A construção do IC 35 é uma velha aspiração das populações dos concelhos de Penafiel, Castelo de Paiva e Cinfães (além de Marco de Canaveses), fundada na convicção de que tal construção, como se pode ler no respectivo estudo de impacto ambiental, “produzira melhorias a vários níveis, pelo aumento da acessibilidade, essencialmente junto aos nós, maior facilidade de escoamento de produtos, o que se revelará muito positivo devido à grande actividade de extracção de granitos existente no local, potenciando ainda a instalação de novas actividades, a redução dos tempos de viagem e custos de combustível, poupança de materiais e maior segurança na circulação viária.”
Leia a assine aqui esta petição.
Deixe-nos cá também a sua opinião sobre este tema e como a construção (ou não) desta via poderá beneficiar (ou não) o nosso concelho.
Caro Jorge,
ResponderEliminarNum interessante artigo no jornal o Publico, assinado por Carlos Cipriano pode ler-se: “…
Os números do Portugal do betão e do alcatrão são significativos: o pequeno país periférico tem 20 metros de auto-estrada por Km2 contra 16 metros que é a média europeia. Mas na rede ferroviária só possui 31 metros por Km2 contra 47 metros da média da União Europeia. “
Apesar de não conhecer o projecto do IC 35, na minha opinião, a solução que melhor serviria o interesse da indústria marcoense, passaria por apostar na exploração da via fluvial.
Continuamos a viver de costas para as inúmeras potencialidades dos nossos rios.
Não sei em concreto quais os custos de escoar os produtos da indústria por via fluvial versus transporte rodoviário (já agora agradecia se alguém nos pudesse informar), mas recordo-me o "barulho" realizado para tornar navegável o rio Douro e como isso seria indespensável para os concelhos ribeirinhos do Douro.
ResponderEliminarMas de fact, hoje verifico que essa via é pouco utilizada.
Qual a razão?
Efectivamente esta via está esquecida, e em grande parte por culpa da falta de competências na região para desenvolver esta área.
ResponderEliminarPodiam pedir a opinião a uma senhor chamado Mário Ferreira...
Mário Ferreira que deverá se o único que soube dar utilidade à obra que todos exigiam mas que depois não lhe souberam dar uso.
ResponderEliminarPaíses como a Alemanha,a Hungria,a Holanda,a ex-URSS,sabem aproveitar os cursos de água que cruzam os seus territórios.
ResponderEliminarEm Portugal,concretamente,o rio Douro,que desde o mar sulca até ao interior do Alto Douro o nosso território,tendo o seu curso regularizado pela existência de várias barragens/albufeiras,não merece dos responsáveis das autarquias ribeirinhas o seu integral aproveitamento.
Politiquices partidárias,interesses obscuros da imobiliária,exploração turística "controlada",etc.,têm contribuido para este estado de coisas,em especial,para o não aproveitamento como via de primordial importância para a exportação de matérias primas.
vocês parece que andam a dormir!!!!!!! acham o transporte por via fluvial é uma solução??????????
ResponderEliminaro ic 35 faz muita falta, sendo este muito importante para potencializar o desenvolvimento desta região.
O IC35, na minha opinião faz falta mas obviamente que tenho que concordar que se deveria de se aproveitar também a via fluvial.
ResponderEliminarE já agora potenciar a utilização de outros meios de transportes (por exemplo comboio).
Agora o que não existe no Marco é uma política de transportes.
Caro anónimo,
ResponderEliminarMesmo anónimo não só tem direito a escrever o que pensa como lhe é dado espaço para publicar. Tenho conhecimento que outros solicitaram um espaço numa revista, paga por todos nós, e tal pedido foi indeferido.
Hoje utilizando a A4, demoro menos tempo a chegar da cidade do Marco à portagem de Ermesinde, que desta ao centro da cidade. A cidade, as cidades, estão saturadas, logo não é mais uma estrada que vai aliviar a o trafego, pelo que sem estar a dormir, penso que a solução passará na apostar em vias alternativas, linha ferrea e via fluvial. Outro promenor, as exportações de inertes são efectuadas através da via fluvial, para quê fazer transbordo em Leixões? Rentabilize-se a via fluvial e os automobilistas serão os mais beneficiados e as populações ao longo da via também.
caro António Ferreira,
ResponderEliminarpelo seu comentário, faz-me entender que vive no norte do concelho do marco", não conhecendo 100% a realidade vivida pela população do baixo concelho. achas / acham que existe condições para fazer transporte via fluvial?????????
por outro lado uma das funções da ic 35 é reduzir o tempo no deslocamento dos materiais, produzidos na nossa industria ate ao Porto, algo que o transporte via fluvial não vai ajudar
quero também mencionar que esta estrada iria reduzir em muito a confusão que se verifica na principal estrada de acesso a cidade de penafiel,a N106
Anónimo ( das 12:57 )
Como também ando a dormir,tomei conhecimento que um conhecido empresário de Várzea do Douro,teve a iniciativa de construir um cais fluvial no Douro,para exportar inertes (granitos)directamente,sem passar pelo porto de Leixões.
ResponderEliminarOra,embora sendo um empresário da zona,que beneficiaria com a construção do IC35,não ficou parado a lamuriar-se,deitou mãos à obra e lançou a exportação dos inertes via fluvial.
