Após 15 dias de esforços, a maré negra continua a aproximar-se da costa de quatro estados norte-americanos: Luisiana, Mississípi, Alabama e Flórida. Há quatro dias que os pescadores de espadarte e atum não saem para o mar, devido a uma proibição que se deverá manter, pelo menos, por dez dias, lê-se aqui.
A companhia petrolífera britânica BP, que explorava a plataforma Deepwater Horizon, anunciou hoje que já começou a perfurar outros poços para tentar recuperar o petróleo que está a ser libertado para o Golfo do México, lê-se aqui. A perfuração de outros poços, a meia milha do poço responsável pela maré negra, começou a 2 de Maio, e é uma outra fase no trabalho para conter, de forma permanente, a fuga de petróleo. Esta operação deverá demorar três meses.
E terão sido conseguidos “progressos rápidos” na construção da cúpula de confinamento, estrutura com 70 toneladas que será colocada em cima da fuga, no fundo do mar. Esta será a primeira de três cúpulas que serão instaladas sobre as fugas, para permitir recuperar o petróleo e bombeá-lo para o navio “Enterprise”, à superfície.
Obama fala, aqui, numa catástrofe ecológica “talvez sem precedentes” e que deverá “prolongar-se por muito tempo” e a “ameaçar os meios de subsistência de milhares de americanos”.
O Presidente Obama apontou o dedo ao grupo britânico BP, que explorava a plataforma Deepwater Horizon, estrutura localizada a 70 quilómetros do litoral da Luisiana. Todos os dias, as fugas na plataforma, que se afundou a 22 de Abril, libertam no mar cerca de 800 mil litros de petróleo.
“As coisas devem ficar bem claras: a BP é a responsável por esta fuga. A BP vai pagar por isso”.
Mais uma vez se confirma que a Humanidade está refém duma meia dúzia de "Dinossáurios do Capitalismo",cegos por uma ambição desmedida e por um insaciável apetite,sem controlo de quem quer que seja.
ResponderEliminarObama que se ponha fino,pois John Kennedy também foi ao tapete,quando se atreveu a enfrentar o enorme polvo mafioso,que controla o tráfico do álcool e da droga nos States e não só.