando o mesmo Governo pretendia esvaziar o tribunal do Marco e passar as suas competências para Valongo e Gondomar, também fizeram alarde da sua satisfação. Por isso, em vez de ataques ao PS e ao seu Vereador deveriam refletir sobre a sua coerência neste processo.
Na reunião de Câmara de 25 de Outubro tive a oportunidade de demonstrar que esta nova versão do mapa não corresponde aos anseios das populações, apesar de já não conter o disparate que era enviar os marcoenses para os tribunais de Valongo e Gondomar. Aqui vale a coerência de todos os que se opuseram ao que se pretendia fazer.
Paralelamente, desvirtuou-se o tribunal do Marco quanto às suas competências na medida em que se perdeu a secção de Família e Menores sendo substituída pela de Instrução Criminal. Convém esclarecer que esta instância não julga e somente ouve os intervenientes no processo, se for o caso, e depois, sim, remete para julgamento na secção respetiva.
Perante esta solução o tribunal do Marco vai perder e muito relativamente àquilo que tinha. E para que não restem dúvidas, enuncio o movimento processual entre 2008-2010 nos concelhos a cuja área territorial correspondem as competências do tribunal do Marco:
Foi, pois, com estupefação e incredulidade que vemos agora o tribunal do Marco perder a secção de Família e Menores, uma vez que era a reivindicação de todos os intervenientes neste processo. O Marco deixará ter 2113 processos para passar a ter 298, ou seja, menos 1815, a cidade perderá movimento com os naturais reflexos na economia local e os marcoenses que tinham esse serviço disponível na sua terra terão de passar a deslocar-se para Lousada. E se atentarmos à atual situação económica e social do país e do concelho, em que os mais afetados são famílias e cidadãos com graves carências, facilmente se verá quem defende os interesses dos marcoenses e quem sai severamente fragilizado deste processo.
Por isso, se,
O Marco como cidade e região vai ficar a perder, o tribunal vai ser desvalorizado, a economia local mais pobre, a Justiça mais cara,
O presidente da Câmara e o deputado Luís Vales congratulam-se de quê?
O Povo que ajuíze.

O Vereador do PS,
Artur Melo e Castro
Marco de Canaveses, 30 de Outubro de 2012

quarta-feira, 31 de outubro de 2012

2 Anos e Meio depois...

Passaram quase 2 anos e meio desde que o PS apresentou a sua Proposta da Mobilidade, proposta essa surgida de reuniões com a administração da CP, com a Comissão de Utentes e especialistas da REFER e da CP. Se esta proposta tivesse sido aprovada pelo PSD como seriam hoje os transportes no Marco? Dois anos e meio, incontáveis reuniões e uma manifestação depois continuamos sem electrificação e sem comboios. Aqui está a Proposta:

Considerando que:
. A ferrovia é um importante meio de transporte das pessoas de e para o Marco de Canaveses e concelhos vizinhos;
. O constrangimento financeiro actual que afecta o país levou ao adiamento da electrificação da linha do Douro até ao Marco de Canaveses;
. Urge implementar medidas que minorem as consequências deste atraso;
. A Câmara Municipal deve propor às entidades exploradoras da linha férrea medidas concretas que contribuam para a criação de um verdadeiro serviço e que funcionem como contrapartidas pela não concretização das expectativas das populações;
. Igualmente, deve a Câmara Municipal tomar medidas complementares de apoio à mobilidade das pessoas, seja em parceira ou pelos seus próprios meios;

O Vereador do Partido Socialista vem propor à Câmara Municipal na sua reunião pública de 22 de Julho de 2010 aprovação da presente proposta nos seguintes termos:
 
1. Incremento das ligações ferroviárias Marco/Caíde/Marco
Esta medida deverá ser presente à REFER e CP para que estas entidades aumentem as ligações ferroviárias entre as duas estações que atendam às necessidades dos utentes, nomeadamente nas suas ligações com os horários de trabalho e no seu regresso a casa, assim como prevejam uma ligação a Porto/Lisboa/Faro, de modo a que aqueles se sintam ligados ao resto do país.

2. Criação de uma ligação rodoviária urbana Marco/Estação
Esta medida visa criar uma ligação de características urbanas entre a cidade e a Estação de modo a criar “transferes” com ligação aos principais comboios. Deverá ser avaliada a sua implementação numa parceria público-privada com uma empresa do ramo rodoviário a operar no concelho ou pela Câmara Municipal, se tal não for possível.

3. Criação de acessos pedonais da cidade à Estação
Deverão ser criadas condições de acesso pedonal entre a cidade e a Estação, nomeadamente a construção de passeios que garantam a efectiva segurança dos peões.

Esta proposta continha também horários para todos estes transportes. E agora, quem é que fica com o ónus nesta questão dos transportes? Quem a chumbou ou quem a apresentou?

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

IV Feira do Verde ou Basolaque

É já no dia 03 de Novembro que se vai realizar a "IV FEIRA DO VERDE OU BASULAQUE", já uma tradição enraizada na Associação Cultural da Casa do Povo da Livração.

Vimos por este meio convidar toda a gente a estar presente para degustar esta iguaria.
Obrigado.


Álvaro Baldaia

ASSOCIAÇÃO CULTURAL DA CASA DO POVO DA LIVRAÇÃO
Rua Central de Toutosa, 194
4635-508 TOUTOSA MCN
Tlf. 255 530629 - Fax 255 530629
e-mail - accplivracao@sapo.pt

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Mercado Sem Ti = Marco Sem Vida


A Juventude Socialista do Marco de Canaveses (JS Marco) deu início no passado dia 13 de Outubro à iniciativa Mercado 100 Ti = Marco 100 Vida, um projeto que visa dinamizar os mercados municipais de Alpendorada e do Marco de Canaveses. A iniciativa assenta em 3 eixos de ação: divulgação, parcerias e políticas. A partir desse sábado, a JS Marco iniciou uma série de ações que visam promover os produtos comercializados nos mercados municipais. No contexto do eixo divulgação, a JS Marco realizará iniciativas distintas direcionadas a públicos diversificados, procurando fomentar nestes a vontade de visitar os espaços em questão. Assim sendo, no primeiro momento da vertente de divulgação, a JS Marco decidiu apostar num fator de atração premente: o preço. Deste modo, colocou-se em andamento uma campanha publicitária aos preços praticados nos mercados municipais e à qualidade dos produtos neles comercializados. De facto, é possível verificar que este é um fator que confere atratividade aos mercados municipais, uma vez que os preços praticados nas grandes superfícies comerciais são superiores, não se verificando incremento de qualidade por nessa diferença de preços verificada. Neste contexto, a JS Marco empenha-se em desenvolver um trabalho que contribua para a melhoria da atratividade dos mercados, procurando disseminar na população marcoense a vontade de frequência destes espaços. Considera-se imperioso que os marcoenses encarem os mercados como um ponto de confluência do concelho, valorizando, desta forma, os produtos locais, bem como os seus produtores. O trabalho até agora desenvolvido tem incidido sobre o contexto digital, isto é, a JS Marco está a dar prioridade a este meio de comunicação, dirigindo-se ao público mais jovem, exatamente o público que menos tem visitado os mercado municipais e, por conseguinte, menos tem consumido estes produtos regionais. Neste contexto têm sido desenvolvidos conteúdos de imagem que remetam para o imaginário comum dos espaços municipais, bem como têm sido divulgadas através da página de facebook e do blogue da JS Marco diversos conteúdos alusivos à temática em questão sob a rúbrica “100 Pessoas, 100 Palavras”. Em breve iniciar-se-ão novas fases de divulgação da iniciativa. A JS Marco sublinha que desenvolverá trabalho ao nível de parcerias com os mercados municipais e ainda ao nível de propostas políticas que visem a melhoria de condições dos espaços e da atividade desenvolvida pelos comerciantes. De momento, lançamos a todos os marcoenses o desafio de ajudar a divulgar esta iniciativa e, com ela, alguns dos melhores produtos da nossa região.

