terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Fui!

Fui ao lado, ao Marco2009 do João Lima, comentar um post em que, bem ou mal, o meu nome foi referido e voltei vivo para contar... Nunca comentei lá porque não concordo com a forma como os assuntos são abordados por aqueles lados. É um direito básico em Democracia, esta coisa de concordar ou não...
Há em alguns sectores do Marco um sectarismo que não me agrada e com o qual não pactuo. Se eu alguma vez comentasse com o João Lima que um discurso de alguém do PS tinha empolgado um auditório, jamais isso seria publicado. No entanto, mesmo que tivessem adormecido 49 pessoas a ouvir um independente qualquer mas houvesse 1 entusiasmado que relatasse isso, logo no Marco2009 saíria que foi um "discurso que agradou e empolgou os presentes".
Eu sei que esta coisa do clubismo em política é tramada, tolda-nos o descernimento mas ao menos que o assumamos! Eu nunca vou ser equidistante em relação aos outros partidos enquanto for militante de um. E nunca terei a pretensão de o ser. Não é possivel! E isso é normal. E saudável quando se assume.
O que não é saudável são os ódios de estimação que não se sabe de onde vêm nem esta coisa de reduzir o discurso político a uma série de insultos à família e à própria formação das pessoas. Ora, se tenho canudo é porque tenho e se calhar não é real... Nunca estão felizes... Olhe, quem duvidar que o enfie já sabe onde...
Tudo na cabeça desta gente serve para atacar seja quem for que se desvie um milimetro do que é convencionado como "normal" e o normal por cá é defender o poder instalado, os amigos e quem nos dá importância mesmo que de forma hipócrita. A célebre pancadinha nas costas tornou-se instituição. Dar "colinho" uma moeda de tráfico de influências. Não contem comigo para essas coisas.
Giro que eu tenha comentado com o meu nome mas que tenham vindo logo uns anónimos contradizer-me...
Ah! Eu sou amigo do João mas não preciso de andar a dizer isso no blog dele nem com "reviengas"nem a tirar o chapéu... Acho que isso é alguma herança estranha que têm alguns que se conhecem e têm que o dizer publicamente. Se eu quiser dizer ao João o quanto o estimo ligo-lhe. Não tenho que fazer isso de cada vez que escrevo sobre ele ou no espaço dele. Este tipo de protocolos é outra coisa que me irrita solenemente. Mas isso sou eu que se calhar sou mesmo estranho...

segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

O documento dos 120

O MCN apurou que, em 3 dias, juntaram-se 120 militantes socialistas do Marco de Canaveses, num documento em que exigem a realização de eleições directas para apurar o candidato à Câmara por este partido nas eleições autárquicas de 2013. Os promotores da iniciativa dizem que o número está a aumentar e restringe-se para já 120 nomes, já enviados para a Federação Distrital do Porto e para o Presidente da Concelhia, porque "o tempo foi curto e o movimento está a crescer".

O PS, pela sua história, força, coerência e provas dadas, tem a obrigação de ser a alternativa para 2013. Sabemos que alguns socialistas não acreditam que seja possível a mudança e, por via disso, já não apostam no presente.
A designação do candidato do PS à Presidência da Câmara Municipal do Marco de Canaveses não está a ser mobilizadora dos militantes. Afinal, quando o candidato proposto pelos militantes apresentou a sua candidatura, desejava-se e esperava-se, que quem mais pretendesse ser candidato, reunisse também os seus apoios, apresentando-se a diretas, tal como previsto nos estatutos.
Essa seria a solução mais benéfica, pois iria transferir a decisão da designação do candidato para fora das “paredes” do partido, dando a voz aos militantes que são a verdadeira força do PS.
Os militantes que subscrevem este manifesto desejam envolver-se ativamente na campanha eleitoral, mas para isso, o Partido Socialista não pode ter medo de ouvir as bases, dando-lhes a voz e o poder de decidir quem representa o Partido Socialista no combate eleitoral que se aproxima.
Manifestam, por isso, total apoio ao candidato que vier a ser designado pelos militantes em eleições diretas, pois só assim se respeitam os Marcoenses e os socialistas do Marco.

Subscrevem o documento 120 militantes socialistas.

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Erros de palmatória, por Rodrigo Lopes

O PS anunciou o seu candidato à Presidência da Câmara da forma mais desastrada possível. O Presidente da Concelhia anunciou ao jornal A Verdade que, afinal, não quis ser candidato, apesar de desejado pelos militantes, por "instâncias superiores" e pela JS. 
Por instâncias superiores, pressupõe-se que se refere à Federação Distrital e não ao Secretário Geral do PS. A ser assim, é o reconhecimento de que a Federação se envolveu no processo de destabilização da candidatura do camarada Artur Melo, promovendo o nome do presidente da Concelhia a possível candidato e, com isso, contribuiu para a fractura do grupo que, inicialmente, apoiava Artur Melo. 
Afinal, o PS está a anunciar um candidato, quando é o próprio Presidente da Concelhia que afirma que é ele o desejado? Isto é modo de fazer política, isto é apostar num candidato vencedor ou num candidato de 2ª, 3ª ou 4ª escolha? 
 Os erros têm sido tantos, que só há uma forma de fortalecer a candidatura e o candidato, dar a voz aos militantes para que em eleições diretas o candidato saia fortalecido com a confiança e a força dos militantes.

