segunda-feira, 10 de maio de 2010

A lenda de Marco de Canaveses

Diz-se que o nome “Marco de Canaveses” virá de um dia, quando a Rainha D. Mafalda, acabara de passar pelas obras da ponte que mandara construir para a travessia do rio Tâmega, e cheia de sede, pediu água aos pedreiros. Como o acesso ao rio era muito difícil, um deles ofereceu uma cana para que a rainha bebesse directamente do rio. A rainha ao devolvê-la terá dito “Guardai-a porque a cana às vezes é boa”.

É óbvio que não passa duma lenda, mas a realidade histórica não anda longe da lenda aqui descrita.

Segundo alguns historiadores, primeiro nasceu um povoado, junto ao rio (por necessidade de abastecimento de água), cujas margens eram cobertas por grandes canaviais, daí ter passado a ser conhecido por Canaveses. Entretanto a povoação foi-se estendendo em direcção da colina que lhe era fronteiriça e onde no seu cume, se localizava um “marco” (sistema ainda em uso em algumas regiões para delimitar propriedades e até concelhos). Daí ter sido adoptada a nomenclatura de Marco de…. Canaveses.

Quanto à personagem Rainha D. Mafalda de Sabóia, condessa de Sabóia e Maurienne (1125 - 4 de Novembro de 1157), também conhecida em português como Matilde (do francês Mahaut), era esposa de D. Afonso Henriques. Era filha do conde Amadeu III de Sabóia (1092 - 1175) e da sua esposa Mafalda (ou Matilde) de Albon. Casou-se em 1146 com D. Afonso Henriques, primeiro rei de Portugal. Está sepultada no Mosteiro de Santa Cruz, junto do marido.

O texto foi enviado por um leitor, a imagem foi recolhida na internet e é atribuída a D.Mafalda.

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