domingo, 16 de maio de 2010

Tomada de Posse de Artur Melo

Ontem realizou-se a cerimónia de tomada de posse da Comissão Política Concelhia do Partido Socialista, com a presença de Eduardo Cabrita, membro do Secretariado Nacional, João Paulo Correia, membro do Secretariado Distrital e dirigentes e autarcas concelhios do distrito, nomeadamente o Presidente da Câmara Municipal de Amarante, Armindo Abreu, e o Presidente da Câmara Municipal de Baião, José Luís Carneiro. Entre convidados, eleitos e militantes socialistas a sede estava completamente cheia com cerca de oitenta pessoas.

Toda a sessão e os vários discursos tiveram um ponto em comum, a unidade dos socialistas quer a nível local, quer a nível distrital e nacional.

A primeira intervenção política foi realizada por João Paulo Correia que além de apelar à unidade, apresentou alguns temas bastantes importantes, para o Distrito e para o Marco em particular. Explicou qual a posição da federação nas recentes tomadas de posição do governo, nomeou as várias obras realizadas pelo Governo a nível distrital e informou os presentes da situação das obras da REFER com impacto para o Marco que são as já conhecidas obras na linha do Tâmega e do Douro. Na lista das primeiras obras é importante referir as que terão mais impacto no nosso concelho que são as realizadas na rede escolar.

A intervenção seguinte foi realizada por Eduardo Cabrita que cumpriu o esperado, nomeadamente ao explicar aos presentes a situação de endividamento da Câmara Municipal de Marco de Canaveses, de como deveriam ter sido aproveitados os primeiros cinco anos do empréstimo para se ter reorganizado a autarquia. Depois afirmou que não basta vir pedir mais dinheiro para resolver os problemas de endividamento que continuam a fazer-se sentir. Interessante que este discurso vem confirmar a correcção da posição política dos eleitos do PS Marco para os vários órgãos autárquicos relativamente à actuação política na oposição ao actual executivo.

Informou também muito claramente qual a posição política do Governo relativamente á actual crise do euro.

A última intervenção foi realizada por Artur Melo que reafirmou a importância da unidade interna do partido, explicou qual tem sido a actuação do PS Marco no combate político ao actual executivo camarário, apresentou ainda as principais linhas do comportamento político para o próximo biénio, reafirmando claramente que não eram tempos para se pensar nas próximas eleições autárquicas. Nas medidas apresentadas destaco a ideia de trabalhar-se já, em tempo de crise, a preparar um pré-projecto para que quando seja possível se possa concretizar a realização de um via rápida entre a Cidade do Marco e Alpendorada. Disponibilizou também a sede do PS Marco para apresentações e um possível debate entre Renato Sampaio e José Luís Carneiro. Estes último tem já marcado uma sessão para o próximo sábado às 21h30. 

Seguiu-se um convívio no Red Box Café que permitiu que todos os presentes trocassem as suas opiniões sobre as questões políticas mais quentes as nível local e nacional.

17 comentários:

  1. Os apelos para a unidade dos Socialistas do Marco,fizeram-se ouvir de todos os quadrantes.
    É realmente tempo da Democracia ser entendida como tal,sendo-o também na aceitação das escolhas dos filiados do P.S. do Marco de Canaveses.
    Nunca poderá ser aceitável que em plena sessão solene de tomada de posse da nova Comissão Política Concelhia,se assista a atitudes nada condizentes com o conceito que a Democracia nos ensina,que a vitória se ganha nas urnas e a derrota também.
    Se a decisão saída das urnas,após a escolha livre e democrática dos filiados,foi a escolha de Artur Melo para Presidente da CPC do P.S. no Marco,não se compreende que haja elementos que se dizem defensores dos princípios da Ética democrática,dispostos a continuar a alimentar a guerrilha dos últimos tempos, incapazes(?)de perceber,que apenas se limitam a fazer o jogo da direita do Marco,bem patente no actual P.S.D..
    A grandeza moral dos Homens vê-se na vitória,mas principalmente na derrota.
    É tempo,mais que tempo,para que se faça a unificação do P.S.do Marco.
    É tempo,mais que tempo,para que acabe de vez a política de revanchismo,praticada até aos dias de hoje,pelos socialistas do Marco.
    É tempo,mais que tempo,dos socialistas marcuenses,juntarem esforços,competências,interêsses,motivações,para engrandecerem o Partido Socialista.
    É tempo,mais que tempo,para que aqueles que não pretendam outra coisa que não seja a sua mera promoção social,ou profissional,se afastem tranquilamente do partido e deixem trabalhar em paz,quem sòmente quer dedicar o seu esforço à causa socialista.
    É tempo,mais que tempo,para que duma vez para sempre,saibam interpretar correctamente,o significado da expressão "voltar sempre à estaca zero".
    É tempo,mais que tempo,que todos tenham como primeiro e imediato objectivo a educação da população sobre os preceitos do Socialismo, combatendo o obscurantismo político enraizado por um passado tenebroso e agora alimentado pelas práticas políticas do P.S.D.,no nosso Marco.
    É preciso recordar-lhes frequentemente um dito popular,que reza assim "diz-me com quem andas e dir-te-ei quem és".

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  2. Só falta assinar: "Camarada" Coronel Miguel

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  3. Não percebi, mas publica-se tudo o que não ofenda.