Plenário Concelhio Socialista

Num momento em que o Governo de Direita insiste numa receita que já provou não resultar, em que manifesta a sua resignação perante os indicadores da situação económica e social do país e em que, na Europa, o Primeiro-ministro desistiu de lutar por Portugal, o Partido Socialista prossegue o combate político contra a maioria PSD/CDS. Foi nesse sentido que apresentámos 357 propostas alternativas na Assembleia da República, no último ano; que anunciámos que se o Governo não recuasse na taxa social única apresentaríamos uma moção de censura e que há muito clarificámos o nosso voto contra a proposta de Orçamento de Estado para 2013. Um voto contra um orçamento baseado exclusivamente na receita da austeridade sobre austeridade. Uma receita que não resultou em 2012, que será objecto de apresentação de propostas de alteração que, em todo caso, não alteram o nosso voto contra. Nesse sentido vamos realizar plenários de militantes que muito seria enriquecida com a sua participação. Contamos consigo em Marco de Canaveses, no dia 27 de Outubro sábado, pelas 15h00, no Auditório Municipal.

sexta-feira, 19 de outubro de 2012

"Feitos no Marco de Canaveses"

http://www.rtp.pt/play/p674/e85851/praca-da-alegria/242556. Por volta dos 6 minutos é dita a frase do título... Deliciemo-nos...

Caldas Gate regressa

Parecendo que não, este é um dos processos que marca o mandato camarário actual. À volta de uns sabonetes houve algum barulho, acalmou e ultimamente voltou, com bastantes comentários. É para isto que os órgãos "alternativos" de informação existem. Investigação que não é feita pelos "oficiais". Parece claro que muitos marcoenses não "engoliram" a história que lhes contou A Verdade e que até na televisão vimos plasmada. Desde mudanças acrobáticas de nome até tentativas de venda de terrenos tem havido de tudo e de tudo se tem ouvido. A ideia que perpassa é que, mais uma vez, alguém foi "enganado" por uns artistas, o que nos deixa no papel de saloios permanentemente alvos de contos do vigário.
O que fica é mesmo isto... Mas podemos estar enganados. http://marcoensecomonos.blogspot.pt/2012/08/uma-ensaboadela-complemento.html.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Novo Blog sobre o Marco

Alfredo Silva, um marcoense que reside actualmente em Serpa, Alentejo, pede-nos para divulgar um blog em que publica "notícias actualizadas e de grande relevância" sobre a sua e nossa terra natal. Consulte este interessante espaço em marcopublico.blogspot.pt.

JS Marco apoia a candidatura de João Torres a Secretário-Geral da Juventude Socialista

A coordenação concelhia da JS pede-nos para divulgar o seguinte:

A ideia de que “Ninguém fica para trás” é o mote para a candidatura a secretário-geral da Juventude Socialista apresentada por João Torres no passado dia 22 de Setembro. É, pois, com convicção nessa ideia que a JS Marco decide tornar público o seu apoio ao camarada João Torres.
Desde logo, reconhecemos-lhe todas as capacidades e virtudes pessoais necessárias para o desempenho do papel a que agora se propõe.
A JS Marco acredita na política como plataforma de cidadania, que envolve participação cívica, mas, mais do que isso, implica o envolvimento com as pessoas: com as suas opiniões e contributos, com os seus problemas e anseios. Enfim, a política numa lógica de proximidade. Neste sentido, a JS Marco revê-se inteiramente em João Torres e destaca toda a sua acção enquanto presidente da Federação Distrital do Porto, sempre desenvolvida sob essa égide.
Torna-se ainda importante salientar a sua eminente capacidade para a reunião de consensos, fruto de uma postura dinâmica, em que o diálogo impera.
Por último, não podia deixar de referir-se o apoio constante e sempre relevante do João Torres à concelhia de Marco de Canaveses.
Em suma, a JS Marco perspectiva com esta candidatura a mudança de paradigmas necessária para uma actividade política mais séria, transparente e efectivamente mais próxima dos jovens e da realidade do nosso país.

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

População de Manhuncelos manifesta-se contra agregação da freguesia

In averdade.com:

Mais de mais centena de habitantes da freguesia de Manhuncelos manifestaram-se hoje frente à Câmara Municipal de Marco de Canaveses.

Os habitantes exigem a modificação do mapa aprovado em assembleia municipal extraordinária, que teve lugar no passado dia 8, o qual ditou a agregação das freguesias de Manhuncelos e Paredes de Viadores.

A população diz “nada ter contra as pessoas de Paredes de Viadores”, apenas “não têm laços como com a população do Freixo”, freguesia com a qual iriam agregar-se, de acordo com os critérios do documento verde da reforma administrativa do território.

Jacinta Pinto, presidente da Junta de Freguesia manteve-se ao lado da sua população, e lembrou “que no início Paredes de Viadores era a única freguesia a ter condições para ficar sozinha e agora aprece agregada a Manhuncelos. Sei que também não é essa a vontade da população de Paredes, nem do presidente da Junta”.

A autarca de Manhuncelos deixou claro que “nunca fomos contra a agregação, desde que ela fosse ao encontro dos desejos da população. E a população esteve sempre a favor da nossa agregação com a freguesia do Freixo, uma vez que os limites das freguesias se confundem. Foi sempre essa a ideia que tivemos e foi uma surpresa quando, no dia da assembleia, nos aparece o mapa com a agregação a Paredes de Viadores. De imediato expressei o meu voto contra e disse que estaria na linha da frente do povo e nas decisões que eles tomassem”, disse.

A freguesia de Manhuncelos tem vias de comunicação terrestres com Paredes de Viadores, mas a partilha das freguesias é maioritariamente florestal. “Não há uma casa e as vias não estão nas melhores condições. A iluminação pública é quase inexistente”, lamentou Jacinta Pinto, salientando: “sentimo-nos a andar para trás, se esta reforma é para permitir às pessoas estarem mais ligadas umas com as outras, no nosso caso isto não faz sentido. Sentimo-nos a freguesia mais prejudicada desta reforma”.