Agora fazer a apologia da via terrestre em desfavor da via fluvial,duma via poluente por uma via natural,sem agressões ecológicas,só pode lembrar e interessar a quem só pensa,antes de tudo,aos seus interesses pessoais ou familiares.
Empresários há muitos,com visão há poucos.
Os meus parabéns ao empresário de Várzea do Douro,pois soube ultrapassar a falta do IC35.
Senhor anónimo das 12:57
ResponderEliminarÉ óbvio que o IC35 faz muita falta para o desenvolvimemto da região,mas tem que ser construido,exigindo tempo para tal e largos milhões de euros.
O Rio Douro já lá está e as necessárias obras,como cais de acostagem e maquinaria para carga,nem custariam tanto tempo,nem tanto dinheiro,permtindo que a indústria de exploração de inertes dessa região pudesse expandir-se,até à construção do IC35.
Em resumo,se o turismo fluvial sabe tirar proveito dessa via,porque não poderão fazê-lo as empresas ribeirinhas,com o apoio das respectivas autarquias?
Senhor Anónimo das 12:57,poder-lhe-á parecer raro,estranho,mas um barco mesmo de pequeno calado como os que acostam naquela empresa de Várzea do Douro,carrega as toneladas de carga de vários camiões,com a consequente redução do trânsito de pesados na actual estrada,da poluição ambiental e sonora.
Bem sei que,para demasiadas pessoas,em especial dessa zona,as agressões ambientais pouco,ou nada contam,justificando-se tudo,com o argumento que a exploração daqueles inertes contribui com boas receitas para a autarquia marcuense e para o erário público.
E nem vale a pena falarmos dos problemas de saúde,ou melhor da falta dela,que afectam os nossos conterrâneos,que para ganhar o seu sustento e das suas familias,trabalham nessa indústria.
O meu amigo saberá por acaso dizer-me quais são os níveis do RADON,a que estão submetidos esses trabalhadores e as populações vizinhas das explorações?
Não sabe,pois não?Eu também não sei,mas TODOS OS MARCUENSES,em especial dessa região deveriam sabê-lo.Direi mais,têm o direito de ser informados sobre tal.
Os senhores têm todos muita razão.
ResponderEliminarOs concidadãos do Norte do Concelho, para se deslocarem ao Porto, têm acesso a Linha Férrea, Via Rápida, Auto-estrada e Estradas Nacionais.
Os outros do resto do concelho se quiserem ir ao Porto, que aluguem uma traineira, ou chamem os transportes fluviais Parente...
é com gente como vocês, cegos na ambição politica que o Concelho definha...porque todas as cores politicas, votaram ao esquecimento esta via...
PS (lol):
- atenção que esta de misturar a construção do IC35 com a falta de rentabilização da via fluvial, não é inocente...
- a industria do baixo concelho e diria mesmo a sua população, sente-se injustiçada, mas não por causa disso que não deixou de haver crescimento estes anos todos...
Caro anónimo das 13:18
ResponderEliminarPrimeiro não sei se já assinou a petição, mas eu já assinei. Já agora lá não pode ser anónimo.
Segundo, eu não acredito que exista espaço para bairrismos do tipo norte ou baixo concelho. O concelho do Marco é pequeno e só todos juntos poderemos fazer dele alguma coisa.
Terceiro, se aqui alguns falaram no rio Douro é por razões lógicas em que todos devem reflectir. Se alguns falaram em comboio é porque existe também espaço para este tipo de transporte e considero que deveremos lutar por ter um bom serviço, etc.
Quarto, se não se discutir as várias opções, e sobretudo se não fizermos nada para que estas alternativas de transportes funcionem umas com as outras, não vamos ter argumentos para defender uma política de transportes para o Marco.
Quinto, e finalmente, acredito que se pudermos fornecer argumentos positivos por uma ou outra opção, ou por todas, era mais benéfico para o baixo e o norte concelho.
Não misture politiquice local com a defesa (com argumentos válidos) de uma obra que um dia a existir vai ser de certeza benéfica para todos os Marcoense.
Cá temos um bom exemplar do chamado bairrista bacoco.Os tais cujos horizontes são limitados à sua freguesia e praticantes da velha e bolorenta política do Zé Povo,que usa repetir de modo teimoso,a velha expressão,"Primeiro Eu,depois ainda Eu e os outros que se f...."`
ResponderEliminarÉ a tão conhecida política das capelinhas.
Já agora,também já assinei logo no primeiro dia,a petição para a construção do IC35.
Um aplauso ao presidente Manuel Moreira,perdão, ao Presidente Alberto Santos da autarquia de Penafiel,eleito também pelo PSD,pela iniciativa tomada de criar esta petição,já que outros com responsabilidades directas em relação ao tal fundo do concelho,não mostraram na realidade saber defender os seus interesses.
Poderiamos estar a falar,por exemplo,do caso do cais de acostagem,para os barcos de turismo,que sobem e descem o rio,cais localizado na margem direita do Tâmega,que poderia ter sido construido na margem esquerda(Torrão-Marco),com os benefícios futuros que se advinham,já que o número de turistas que procuram este trajecto fluvial,tem vindo a aumentar de modo exponencial,de ano para ano.
Como diria o nosso Povo,aquilo que é preciso é ter "Olho".