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quinta-feira, 10 de maio de 2012

Ir para a rua

Na Grécia, a primeira sondagem desde as eleições de domingo mostra um segundo sismo na política grega: o Syriza (Coligação de Esquerda Radical) surge como primeira força política com 27,7% dos votos (e, eventualmente, 128 deputados, com o bónus dado ao mais votado), o Nova Democracia com 20,3% (e 57 deputados), o PASOK com 12,6% (e, assim, 36 lugares), pode-se ler aqui.

Em Espanha, o cenário de perda de credibilidade do Bankia junto dos clientes e de forte queda do valor das acções, força o governo espanhol a intervir, passando a controlar o quarto maior banco do país. Com esta injecção de capital prevista na nacionalização do Bankia, o quarto maior banco espanhol, as ajudas do Estado ao sector financeiro do país ascendem a 17.404 milhões de euros, através do Fundo de Reestruturação Ordenada Bancária (FROB), pode-se ler aqui e aqui.

Na política nacional, Vítor Gaspar, o ministro das Finanças admitiu hoje no Parlamento que a evolução do desemprego está a lançar uma “incerteza considerável” sobre a execução da Segurança Social, isto na sequência da notícia, que as previsões serão “substancialmente revistas” depois do quarto exame regular da troika, que decorrerá ainda este mês, pode-se ler aqui.

Com impacto directo nas contas do nosso município, ficamos a saber aqui, que o Governo vai reter 5% da receita dos municípios com o imposto municipal sobre imóveis (IMI) para financiar a reavaliação dos prédios urbanos, que está actualmente em curso. Em causa estarão cerca de 55 milhões de euros, pode ler mais aqui.

E ao fim da noite António José Seguro afirmou, que “está disponível para ir para a rua à frente de qualquer manifestação”, referindo-se ao que fará caso sejam postas em causa as “funções sociais do Estado”. Na minha opinião esta posição é tardia, dado que a actual maioria está a ir muito para além do acordado com a troika, recusa qualquer tipo de consenso político com os outros partidos, que atingiu o seu ponto máximo no processo de apresentação do Documento de Estratégia Orçamental.

Não acreditando na estória dos brandos costumes do nosso povo, sei que sempre que os portugueses foram para a rua lutar pelos seus direitos conseguiram resultados e mudaram o rumo da História. Esperar chegar à situação dramática da Grécia para perceber que a receita da troika não funciona, também no nosso país, é um erro. Assim defendo, que activamente cada um de nós tem de lutar pelo nosso país, não excluindo que essa luta seja realizada na rua de uma forma cívica para que os políticos europeus, nacionais e locais percebam que tem de sem mais demoras mudar as suas políticas.

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

O fim de um ditador

No dia em que é morto o ditador líbio, como  se  pode ler aqui, é importante comemorar a libertação do povo líbio que foi capaz de lutar com todas as suas forças contra um regime infame e esperar que consigam conquistar também o direito a viverem em Liberdade e Democracia.

domingo, 5 de junho de 2011

Pedro Passos Coelho será o próximo Primeiro-Ministro

Sondagens dão vitória ao PSD e maioria de direita, pode-se ler aqui. Assim caberá a Pedro Passos Coelho a responsabilidade da liderança do governo português nos próximos, e difíceis, quatro anos.

Os partidos da esquerda, nomeadamente o Partido Socialista, ficarão com a responsabilidade de na Assembleia da República realizar o seu papel de oposição com responsabilidade.

Aos eleitos de todos os partidos os meus sinceros desejos que realizem o seu trabalhos com o maior empenho por Portugal e respeito pela Democracia.  

domingo, 29 de maio de 2011

Demasiado mau para ser verdade

Ontem em Braga cerca de dez crianças foram apanhadas na arruada do PSD. 