A população veio munida de uma petição que seguiu para a Assembleia da República e também foi entregue à Câmara e Assembleia Municipal de Marco de Canaveses. A população não vai baixar as ‘bandeiras’ e promete novas formas de luta, as quais poderão passar pela “impugnação da assembleia do dia 8”, referiu Jacinta Pinto.

José Mota, vice-presidente da Câmara do Marco, foi quem recebeu os manifestantes. Até ao momento ainda não possível apurar o resultado dessa reunião.

PS realiza Convenção Autárquica para o Baixo Tâmega e Vale do Sousa

20 de Outubro – Casa das Artes - Felgueiras

Desenrola-se no próximo sábado, dia 20, entre as pelas 9h30, e as 19h00, a Convenção Autárquica para o Baixo Tâmega e Vale do Sousa, organizada pelo Gabinete Autárquico da Federação Distrital do Porto do Partido Socialista.

Compromisso inscrito na candidatura e moção de estratégia do Presidente da Federação, José Luís Carneiro, esta convenção é a segunda de dois fóruns, após a realização no passado dia 22 de setembro da Convenção Autárquica para a Área Metropolitana do Porto. O propósito centra-se - em eixos e compromissos - na estratégia da Federação Distrital do PS Porto a apresentar ao eleitorado, no quadro de preparação das eleições autárquicas do próximo ano.

Manhuncelos em Manif

O Marcoense como Nós soube no sábado e hoje viu que afinal sempre se concretizou. Tinha havido rumores durante o fim-de-semana que poderia estar em preparação uma manifestação de pessoas de Manhuncelos contra a reorganização administrativa, que colocou esta freguesia em conjunto com Paredes de Viadores. Terá havido um prévio acordo da presidente de junta de Manhuncelos com a homóloga do Freixo para que ficassem juntas estas duas freguesias, acordo que terá sido negado pela presidente do Freixo, que votou favoravelmente a integração na nova freguesia da cidade.
Apesar disto tudo, recordemos que a assembleia de Freguesia de Manhuncelos aprovou unanimemente o parecer de não aceitar a reforma e se manter como freguesia una, o que provoca uma enorme confusão e fazia prever que a manifestação não ocorreria.
Mesmo assim, e logo pela manhã, havia já muita gente na praça dos paços do concelho com cerca de meia centena de manifestantes a pedir não se sabe exactamente o quê.

quinta-feira, 11 de outubro de 2012

José Vieira com espaço regular no blog da JS

José Vieira, um curioso jovem intelectual amigo do MCN passa a ter um espaço satírico no blog da JS Marco e apresenta-se assim:
De como decidimos escrever estas páginas e não ir a uma patuscada na taberna da esquina.
O estado do país, do concelho e uma mini.
De como os autores destas palavras contemplam o país. A pobreza e as telenovelas. A vidinha. O que a vizinha leu no tarot da revista desta semana.
O governo de uma maioria fantoche. A oposição e um copo de água no Parlamento. As estradas e os caminhos de ferro de ontem.
A cultura de um país.
O café, o jornal e o sermão do padre. A Religião e a religião.
Os heróis, os ídolos e os actores. Segredos de uma casa e de um quase país.
De como surgiu esta ideia da Gaitada da Decadência, fina, com um chic pelo meio. Antero de Quental, Eça de Queiroz e Ramalho Ortigão, mestres.
O monóculo e os Ray Ban.
O porquê de escrever estas palavras e não ficar online vendo os aviões.
A vontade da juventude mudar o mundo. As suas ideias revolucionárias ditas no café ao pé de casa. A precoce barriga de cerveja. Os chumbos. A boémia e a vontade de trabalhar.
O mal dos povos. A inveja.

Ich bin ein marcoense!

Hoje em dia é engraçado ser administrador do Marcoense como Nós. Se os leitores soubessem o que dizem os Adões desta terra... O desespero sentido nas hostes laranjas é notório porque pela primeira vez em 7 anos tiveram que votar a favor de algo que muda a vida e vai contra o sentir dos marcoenses. Como eu e como aquelas pessoas de São Lourenço do Douro. E as de Paços de Gaiolo. E as de Paredes de Viadores. E as da Folhada. É engraçado não ver ninguém debruçado sobre esta proposta, sobre como o PSD a manteve "confidencial", como dizia o célebre e-mail, mas debruçam-se com os dois cotovelos e a mão sobre o queixo sobre como um pequeno partido da oposição não apresentou uma proposta. Um partido com 1 vereador e 5+3 deputados municipais irrita-os mais do que 2 movimentos independentes esfrangalhados e descontrolados. 
Andam histéricos e estavam histéricos por terem que decidir. Chegaram a dizer-me que deviam os "melhores" ter apresentado uma proposta "melhor"...
É quase certo que toda aquela gente que levantou o braço a favor e protestou contra quem estava "na melhor posição, como sempre", acha que o PS teria uma proposta "melhor". E muitos disseram-no. É certo que todos acham que o PS trabalha "melhor" em todos os dossiers e que tem pessoas "melhores". Mas foi a eles que coube decidir. Porque os "melhores" estiveram do lado do povo do Marco. 
É lixado ter que decidir, não é?

terça-feira, 9 de outubro de 2012

A proposta power point

Ontem assisti a uma reunião da Assembleia Municipal em que os membros daquele órgão votaram uma proposta que conheceram através de uma apresentação em power point. No mínimo estranho.
Na verdade e como lembrou o deputado João Valdoleiros, a convocatória daquela reunião era ilegal. Porque não teve distribuídos os documentos da ordem do dia conforme a Lei 5-A/2002 determina.
Consciente desta lacuna, António Coutinho lança inesperados e violentes ataques àquele deputado e distrai as atenções do que se disse: qualquer deliberação é nula, porque a reunião foi convocada ilegalmente.
O curioso foi ver o deputado Rui Monteiro a esforçar-se por apresentar a proposta power point. Para mim que a vi pela primeira vez fiquei sem saber qual o pensamento inerente à mesma. O que me ficou da discussão da mesma foram os inputs, esses mesmo que não chegaram, e o mapa, esse mesmo que todos queriam conhecer. O mapa... E a justificação? E as pessoas? E... o resto?
A proposta power point contém freguesias que se juntam mas não querem, outras que ficam sozinhas mas também não queriam, e outras que passam ao lado desta reforma. 
Uma dúvida: ficou a CDU satisfeita com a junção de Toutosa a Santo Isidoro? 
O mais "chocante" foi ver a minha freguesia, a da sede do concelho, perder esse estatuto para outra. O presidente de Junta de Fornos gostou deste arrepio à história. Talvez as pessoas lho lembrem daqui a 1 ano.
De tudo um pouco houve ontem na apresentação da proposta do power point, essa mesma que se refletirá na vida das pessoas, até sabe o power point quando.

