segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

E António Coutinho continua a falhar

Estando agora disponível e aprovada a acta da reunião de 18 de Dezembro de 2010 fui ler o que lá estaria escrito sobre a tentativa do vereador Artur Melo de defender a sua honra. Recordo que eu e muitos Marcoenses ouviram em directo a triste intervenção do Presidente da Assembleia Municipal, como se pode ler aqui e aqui.

Recordo também a resposta dada por o mesmo António Coutinho a João Valdoleiros na reunião da semana passada onde esta acta foi aprovada, como se pode ler aqui.

O que está escrito é exactamente:
"O vereador Artur Elísio de Braga de Melo e Castro, pediu para usar da palavra. O Presidente da Câmara não autorizou no estrito cumprimento da Lei e do regimento. O Presidente da Mesa da Assembleia António Martinho Gomes Barbosa Coutinho, fez cumprir a Lei e o regimento deste órgão". 

Então afinal a recusa da palavra é ou não no estrito cumprimento do regimento deste orgão?

Ou esta acta também está "ilegal"?

E porque é que não foi passado para acta todo o diálogo entre Artur Melo e António Coutinho?

É pena que atitudes antigas se mantenham, não deixa de ser uma mudança tranquila de mais.

Resposta de Cristina Vieira

Texto enviado por Cristina Vieira, Presidente da Junta de Soalhães, em resposta a um comentário de um anónimo a este post.

Caro anónimo,

A Junta de Freguesia de Soalhães, em articulação com a instituição de solidariedade social da freguesia, antes de formalizar a situação, teve o cuidado de avaliar genericamente os custos da intervenção e avaliar a própria situação.

E por isso mesmo, antes de pedir a mão-de-obra à câmara municipal, desloquei-me à habitação da senhora em causa.

Alguns dos materiais necessários, como a telha e alguma tijoleira, estavam já diligenciados.

Até porque havia um outro pedido cujos custos seriam mais avultados, numa outra habitação. Por isso é que apenas solicitamos a mão-de-obra. Porque entendemos nós, que uma autarquia que dispõe dos seus colaboradores para realizar um conjunto de intervenções, em parceria com as juntas, associações, e outras entidades privadas teria o mínimo de sensibilidade e disponibilidade, para efectuar este trabalho. (Não fomos nós que dissemos que a autarquia tinha um número excessivo de funcionários, há 5 anos atrás, foi o actual executivo! Lembra-se?)

Não fui eu que disse que eram dois dias de trabalho. Foram os técnicos da autarquia, quando avaliaram a situação in loco. Eles é que deram a entender que era tudo muito fácil.... e de facto parece fácil! Mas pelos vistos não é. Escuso-me a mais conclusões.

De facto, como a autarquia não assumiu esta responsabilidade, muito embora tenha um orçamento para a acção social (e não confundamos com a acção social escolar!) e um gabinete de acção social, a junta de freguesia e as entidades com intervenção directa nesta matéria, vão continuar a fazer o que têm feito até à data. Num trabalho de parceria efectiva e colaboração, tentaremos minimizar esta situação.

Já agora, faça uma pequena reflexão, sabe quantos problemas semelhante a estes resolveria a autarquia se prescindisse de alguns outdoors, semelhante ao que tem na rotunda de Soalhães?

É uma questão de prioridades, de opções políticas!

Cristina Vieira

sábado, 26 de fevereiro de 2011

O homem menos ocupado do Mundo

O presidente da Câmara do Marco é o homem menos ocupado do Mundo. Pertence a todas as comissões jamais criadas nesta terra que muitas comissões tem.
A última de que tive conhecimento (e a comissão da toponímia tem feito alguma coisa? Será que serviu só para mudar o nome do estádio?), terá tido a incumbência de escolher as pessoas responsáveis pela elaboração do Census 2011. Numa reunião secreta no Auditório Municipal, lá se tratou este assunto. Normalmente, manda a lógica do bom-senso que se escolham pessoas desempregadas (e no Marco há muitas como sabemos) para este serviço. No Marco não, a comissão presidida pelo sr. presidente permitiu que houvesse a possibilidade de pelo menos dois funcionários da autarquia alegadamente terem pedido licença sem vencimento para trabalharem no Census!
Isto é que afecta a vida das pessoas, não discussões estéreis sobre quem assinou ou não a petição x ou a petição y. Um presidente da Câmara não serve para angariar assinaturas para algo que não vai servir de nada, serve sim para resolver os problemas dos marcoenses.
Se não for capaz disto, demite-se, porque destas palhaçadas andamos todos fartos.

