quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Austeridade e desemprego

Em Outubro o número de desempregados inscritos no IEFP no Marco de Canaveses subiu para 3.978 desempregados. Este número representa o valor máximo de desemprego no nosso concelho este ano de 2011.

No continente foi atingido o número de 541.153 desempregados. Este valor só tinha sido ultrapassado em Março e Abril de 2010.

O gráfico abaixo, que apresenta a evolução do desemprego no Marco, em Amarante, em Baião e no Continente com base no mês de Janeiro de 2010, demonstra claramente que após um mínimo de desemprego atingido em Junho de 2011 (com uma descida consistente desde meio de 2010), a tendência agora é claramente de uma forte subida do desemprego, esperando-se (infelizmente) a quebra de todos os recordes de desemprego nos próximos meses.

Sem margens para dúvidas que fica demonstrado que a política de austeridade em cima de austeridade, que o Orçamento Geral do Estado de 2012 é bem representativo, não trará a prosperidade prometida às famílias portuguesas, e marcoenses em particular, mas o desemprego e a miséria.

Convenção Autárquica PS Marco 2011


A comissão política concelhia do Partido Socialista do Marco de Marco de Canaveses leva a cabo no dia 3 de Dezembro, a partir das 9h30, a Convenção Autárquica 2011. Destacam-se as presenças do Presidente da Comissão Política Concelhia Artur Melo e do Secretário-Geral do PS António José Seguro. O PS Marco vai levar a cabo, da parte da manhã, um debate interno, e, da parte da tarde, homenagear, numa sessão solene com a presença do Secretário-Geral, os socialistas com mais de 25 anos de militância e antigos autarcas do partido no concelho.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Fernando Nazário continua a falar de «irregularidades graves»

O relatório de uma auditoria à gestão dos Bombeiros Voluntários do Marco de Canaveses no mandato de 2008 a 2010 aponta para alegadas irregularidades que o atual presidente quer ver investigadas pelo Ministério Público, pode-se ler aqui.

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Crianças mal comportadas II

Ontem já se comentava aqui que “a reunião pública de câmara, realizada hoje, foi um autêntico ringue de pugilismo”.

Como prometido tentei perceber o que se tinha passado e mais uma vez fiquei com a opinião de que se tratavam de uma briga de “crianças mal comportadas”.

E vou já explicar o que quero dizer com isto.

«Eu tenho cinco filhos, dois que já são de maior idade e três menores, que tem respectivamente sete, seis e cinco anos. A uns e outros sempre expliquei que as diferenças de opiniões deveriam ser tratadas dialogando, e que se andassem à “batatada” entre eles eu castigaria todos os envolvidos sem sequer perder tempo é saber quem tinha começado a disputa.»

«Por experiência, sempre soube que todos me iriam dizer que era o outro que tinha começado e que ele só tinha respondido à provocação.»

«Quando vejo adultos a portarem-se como crianças, não tenho dúvidas, um começou a provocar e outro terminou a responder. Não me importa quem é um ou quem é o outro. São ambos crianças mal comportadas que devem ser castigas.»

Sobre o que se passou ontem, e pelo que me informaram, o relato disponível no site do jornal A Verdade descreve mais ou menos bem o que lá se passou.

A jornalista presente, além das fotografias, terá ainda obtido uma gravação da discussão, e mais uma vez o público presente teve que chamar à razão os autarcas envolvidos na barafunda.

Resumidamente Avelino Ferreira Torres criticou “a forma como estão a ser utilizados os dinheiros públicos”. Na resposta (e talvez sem argumentos) Manuel Moreira foi polidamente mal educado. Avelino Ferreira Torres respondeu à letra e à sua maneira. E o caldo esteve outra vez para ser entornado.

Eu estou a ficar curioso por perceber porque razão é que Manuel Moreira e os seus vereadores estão tão nervosos com o que Avelino Ferreira Torres possa vir a dizer nestas reuniões públicas da Câmara Municipal.

Já correm muitos boatos sobre algumas estórias que poderão comprometer muitas figuras da política Marcoense. Será que estas estórias têm fundamento ou é mais algum fait-diver para esconder a incompetência destes dois grupos, que comungam interesses semelhantes e que nos (des)governaram nos últimos trinta e tal anos.

quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Luis Vales devia estar mais preparado

Luis Vales comenta no facebook que

"É engraçado ver o comité socialista a comentar em massa este meu Post. Mais engracado se tornam esses comentarios se se constatar que estes sacrificios que hoje se pedem aos Portugueses, sao resultado da Politica Despesista e errante do Partido Socialista. E que tal um pingo de vergonha?"


Mas devia estar mais preparado, ou se tivesse lido o livro "O estado a que o Estado chegou", poderia saber quem realmente foram os responsáveis pelas Políticas Despesistas.



Um pouco de cultura e verdade não fica mal a ninguém.

Portugal é Lixo

A agência de notação financeira Fitch cortou o "rating" de Portugal em um nível, colocando-o num patamar considerado "lixo". As perspectivas continuam a ser "negativas". Pode ler a respectiva notícia aqui.