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  4. Meu caro anónimo,pode acreditar que está redondamente enganado.O autor do comentário não é o Coronel Valdoleiros.
    O P.S.tem mais gente,capaz de alinhavar duas linhas,com coerência,perspicácia,cultura e formação política,para além do camarada Coronel Valdoleiros.
    E mais,para se fazer análises objectivas e correctas da vida do P.S. e da C.P.C. do Marco,basta aplicar o justo crivo na leitura das notícias enviesadas da blogosfera marcuense e,ou da mais que facciosa imprensa local e regional e daí retirar as devidas conclusões.

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  5. "Raramente me engano..."

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  6. Acredito que este é uma das vezes em que se enganou.

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  7. Este senhor anónimo(que peste há cá pelo Marco)
    deve ter um olhinho vesgo,como diz o outro,falhou a pontaria.

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  8. É mais a curiosidade, mas se ele perguntar ao próprio Coronel ele poderá esclarecer-lhe a curiosidade!

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  9. Caro Anonimo
    Na realidade o leitor enganou-se pois quem escreveu o comentário assinado como "Miguel" não é o Coronel, pois quem o desmente é o próprio Coronel que costuma escrever alguns "coisinhas" na blogosfera, ou fazer alguns comentários, como o que faço agora, identificando-se como José António, de seu verdadeiro nome.Já agora faço-lhe uma sugestão, não se identifique como "anónimo" pois este tipo de actuação é proprio dos fracos de espirito, para não lhe chamar dos cobardes...Apareça sempre, mas ao menos seja corajoso se é que consegue sê-lo e dê a cara. Ficava bem e a blogosfera agradecia. Aqui fica a VERDADE dos factos para que conste, pois foi este modo de estar na vida, que os meus PAIS me ensinaram e que a ESCOLA que frequentei ainda mais potenciou.

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  10. Pois Caro "Coronel Miguel" como o compreendo bem...

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  11. "não se identifique como "anónimo" pois este tipo de actuação é próprio dos fracos de espírito, para não lhe chamar dos cobardes..." Vá lá Coronel, então está a apelidar de fraco, para não lhe chamar cobarde, o seu pseudónimo Miguel. De facto Fernando Pessoa fê-lo com os seus heterónimos... Não esta mal, não está mal...

    De todo o modo, respeitanto a veracidade da sua afirmação/negação (não é o Miguel), então porque não sai das cinzas o Miguel?...

    T.'.A.'.F.'.

    T.'.R.'.

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  12. Já estava à espera desta, mas pior que um anónimo anónimo é um anónimo teimoso.
    Eu fui dando a dica que o Coronel não era, mas insistiu e pelos vistos continua a insistir.
    O Miguel é que deve estar a rir-se disto.

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  13. Caro "anónimo"
    Também gosto de ler Fernando Pessoa,embora na minha geração se estudasse a fundo "Os Lusíadas" de CAMÕES, mas de facto a sua insistência já deve ser patológica, mas neste foro da Patologia eu não sou versado e há outros mestres nesta área, todavia volto a reafirma-lhe que o leitor Miguel não é o autor deste comentário, pois assino como José António, será que já percebeu ou insiste no erro? Eu sei que incomodo muito, porque penso pela minha cabeça, mas quando erro, sou o primeiro a pedir desculpa junto dos ofendidos e/ou atingidos, mas a humildade foi uma virtude que desde de pequenino me ensinaram a praticar. Os meus valores são inatingiveis por quem quer que seja, pois como disse a minha formação foi a de outros tempos e de outra ESCOLA.

    Saudações Socialistas

    José António

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  14. Heterónimo ou não,é cá comigo,meu caro anónimo.Pelo menos,"imito ?" um grande senhor da literatura portuguesa,Fernando Pessoa.Quanto ao meu caro anónimo,nivela-se bem mais por baixo.É tudo uma questão de "gostos".
    Para dar por encerrada esta pequenina e desinteressante polémica,dir-lhe-ei em definitivo,que o Miguel Fontes não é, nem nunca poderá ser o Coronel Valdoleiros a não ser que tivessemos sido "clonados",o que lhe garanto não ser o caso.E por aqui me resto.

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  15. Desculpem-me intrometer na "conversa": por favor "pseudónimo Miguel", não se compare ao Fernando Pessoa fica certamente mal na fotografia. A palavra (vocábulo) Heterónimo foi "criado" pela Universidade de Letras de Lisboa com a finalidade de ser atribuída aos Personagens criados e desenvolvidos pelo Fernando Pessoa.

    Cumprimentos,
    Justiceiro do Marco

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  16. Concordo com o Justiceiro do Marco, pois heterónimo ao contrário de pseudónimos, constituem uma personalidade.
    Sendo assim, quando o autor assume outras personalidades como se fossem pessoas reais. Isto é, partindo do princípio que estamos a falar de pessoas reais, que simplesmente encontraram num nome um modo de não se identificarem perante o nosso público.

    E como eu os compreendo. Se usasse um pseudónimo evitava uma data de chatices.

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  17. Pois é o que dá a iliteracia caro "Pseudónimo Miguel": «1. dificuldade em ler e interpretar, e escrever; 2. falta de conhecimentos considerados básicos; analfabetismo.»

    Bem diferente é iletrismo («1. qualidade de iletrado; 2. falta de instrução; analfabetismo»).

    Por cá me fico! (esta ficou bem gravada na minha mais sagrada memória)

    Beijos e abraços,

    Anónimo

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