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Carta aberta de Artur Melo aos socialistas marcoenses

O MCN teve acesso à carta que o vereador socialista enviou aos militantes:

Quando em 2006 assumi pela primeira vez a liderança do PS/Marco encontrei um partido grande no caracter e dedicação, mas pequeno no número de militantes. A primeira tarefa foi torná-lo credível aos olhos dos cidadãos para que dessa forma se sentissem motivados para se tornarem militantes dessa grande causa que é o Marco. Obter resultados práticos não era fácil, mas sabia que a política é uma maratona e que com muito esforço haveríamos de o conseguir.

Por esse facto em 2009 vários independentes integraram as nossas listas e connosco percorreram essa fantástica jornada que foram as eleições autárquicas desse ano, em que perante a circunstância de defrontarmos 3 candidatos que tinham sido presidentes de Câmara fizemos uma campanha por todos elogiada e fui eleito Vereador municipal. A maioria dessas pessoas é hoje orgulhosamente militante do partido.

Estava assim cumprida a primeira etapa do projecto que com outros camaradas desenhámos para o PS/Marco, ter gente, massa crítica que se juntasse àqueles que já cá estavam e formassem uma imensa mole humana que espelhasse a realidade do concelho e criasse uma verdadeira alternativa à maioria PSD. A segunda seria demonstrar que na oposição seriamos capazes de um dia almejar alcançar o poder. Uma vez eleito Vereador apresentei propostas, resolvi problemas concretos das populações e tomei posição sobre os principais temas que afetam o concelho. Foi assim ao longo deste mandato, pautado por uma atuação firme e rigorosa, mas também de grande notoriedade para o partido, estando sempre presente nos momentos fundamentais da vida municipal.

O nosso projecto começava a ganhar forma e a consequência natural seria continuá-lo este ano nas eleições autárquicas. A maioria na Comissão Política Concelhia, eleita precisamente com esse compromisso, garantia a estabilidade interna, enquanto as lutas internas no PSD e as divergências no CDS criavam um contexto altamente favorável ao PS.

Porém, essa maioria desfez-se e alguns elementos foram capturados pela oposição interna e juntos obstaculizaram a minha candidatura, sem que tivessem tido a coragem de apresentar uma alternativa. Mais uma vez e à semelhança de 2005, o partido vê-se impossibilitado de dar continuidade ao trabalho desenvolvido nestes últimos anos deitando por água abaixo o que até agora se construiu.

Não quero aqui referir-me explicitamente às pessoas em causa e aos seus comportamentos; isso deixo ao seu critério avaliar. O que lhe quero transmitir é a minha fidelidade à ética republicana que pratico e algumas vezes me leva a questionar o modo de funcionamento deste nosso partido.

Termino desejando-lhe as maiores venturas numa época de crise que a todos nos atinge.

Com amizade,
Artur Melo
Marco de Canaveses, 13.02.201

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Até o Papa abdicou

Quem me conhece sabe que não sou de igrejas nem padres, aliás já muitas vezes publicamente me insurgi contra a hipocrisia de quem prega a pobreza mas vive na fartura, ou de quem prega a justeza e pratica a perfídia ou de quem prega a igualdade mas pratica a discriminação. No entanto, hoje um homem da Igreja deu-nos a todos uma lição de desapego e lucidez que devia ser um exemplo para os fiéis e menos fiéis. Alguém que está no mais alto cargo de uma hierarquia e admite não ter condições para prosseguir o papel para que foi eleito ou nomeado não pode deixar de ter a minha admiração e o Papa tem-na, talvez pela primeira vez.
Podia facilmente o cardeal Ratzinger refugiar-se no autismo e ter medo de perder influência e poder, mesmo tendo a clarividência e a inteligência de perceber que não consegue. Já percebi, se calhar a vantagem dele é mesmo ser inteligente... A clausura e o retiro neste caso vieram de livre e espontãnea vontade. Assim não saberá tão mal.

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Das aves raras

Aos que se pensam homens mas na verdade são Evas, aviso que é preciso ser Homo Sapiens, pronto Homo Erectus no mínimo... para comentar neste blog e que eu devo ser um gajo importante como o caraças... Agradeço a atenção mas na verdade exageram na minha importância... Não condiciono nada e mais ninguém dá assim tanta relevância ao que escrevo por isso escusam de dedicarem a vida a lembrarem-me que já não reino ou lá o que é porque eu não mando nada. Cresçam e apareçam.

JS Marco estreia novo espaço de opinião

O blogue da Juventude Socialista do Marco de Canaveses vai inaugurar um novo espaço de opinião semanal. Todas as quartas-feiras terá «+ opinião» neste espaço.