Fico à espera de ver se também em reuniões de Câmara haverá propostas power point.

Ah, um pequeno pormenor: como Vereador do concelho desconheço a dita proposta power point, somente a vi fugazmente ontem pelos Paços do Concelho.

Viva a transparência! E a proposta power point. (não esta, mas a que há-de vir)

Assembleia Municipal aprovou redução de 31 para 16 freguesias

In averdade.com:

A Assembleia Municipal de Marco de Canaveses aprovou, ontem, a redução de 31 para 16 freguesias no concelho.

A proposta votada foi apresentada pelo grupo parlamentar do PSD, a qual deixou apenas isoladas as freguesias de Soalhães, Tabuado, Vila Boa do Bispo, Sobretâmega, Banho e Carvalhosa e Constance.

A discussão foi acesa, principalmente por parte do público presente das freguesias de Tuías e S. Lourenço do Douro. Os munícipes não concordaram com a proposta e às intervenções contra batiam palmas e a favor assobiavam e vaiavam o deputado em questão.

Tuías queria ficar só e S. Lourenço do Douro preferia agregar-se a Magrelos do que a Sande.

No final, e depois de cinco horas de discussão, a proposta social-democrata foi aprovada com 36 votos a favor, 25 contra e duas abstenções, as quais vieram dos presidentes das Juntas de Banho e Carvalhosa e Constance.

Assim, o concelho do Marco de Canaveses vai ficar com as seguintes freguesias: Santo Isidoro e Toutosa, que ficam com o nome de Livração e a sede fica em Toutosa; Várzea de Ovelha e Aliviada e Folhada, que ficam com o nome de Várzea, Aliviada e Folhada e a sede fica em Várzea; S. Nicolau, Tuías, Fornos, Rio de Galinhas e Freixo, que ficam com o nome de Marco e a sede fica em Tuías; Vila Boa de Quires e Maureles, que ficam com o nome de Vila Boa de Quires e Maureles e a sede fica em Vila Boa de Quires; Avessadas e Rosém, que ficam com o nome de Avessadas e Rosém e a sede fica em Avessadas; Paredes de Viadores e Manhuncelos, que ficam com o nome de Paredes de Viadores e Manhuncelos e a sede em Paredes de Viadores; Penhalonga e Paços de Gaiolo, que ficam com o nome de Penhalonga e Paços de Gaiolo e a sede fica em Penhalonga; Sande e S. Lourenço do Douro, que ficam com o nome de Sande e S. Lourenço e a sede fica em Sande; Favões, Ariz e Magrelos, que ficam com o nome de Bem Viver e a sede fica em Ariz; e Alpendorada, Torrão e Várzea do Douro, que ficam com o nome de Alpendorada, Várzea e Torrão e a sede fica em Alpendorada.

Pela assembleia. por António Ferreira

Da passagem pelas reuniões da câmara e assembleia municipal retive algumas notas dignas de registo.
Assim, as grelhas das sarjetas furtadas (?) na avenida Europa (questão levantada pelo vereador do PS) foram temporariamente substituídas por pneus. Não percebi quem os colocou, fiquei a saber que os responsáveis por aquela artéria pública não observaram o previsto no Código da Estrada para sinalizar o “obstáculo”, podendo desta forma ter “negligenciado” a segurança de peões e automobilistas. Foi dito que o atraso na substituição das mesmas se deveria a eventual rotura de stock. Dois dias depois a situação estava regularizada;

- O parque de lazer (questão colocada por um munícipe), recentemente inaugurado, apesar das obras ainda não terem terminado, não prevê instalações sanitárias porque alguém previu que as mesmas pudessem ter uso diverso (sugere-se a plantação de uma sebe devidamente sinalizada);

Uma autarca (Presidente de Junta de Soalhães) terá solicitado, por escrito, ao responsável de um agrupamento informação sobre a existência de alunos a frequentar o Jardim de Infância sem reunirem os critérios (idade) previstos na lei. Terá sido informado, por escrito, que a situação não se verificava. Dias depois o mesmo responsável terá dado instruções ao estabelecimento de ensino para que os alunos naquela situação deixassem de frequentar o Jardim. Alguém deu informação menos correcta ou desconhece o que se passa na sua organização!

A mesma autarca alertou para a existência de horários escolares que prevêem DEZ tempos lectivos de 45 minutos (sete horas e trinta minutos), no mesmo dia!

Inquirida a responsável autárquica pelo pelouro da Educação respondeu que o Conselho Geral se pronuncia sobre os critérios de organização dos horários e não sobre os horários. Seria interessante conhecer se os critérios de organização de horários definidos (em CG), permitem horários com tal carga lectiva. Mais ainda
como é possível que o mesmo horário preveja que o aluno termine a aula de Educação Física às 17.50 no Ginásio e à mesma hora esteja a iniciar aula de Apoio na sala S13.

Num momento em que as dificuldades económicas podem afectar algumas famílias seria de considerar para os alunos, muitos alunos, que terminam as actividades lectivas, pelas 13.35, a possibilidade de lhes ser fornecida a 2.º refeição na escola sem deixar de lhes ser assegurado o transporte de regresso às suas residências.

Só depende dos órgãos de direção, administração e gestão dos agrupamentos!

terça-feira, 2 de outubro de 2012

Identidade Territorial

O título deste post pode parecer um chavão (e é), mas encerra aquela que para mim deveria ser a chave da reforma administrativa no Marco. Para chegar a este chavão bastou-me estar 30 minutos na assembleia de freguesia de Paredes de Viadores. O coordenador da comissão criada para o efeito deveria ter ido também. Não perdia assim muito tempo (outra palavra chave) e saía de lá esclarecido sobre o que acham as pessoas do mapa que apresentou. O mapa que apresentou poderia ter sido apresentado por um qualquer perito de Lisboa. É de facto feito a regra e esquadro sem ter em consideração o mínimo critério de quem deveria conhecer o concelho onde vive. As pessoas de Paredes de Viadores não sentem a mínima ligação a Paços de Gaiolo. Este exemplo é paradigmático.
Paços de Gaiolo é Douro e Paredes de Viadores (PV) é serra. Isto é Identidade Territorial. Se querem juntar freguesias com PV façam-no com Manhuncelos e o Freixo. Junta-as a serra e junta-as o facto de aproximar PV à cidade. Este tipo de critério vem de meia hora de convívio com pessoas que tendo a responsabilidade de decidir os destinos da freguesia, se consideram desinformadas e desconsideradas. De facto, como diz o meu amigo Bruno Caetano, a reforma afecta pessoas e quase ninguém se lembrou delas. 
Se calhar já não vamos a tempo e vamos perder uma oportunidade histórica de fazer uma reforma a sério porque os nossos responsáveis pensam pequeno, pensam em votos e não em pessoas.