A tuba dirigiu-se para a feira romana onde estavam crianças a tocar. Com Passos Coelho a aproximar-se, algumas crianças, apertadas entre a multidão começaram a chorar. Uma mãe, visivelmente nervosa dizia ao: "Eu não encontro a minha filha". A mulher pediu para falar com o líder do PSD a quem disse que não concordava com a presença dele ali, uma vez que estavam ali crianças.

As jornalistas do i e da tvi24.pt foram ameaçadas. Pode-se ler aqui e aqui.

Como se não chegasse a arruada dirigiu-se para o lugar onde se estava a preparar o comício do PS.

Talvez as provocações que têm sido realizadas nos últimos dias em comício do PS não sejam actos isolados, o que me faz perguntar.

É esta a democracia que Passos Coelho quer para o nosso país?

quinta-feira, 21 de abril de 2011

PSD/Porto ignora escolha da concelhia

Pode-se ler aqui um artigo de António Orlando sobre o processo de escolha da lista de candidatos a deputados no PSD/Porto. Em causa está a escolha realizada pela CPC do PSD/Marco de Canaveses. 

O presidente da Comissão Politica Concelhia (CPC) do PSD/Marco de Canaveses, Rui Cunha Monteiro, eleito por esmagadora maioria da concelhia para representar o órgão nas listas de candidatos a deputados pelo Circulo Eleitoral do Porto, nas próximas legislativas, foi preterido em detrimento de Luís Vales. Este último, deputado em final de mandato e ex-militante da JSD, não teve um único voto da concelhia, mas acabou por ser o 16ª da lista aprovada pelo PSD/Porto e liderada por José Pedro Aguiar Branco.

Segundo a concelhia laranja, a distrital do PSD, liderada por Marco António Costa, fez tábua rasa das próprias regras por ela criada para escolher os membros da lista a candidatos ao parlamento. Segundo a fonte, as regras davam às concelhias o poder de escolher os seus representantes, através de eleição por voto secreto. Assim, em reunião da CPC, do passado dia 12, foram apresentadas duas listas, uma liderada pelo presidente da concelhia, Rui Cunha Monteiro, na Lista "A" e outra, a "B" liderada por Luís Vales. A votação não deixou margem para dúvidas: Lista A - 12 votos; Lista B - 0 votos; foi ainda apurado um voto em branco.

“Classifico esta atitude pouco inteligente. Os órgãos distritais e nacionais deviam ter em conta as posições das bases. Esta decisão, seguramente não vai ajudar em nada a mobilização em torno do partido, por ventura terá consequências em termos de desmobilização e das próprias pessoas acreditarem nos nossos líderes, no caso com responsabilidades que tem nos órgãos distritais”, classifica Sérgio Sousa, secretário-geral do PSD/Marco. O social-democrata admite “ter pouca vontade em participar nesta campanha eleitoral”.

Este aparente desrespeito da distrital do PSD/Porto pela concelhia do Marco, não é caso virgem. No passado, ao abrigo de um acordo entre distritais do PSD e CDS, os social-democratas, no Marco, ficaram impedidos de concorrerem às eleições autárquicas´97, abrindo, na ocasião, as portas à reeleição de Avelino Ferreira Torres (CDS). Luís Filipe Menezes, à data, presidia ao PSD/Porto.

“Não quero dizer que há aqui uma perseguição. Digo apenas que Rui Cunha Monteiro foi o mandatário da candidatura de Aguiar Branco à presidência do PSD”, disse de forma enigmática, Sérgio Sousa remetendo para cada um a retirada das ilações que este processo encerra.

António Orlando

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

E António Coutinho continua a falhar

Estando agora disponível e aprovada a acta da reunião de 18 de Dezembro de 2010 fui ler o que lá estaria escrito sobre a tentativa do vereador Artur Melo de defender a sua honra. Recordo que eu e muitos Marcoenses ouviram em directo a triste intervenção do Presidente da Assembleia Municipal, como se pode ler aqui e aqui.