Um contributo de Manuel Pinto de Sousa

Porque o sou de facto e me preocupo com o clima que se vai instalando no “nosso” Marco de Canaveses, tomei a decisão de aqui deixar o meu contributo, no que tomei a liberdade de apelidar:

No Marco temos uma Mudança… de placas!

Ao longo da minha vida fui-me habituando a ver o “nosso” Marco ser falado sempre pelos piores motivos, e julgava eu, que a partir do momento em que alguém decide amar outra dama, as coisas iam definitivamente entrar nos carris e começar a correr sobre rodas.
Devo confessar que quando vi a qualidade das propostas para assumir o leme – em 2005, o meu entusiasmo desceu, e desde logo assumi que um politico que nunca passou da mediocridade, há que assumi-lo, se perfilava para a presidência camarária – e sem querer aqui ofender a rainha de Inglaterra – a mediocridade da personagem politica está bem estampada no seu percurso profissional: Deputado da Nação!, sem outra experiência de vida, que não fosse a de viver às custas do erário público. Mentira? Basta olhar para a sua produção na AR, e dá nada, e mais nada!
A sua passagem pelo governo civil, mais não foi que um prémio de fim de carreira, tipo toma lá este doce, porque daqui não levas mais nada, tão verdade que o senhor Moreira, tão pouco fez parte das escolhas da listas de deputados, ainda em 2005, na copiosa derrota de Santana, na maioria de Sócrates.
Mas, o senhor Manuel Maria Moreira foi a escolha da maioria dos marcoenses, e há que aceitar, que de todos seria talvez o menos mau. Por isso nada a dizer!
Mas, apesar de toda a mediocridade esperava-se mais, bem mais, que uma simples “mudança de placas”, que é aquilo que o Marco afinal se transformou, sai o Avelino e entra o Manel, mais parecem as paredes do Marco. Reparei há uns dias, porque tive que me deslocar à Câmara, que já nem a entrada camarária escapa, ali, agora nascem placas (olha se fosse petróleo).
Por onde se passa lá está: O tio manel, deu isto, mais uns metros, e o tio manel deu aquilo, mais uns metros, e o tio manel voltou a dar! De tal forma, obcecado o tio manel, que nem repara no estado lastimoso que alguns monumentos que o tio Avelino deixou, estão de tal forma abandonados que até letras lhe faltam. Entre tantas mordomias e assessorias não existe quem segrede ao manel que ali está uma boa oportunidade para colocar mais uma placa, a dizer, que o tio manel deu letrinhas a este monumento?
Esta mudança de placas já assumiu proporção de mudança futebolística, do género, sai o 7 e entra o 8, que é o tio manel, como é possível de verificar no antigo reduto do apito, que já foi dourado, para ser agora do capitão manel…
E assim vai o meu, que é afinal o nosso Marco… onde mais nada mudou, ou melhor mudaram algumas coisas, no boletim municipal, perdão, no jornal da terra, e na rádio da terra, o tio manel é sempre o principal protagonista, e nem nos tempos da outra senhora, que decidiu amar a outra, o protagonista tinha tanta fala no enredo como agora, ele está em todo o lado, qual “super man”, ele é o super tio manel, o verdadeiro artista, que distribuiu beijos, bacalhaus e abraços por toda a comunidade, que lambuzada agradece, e o tio rigozija, clamando por figuras impares da asneirada, que sem perceber o que o manel diz, assistem de primeira fila nas ruidosas reuniões camarárias, aplaudindo e acenando com a cabeça em sinal de aprovação, à boa maneira dos quadrúpedes, pois interessa é dizer que estamos com o homem, que depois passa lá no café para mais um abraço amistoso e reconhecido pelo apoio – A diferença da mudança está simplesmente que antes todos percebiam bem demais o que decidiu ir amar a outra, e agora, não percebem o que o homem diz, mas aplaudem para dizer que aprovam.
Outra mudança tem a ver na forma como é tratada a oposição – agora com testemunhos ao vivo – sempre que o Dr. João diz a verdade na AM, é logo invectivado, porque as verdades no Marco estão reservadas para a maioria. Que diferença no tratamento nos tempos do que foi amar para agora – ambos dizem o que querem e insultam a bel prazer, com a diferença, que agora o tio manel tem claque de apoio, com os novos rostos da democracia, outrora organizadores de manifestações, que tão embebidos andam com o chefe que ainda nem reparou que podia estar a dar nas vistas organizando uma manifestação, contra uma taxa de publicidade paga a dobrar, e que em Trás-os-Montes até foi considerada ilegal…distracções de antigos combatentes, agora transformados em apoiantes de claque e arma de arremesso à oposição.
Li em alguns locais referências ao humanista que é o nosso doutor presidente.
Humanista?
Porque só recruta tipos da JSD e do PSD? Desde os recrutamentos em Baião, para aumento de salários de todos eles, à filha do Sr. Presidente da Assembleia de Fornos, social democrata dos 4 costados – também promovida a algo mais com dinheiro, à srª presidente de Sobre Tâmega, ao ex- líder da JSD, Márcio qualquer coisa, a srª secretária, ao que me dizem, também jotinha, e o jotinha mais que tudo adjunto, apenas para referir alguns, a somar aos novos construtores do regime (assim tipo centro escolar de Vila Boa do Bispo), evidencia o verdadeiro carácter humanista do novo senhor da terra, que antes de partir deste nosso Marco, vai descobrir o estado ruinoso das casas de banho do jardim municipal, colocando as pessoas a pagar para largar resíduos, que a depuralina não limpou, para depois deixar uma placa, nos seguintes termos:
“Após um período de obstipação, aqui defecou, quando era presidente, Manuel Maria Moreira – Doutor” E assim vai o nosso Marco. A duas velocidades, parado e paradinho, numa guerra de placas e os pobres a pagar a crise, enquanto a festa da mudança de placas continua!