terça-feira, 25 de setembro de 2012

Partido Socialista sai da Comissão para a Reforma Administrativa



O Partido Socialista de Marco de Canaveses, tal como as restantes forças políticas deste Concelho, em Novembro de 2011, foi convidado a integrar uma Comissão Municipal com o objectivo de encontrar a melhor fórmula de enquadramento da Reforma Administrativa do Poder Local, então baseando os seus trabalhos no Documento Verde da Reforma da Administração Local e recentemente na Lei nº 22 de 30 de Maio.
Atendendo a que:
i)          A reforma inicialmente incluía uma reforma de gestão, uma reforma de território e uma reforma política do Poder Local, que acabaram por não se verificar;
ii)        Entre Fevereiro e Setembro o PS não foi convidado a participar em qualquer reunião sobre a referida reforma.
iii)      Nesse incompreensível intervalo de tempo nada avançou, tendo o Coordenador desta comissão deixado para os últimos dias a discussão deste tema com os eleitos das Assembleias de Freguesia, sem margem para uma discussão séria e profunda com as populações do Marco;
iv)      Esta situação esvaziou esta Comissão das funções para que foi constituída e impediu uma atempada e desejável discussão sobre o tema.
A Comissão Política Concelhia do Partido Socialista do Marco de Canaveses deliberou que, pelas razões apresentadas, não existem condições para a sua continuidade nesta Comissão a partir desta data

Marco de Canaveses, 23 de Setembro de 2012

Deputado Municipal
João Hildeberto Valdoleiros

A Presidente de Junta
Cristina Lasalete Vieira

O Presidente da Comissão Política Concelhia
Agostinho de Sousa Pinto

Noite Branca

(clique para ampliar)


Eduarda Silva, da Associação Cultural da Casa do Povo da Livração pede-nos para divulgar a festa Branca organizada pela sua associação em parceria com a Junta de Freguesia de Santo Isidoro. É dia 29 de Setembro, pelas 21h30, no Largo da Igreja de Santo Isidoro.

segunda-feira, 24 de setembro de 2012

O mapa sem dono

Depois de 1 ano (doze meses!) de trabalho de mais uma comissão (a da reforma administrativa) e depois de 6 meses (seis!) sem reunir a mesma, António Coutinho apresenta um mapa no qual não se revê (terá dito que aquele mapa não era o dele) aos outros membros da referida comissão e uma hora depois apresenta-o aos representantes das freguesias num auditório cheio.
Por coincidência, todos os agrupamentos feitos entre 2 freguesias incluem um facto extraordinário: uma freguesia grande PSD junto a uma freguesia pequena independente ou pseudo-independente. Honrosa excepção: Torrão e Várzea do Douro, a primeira das quais com uma dívida astronómica, o que a torna muito pouco atraente, já que ninguém quer herdar um défice de 800 mil euros mais coisa menos coisa. As freguesias PSD que acharam mal juntar-se a outras ficam sozinhas por mais pequenas que sejam (caso de Favões). As freguesias PS ficam sozinhas para ver se os socialistas aceitam e caem no logro.
Este mapa é uma vergonha até para os seus criadores, senão a paternidade seria assumida. Há uma grande vergonha e eu não queria estar na pele deste mapa. Coitado.
Tão vergonhoso que o PSD anda de candeias às avessas, porque Manuel Moreira não queria reforma nenhuma, para não ferir as sensibilidades dos presidentes da Junta e o PSD Marco, ou pelo menos parte, queria uma reforma como deve ser, feita a cumprir critérios e que representasse minimamente a vontade das populações, a vontade dos partidos, ganhos em eficácia administrativa e agilidade na tomada de decisões e em qualidade dos autarcas, diminuição do número de representados na nossa assembleia municipal e principalmente alguma poupança que agradaria ao Governo, à Troika e em última análise a todos nós.
Nada que preocupe muito quem apenas pensa em ganhos eleitorais e muito menos os políticos profissionais da nossa praça que vivem da proliferação de cargos e quanto menos freguesias menos cargos, já se sabe... 

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Proposto novo mapa de freguesias

(clique para ampliar)

O Presidente da Assembleia Municipal, António Coutinho, propôs ontem o novo mapa autárquico para o Marco, com 19 freguesias, arranjadas como se pode ver no mapa acima. Esta proposta foi apresentada ontem à noite, em reunião da comissão para a reforma administrativa, constituída por representantes dos partidos e movimentos de cidadãos. A seguir, este modelo terá sido apresentado também aos presidentes de Junta. Ainda não são conhecidas reações.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Solidariedade com os senhores presidentes

O sábado foi um dia particularmente agitado. Depois de um dia do Socialista Marcoense que se espera dure muitos anos e se afirme como um evento anula e marcante de rentreé, fui áquela que considero a minha segunda terra, Alpendorada (ligam-me a Alpendorada fortes razões sentimentais e de amizade e temos um filho em comum, a Aradum...), ver um desfile de vestidos de noiva, para ajudar a CERCI Marco. A CERCI anda a construir nesta freguesia um Complexo Social. Até aqui nada de novo, tirando o inusitado de passar 141 vestidos de noiva (!). Mas a companhia era boa e aquilo estava a ser divertido. Eis que vejo que num intervalo da função colocam uma mesa e 3 cadeiras em cima da passerelle, chama-se os presidentes, da CERCI Marco, da Junta e da Câmara e aquilo que estava a ser digno lá foi aproveitado para mais um comíciozito... Parece que o terreno onde está a ser construído o complexo foi doado pela Junta, depois do mesmo ter sido doado à Junta. E, com a construção a meio, lá veio o protocolo! 
Claro que deu para discurso(s), mas nem sei como foi, porque há sempre aquela desculpa para ir lá fora apanhar ar... Estava calor!

domingo, 16 de setembro de 2012

Comunicado de Imprensa da Ass. Jovens Autarcas Socialistas

Na sequência das medidas consecutivas levadas a cabo pelo atual governo de coligação PSD/CDS-PP, a Delegação do Porto da Associação Nacional de Jovens Autarcas Socialistas, reunida a 13 de Setembro de 2012, vem or este meio repudiar veementemente o ataque persecutório que tem sido feito às estruturas do poder local e às suas populações.
Os Jovens Autarcas Socialistas do Porto não aceitam que as populações do norte e do interior sejam constantemente as mais prejudicadas no nosso país, ao invés das restantes.
Não aceitam uma desintegração perigosa da presença dos organismos do Estado na região, nomeadamente visível com a recente organização das estruturas de saúde (hospitais/ urgências), educação (empobrecimento ideológico e sectário da escola pública), justiça (perda de competências dos diversos tribunais do interior).
Não aceitam a paralisação económica e financeira empregue às autarquias face a uma cega aplicação da Lei dos Compromissos e à reprogramação/congelamento do QREN.
Não aceitam a continuidade da Reforma Administrativa do Poder Local, reforma essa, mais do que debatida e que irá prejudicar em larga escala as populações, em contraponto com a necessidade séria de uma verdadeira Regionalização. 
Assim, a ANJAS – Porto, reforça a sua posição, compreendendo o momento que o país atravessa, mas não podendo contudo aceitar, que os princípios de igualdade e equidade das nossas populações, previstos na Constituição, sejam atingidos. O Poder Local é o princípio mais básico da presença do Estado e um garante da proximidade às populações e este, não pode ser delapidado.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Assembleia Geral da LIMFA