Recordo também a resposta dada por o mesmo António Coutinho a João Valdoleiros na reunião da semana passada onde esta acta foi aprovada, como se pode ler aqui.

O que está escrito é exactamente:
"O vereador Artur Elísio de Braga de Melo e Castro, pediu para usar da palavra. O Presidente da Câmara não autorizou no estrito cumprimento da Lei e do regimento. O Presidente da Mesa da Assembleia António Martinho Gomes Barbosa Coutinho, fez cumprir a Lei e o regimento deste órgão". 

Então afinal a recusa da palavra é ou não no estrito cumprimento do regimento deste orgão?

Ou esta acta também está "ilegal"?

E porque é que não foi passado para acta todo o diálogo entre Artur Melo e António Coutinho?

É pena que atitudes antigas se mantenham, não deixa de ser uma mudança tranquila de mais.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Lei 5A

Hoje António Coutinho preconizou na minha opinião mais uma figura triste quando na reunião da Assembleia Municipal veio afirmar que o regimento da Assembleia Municipal que preside e que está em vigor é um regimento ilegal. Esta posição deve-se a uma tentativa de desculpa dos seus actos na reunião anterior onde impediu o vereador Artur Melo de defender-se de ataques que foi alvo.

Segundo António Coutinho este regimento está em contradição com a Lei 5 A.

Muitos poucos que assistiam a estas palavras em Alpendurada, ou através da Rádio Marcoense, saberão a que lei se refere. Proventura desconhecerão que a mesma lei atribui à mesa, que António Coutinho preside, a competência de elaborar o projecto de regimento da Assembleia Municipal ou propor a constituição de um grupo de trabalho para o efeito, o que foi o caso.

A mesma lei diz que das decisões da mesa da Assembleia Municipal cabe recurso para o plenário. E que os veradores devem assitir às sessões da Assembleia Municipal, sendo-lhes facultado intervir nos debates, sem direito a voto, a solicitação do plenário ou com a anuência do Presidente da Câmara ou do seu substituto legal.

E o mais importante é que os vereadores podem ainda intervir para o exercício do direito de defesa da honra.

E ainda que compete à Assembleia Municipal elaborar e aprovar o seu regimento. Esta competência não é de nenhum outro orgão, muito menos do Presidente da Assembleia Municipal.

No site da Assembleia Municipal pode ler-se que o Regimento da Assembleia Municipal do Marco de Canaveses foi aprovado pela Assembleia Municipal na Sessão Ordinária de 25-06-2010. Nessa sessão Rui Cunha confirmou que o regimento proposto nessa assembleia teve a unanimidade da Comissão de Revisão do Regimento.

O regimento foi aprovado com 53 votos a favor e uma abstenção.

Mas afinal António Coutinho está acima de tudo isto e considera que não tem que cumprir este regimento, pois não está de acordo com a lei.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Luta pela Democracia na Líbia e no Bahrein

Manifestantes em Al Beyida contra o Coronel Khadafi, pode ler aqui. Contestação e confronto neste "Dia da Raiva" um pouco por toda Líbia, pode ler aquiaqui, aqui e aqui.

Xiitas a gritam no Bahrein contra o o regime do rei Hamad bin Issa al-Khalifa, lemos aqui. As forças de segurança a disparar contra as pessoas, aqui e aqui.

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Democracia ?

Uma imagem vale mais do que mil palavras, e esta imagem representa muito bem o que se está a passar no Egipto.

Nós em Portugal podemos estar orgulhosos de que já demos este passo no século passado, já lá vão 36 anos. De todos os direitos que comquistamos um dos principais foi podermos eleger livremente os nossos representantes.

Mas existe ainda uma aldeia povoada por irredutíveis gauleses, digo marcoenses, que ainda resiste ao invasor.

Se não acredita esteja atento ao que se passa nas duas disputas eleitorais que estão a decorrer na nossa terra.

Pode ler mais aquiaqui ou aqui.