E a agência de notação financeira chinesa Dagong baixou hoje o rating da dívida soberana de Portugal de BBB+ para BB+, com perspectiva negativa “devido à deterioração da situação económica e fiscal do país”, pode ler aqui.

Greve Geral na CNN


Greve Geral é notícia nos medias internacionais, como é o caso aqui.

Reforma da Administração Local

POSIÇÃO DO PARTIDO SOCIALISTA

REFORMA DA ADMINISTRAÇÃO LOCAL

O Partido Socialista considera importante melhorar a gestão autárquica, modernizando-a e tornando-a mais transparente, eficiente e eficaz, tendo como principal objectivo a prestação de melhores serviços de proximidade às populações.

O PS não está disponível para uma reforma feita "a régua e esquadro", mas sim que respeite a identidade, a cultura, a história do povo e do País.

LEI ELEITORAL

O PS considera necessário alterar a Lei Eleitoral para os Órgãos das Autarquias Locais propondo:
Eleição conjunta da Assembleia Municipal e do Presidente de Câmara;

O Presidente de Câmara deve ser o cabeça da lista mais votada para a Assembleia Municipal;

A composição do executivo deve ser por escolha do Presidente de Câmara, de entre os membros eleitos para a Assembleia Municipal;

Diminuição do número de vereadores;

Com a introdução dos executivos homogéneos, impõe-se um reforço significativo dos poderes da Assembleia Municipal, que garanta os direitos da oposição e que seja, de facto, o órgão fiscalizador do executivo;

GESTÃO MUNICIPAL E INTERMUNICIPAL
  
O PS defende o reforço das atribuições e competências da CIM (comunidade intermunicipal) e AM (áreas metropolitanas), as quais devem provir do Estado, nomeadamente:

Ordenamento do território;
Mobilidade e transportes;
Protecção Civil;
Contratualização da gestão do QREN.
Os Municípios podem delegar competências para as CIM e AM, com o objectivo de ganhar escala reduzindo encargos e prestando melhores serviços aos munícipes.

ORGANIZAÇÃO DO TERRITÓRIO

O PS é contra a extinção de municípios, excepto se decorrer da vontade própria das populações.
No que respeita às freguesias, o PS não concorda com os critérios de organização territorial proposta pelo Governo no "Livro Verde".

Por se tratar de realidades distintas, deve haver um tratamento diferenciado para as freguesias das zonas urbanas e das zonas rurais.

Nas áreas urbanas, é possível e desejável encontrar soluções de racionalidade eliminando a duplicação de estruturas administrativas.

O PS é contra a redução / aglomeração de freguesias nas zonas rurais. As juntas de freguesia ainda são, em muitas localidades, o garante da presença do poder democrático e a entidade que representa a proximidade entre eleitos e eleitores. São mesmo, em muitos casos, a única ligação das populações ao Estado.

O PS incentiva o associativismo inter-freguesias com o objectivo de ganhar dimensão para intervir em áreas que o justifiquem.

Esta é a posição oficial do Partido Socialista sobre este tema, tal como está a ser divulgada aos seus militantes.

Um por todos

Num dia em que o país estará de Greve, apetece-me falar num assunto sobre o qual ouvi ontem na rádio e não vi plasmado em mais nenhum órgão de informação, não por inépcia mas por alheamento meu a tudo o que é notícias que não sejam as vitórias (poucas) do Porto.
O que ouvi foi que nesse palácio da liberdade, que é a Madeira, um deputado PSD vale por todos os outros. Por miúdos: numa votação do parlamento (?) local, se só estiver um deputado social-democrata numa votação das menos importantes (conceito vago, eu sei...) este senhor ou senhora poderá votar por todos os seus companheiros de bancada, provando aquilo que eu ando a dizer há muito e desde já proponho que também aconteça no Marco: eles votam sempre em manada...
No Marco até seria útil que a bancada social-democrata ficasse reduzida a um porque poderia haver mais público sentadinho e seria menos maçador para quem tem mais que fazer e vai para lá fazer tudo menos participar na Democracia.

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Os novos PIIGS


O contágio da crise da dívida já ultrapassa os tradicionais PIIGS (Portugal, Irlanda, Itália, Grécia e Espanha), sendo que este contágio chegou a França, à Bélgica e mesmo a economias até agora intocáveis, como a Áustria e a Holanda, pode-se ler aqui.

Já lá vão NOVE países contagiados pelo que deveria ser reconhecido que o problema não é da periferia da Europa, não é dos seus dirigentes (actuais ou passados) e que existe algo mais que é necessário corrigir nestas políticas económicas.

Talvez seja também importante reconhecer que José Sócrates não terá tanta culpa assim como muitos tentaram fazer crer., nem nunca teria a possibilidade de influenciar a execução desta políticas a quase todos os países do Euro.

Talvez seja importante perceber que tanta responsibilidade (alegadamente) teriam estes países, como os seus credores (países e privados) que se prestaram a emprestar quantias absolutamente abusrdas.

Talvez seja importante perceber quem são os políticos europeus que tem forçado que a União Europeia siga este rumo em direcção a este abismo económico e financeiro.