Obrigado pelo tempo que me dispensaram e agora que terminaram julgo que está na hora de acordarem!

Lista aos Órgãos sociais do AHBV Marco de Canaveses

O leitor João Monteiro Lima mandou-nos a lista de Fernando Nazário aos bombeiros do Marco:


Assembleia Geral:

Presidente Maria Isabel Filipe da Silva Pinto Associado n.º 343

Vice-Presidente Tomás da Silva Ferreira Associado n.º 4678

Secretário José Augusto Macedo de Moura Associado n.º 365

Suplente Maria de Fátima da Rocha Teixeira Associado n.º 1971

Suplente Maria Fernanda Cardoso Vieira Associado n.º 2819

Direcção:

Presidente Mário Fernando Nazário da Costa Associado n.º 86

1.º Vice-Presidente João António Monteiro Lima Associado n.º 2258

2.º Vice-Presidente Manuel António Moreira Teixeira Associado n.º 5383

Secretário António Joaquim Pinto Soares Associado n.º 601

Secretário Adjunto Nélson Marino Vieira Guimarães Associado n.º 3502

Tesoureiro José António Coutinho de Sousa Associado n.º 690

Tesoureiro Adjunto César Baltazar Pereira Fernandes Associado n.º 4896

Suplente Abílio Moreira de Castro Associado n.º 2085

Suplente Rodrigo António da Mota Teixeira Associado n.º 321

Suplente Abel José Reis Silva Associado n.º 593

Conselho Fiscal:

Presidente Rui José de Sousa Vieira Mendes Associado n.º 4878

Vice-Presidente José Joaquim Coelho de Moura Associado n.º 4875

Secretário Relator Adelino Augusto Monteiro Moreira Associado n.º 5256

Suplente Amélia de Jesus Cardoso Gouveia Associado n.º 5255
Suplente Agostinho Monteiro de Sousa Associado n.º 582

Brinquedos caros e inúteis

Num telegrama do embaixador dos Estados Unidos em Lisboa divulgado pela Wikileaks os negócios do Ministério da Defesa português são arrasados, pode-se ler aqui.

As compras são guiadas pelo desejo de ter brinquedos caros onde os exemplos mais óbvios são os seus dois submarinos e 39 caças de combate (apenas 12 em condições de voar).

Portugal sofre de um complexo de inferioridade acabando por gastar em submarinos dinheiro que faz faltas noutras áreas.

As críticas são duras e deveriam merecer mais atenção pelos responsáveis políticos. Mas quem deveria reflectir é o povo português que já se esqueceu quem tomou algumas das mais controversas decisões que provocaram estes investimentos desnecessários que estão agora a ser pagos pela denominada "Geração à Rasca".

Entretanto os políticos Marcoenses preocupam-se em fazer política com os investimentos suspensos para a região, IC35 e Linha do Douro, quando deveriam é estar a discutir a incapacidade da autarquia local em cumprir com as suas responsabilidades. Eu aqui afirmei que esperava "que esta petição sirva para demonstrar que os Marcoenses saberão lutar unidos pela retoma deste processo, o mais depressa que seja possível, e que não se limite a servir unicamente, mais uma vez, para os jogos políticos locais", e pelo vistos enganei-me redondamente.

Porém um dos políticos presentes, o Deputado da República Luis Vales, tem o dever e a responsabilidade de opinar sobre estes problemas, mas no local próprio que é a Assembleia da República.

