quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Austeridade e desemprego

Em Outubro o número de desempregados inscritos no IEFP no Marco de Canaveses subiu para 3.978 desempregados. Este número representa o valor máximo de desemprego no nosso concelho este ano de 2011.

No continente foi atingido o número de 541.153 desempregados. Este valor só tinha sido ultrapassado em Março e Abril de 2010.

O gráfico abaixo, que apresenta a evolução do desemprego no Marco, em Amarante, em Baião e no Continente com base no mês de Janeiro de 2010, demonstra claramente que após um mínimo de desemprego atingido em Junho de 2011 (com uma descida consistente desde meio de 2010), a tendência agora é claramente de uma forte subida do desemprego, esperando-se (infelizmente) a quebra de todos os recordes de desemprego nos próximos meses.

Sem margens para dúvidas que fica demonstrado que a política de austeridade em cima de austeridade, que o Orçamento Geral do Estado de 2012 é bem representativo, não trará a prosperidade prometida às famílias portuguesas, e marcoenses em particular, mas o desemprego e a miséria.

2 comentários:

  1. Há por aí,que é como quem diz,por cá,um silêncio aterrador,quanto a estas questões do desemprego galopante,da crescente miséria e da mais que anunciada fome para um número cada vez maior de Marcoenses e de Portugueses.
    Com o pretexto tão badalado da dívida pública (lembro-me logo do nosso serviço da dívida),o Governo apresentou,e a sua maioria absoluta aprovou,um Orçamento,elaborado por uma mente de manga de alpaca,a quem só importam os frios números,que não as pessoas e as suas vidas,que sem ser necessário ter grandes conhecimentos de economia,levará Portugal a níveis de recessão nunca atingidos.
    De nada valerá a Vítor Gaspar ter preparado a tal folga denunciada pelo P.S.,pois pensada que foi,para eliminar alguns dos efeitos da recessão(menor receita fiscal),rapidamente se poderá concluir,que será manifestamente insuficiente,para compensar os erros da política orçamental de Vítor Gaspar.
    E a prova disso são as palavras proferidas hoje por Passos Coelho,admitindo não poder garantir, que as medidas de austeridade não se tornem ainda mais gravosas para 2012.
    Usa dizer-se,que a união faz a força,em toda e qualquer circunstância da vida.
    Passos Coelho e seu PSD,com Paulo Portas e o seu CDS,assim não o entenderam e desde sempre se limitaram a impôr a sua maioria absoluta(cá no nosso burgo outra maioria se vangloria do mesmo),esquecendo-se,que os tempos das ditaduras acabou há muito na Europa.
    A bíblia,ensina-nos,que até o gigante Golias foi derrubado pelo pequeno David.
    Pois então,que se cuidem,não vá o Povo acordar.

    Miguel Fontes

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  2. Miguel

    O povo vai acabar por acordar. E nosso caso do nosso povo português ele acorda mal disposto quando a barriga está vazia.

    Ao contrário do que se consta de sermos um país de "brandos costumes", somos um povo terrível quando atingimos o nosso limite.

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