Talvez seja tempo que os Europeus enfrentem estes políticos e mudem de vez o rumo que a União Europeia tem levado nos últimos anos.

Futsal feminino em Favões

Sábado, 19 de Novembro de 2011, pelas 20h30 no pavilhão de Favões, realização do jogo de futsal feminino referente à 6ª jornada do campeonato da Federação de Futebol Amador do Concelho de Penafiel, seguido de baile com animação a cargo do grupo musical LUIS SUPER STAR.

Esta instituição desportiva, orgulhosamente Marcoense, tem em curso um projecto desportivo de prossecução do futsal feminino no Concelho do Marco de Canaveses e região do Tâmega, daí a realização destas iniciativas com o intuito de angariação de fundos para fazer face às despesas correntes.

Para além do futsal, nesta instituição existem ainda outras atividades desportivas, ginástica de manutenção, dança e mais recentemente jum.

Sábado, comparece e traz um amigo, apoia o futsal feminino no Marco de Canaveses!

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

O grande salto em frente do Gaspar, no Jumento

Vale a pena ler a totalidade deste post no Jumento, onde resumidamente se escreve que o impacto no orçamento do corte dos subsídios é muito inferior ao que resulta quando medido pela redução da despesa.

Estes subsídios estão sujeitos a IRS, bem como a outras contribuições, isso significa que uma média de 30% fica retida pelo Estado. Assim sendo, o impacto no défice orçamental deve considerar a redução de receitas fiscais e de contribuições, ficando-se pelos 70%.

Esta redução da receita implicará uma redução equivalente de despesas, dando-se prioridade aos bens de consumo que não sejam de primeira necessidade. Isso significa uma redução na receita do IVA significa um impacto fiscal na ordem dos 13%. Isto é, do montante recebido o funcionário consome apenas 57%.

Mas há muitos outros custos que o Gaspar não mediu, designadamente, os resultantes da desmotivação e mesmo o boicote activo às estratégias governamentais. Quantos funcionários na hora de sair não vão pensar “o Gaspar que venha apagar a luz!” .

Isto terá um efeito devastador na qualidade dos serviços públicos e nos seus custos. Feitas as contas o impacto do corte dos subsídios ficará aquém do seu montante bruto como o Gaspar tenta fazer crer e é mais do que evidente que brevemente o ministro das Finanças irá inventar mais um desvio colossal para encobrir os efeitos perversos das suas decisões económicas que está a ignorar.

As decisões do Gaspar fazem lembrar algumas políticas de Mao, é o caso do grande salto em frente ou do combate à quatro pragas que conduziram a China Popular à fome generalizada. Pensar que se aumenta a produção de trigo eliminando os pardais é um erro de idiotas, no ano seguinte as pragas de insectos comerão a colheita de cereais.

Neste sentido a política económica do Gaspar tem muito de maoísta, é uma versão lusa do grande salto em frente.

Pessoalmente tenho, que considerar sempre que este Gaspar não estará muito distante do seu primo Louça, pelo que em termos de eficácia económica não estará muito longe dos funcionários públicos dos países de partido único que estiveram tão em moda no século passado. Agora em vez de terem como farol da revolução alguma luz no Kremlin ou em Pequim, temos os iluminados de Bruxelas, Berlim ou de Paris.

terça-feira, 15 de novembro de 2011

Autonomia, por António Ferreira

Um dos Agrupamentos Escolares do Município de Marco de Canaveses tem sido notícia pelo anormal número de demissões verificadas nos membros do mesmo órgão de Direção, em dois anos já se contam TRÊS demissões/exonerações. Convenhamos que é muita alteração num período curto de tempo, DOIS anos.

A última exonerada, que tenha conhecimento, foi a Subdirectora por Despacho n.º 9399/2011 publicado no Diário da República, 2.ª série — N.º 144 — 28 de Julho de 2011. Com a vaga do lugar foi nomeado, por Despacho n.º 11394/2011, publicado no Diário da República, 2.ª série — N.º 172 — 7 de Setembro de 2011, novo subdiretor. Deste despacho destaco “… exercendo as mesmas competências da Subdirectora exonerada, a partir de 11 de Julho de 2011”. Voltei ao despacho de nomeação da exonerada, pesquisei outros diplomas e, não encontrei qualquer referência, em Diário da República, às competências delegadas. No mínimo estranho!

Do Despacho n.º 14322/2011, publicado no Diário da República, 2.ª série — N.º 203 — 21 de Outubro de 2011, “… foi dado provimento ao recurso hierárquico interposto pela professora (…), que determina a nulidade do Despacho de Exoneração de Subdirectora por falta de fundamentação…”.

Aqui permitam que cite o famoso Decreto-lei 75/2008, que prescreve que um dos deveres específicos do Director é “Assegurar a conformidade dos actos praticados pelo pessoal com o estatuído na lei e com os legítimos interesses da comunidade educativa”. Estranho um pouco!

No mesmo diploma, no mesmo dia, Despacho n.º 14323/2011, “Eu, (…), vem, a partir de hoje Exonerar do Cargo de Subdirectora a …”. Já nada me espanta!