Deveria criticar quem preferiu investir em Submarinos em vez destas vias de comunicações importantes para o desenvolvimento do nosso concelho. Deveria criticar a posição do seu partido em parar com o investimento público nos transportes. Deveria criticar o seu Presidente do Partido quando este defende o encerramento de empresas deficitárias na área dos transportes, onde a CP e REFER estão incluidas. Deveria apoiar as políticas dos Deputados da República que defendem que a saída crise passa pelo investimento e não pelos cortes indiscriminados nas obras públicas. Deveria perceber que os mesmos que em tempos defenderam a construção de várias linhas de TGV para ligar o nosso país à Europa estão agora contra a construção de uma única linha, estão contra qualquer obra a ser relizada neste país que permita o relançamento do investimento público. Deveria perceber que os apoios comunitários para esta obra não são transferíveis facilmente para outras obras. Deveria ter a visão para perceber que se Portugal não estiver ligado rapidamente à rede de alta-velocidade talvez não tenha a possibilidade de o vir a estar nas próximas décadas.

Depois, todos temos que ser inteligentes e entender que por muito importante que seja termos a electrificação do troço da Linha do Douro entre o Marco e Caíde é também importante que a ligação Porto a Lisboa e Lisboa a Madrid seja realizada de um forma rápida para pudermos vir a ter vantagens económicas na utilização do transporte ferroviário neste nosso século XXI. Dizer-se que a electrificação da Linha do Douro reforçará a capacidade exportadora da nossa região não me parece que faça sentido sem outras medidas de uma política integrada de transportes que não vi ainda ser apresentada por nenhum elemento do partido deste deputado Marcoense.

Mais uma vez alguém de fora com uma visão mais cosmopolita e que já conheceu muitos países e culturas, como Thomas Stephenson, faz uma melhor avaliação do nosso país que os nossos eleitos que não tem cuidado em ponderar naquilo que dizem ou fazem.

"Diz-se muitas vezes que o grande mérito do sufrágio universal é colocar pessoas competentes á frente dos assuntos públicos". Isto é falso, diz Tocqueville no século XIX hoje ao ler a sua obra considero a sua afirmação cem por cento actual.

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Lei 5A

Hoje António Coutinho preconizou na minha opinião mais uma figura triste quando na reunião da Assembleia Municipal veio afirmar que o regimento da Assembleia Municipal que preside e que está em vigor é um regimento ilegal. Esta posição deve-se a uma tentativa de desculpa dos seus actos na reunião anterior onde impediu o vereador Artur Melo de defender-se de ataques que foi alvo.

Segundo António Coutinho este regimento está em contradição com a Lei 5 A.

Muitos poucos que assistiam a estas palavras em Alpendurada, ou através da Rádio Marcoense, saberão a que lei se refere. Proventura desconhecerão que a mesma lei atribui à mesa, que António Coutinho preside, a competência de elaborar o projecto de regimento da Assembleia Municipal ou propor a constituição de um grupo de trabalho para o efeito, o que foi o caso.

A mesma lei diz que das decisões da mesa da Assembleia Municipal cabe recurso para o plenário. E que os veradores devem assitir às sessões da Assembleia Municipal, sendo-lhes facultado intervir nos debates, sem direito a voto, a solicitação do plenário ou com a anuência do Presidente da Câmara ou do seu substituto legal.

E o mais importante é que os vereadores podem ainda intervir para o exercício do direito de defesa da honra.

E ainda que compete à Assembleia Municipal elaborar e aprovar o seu regimento. Esta competência não é de nenhum outro orgão, muito menos do Presidente da Assembleia Municipal.

No site da Assembleia Municipal pode ler-se que o Regimento da Assembleia Municipal do Marco de Canaveses foi aprovado pela Assembleia Municipal na Sessão Ordinária de 25-06-2010. Nessa sessão Rui Cunha confirmou que o regimento proposto nessa assembleia teve a unanimidade da Comissão de Revisão do Regimento.

O regimento foi aprovado com 53 votos a favor e uma abstenção.

Mas afinal António Coutinho está acima de tudo isto e considera que não tem que cumprir este regimento, pois não está de acordo com a lei.

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Árbitros LIMFA

Rui Mendes pede para divulgar a lista de Árbitros para a 3ª Jornada Campeonato Futebol da LIMFA:

Sande / Vila Boa Bispo Sábado dia 26 de Fevereiro às 15 horas

A: Emanuel Rocha
AA1: Micael Pinheiro
AA2: Filipe Bessa

Penhalonga / Carvalhosa Domingo dia 27 de Fevereiro às 15 horas

A: Frederico Leite
AA1: Rui Mendes
AA2: Augusto Teixeira

Paredes Viadores / Marco 09 Domingo dia 27 Fevereiro às 15 horas

A: Alberto Moreiro
AA1: Fernando Teixeira
AA2: Pedro Pereira

Manhuncelos / Maureles Domingo dia 27 Fevereiro às 15 horas

A: João Leitão
AA1: Tiago Pereira
AA2: Leandro Fernandes

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

Política de Apoio à Terceira Idade

Este texto que não precisa de mais comentários foi enviado por Cristina Vieira, Presidente da Junta de Soalhães.