Recebemos da LIMFA a Ordem de Trabalhos da próxima Assembleia Geral a realizar dia 15 de Setembro. Transcreve-se:


Convocatória Assembleia Geral de 15 de Setembro de 2012.
O Presidente da Assembleia Geral da LIMFA, vem nos termos do art.º 10º, 9º nº 2, al. b) dos Estatutos e art.º 24º do Regulamento Interno convocar todos os Associados para uma Assembleia Geral, a realizar-se no dia 15 de Setembro, do corrente ano, na sua sede pelas 18h00m, tendo a seguinte ordem de trabalhos:
Único - Eleição dos Novos Corpos Sociais para as épocas desportivas 2012/2013 e 2013/2014.
Não comparecendo o número legal de Associados com direito de voto para que a Assembleia Geral possa reunir em primeira convocatória, convoco desde já a mesma Assembleia Geral para reunir, em segunda convocação, no mesmo dia e local às 18h30m, com a mesma Ordem de Trabalhos, deliberando, então com qualquer número de Associados presentes.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

4630-276, por António Ferreira

A população residente no nosso concelho registou um decréscimo, cerca de 2000 indivíduos, no intervalo de 2009 a 2011. O número de nados vivos registado em 1981, foi de 962, em 2009, foi de 530 e em 2011 foi de 491.
Na legislação que tem vindo a ser publicada é “conferida” aos pais/encarregados de educação, liberdade de escolha da escola para os seus educandos. Nesta escolha, um número cada vez mais elevado de encarregados de educação, terá em consideração a qualidade do corpo docente, o projeto educativo, o bom ambiente vivido na comunidade educativa, entre outros.
Assim, espera-se que, tal como os privados já fazem, os diretores de agrupamento não só ofereçam as condições acima referidas como desenvolvam estratégias com vista a assegurar “clientes”, isto é, alunos. Enquanto até agora os alunos eram “encaminhados” para as escolas da sua área de residência, a curto prazo, a escola privada, passará a ser mais agressiva no recrutamento de alunos. A escola pública sobreviverá se os seus líderes forem suficientemente “criativos”, competindo não só com a escola privada mas também com os agrupamentos vizinhos. O universo de potenciais clientes tende a reduzir. Não antecipar este cenário, pode colocar em causa locais de trabalho e, no limite, a escola. Não havendo alunos, não são necessários professores nem pessoal auxiliar, com as consequências que hoje já se conhecem.
Hoje, ter à frente de um agrupamento alguém que apresente como currículo saber ler a sina, ter frequentado o curso “x” ou ser amigo de “y”, não é uma mais valia, mas sinónimo de menor desenvolvimento. Apresentar uma boa avaliação externa deve ser o objetivo de todos e de cada um dos membros da comunidade, avaliação que será determinante no momento de escolha da escola e com influência significativa nas cotas atribuídas na avaliação do pessoal docente, entre outros benefícios. 
Quando a comunidade educativa assiste e não reage a sucessivas mudanças que implicam a substituição de coordenadores, por demissão de outros sem que se tenha em conta a importância da continuidade pedagógica, bem como a estabilidade pedagógica, que implica impor a docentes o julgamento de colegas, permitindo que os processos disciplinares se vão banalizando, está a criar condições para que os potenciais “clientes” optem por outra Escola. Permitam um parêntesis, há estabelecimentos que conheceram um coordenador a cada ano, docentes do quadro que conheceram, em dois anos, três escolas, …!
Aqueles que hoje se demitem de praticar os valores que é suposto transmitir aos alunos, o exercício da cidadania, estão a ser coniventes com a situação e a contribuir para reunir as condições necessárias para num futuro próximo, serem os atores na procura de escola e, provavelmente, já sem a figura do “horário zero”.
Este é um ano de indigitação/eleição para o cargo de direção em diversos agrupamentos.
Pensem nisto!

sexta-feira, 7 de setembro de 2012

Basta

Todos os trabalhadores, públicos e privados, vão pagar 18% de Segurança Social, os trabalhadores públicos mantém o corte de um subsídio, e os pensionistas e os reformados mantém o corte de dois subsídios, pode-se ler aqui.

Às empresas é reduzida a Segurança Social e não se anunciou nenhum aumento de impostos sobre os que ganham ordenados mais altos ou sobre os detentores do capital.

Pedro Passos Coelho defende que estas medidas são um contributo equitativo, como exige o Tribunal Constitucional, mas como qualquer pessoa pode verificar uns são mais uma vez sacrificados, enquanto outros são poupados e até beneficiados com estas medidas.

Recordo que antes das eleições legislativas a promessa de Passos Coelho, como se pode ler aqui, era não aumentar os impostos.
 
Os portugueses têm que dizer “basta”.

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Peritos europeus elogiam "Novas Oportunidades"

In JN.pt:

O programa Novas Oportunidades, atualmente em risco de ser extinto, é apontado como exemplo de uma boa prática de promoção da literacia num relatório elaborado por especialistas europeus para a Comissão Europeia sobre o tema.

Peritos europeus elogiam "Novas Oportunidades"

Roberto Carneiro, ex-ministro da Educação, é um dos peritos europeus responsáveis pela elaboração do relatório, que será apresentado, publicamente, a 4 e 5 de outubro, no Chipre, numa reunião informal com os ministros da Educação da União Europeia (UE). O documento contém propostas de combate à iliteracia na UE.
Em 2011 foram identificados cerca de 75 milhões de adultos na UE com baixos níveis de instrução, muitos dos quais com problema de literacia - competências de leitura e escrita.
Se os 75 milhões de adultos europeus, com baixo nível de literacia, melhorarem as suas competências de leitura e escrita, isso terá um "efeito multiplicador" na produtividade e influenciará os mais jovens, disse à Lusa o investigador Roberto Carneiro.
Se os Estados-membros investirem na formação desses adultos ativos, isso terá "efeitos muito relevantes na produtividade total dos fatores e na competitividade europeia como um todo", defendeu Roberto Carneiro.
O perito europeu considerou ainda que "as atitudes e práticas dos pais em matéria de literacia têm uma forte influência no desenvolvimento dos seus filhos, mesmo no ensino secundário".

quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Conversa de café

Esta coisa do "supra-partidário", com o grande respeito que me merecem o Ferreira e o João Lima, é uma questão um pouco idiota, utópica e derivativa. Parece-me um problema do Marco e dos marcoenses esta ideia que dentro dos partidos não pode aparecer uma candidatura em que as pessoas se revejam. A História mostra-nos que no Marco sempre ganharam os partidos, o que constitui a prova número 1 da minha refutação.
Ora, os partidos são feitos de pessoas e se são pessoas com coragem que assumam que é dentro destes que as soluções se encontram e que o sistema se muda por dentro. É por isso que sou militante do PS, porque me apercebi tanto como estes meus amigos que os partidos não são lugares de completa democracia e justiça. Por isso lá estou, com as pessoas que pensam como eu, para mudar o partido.
Pensa que isso se faz de fora quem não está integrado, ou porque não quer (Ferreira), ou porque está há demasiado tempo num partido monolítico e elitista (João Lima) ou outros que estão em algum partido e ninguém lhes passa cartão por mais quotas que paguem (aqui cabem muitos em todos os partidos). 
Quando somos excluídos ou nos auto-excluimos de alguma coisa caímos em tentação de pensar que somos melhores ou que faríamos melhor, mas o que custa é estar dentro dos processos, trabalhar, perder noites, sofrer, batalhar.
Sentados no café a teorizar sobre alguma coisa em que o termo "supra-partidário" apareça é muito giro mas como exercício teórico. No terreno são os partidos que têm o espaço de intervenção e que se organizam, porque o que interessa não é só a estimulação provocada pelas eleições. Há um trabalho de 4 anos a fazer pelo meio.
Estas pessoas a quem atribuo bastante inteligência deviam pensar nos exemplos dos movimentos independentes que concorreram em 2009 e tirar do seu desboroamento alguma lição para o futuro. Apostem na efectiva mudança, integrem-se e contribuam! Isso é um desafio a sério, o resto é conversa de café.

"A minha visão", por António Ferreira

Uma das explicações que encontro para o facto de durante muitos anos a liderança da nossa autarquia não ter mudado, reside no “abandono” a que os partidos do arco do poder nos votaram. Apareciam nos momentos eleitorais e “desapareciam” no dia seguinte às eleições. A liderança que se instalou correu sérios riscos de se “perpetuar” no poder. Essa liderança deixou obra e uma pesada herança.
Trinta e dois anos após a Revolução, o Marco comemorou o 25 de abril, “… comemorações que acabaram por atrair a atenção dos principais órgãos de comunicação nacionais…”, a mesma comunicação social que, diariamente, nos dava visibilidade e nem sempre pelos melhores motivos. Abril “… é uma data marcante na história de Portugal, que devolveu aos portugueses a Liberdade e a Democracia, e estranhamos que durante tantos anos não se tenha celebrado, aqui no Marco de Canavezes…", dizia-se. Uma brisa de esperança soprava. Finalmente os partidos políticos iriam colocar Marco de Canaveses nos seus roteiros, imaginei.
Apesar da mudança no discurso, verificamos que as mesmas forças continuaram a pedir o nosso voto e a decidir o nosso futuro sem ouvirem a nossa opinião. Recordo aqui o “atropelo” na escolha dos membros da lista a candidatos ao parlamento, não obstante “… as regras davam às concelhias o poder de escolher os seus representantes, através de eleição por voto secreto” verificou-se que a Distrital “…fez tábua rasa das próprias regras por ela criada para escolher os membros da lista a candidatos ao parlamento” e escolheu em clara oposição à indicação dada pelos membros da concelhia. Na concelhia ao lado o cenário era semelhante, a Distrital convidou para liderar as listas à autarquia, alguém que não reunia a simpatia dos membros da concelhia e sem conhecimento desta estrutura. Mais recentemente veio a publico a eventual indigitação ao cargo de diretor de agrupamento no nosso concelho, indigitação “construída” fora do concelho e eventualmente por pessoas que não conhecem o Marco.
A tudo isto assistimos com passividade, resignados a que outros decidam o nosso destino. Apesar de “ontem” terem reconhecido, "… temos condicionantes (uma dívida cerca 60 milhões de euros) que levam anos a resolver…”, hoje, a confirmar-se o pior cenário, a profecia “… é uma tarefa para uma geração…”, está completamente desfasada, devendo ser substituída pela expressão “é uma tarefa para as próximas gerações”.
Porque o modelo que tem sido apresentado pelas forças partidárias e sufragado pelos marcoenses conduziu à situação em que nos encontramos, a afirmação “o Marco precisa é de olhar para o futuro” é atual pelo que, urge encontrar uma solução.
Assim, na minha opinião, o futuro passa por encontrar uma liderança supra partidária onde todos se revejam e se sintam representados. Acredito que o Marco tem futuro e marcoenses com capacidade e provas dadas para liderar esse projeto.

segunda-feira, 3 de setembro de 2012

A reforma que fica à porta

O Governo não vai avançar com uma nova Lei Eleitoral Autárquica, pois PSD e CDS não chgaram a acordo, noticia hoje divulgada ao final do dia. Um revez na estratégia proposta pelo PSD, cujas consequências estarão por se fazerem sentir. Na verdade, um pequeno partido como o CDS teria sempre dificuldades em aceitar algumas propostas que se falavam e por isso, talvez, o PSD tenha feito uma avaliação errada do atual momento político, veja-se o caso RTP e as declarações de Portas ao Expresso do fim-de-semana.
Era necessária uma nova Lei Eleitoral que servisse melhor o país e as autarquias? Em minha opinião sim, sobretudo na agilização do poder face à forma como se organiza a sociedade atual e na rapidez e eficácia das medidas produzidas. Quem lida de perto com o poder vê um poder pesado, cansado e pouco eficaz, o que contradiz, desde logo, com um cidadão cada vez mais informado, elucidado e com um poder reivindicativo muito maior.
Sendo assim, manter tudo na mesma servirá o interesse de alguns, mas prejudicará o de todos.
E quando dermos conta, teremos um contexto pouco democrático em que as reformas, sejam quais forem, nos serão impostas. 

Falhou acordo para mudar lei autárquica


In lusa.pt:

Os partidos PSD e CDS não vão propor uma alteração conjunta para alterar a lei eleitoral autárquica, depois de anunciarem esta segunda-feira não terem chegado a um acordo nesse sentido.

Num comunicado assinado por representantes dos dois partidos, é explicado que na origem da discórdia está o facto de o PSD querer que os executivos camarários não tenham nenhum vereador da oposição, enquanto o CDS prefere executivos maioritários. 

Segundo escreve o Público, este é um dos aspetos a rever na reforma administrativa local, cuja decisão sairá do Ministério tutelado por Miguel Relvas.