Aqui chegado, duas questões carecem de melhor esclarecimento: entre a primeira exoneração e a última, quantos subdirectores teve este agrupamento?

Tive rumor que o assunto terá sido ventilado no Conselho Geral. O que terá o mesmo órgão a dizer quando confrontado com a nulidade do ato praticado e do qual teve conhecimento?Há dias, num post do Professor Doutor, José Matias Alves, intitulado “Lideranças tóxicas” li :

“… nas escolas também podem existir lideranças tóxicas. As lideranças tóxicas podem seguir o seguinte padrão:
i) Centralizam o poder e afirmam-no de várias formas e feitios;

iii) Desconfiam das capacidades dos outros e não perdem oportunidades para o evidenciar;

v) Constroem dispositivos de controlo sobre rumores e boatos organizacionais;

vii) Fundamentam o poder na autoridade legal, com o argumento eu é que sou o diretor;
O autor termina o seu post com, “As organizações educativas que têm a desgraça de serem governadas por este perfil de liderança possuem dificuldades acrescidas de cumprirem bem a sua missão. Resta a esperança de serem poucas. E de o conselho geral não estar refém deste modo de agir."

Acções para a qualidade Caerus

No seguimento do colóquio “Qualidade e Sustentabilidade das Organizações Sociais”, realizado em Fevereiro, o Caerus – projecto oportunidade vai realizar ”Ações para a Qualidade e Sustentabilidade das Organizações Sociais”.
Estas acções serão num estilo “mesa redonda” para promover uma maior interacção entre os participantes e os oradores convidados, por forma a aprofundar conteúdos e explorar conhecimentos.

Têm por objectivo a sensibilização das organizações sociais para a sustentabilidade, através de um processo de qualificação organizacional.

A acção de 15 de Dezembro tem a participação do Dr. Carlos Azevedo, da UDIPSS – União Distrital das Instituições de Solidariedade Social.

Participantes: dirigentes e técnicos de organizações sociais, dirigentes associativos e outros interessados.

Nº limitado de inscrições.

Horário: 14h – 17h

Local: Casa Caerus

IV Feira das Papas




É já no dia 03/12/2011 que a Associação Cultural da Casa do Povo da Livração, vai levar a efeito a sua IV FEIRA DAS PAPAS, assim vimos por este meio pedir a divulgação para que a IV feira tem a êxito das edições anteriores.

Ficam desde já convidados para passarem por cá para provar a nossas deliciosas papas, para alem de uma noite bem passada.

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Como é possível manter um governo em que o Primeiro-Ministro mente?



10 promessas eleitorais de Pedro Passos Coelho nas redes sociais, antes das eleições:

1 de Junho “Ninguém nos verá impor sacrifícios aos que mais precisam, os que mais tem terão que ajudar os que tem menos.”

12 de Maio “Escusam de vir agitar mentiras, o PSD quer que as pessoas sejam tratadas como merecem, seja na área pública ou privada.”

10 de Maio “Para salvaguardar a coesão social prefiro onerar os escalões mais altos de IRS de modo a desonerar a classe média e baixa.”

10 de Maio “Aceitarei reduções das deduções no dia em que o governo anunciar que vai reduzir a carga fiscal às famílias.”

5 de Maio “Portugal não pode ter 700 mil desempregados.”

2 de Maio “Se formos governo posso garantir que não será necessário despedir pessoas nem cortar mais salários para sanear o sistema português. ”

12 de Abril “O PSD chumbou o PEC IV porque se tem de dizer basta. A austeridade não pode incidir sempre no aumento de impostos e no corte do rendimento.”

1 de Abril “Já ouvi dizer que o PSD quer acabar com o 13º mês , mas nós nunca falamos nisso e é um disparate.”

30 de Março “A ideia que se foi gerando que o PSD vai aumentar o IVA não tem fundamento.”

24 de Março “A pior coisa é ter um governo fraco um governo mais forte imporá menos sacrifícios aos contribuintes e aos cidadão.”

E uma pergunta realizada por Pedro Passos Coelho:

“Como é possível manter um governo em que o Primeiro-Ministro mente?”

Joaquim Santos Almeida: O regresso

Já por aqui, e noutros espaços de opinião similares, nos habituámos a ler este leitor. Volta aqui no MCN:

Dado que estamos a 2 anos das eleições autárquicas, lembrei-me de começar novamente a escrever para estas coisas maravilhosas da Democracia Portuguesa, chamados Blogs! Já o fiz no passado, embora a receita seja agora ligeiramente diferente. O importante é, no meu humilde ponto de vista, fazer transparecer algumas ideias e acontecimentos que poderão ser importantes para o futuro da minha terra. Sou Alpendoradense, mas sou também muito Marcoense e tenho de alertar o povo para coisas como a que hoje aqui abordo.
Este é o primeiro de alguns temas que gostaria de abordar, pois um familiar muito próximo foi "alvo" destas situações e o facto indignou-me de tal forma que foi o gatilho suficiente para criar em mim esta necessidade de expressão. E quando assim é, não consigo ficar calado! E como o Marco é terra pequena, de gente humilde e trabalhadora, facilmente se consegue saber o que se passa... muitas das vezes bastará perguntar às pessoas certas, estar atento nos cafés e perscrutar o vento!