Caro Jorge,

Aproveito para comentar esta atitude do executivo da câmara municipal, sobre os idosos.

E lamento que a politica de apoio à terceira idade se resuma a uma atitude compulsiva, resultante do impacto de algumas notícias na comunicação social, sobre idosos que foram encontrados em casa mortos, dias após o seu falecimento.

Lamento muito que após dois anos de insistência e contactos com o gabinete de acção social da câmara municipal, para resolver uma situação de uma idosa residente na freguesia de Soalhães, que vive numa habitação onde chove, o mesmo executivo, não tivesse a mínima sensibilidade para com esta idosa e lhe tivesse enviado uma carta, a dar-lhe conta que esta podia recorrer a um empréstimo sem juros!

Estranho que agora passados estes meses, nos venham pedir uma relação dos idosos que residem sozinhos. Para lhes instalar um telefone em casa? Naquela casa que chove, e que necessitava apenas de um dia de trabalho de dois trolhas da câmara? Aquela mesma casa, que os técnicos da autarquia visitaram, criando expectativas de obras na idosa?

Mas que sensibilidade e bom senso tem este executivo, que não atribui subsídios às instituições de solidariedade social com seriedade e justiça? Que atribui subsídios a grupos folclóricos e outros grupos como comissões de festas, de valor superior aos que atribui às instituições. Às instituições que são financiadas pela segurança social em apenas cerca de 60%, e que têm que junto dos utentes, comunidade e entidades públicas, obter uma parte do seu financiamento, para poder continuar a levar o almoço aos utentes, fazendo dezenas de kms, fazer a higiene pessoal de acamados, de lhes proporcionar a higiene pessoal e habitacional e de lhes tratar das roupas….De lhes levar todos os dias a casa um pouco de carinho e atenção.

Não podemos ver estas instituições como vemos um rancho folclórico, ou uma Comissão de Festas, com todo o meu respeito por essas entidades. Apoie-se cada instituição conforme a sua finalidade e trabalho e desempenho na comunidade.

Já agora, o Centro Social de S. Martinho de Soalhães, que tem 25 idosos em Apoio domiciliário de 2ª a sábado, e 15 em Centro de Dia, há já dois anos que não recebe qualquer subsidio da autarquia. O subsídio que esta entidade recebeu em anos anteriores é de 500,00€ por ano!

Cristina Vieira

domingo, 20 de fevereiro de 2011

Merkel é fortemente derrotada

A chanceler alemã teve hoje uma pesada derrota conseguindo apenas 21 por cento dos votos, pode ler aqui. o SPD deverá ganhar a maioria com 49,6 por cento.

Este é um forte castigo caseiro das políticas que a CDU está a seguir nos últimos anos e que tanto tem prejudicado a Europa e o nosso país em particular.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Luta pela Democracia na Líbia e no Bahrein

Manifestantes em Al Beyida contra o Coronel Khadafi, pode ler aqui. Contestação e confronto neste "Dia da Raiva" um pouco por toda Líbia, pode ler aquiaqui, aqui e aqui.

Xiitas a gritam no Bahrein contra o o regime do rei Hamad bin Issa al-Khalifa, lemos aqui. As forças de segurança a disparar contra as pessoas, aqui e aqui.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Teleassistência a idosos

O presidente das Misericórdias garante que há três anos propôs projecto à tutela, mas "nunca houve resposta", pode ler aqui.

Na reunião da Assembleia Municipal de 23 de Abril de 2010 em Ariz João Valdoleiros, líder da bancada do Partido Socialista, realizou proposta idêntica a propósito do caso de um idoso de Paredes de Viadores que foi encontrado já cadáver na sua habitação.

A resposta por parte do executivo camarário foi rápida.

A vereadora do PSD, Gorete Oliveira, considerou a proposta demagógica.

Futsal Feminino

Vem a LIMFA, através da vice-presidência para o futsal, indagar junto das direcções das Associações Desportivas sedeadas em Marco de Canaveses, disponibilidade para a realização de uma TAÇA da LIGA no decurso dos mêses de Junho/Julho do corrente ano, sensivelmente quatro fins-de-semana.
Tal taça será aberta a todas as associações desportivas com equipas de futsal feminino e sedeadas no Concelho de Marco de Canaveses.
Aguarda-se de forma expectante resposta célere por parte de V.ªs Ex.ªs por forma a proceder-se às diligências tidas por convenientes e necessárias à concretização da ideia sugerida.

