O nosso amigo Fernando Costa volta a colaborar connosco, desta vez a propósito da iniciativa Limpar Portugal. A sua atenção vira-se para a sua freguesia, Alpendorada. A reportagem, com fotografias e tudo, é bastante completa e extensa, daí que publiquemos apenas o inicio do texto e para quem quiser ler o artigo completo disponibilizamo-lo aqui para download.
Já no próximo mês de Março vai realizar-se a campanha LIMPAR PORTUGAL. Em Alpendorada há muito que limpar, a começar pela consciência de muitas pessoas. No dia 14.02.2010, numa das caminhadas habituais que faço periodicamente pelos espaços de Alpendorada, em contacto directo com a natureza, constatei in loco o desprezo e o desrespeito pela Natureza e pela nossa terra. Pela manhã, visitei o ribeiro que nasce no lugar de Lamaçais e vai desaguar à Albufeira da Barragem do Torrão, na direcção do local onde existira uma pequena praia fluvial, antes da construção da barragem. É um espaço propício para zona verde e de lazer, com todas as condições para tal: água, sombras de árvores de grande porte, maioritariamente, carvalhos, muros a delimitar os vários declives do terreno e uma paisagem única e maravilhosa. Será, pois, urgente a transformação deste caixote de todo o tipo de lixo num pequeno paraíso!
Já no próximo mês de Março vai realizar-se a campanha LIMPAR PORTUGAL. Em Alpendorada há muito que limpar, a começar pela consciência de muitas pessoas. No dia 14.02.2010, numa das caminhadas habituais que faço periodicamente pelos espaços de Alpendorada, em contacto directo com a natureza, constatei in loco o desprezo e o desrespeito pela Natureza e pela nossa terra. Pela manhã, visitei o ribeiro que nasce no lugar de Lamaçais e vai desaguar à Albufeira da Barragem do Torrão, na direcção do local onde existira uma pequena praia fluvial, antes da construção da barragem. É um espaço propício para zona verde e de lazer, com todas as condições para tal: água, sombras de árvores de grande porte, maioritariamente, carvalhos, muros a delimitar os vários declives do terreno e uma paisagem única e maravilhosa. Será, pois, urgente a transformação deste caixote de todo o tipo de lixo num pequeno paraíso!
Já tinha e lido e comentado o original só mas reforço aqui que vale a pena ler o post pois é de ficar sem palavras.
ResponderEliminarExcelente o post de Fernando Costa, um Alpenduradense,óbviamente muito preocupado com os atentados ecológicos,que se praticam na sua terra natal.
ResponderEliminarAlpendurada,por todas as razões,dimensão populacional,polo económico poderoso,situação geográfica privilegiada em relação aos dois maiores rios do concelho,merece ter responsáveis autárquicos que estejam atentos a estas situações de gritantes atentados ecológicos.
Quer as "montueiras de lixo",quer as "crateras das pedreiras",são o oposto do que Alpendurada precisa ter,para oferecer ao turista,que demande a região mais bela do nosso Marco de Canaveses.
Em pleno século XXI, não foram as fotos(documentos objectivos) que Fernando Costa publicou,difícil seria crer,que tais atentados ao Ambiente acontecessem,para vergonha dos Alpenduradenses.
Caro Fernando Costa
ResponderEliminarEm vez do Sr. Presidente de Junta estar preocupado com o lançamento do "slogan" Alpendurada a cidade, seria muito mais interessante que começasse a tratar da limpeza da sua FREGUESIA de tanto lixo e tamanha falta de manutenção e conservação dos equipamentos que são públicos, logo de todos nós,ou só a obra nova é que é boa para os Alpenduradenses? Só se fôr para alguns, pois o que se pretende antes de tudo, é criar primeiramente condições para que a tão desejada cidade possa surgir na altura em que estejam reunidas as condições para tal subida de categoria, se é que algum dia as vai ter...
Saudações
José António
Caro Fernando Costa
ResponderEliminarCongratulo-me pelo bom trabalho que no terreno realizou. Como sabe, já tivemos oportunidade de analisarmos este tipo de preocupação conjuntamente em Alpendurada. O seu post espelha a dura realidade que ainda temos no Marco, apesar de já estarmos no século XXI. Uma das principais actividades económicas do concelho não poderá ser competitiva e sustentável no futuro se os problemas que enumera não estiverem devidamente resolviddos. Não vai haver nenhum cliente de qualquer país da Europa que pretenda adquirir granito proveniente do concelho do Marco, sem que lhe tenha sido previamente comprovado, que a sua exploração foi efectuada por forma a que os impactes ambientais sejam os exigidos internacionalmente para este tipo de actividade. Por isso, se as condições do exercicio desta activiadade industrial não forem alteradas, teremos a muito curto prazo problemas graves que afectarão de forma permanente a maioria das empresas da região e consequente toda a população, que está dependente desta actividade.
Que deligências foram feitas pelas autoridades nacionais e locais?
Estão devidamente identificados os problemas e equacioanadas as soluções?
É necessário rápidamente dar resposta as estas perguntas de modo a que se encontre o caminho da sustentabilidade, sob pena de continuarmos a ser um concelho com níveis de desenvolvimento e qualidade de vida, muito abaixo dos nossos vizinhos da região do Tâmega, onde os nossos filhos não vão querer viver, num futuro próximo.