Tenho já mais alguns artigos em mãos, sobre temas "quentes" da sociedade marcoense, nomeadamente no aspecto político-social, que oportunamente sujeitarei à aprovação de V.as Ex.as para publicação.

domingo, 13 de novembro de 2011

Novidades na Blogsfera Marcoense

Tive conhecimento primeiro no Marco Hoje, e depois pelo próprio Avelino Ferreira Torres, que tinha sido criado um novo blog denominado “Marco Confiante com Ferreira Torres”.

Interessante é que um dos principais objectivos desta iniciativa é combater as omissões existentes nas actas dos órgãos municipais, nomeadamente das intervenções e declarações de voto deste controverso autarca Marcoense.

Avelino Ferreira Torrres quer deste modo relatar e publicitar a sua versão dos factos que não chega ao conhecimento público.

Pessoalmente considero positiva esta iniciativa pois deste modo poderemos aceder à leitura política de um dos principais intervenientes da política Marcoense no pós 25 de Abril.

Com certeza não estarei de acordo com a maior parte das suas posições, mas pelo menos concordo que muitas das vezes existe uma grande diferença entre o que se passa nos órgãos municipais e o que depois é aprovado pelas maiorias para ficar registado nas actas oficiais.

Seria interessante que os apoiantes de Manuel Moreira tivessem uma atitude idêntica e tivessem coragem de discutir também na blogosfera as suas posições. Infelizmente, ou talvez por falta de capacidade argumentativa, estes afastaram-se totalmente deste combate político, limitando-se a impor a força do voto da maioria não explicando as razões das suas posições.

No Marco Confiante com Ferreira Torres, para já, destaco dois acontecimentos que se passaram nas últimas reuniões.

Primeiro ainda a ressaca da discussão entre Avelino Ferreira Torres e José Mota.

Assim podemos ler neste blog a sua versão, mas neste caso se recorrermos aos anexos das actas da reunião da Câmara Municipal de 9 de Setembro de 2011 podemos, além desta versão, também ler a versão de José Mota, e na própria acta, ainda a versão de outros vereadores.

Das diversas leituras, e de algumas conversas que entretanto tive, não mudo a minha opinião relativamente ao que já exprimi no post “Crianças mal comportadas”.

Pelo que volto a repetir o fulcral da mensagem que quis passar nesse post:

«É mau, muito mau, que estes representantes eleitos dos Marcoenses se envolvam mais uma vez neste “tipo de combates” em vez de tentar encontrar uma solução para a grave situação em que o concelho se encontra.»

Depois, o diferendo entre a CMMC e o BVMC onde ficamos a perceber a posição deste movimento, que deste moda isola totalmente Manuel Moreira na sua luta com todos que lhe fazem frente. Fica mais uma vez demonstrado que este não tem conseguido lidar com as diversas adversidades que tem vindo a enfrentar.

Resumindo, este novo blog é mais uma fonte a consultar para conseguirmos perceber o que se vai passando nos bastidores da política Marcoense.

sábado, 12 de novembro de 2011

Visita ao memorial em honra de Franklin Roosevelt

Cavaco Silva visitou o memorial em honra de Franklin Roosevelt, o presidente que resgatou os Estados Unidos da Grande Depressão.

“Vim aqui porque o Roosevelt tomou decisões económicas da maior importância para tirar os Estados Unidos e o mundo da recessão”, declarou Cavaco aos jornalistas.

“É muito referido o New Deal, mas o mais importante, quanto a mim, dele foi a desvalorização do dólar. É isso que vai resolver a crise, muito forte, do sistema bancário então e dar um grande impulso à economia norte-americana.”

Pode-se ler aqui.

É importante esclarecer que o New Deal foi o nome dado à série de programas implementados nos Estados Unidos entre 1933 e 1937 com o objetivo de recuperar e reformar a economia norte-americana, e assistir aos prejudicados pela Grande Depressão.

Consistiu num investimento maciço em obras públicas, que geraram milhões de novos empregos, no controle sobre os preços e a produçao, para evitar a superprodução na agricultura e na indústria, na diminuição da jornada de trabalho, com o objetivo de abrir novos postos.

Além disso, fixou-se o salário mínimo, criaram-se o seguro-desemprego e o seguro-velhice.

Essas políticas econômicas já tinha começado a ser aplicadas por Hjalmar Schacht na Alemanha de Adolfo Hitler, que foram - cerca três anos mais tarde - racionalizadas por Keynes em sua obra clássica Teoria geral do emprego, do juro e da moeda.

Claro que ficaria mal para Cavaco Silva ter que admitir que foram as soluções Keynesianas que tiraram o mundo da Grande Depressão de 1929, mas o certo que estas políticas já tem provas dadas enquanto as políticas neo-liberais de austeridades são basicamente as mesmas que provocaram a Grande Depressão de 1929.