Sem mais de momento,

O Vice-Presidente para o futsal

Emanuel Moreira
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domingo, 13 de fevereiro de 2011

Apelo à solidariedade

O leitor e amigo Álvaro Baldaia lança o seguinte apelo, ao qual não podíamos deixar de nos associar:

No dia 07 de Fevereiro 2011, a carrinha com o motorista e uma cliente do CENTRO DE DIA da CASA DO POVO DA LIVRAÇÂO sofreu um aparatoso acidente, não se verificando qualquer ferido grave. Mas, pelo contrário, a carrinha que tanta falta nos faz, tem que ir para a sucata, pois não dá para concertar tal foi o estado em que ficou.
Por tal motivo vem a Direcção e em especial os clientes do Centro de Dia, pedir junto de todos a realização do milagre da compra de uma carrinha de 7+2 lugares, para transportar os nossos meninos de e para o Centro de Dia da Associação Cultural da Casa do Povo da Livração, pois se assim não for alguns deles não terão refeições condignas durante o tempo que estivermos inactivos.
Os nossos meninos que têm idades compreendidas entre os 65 e os 91 anos foram aqueles que contribuíram até há pouco tempo com o seu trabalho para o nosso bem-estar de hoje.Dando um donativo na importância que entender, sendo-lhe enviado o respectivo recibo para efeitos de despesas ao abrigo da lei do mecenato (IRC/IRS).

A Associação Cultural da Casa do Povo da Livração é uma IPSS de Utilidade Publica, está assim habilitada a receber os donativos previsto no Estatuto de Mecenato, que define os benefícios fiscais para os donativos.

1. Empresas (IRC)

São considerados custos ou perdas do exercício os donativos até ao limite de 8% de volume de vendas e ou prestação de serviços no exercício, podendo aquele custo ser considerado em valor correspondente a 140% do donativo

2. Particulares (IRS)

O donativo é dedutível à colecta do IRS do ano a que esse donativo se refere. A dedução corresponde a 25% do donativo, até ao limite de 15% da colecta

1. Através de cheque à ordem da Associação Cultural da Casa do Povo da Livração, com indicação do nome, nº contribuinte e morada completa da pessoa ou empresa a quem deve ser passado o recibo.
2. Através de transferência Bancária para o NIB: 0035 0438 00003266630 75 da Caixa Geral de Depósitos, com indicação do nome, nº contribuinte e morada completa, da pessoa ou empresa a quem deve ser passado o recibo.
3. Na Secretaria da Associação Cultural da Casa do Povo da Livração.

O que reside numa palavra

Há uma palavra que é um lugar, porque lá residem muitas palavras, em muitas línguas. Saudade, a palavra portuguesa intraduzivel, algo que sentimos mas não conseguimos explicar a ninguém, muito menos a quem não é português. Algo que é só nosso, que guardamos ciosamente e com orgulho e egoísmo. Nascemos com ela, passamos por ela, sofremos com ela e quando passa fica aquele sentimento de compreensão pelo que a causou. Nick Cave, tão atento a tudo o que tem a ver com as culturas portuguesa e brasileira tenta, com muitas palavras, explicar o que cabe em Saudade. E não consegue, mas que está bem ao tentar, está.

We all experience within us what the Portuguese call ‘saudade’, an inexplicable longing, an unnamed and enigmatic yearning of the soul, and it is this feeling that lives in the realms of imagination and inspiration, and is the breeding ground for the sad song, for the love song. Saudade is the desire to be transported from darkness into light, to be touched by the hand of that which is not of this world …

sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

Egipto está livre


Petições


Esta iniciativa é importante e demonstra bem como o poder político, nacional e local, tem realizado muito pouco pelo nosso Concelho. Este processo foi "iniciado em 1997 com negociações com a REFER, no sentido da implementação da remodelação e electrificação da Linha do Douro" e já passaram 14 anos, vários governos e ministros de cores políticas variadas e ainda não existem resultados.

Espero que esta petição sirva para demonstrar que os Marcoenses saberão lutar unidos pela retoma deste processo, o mais depressa que seja possível, e que não se limite a servir unicamente, mais uma vez, para os jogos políticos locais.

Gostaria também que a adesão pública, a esta e a outras petições de interesse local ou regional, fosse maior pois que a fraca adesão será limitativa do impacto que ela poderá ter nos decisores políticos.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Ferreira Torres é penhorado e terá dívidas à Banca e às Finanças

Avelino Ferreira Torres já admitiu que as senhas de presença como vereador possam te sido penhoradas pelo BPI, pode-se ler aqui. Mas também garantiu nada dever àquele banco.

A razão da penhora tem origem num aval de um empréstimo contraido por uma empresa têxtil.