Prova Cega



No sábado descobri várias coisas interessantes. Primeiro que a Rota dos Vinhos do Marco já é uma associação. Finalmente! Já era tempo de aquela entidade dantes abstracta e que para nada servia se tornar algo palpável que faça algo pelos vinhos do Marco. Segundo que a qualidade e projecção dos vinhos do Marco continua a aumentar. Com 4 anos e meio de atraso em relação à alegria que senti por ver o que relatei neste post, o Marco descobriu que tem vinhos de qualidade mundial, à custa de uns prémios nacionais e internacionais. Já sabemos que concursos de vinho são como as festas de verão: há milhares e para todos os gostos e nem todos os vinhos participam em todos os concursos, o que dá para ser premiada muita gente, mas é sempre agradável quando um produto marcoense se destaca.
Para mim tudo começou com o trabalho inovador da Casa de Tovar e um saudoso Escudo da Comenda de 2006... Era em garrafas de 50 mL e alertou-me para a mudança no perfil dos vinhos do Marco. De lá para cá continuou-se a trabalhar e bem e neste momento a Rota dos Vinhos do Marco tem 20 produtores associados e que fazem vinhos de bom nível.
O Município, e bem, optou por fazer um evento para promover estes belos vinhos e não vou falar da forma (quando é que se começa a limitar o ruído produzido por festas e actuações ao vivo no Marco? Eu ofereço-me para calibrar os limitadores gratuitamente, em nome da saúde dos ouvidos de toda a gente...), mas de alguns pormenores que já cheiraram a campanha eleitoral, mais de um ano antes das eleições.
Aquela coisa de tanta gente falar dos "amigos" que tem na sala, do elogio de Manuel Serrão ao presidente da Câmara é algo a que estamos habituados mas que fosse com quem fosse seria serôdio...
Quanto à bajulação que um produtor fez ao presidente da Câmara (fui só eu que fiquei com a ideia que o senhor acha que a responsabilidade da melhoria dos nosso vinhos é de Manuel Moreira???), nem vou comentar. Aquilo foi tão óbvio que se o homem não tiver um lugar na lista da Assembleia Municipal pelo PSD eu vou ficar escandalizado...

Dia do Socialista Marcoense 2012

(clique para ampliar)

O Partido Socialista do Marco de Canaveses leva a cabo mais uma festa-convívio de Verão para militantes, simpatizantes e amigos deste Partido. O evento ocorrerá durante a tarde do dia 15 de setembro,no Parque Fluvial do Tâmega, em São Nicolau, e contará com jogos tradicionais, animação musical e porco no espeto. Todos estão convidados.

Faz parte da matriz ideológica do Partido Socialista estar próximo das pessoas, e o PS Marco, ciente das dificuldades que atravessa o país em geral e o Marco em particular, quer-se próximo das pessoas da nossa terra. Assim mais uma vez estaremos todos, num convivio descontraído e informal, a confraternizar e a renovar laços de freternidade para enfrentarmos mais um ano de trabalho político sempre em prol do
Marco e dos marcoenses.

Para além de outros convidados estará presente o Presidente da Federação do PS Porto, Dr. José Luis Carneiro.

terça-feira, 28 de agosto de 2012

JS Summer Camp 2012 em Marco de Canaveses

(clique para ampliar)

O Marco de Canaveses vai receber no fim-de-semana de 31 de agosto, 1 e 2 de setembro, a segunda edição do JS Summer Camp. A iniciativa, organizada pela Federação Distrital da Juventude Socialista do Porto vai reunir no concelho os jovens socialistas de todo o distrito num acampamento de verão realizado na Torre de Nevões.
Com este acampamento pretende-se aproveitar uma época do ano na qual, tradicionalmente, as estruturas políticas estão menos ativas, para promover a discussão política informal e fomentar a convivência entre os militantes.
O JS Summer Camp tem início na sexta-feira, com um churrasco na piscina do aldeamento turístico da Torre de Nevões, a que se segue uma festa no mesmo local.
No sábado de manhã, os participantes poderão participar em diversas atividades desportivas. Durante a tarde, o debate político vai marcar presença, contando este com um painel de intervenientes de destaque do universo socialista. O JS Summer Camp termina no domingo após findas todas as atividades.

Esta é a 2ª edição da iniciativa da estrutura distrital, em 2010 decorreu em Amarante, e deverá contar com cerca de 150 jovens de todo o distrito acampados na estância marcoense. Além dos jovens socialistas do distrito do Porto é esperada a presença de jovens socialistas de todo o país, bem como de figuras de proa do Partido Socialista, quer do panorama distrital quer do panorama nacional.

segunda-feira, 27 de agosto de 2012

Debater as reformas

A pouco mais de um ano das primeiras eleições após a tomada de posse do governo de coligação PSD/CDS e de António José Seguro como secretário-geral do PS, muito ainda há que esclarecer sobre o contexto desse ato. Por um lado, a reorganização administrativa do país, por outro a nova lei eleitoral. Até agora o Governo tem mostrado tibieza nas abordagens a estes terríveis dossiês, fruto da esperada incapacidade de lidar com os lobies da ANMP e ANAFRE. Desejaria que não tivesse sido a troika a impor estas reformas e que tivessem elas saído da expressa vontade dos partidos e parceiros sobre as vantagens de agilizar um pequenos país como o nosso - preso a seculares hábitos de centralização do poder nos mais diversos níveis -, mas essa circunstância não tira um mínimo daquilo que penso ser a necessidade de reformar uma parte importante do estado e da lei que o configura.

Posto isto, torna-se imperativo saber quais serão as opções do Governo nestas matérias e as suas implicações para Outubro de 2013: decorrerão as eleições no quadro de um novo mapa e legislação eleitoral? Ontem o secretário de Estado veio dizer que sim. Sendo assim, qual o novo figurino do concelho e quais as novas atribuições para os novos eleitos? E para estes últimos que lhes reserva o futuro? Executivos monocolores, assembleias municipais com poderes reforçados, presidentes de junta fora das votações dos orçamentos e contas de gerência?

Tantas dúvidas e tanta matéria para debater que conviria lançar aqui esta discussão, sobretudo se tivermos em conta a transcendência destes dois temas para o futuro do país. 

O poço da morte

Fui alertado para uma situação que parece escandalosa a quem me relatou e que, a ser verdade, é mesmo muito grave. Um poço (que eu não fazia a mínima ideia que existia), por trás das instalações da Caixa de Crédito Agrícola em frente ao Mercado Municipal, já foi palco de pelo menos duas mortes trágicas, uma delas bem recente, não tendo sido sequer trocada a água, nem sequer vedado o acesso pela Polícia Municipal, nem no próprio dia da descoberta do corpo da última vítima.
Além disso, dizem-me que, pelo facto de ser um sítio isolado e escuro, é usado para actividades menos lícitas, principalmente à noite. Ainda por cima existe um portão que facilmente vedaria o acesso a este espaço, a não ser que fosse para o seu uso primordial: lavar roupa.
Sugeriram-me que facilmente poderia ser facultada pelo responsável do Mercado Municipal a chave a quem precisasse de usar o lavadouro público, o que evitaria os acidentes mortais e o seu uso para actividades menos claras... Uma solução fácil e gratuita que muitos não entendem porque não é seguida por quem de direito.