Qualquer pessoa com o mínimo conhecimentos e honestidade intelectual também sabe que a desvalorização do dólar foi uma consequência das políticas adoptadas e não a solução.

O que fica mal é que agora um pouco por toda a direita apareçam vozes a defender parte, ou até a totalidade, das medidas "keynesianas" para resolver o problema da actual crise, mas quando o segundo governo de José Sócrates (que não tinha uma maioria parlamentar) tentou adoptar algumas dessas medidas foi fortemente atacado e só conseguiu a aprovação dos orçamentos quando retirou dos orçamentos muitas desssas medidas.

É fácil de encontrar semelhanças entre as políticas de José Sócrates e as de Franklin Roosevelt, basta pensar no TGV, no novo Aeroporto de Lisboa, nos novos centros escolares, nos novos hospitais, etc.

Tudo políticas criticadas pela direita e que agora foram totalmente paradas criando desemprego, recessão económica e pobreza.

Afinal quem é que está a provocar a actual depressão?

Cavaco Silva deveria reflectir, pelo menos agora, nos ensinamentos de Franklin Roosevelt e tudo fazer para que eles sejam aplicados no nosso país.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Idosa morta em casa há uma semana

O corpo de uma idosa foi encontrado em estado de decomposição na Frguesia de Ariz, pode-se ler aqui no JN.

Sem comentários, mas para reflectir.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Imaginem, por Mário Crespo

Imaginem que todos os gestores públicos das 77 empresas do Estado decidiam voluntariamente baixar os seus vencimentos e prémios em dez por cento.

Imaginem que decidiam fazer isso independentemente dos resultados. Se os resultados fossem bons as reduções contribuíam para a produtividade. Se fossem maus ajudavam em muito na recuperação.

Imaginem que os gestores públicos optavam por carros dez por cento mais baratos e que reduziam as suas dotações de combustível em dez por cento. 

Imaginem que as suas despesas de representação diminuíam dez por cento também. Que retiravam dez por cento ao que debitam regularmente nos cartões de crédito das empresas. 

Imaginem ainda que os carros pagos pelo Estado para funções do Estado tinham ESTADO escrito na porta. 

Imaginem que só eram usados em funções do Estado. 

Imaginem que dispensavam dez por cento dos assessores e consultores e passavam a utilizar a prata da casa para o serviço público. 

Imaginem que gastavam dez por cento menos em pacotes de rescisão para quem trabalha e não se quer reformar. 

Imaginem que os gestores públicos do passado, que são os pensionistas milionários do presente, se inspiravam nisto e aceitavam uma redução de dez por cento nas suas pensões. Em todas as suas pensões. Eles acumulam várias. Não era nada de muito dramático. Ainda ficavam, todos, muito acima dos mil contos por mês. 

Imaginem que o faziam, por ética ou por vergonha. 

Imaginem que o faziam por consciência. Imaginem o efeito que isto teria no défice das contas públicas. 

Imaginem os postos de trabalho que se mantinham e os que se criavam. 

Imaginem os lugares a aumentar nas faculdades, nas escolas, nas creches e nos lares. 

Imaginem este dinheiro a ser usado em tribunais para reduzir dez por cento o tempo de espera por uma sentença. Ou no posto de saúde para esperarmos menos dez por cento do tempo por uma consulta ou por uma operação às cataratas. 

Imaginem remédios dez por cento mais baratos. 

Imaginem dentistas incluídos no serviço nacional de saúde. 

Imaginem a segurança que os municípios podiam comprar com esses dinheiros. 

Imaginem uma Polícia dez por cento mais bem paga, dez por cento mais bem equipada e mais motivada. 

Imaginem as pensões que se podiam actualizar. 

Imaginem todo esse dinheiro bem gerido. 

Imaginem IRC, IRS e IVA a descerem dez por cento também e a economia a soltar-se à velocidade de mais dez por cento em fábricas, lojas, ateliers, teatros, cinemas, estúdios, cafés, restaurantes e jardins. 

Imaginem que o inédito acto de gestão de Fernando Pinto, da TAP, de baixar dez por cento as remunerações do seu Conselho de Administração nesta altura de crise na TAP, no país e no Mundo é seguido pelas outras setenta e sete empresas públicas em Portugal. 

Imaginem que a histórica decisão de Fernando Pinto de reduzir em dez por cento os prémios de gestão, independentemente dos resultados serem bons ou maus, é seguida pelas outras empresas públicas. 

Imaginem que é seguida por aquelas que distribuem prémios quando dão prejuízo. 

Imaginem que país podíamos ser se o fizéssemos. 