O JN na sua edição de ontem divulgou que o autarca deverá cerca de dois milhões de euros a outros bancos e às Finanças.

Avelino Ferreira Torres admitiu igualmente que a empresa Horizonte Tâmega, de que é sócio, deve dinheiro aos bancos e às Finanças. Mas na sequência deste contenciosos as Finanças já terão ordenado o congelamento de uma conta bancária de Avelino Ferreira Torres.

Estas notícias são relativas aos negócios privados deste autarca mas dado o impacto que estão a ter nos principais meios de comunicação nacionais não quis deixar de os referir. 

domingo, 6 de fevereiro de 2011

Urgência do Hospital pode fechar

Após a AR/Norte ter decretado o alargamento do atendimento no Centro de Saúde aos fins-de-semana e feriados a direccão clínica do hospital admite que as urgências podem fechar.

Ler aqui.

O Marcoense como Nós já tinha sido alertado para a situação da revisão do actual quadro contratual existente para o atendimento de utentes do SNS nas instalações da Santa Casa da Misericórdia de Marco de Canaveses, como pode ler aqui.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Proposta do vereador do PS/Marco

Para melhor conhecimento da realidade, publicamos aqui, na íntegra, a proposta sobre a a regulamentação da atribuição de subsídios apresentada pelo vereador do Partido Socialista na última reunião de Câmara e que foi chumbada pela maioria PSD:

O Movimento Associativo no Concelho do Marco de Canaveses é uma presença viva na animação da vida comunitária.
Contudo, o reconhecimento do seu trabalho e a sua dignificação passa por uma política transparente de relacionamento com os Poderes e tutelas, mormente o Poder Local, seja ao nível de Freguesia, seja ao nível Municipal.
Só com uma política de apoios técnicos e financeiros transparente baseada em critérios objectivos e quantificáveis que permitam que todos compreendam os valores distribuídos, só com uma verdadeira participação do próprio movimento associativo na atribuição desses apoios e na avaliação “ex-ante” e “ex-post” desse processo, se poderá falar em justiça e equidade.
Assim se evitará a fácil tentação do clientelismo, do proteccionismo, do usar o poder de distribuir de forma casuística.
O Movimento Associativo possui no Marco várias expressões que devem, por serem diferentes, ser olhadas e apoiadas de forma diferente: temos os Associativismo Desportivo, o Associativismo Cultural, o Associativismo de acção cívica (ambiental, de pais, etc.), o Associativismo de Solidariedade Social, o Associativismo sócio-profissional e corporativo.
Rever a atribuição de apoios técnicos e financeiros é urgente; contudo, a criação de novos instrumentos normativos deve, para quem do Poder Local tem uma visão democrática, ser um processo participado pelos próprios interessados.
Não existe, neste momento, um “cadastro” rigoroso do movimento associativo, nas suas diferentes expressões. Não sabemos ao certo quantas Associações temos activas, quantos associados movimentam, que recursos próprios têm (instalações, equipamentos), mesmo se estão a funcionar legalmente. Ou seja, falta fazer a Carta (ou as cartas) do Associativismo no Concelho.
Pese o meritório trabalho, a Associação das Colectividades do Concelho não tem capacidades técnicas e humanas para fazer esses trabalhos, nem tem o PODER para, “sentar” à mesa todos os parceiros, o que só um órgão autárquico conseguirá fazer.
Assim, propõe-se que:
1. A Câmara Municipal até ao final do mês de Outubro de 2011 elabore a Carta Social do Movimento Associativo, recolhendo a estágios curriculares de alunos os Cursos da área social (Serviço Social, Sociologia, Ciência Política, etc.).
Dessa “Carta” constará o cadastro de todas as Associações de todas as índoles, identificando a sua forma jurídica, número de associados activos, número de utentes/praticantes, equipamentos e edificações, entre outras informações consideradas como relevantes.
2. Se constitua um grupo de trabalho, onde terá assento um representante de cada força política ou movimento com representação municipal, com o objectivo de, até Junho de 2011, preparar um ante-projecto de Quadro Normativo de Apoio ao Movimento Associativo, nas suas diferentes expressões. Esse grupo de trabalho poderá e deverá associar a si dirigentes associativos locais, regionais ou nacionais, individualidades e técnicos reconhecidos como especialistas na matéria, autarcas de Freguesia.
3. Durante a anual Feira das Colectividades, na edição de 2011, a Câmara Municipal organize o 1º Encontro Concelhio do Movimento Associativo, com o objectivo de ser presente, discutido e enriquecido o ante-projecto de Quadro Normativo de Apoio ao Movimento Associativo, assim como reflectir sobre o modo como organizar e estruturar o Movimento Associativo no Concelho, enquanto legítima expressão da cidadania participativa

Comunicado do PS/Marco

Na reunião de Câmara do dia 27 de Janeiro, a maioria PSD reprovou uma proposta do Vereador do PS relativa à regulamentação do apoio ao associativismo.