João Valdoleiros, que é já uma referência habitual deste espaço, irá permanecer por cá com as suas «divagações». O ex-líder da JS Marco Bruno Caetano trará mensalmente crónicas de «política avulsa». A «Gaitada da Decadência» continua também a prometer, com José Vieira ao leme. Por fim, uma vez por mês, o nosso blog contará com um convidado diferente. Para começar, quem melhor do que o secretário-geral da JS, João Torres?! Este espaço continua a prometer novidades! Acompanha-nos. Junta-te a nós!

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Para memória futura ou presente

No dia 3 de Dezembro de 2011, no Auditório Municipal do Marco de Canaveses, perante duas centenas de militantes socialistas, António José Seguro, Secretário Geral, prometeu que o candidato à Câmara nas autárquicas de 2013 seria escolhido pelos militantes.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Demissões no Secretariado do PS/Marco

O MCN apurou que no sábado passado cinco elementos do secretariado concelhio do Partido Socialista se demitiram desse órgão. Entretanto podemos publicar a justificação:

"Tendo em conta o processo de escolha do candidato à Câmara Municipal e as consequências que daí advieram para o projeto que estava a ser construido no PS/Marco, seis membros do Secretariado da Comissão Politica Concelhia demitiram-se daqueles funções na reunião havida no passado sábado.
O resultado obtido na votação da CPC no passado dia 31 não pode deixar de ter consequências políticas, porque não corresponde àquilo que a maioria dos militantes socialistas marcoenses desejavam e que era a continuação do projeto iniciado em 2009.
Como membros dos órgãos concelhios e conscientes desta nova situação, não restava outra saída que a demissão de um órgão que agora irá trabalhar num sentido que não foi aquele que há um ano elegeu a atual Comissão Política.
Todos devem ser consequentes com os seus atos e nós fomo-lo. Tivessem outros o sido também."

Rui Hildeberto Moreira e Osório de Valdoleiros
Luís Madureira Azevedo
Maria Lucinda Albuquerque
Jaime Filipe Teixeira
César Baltazar Pereira Fernandes

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Comunicado Artur Melo

O Partido Socialista do Marco de Canaveses viveu ontem a mais terrível humilhação que há memória. Uma coligação negativa circunstancial capturou a Comissão Politica Concelhia e tornou-o refém dos seus interesses e ambições pessoais. Estes militantes sem terem a coragem de apresentar uma candidatura alternativa à minha, bloquearam o projeto que no PS Marco se vinha a construir desde há anos e criaram as condições para que não possa aceitar ser o candidato do partido à Câmara Municipal.

Na verdade, não se compreende que por duas vezes tivessem tido a possibilidade de apresentar uma candidatura alternativa à minha, por duas vezes não o fizessem. Poderemos perguntar porquê, mas a resposta é óbvia: porque sabiam que a maioria dos militantes em votação direta ratificaria o meu nome. Sim, essa imensa mole humana que respira, vive e sofre com o PS está do meu lado, pois, como eles, amo e luto pelo PS e para que este possa ser poder na nossa terra.

As condições politicam locais e nacionais eram excelentes para que obtivéssemos um grande resultado em outubro nas autárquicas. Pela primeira vez o PS poderia repetir um candidato e os eleitores poderiam avaliar o trabalho realizado durante o presente mandato. Foi sempre isso que quis: ser avaliado pelo que faço. Os nossos principais adversários, PSD e CDS vivem num emaranhado tal, que os torna aos olhos dos marcoenses um filme já visto e revisto. A maioria camarária do PSD vai em oito anos de poder e não consegue resolver os principais problemas do concelho. O CDS por seu lado, não consegue desligar-se do seu passado e mais uma vez se apresentará a votos como se 1982 estivéssemos, sem conseguir perceber o mundo que o rodeia e as transformações que se verificaram.

Era esta a altura em que os marcoenses poderiam confiar em nós. Estava na hora do PS ganhar a Câmara Municipal do Marco. Como foi, então, possível que 6 dos membros da Comissão Politica Concelhia que sempre me incentivaram e apoiaram publicamente, não tivessem tido o discernimento de perceber isto mesmo, e que ao votar com a oposição interna estavam a colocar o PS refém dessas pessoas? E tendo em conta que até à hora da votação não tiveram a coragem de me informar das suas intenções, como classificar esta atitude? Se tivessem votado como se esperava, o resultado teria sido diferente.

Em política não vale tudo e esta tem, forçosamente, de ser feita com ética. Por isso, aqueles que cobardemente não se assumiram nem tiveram a coragem de apresentar uma alternativa, não contarão com a minha confiança politica. De consciência e mãos limpas, não quero estar num lodaçal de interesses mesquinhos e obscuros.

Cumprirei, fiel aos meus princípios e aos do partido a que pertenço, o mandato de Vereador até ao fim.

Marco de Canaveses, 01/02/13

Artur Melo e Castro