Imaginem que país seremos se não o fizermos.

sábado, 5 de novembro de 2011

"Ranking" de Escolas, Jornal " A Verdade " de 28 de Outubro, por Maria Vieira da Silva

Por breves instantes pensei e convenci-me de que estava perante um sonho ou um “milagre”, no mínimo uma excelente situação a ser considerada um “case study “, tudo graças ao engenhoso título do jornal “ A Verdade” do dia 28 de Outubro de 2011 do qual é irresistível transcrever: “ Escola EB 2/3 de Sande lidera ranking de escolas 2011”.
Só depois reconsiderei tamanha excitação e, além de não ser dia 13 (de Maio), esta liderança ( sic) traduz-se no lugar 478 num total de 1283 escolas EB´s 2/3. A direcção da escola EB 2/3 de Sande tem motivos para se sentir orgulhosa, não da liderança, mas sim da subida significativa do 1059 para o 478 lugar, os nossos parabéns. Não esquecer que estamos a falar de escolas EB´s 2/3, daí a minha grande confusão, segundo o referido artigo, posicionada no lugar 752, seguiu-se a escola Secundária de Alpendorada!!! Aqui começa a grande confusão. Como tem vindo a ser habitual, no ranking das escolas secundárias foram avaliadas/classificadas 478 escolas, no qual a secundária de Alpendorada obteve o meritório (sic) lugar, a capicua 414, um lugar um nadinha abaixo do obtido em 2010 que fora 385, ou seja, em vez de subir na tabela, DESCEU, sabe Deus porquê!!! Li e reli o artigo à espera de encontrar qualquer informação que esclarecesse este lapso, não tive sorte, no seu lugar encontrei a chamada cereja em cima do bolo: o orgulho, a menina dos olhos deste Mega Agrupamento assenta somente em 2 (DUAS) simples e algo modestas situações pontuais, num universo de 20 escolas, que comporta quase 3000 alunos, neste Mega Agrupamento é motivo de bandeira 1 (UM) aluno que entrou em Medicina e 1 (UM) aluno que tirou 19 no exame de Físico-Química. Sabe a tão pouco! E as percentagens de negativas elevadíssimas nos vários anos e a várias disciplinas? E a grande disparidade na média entre a avaliação interna e a avaliação externa? E a disciplina? E as substituições? E…?E…? De boas intenções, diz o povo está o Inferno cheio, não basta apregoar boas intenções, planos e objectivos que nunca se chegam a atingir ou concretizar. …”será também imprescindível a colaboração dos pais” diz ainda Maria de Fátima Dias.
De que adianta apelar e sublinhar a importância do papel dos pais na comunidade escolar se, no dia a dia, o que se continua a constatar são sucessivos e sistemáticos atentados aos direitos de pais e alunos. Do que adianta perder tempo em elaborar documentos muito bem escritos se não passam disso mesmo, na prática nada é aplicado, tudo é pagina virada e esquecida numa prateleira de um armário qualquer. Os problemas reais e recorrentes continuam colados, como carraças e não há nada nem ninguém que consiga a sua exterminação. Vamos todos andando ao sabor e dissabor de um serviço público que fica sempre aquém dos mínimos exigidos, ao sabor e dissabor de caprichos mais ou menos velados, consoante a hora astral… Que nome será adequado para classificar este artigo e o seu conteúdo ? Será “ publicidade enganosa “, “gato por lebre” ou “poeira para os olhos”?

O Estado que pague "ou capitalismo à portuguesa"

O patronato que tanto se queixa das "gorduras" do Estado, exigindo ruidosamente "menos Estado", acaba de, através da AEP e outras associações patronais, engordar a despesa do Estado em mais 35 milhões de euros, accionando o aval que obteve do mesmo Estado para financiar o megalómano projecto do Europarque. 

O Europarque deveria ser um exemplo de visão e gestão empresariais, até porque gerido pela fina flor do empresariado português. Afinal, "desde o início da sua exploração, em 1996, nunca teve resultados positivos" e a AEP tem que reconhecer "a impossibilidade da Associação Europarque em honrar os pagamentos a que estava obrigada", passando a batata quente para o Estado. Comprova--se, pois, que o Estado é um "desastre" a gerir e deve entregar aos privados empresas públicas, escolas, hospitais, etc..

Desde as leis do condicionamento industrial do Estado Novo que, com raras excepções, a generalidade dos nossos empresários se habituou a viver sob protecção do Estado ou transferindo riscos para o Estado (nesta matéria, os Mellos são o exemplo típico do que é o "grande empresariado" português). É por isso que, mais do que com capacidade de iniciativa ou espírito empreendedor, o sucesso empresarial em Portugal se constrói antes com boas relações. 

Agora, do mesmo modo que pagarão a recapitalização da banca privada, serão os contribuintes quem pagará também os erros de gestão e as dívidas do Europarque. 

A lição grega, por João Vieira Pereira

Quando os líderes europeus respondem com indignação, preocupação e alguma fúria contida à intenção do primeiro-ministro grego de chamar o povo a pronunciar-se sobre o segundo resgate financeiro não é preciso dizer mais nada sobre o estado da Europa. Este referendo, um instrumento democrático, tornou-se, num piscar de olhos, o espelho da desorientação europeia. Obrigado, George Papandreu.

No expresso.

E se trocássemos umas ideias sobre "Portugal"?