O Partido Socialista entende que só com uma política de apoios técnicos e financeiros transparente, baseada em critérios objectivos e quantificáveis que permitam que todos compreendam os valores distribuídos, se poderá falar em justiça e equidade.

Com a aplicação do actual regulamento de atribuição de subsídios às colectividades, tal não se verifica. Por detrás de uma aparente democraticidade, continua verificar-se a subserviência das instituições ao poder político e ao livre arbítrio deste plasmado na continuação do clientelismo e do proteccionismo em desfavor da prática formativa das diversas modalidades.

É, pois, para nós urgente a revisão do actual estado de coisas e para tal queremos que haja uma nova atitude, que emanada do poder político incorpore as reais necessidades de todas as colectividades. Assim, a criação de novos instrumentos normativos deve ser - para quem tem uma visão democrática do Poder Local -, um processo aberto e participado no qual deveriam ser os próprios interessados chamados a esta discussão.

Por isso, a proposta apresentada pelo Vereador do PS tinha isso em consideração: a preocupação com a equidade e transparência e o fim da distribuição de subsídios feita por critérios de simpatia político-partidária.

Para o garantir, foi proposta a constituição de um grupo de trabalho onde teria assento um representante de cada força política ou movimento com representação municipal, com o objectivo de, até Junho de 2011, preparar um ante-projecto de Quadro Normativo de Apoio ao Movimento Associativo, nas suas diferentes expressões. Esse grupo de trabalho poderia e deveria associar a si dirigentes associativos locais, regionais ou nacionais, individualidades e técnicos reconhecidos como especialistas na matéria e também autarcas de Freguesia.

Propôs-se ainda que durante a anual Feira das Colectividades, na edição de 2011, a Câmara Municipal organizasse o 1º Encontro Concelhio do Movimento Associativo, com o objectivo de ser presente, discutido e enriquecido o referido ante-projecto, assim como reflectir sobre o modo como organizar e estruturar o Movimento Associativo no Concelho.

O PSD reprovou a proposta por ser demasiado "colectivista".

Ou seja, 100 anos após a proclamação da República e 37 anos após o "25 de Abril", defender-se a participação dos eleitos locais e das Associações na definição de um assunto do seu interesse e fundamental para a sua vida, é considerado "colectivismo".

O PS não desistirá da sua luta por uma regulamentação transparente do apoio ao movimento associativo, deixando, à consideração das Colectividades, dos seus dirigentes e associados, o julgamento desta atitude do PSD.

Artur Melo,
Presidente da CPC do PS/Marco

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Democracia ?

Uma imagem vale mais do que mil palavras, e esta imagem representa muito bem o que se está a passar no Egipto.

Nós em Portugal podemos estar orgulhosos de que já demos este passo no século passado, já lá vão 36 anos. De todos os direitos que comquistamos um dos principais foi podermos eleger livremente os nossos representantes.

Mas existe ainda uma aldeia povoada por irredutíveis gauleses, digo marcoenses, que ainda resiste ao invasor.

Se não acredita esteja atento ao que se passa nas duas disputas eleitorais que estão a decorrer na nossa terra.

Pode ler mais aquiaqui ou aqui.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Petição pela construção do IC35

A construção do IC 35 é uma velha aspiração das populações dos concelhos de Penafiel, Castelo de Paiva e Cinfães (além de Marco de Canaveses), fundada na convicção de que tal construção, como se pode ler no respectivo estudo de impacto ambiental, “produzira melhorias a vários níveis, pelo aumento da acessibilidade, essencialmente junto aos nós, maior facilidade de escoamento de produtos, o que se revelará muito positivo devido à grande actividade de extracção de granitos existente no local, potenciando ainda a instalação de novas actividades, a redução dos tempos de viagem e custos de combustível, poupança de materiais e maior segurança na circulação viária.”

Leia a assine aqui esta petição.

Deixe-nos cá também a sua opinião sobre este tema e como a construção (ou não) desta via poderá beneficiar (ou não) o nosso concelho.

Como a língua portuguesa não deve ser tratada, por António Ferreira

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Relógio de ouro em tribunal

Decorre em tribunal o julgamento dos 26 autarcas que ofereceram a Avelino Ferreira Torres um relógio de ouro como uma "prenda de aniversário".

Avelino Ferreira Torres declarou hoje que "nem sei porque é que eles vão ser julgados". Os arguidos respondem pela prática de um crime de peculato.

Pode ler mais aqui.