Há quase 140 anos, em 1872, Eça de Queirós escreveu que estávamos “num estado comparável somente ao da Grécia: mesma pobreza, mesma indignidade política, mesma trapalhada económica, mesmo abaixamento de caracteres, mesma decadência de espírito”. Vinte anos passados a história parecia ter-lhe dado razão: Portugal entrou em bancarrota em 1890, a Grécia declarou falência em 1893. Só que o que se passou a seguir foi muito diferente. Enquanto nós mantivemos a nossa esforçada independência (e o nosso império), a Grécia ficou, em 1987, sob a tutela dos credores. Uma Comissão Financeira Internacional instalou-se em Atenas e passou a controlar directamente o orçamento de Estado. Dez por cento da população emigrou mas a Grécia, que tinha recuperado a sua independência apenas em 1822 após quatro séculos de ocupação turca, passou a ter um Estado minimamente decente. 

 Ler o post na totalidade no Blasfémias.  

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Críticas à Reforma Administrativa das Freguesias

Tive acesso à leitura de uma Parecer Jurídico sobre o Documento Verde da Reforma Administrativa (realizado a pedido da Junta de Freguesia de Leça da Palmeira) dos quais destaco algumas das suas principais críticas. 

A primeira é relativa aos Critérios Base da reforma, onde se refere o conceito de “sede de Município”. Este parecer demonstra que não há qualquer norma legal, que se refira a tal definição. 

Só este facto coloca em causa a obrigatoriedade da fusão das freguesias da "sede de Município", pois não existe simplesmente “sede de Município”. Tal como no caso de Leça da Palmeira, poderá ser contestada a fusão “obrigatória”, das freguesias da cidade do Marco. 

Na minha opinião, fica também em causa os critérios da distância à “sede de Município”. 

Depois a proposta de organização do território das Juntas de Freguesia, é apoiada em critérios vagos, abstractos, indefinidos e aleatórios, no eixo da organização do território está eivada de inconstitucionalidade material por violação do regime do artigo 2350, nº 1, da Constituição da República Portuguesa, que impõe às autarquias o desígnio da prossecução dos interesses próprios das respectivas populações. 

Uma verdadeira reforma do território das autarquias terá de fundamentar-se em critérios diferenciadores, objectivamente definidos e com respeito pelos princípios constitucionais e estatuição do texto fundamental de prossecução dos interesses próprios das populações respectivas. Importante também é que o prazo para a preparação e discussão pública da Reforma do Poder Local é manifestamente insuficiente. 

E acresce que uma reforma nunca deve ser feita contra os seus destinatários, mas sim com a participação activa e actuante do seu agente. A proposta ora apresentada omitiu a intervenção daqueles que maior interesse têm numa eventual reforma e melhor conhecem a realidade das autarquias e do poder local - os autarcas-. 

Na minha opinião, está a ser concretizada sem esclarecer ou ouvir as próprias populações. Se o governo continuar a ter uma atitude de total autoritarismo poderá vir a ser confrontado com uma desnecessária oposição das populações. 

Um melhor caminho seria o do diálogo, do debate e da procura de consensos, pois de certeza que os portugueses percebem que é necessária uma reforma, logo que esta seja realizada procurando responder aos legítimos interesses das populações.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

Sarkozy e Merkel "determinados" a aplicar plano de resgate à Grécia

A chanceler alemã Angela Merkel e o Presidente francês Nicolas Sarkozy declararam-se hoje “determinados” em fazer aplicar o plano de resgate à Grécia, ameaçado pelo anúncio-surpresa do primeiro-ministro grego Georges Papandréou de submeter as medidas de austeridade impostas à Grécia a um referendo, anunciou a Presidência francesa. Podemos ler aqui.

As bolsas europeias afundaram-se hoje após a Grécia ter anunciado que vai realizar um referendo e uma moção de confiança no Parlamento sobre o acordo com Bruxelas. Podemos ler aqui.

E tudo isto porque o primeiro-ministro grego, Georges Papandréou, anunciou hoje que vai realizar um referendo na Grécia e uma moção de confiança no Parlamento sobre o acordo com Bruxelas. Podemos ler aqui.

“A vontade do povo grego irá impor-se sobre nós”, declarou Papandréou.

E eu considero que a Europa não só se esqueceu onde surgiu a Democracia, como já não faz ideia do que isso significa.

Como será que a dupla Sarkozy e Merkel vão aplicar o plano deles a uma mais que provável recusa do mesmo por parte do povo grego?

À força?

Outras opiniões interessantes de seguir na blogsfera são:


...A ideia do acordo da semana passada não era de facto perdoar 50% da dívida aos gregos, mas garantir 50% do seu pagamento aos bancos...


A decisão do Governo grego de submeter a referendo o plano de ajuda à Grécia ... Vem também relançar a insegurança na zona euro quanto à capacidade de sair da crise...


...Quedas superiores a 4% na generalidade das bolsas europeias já podem representar as primeiras vagas do tsunami que aí vem. Entretanto os líderes vão conversando ao telefone, certamente à procura de nova “carpintaria financeira” que lhes permita resolver um problema de dívida com mais dívida...

Somos todos gregos no Esquerda Republicana

No meio de uma crise gerida pelos bancos, pelas bolsas, pelas agências de rating e pela senhora Merkel, Georges Papandreou é o primeiro que tenta dar a palavra ao povo. Haja democracia. O povo que decida...