quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Tâmega no seu melhor e a política de avestruz

Para saber como tem sido "bem tratado" o rio onde aprendi a nadar procurei na internet relatos de como ele tem sido visto por pesoas que nas margens dele vivem. E os resultados da minha pesquisa foram:

O Tâmega, a Poluição e o Alguedo em Anabela Magalhães
Quercus pede ao Ministério Público para investigar poluição “insustentável” do rio Tâmega no Público
Falta de Educação Ambiental: O Caso do Rio Tâmega no ProfBlog
Poluição no Bufa no Marco 2009
PS Marco denunciou foco de poluição no Marão Online
Descarga poluente contaminou Rio Odres na Verdade
Descarga poluente no Rio Bufa na Verdade
O rio Bufa mas Bufa Mesmo no Marcoense como Nós



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2 comentários:

  1. Mais uma vez,Sr.Eng.Jorge Valdoleiros,volto a estar em desacordo,parcial,consigo.Refiro-me só ao título do post.
    Não lhe chamaria a Política da Avestruz, mas sim a POLÍTICA DA TOTAL IRRESPONSABILIDADE,autênticos crimes ambientais e perigosos atentados à saúde pública.
    Tive ocasião de assistir à intervenção do Dr.João Valdoleiros,na Assembleia Municipal passada e lembro-me bem,porque até ironizou com o que se passa na Albufeira do Tâmega.
    Quer pelas palavras daquele deputado do P.S.,quer pelo seu excelente post,tenho que constatar que há um completo e total desrespeito,pelas consequências na saúde dos Marcoenses,que utilizam a água captada nesta albufeira.
    Já andava preocupado,pois já tinha lido várias notícias referentes ao péssimo estado da Albufeira do Tâmega,mas depois do que ouvi na Assembleia e como também sou consumidor dessa água,debrucei-me sobre o assunto,li,investiguei,questionei pessoas com mais habilitações sobre esta matéria(redes de água potável),que me esclareceram,que a adição do cloro à agua da rede,resolvia os problemas das infecções,porque matava os micróbios, mas que a água pode conter substâncias tóxicas e até químicos muito perigosos,para a nossa saúde,para os quais o cloro não actua. Sinceramente estou mesmo muito preocupado.Receio,seriamente,pela saúde de todos os meus familiares,que corram riscos difíceis de aceitar,por maior tolerância,que queira dar aos responsáveis.
    Não sei quem deve actuar,para resolver este problema.Aquilo que sei e é um direito que me assiste,é exigir por parte dos responsáveis autárquicos,um rápido e completo esclarecimento e solução do problema.
    Felismente à Justiça,já caiu a venda que lhe puseram nos olhos,aos Marcoenses como nós,é que a coisa está difícil.Façam como eu,leiam,informem-se,questionem os vossos médicos.Não se deixem ir em conversas fáceis.A irresponsabilidade bateu tão fundo,que até numa unidade de saúde do nosso concelho,a população teve ao dispôr água completamente imprópria para consumo humano(confirmado por análises)durante seis(6)meses.É tempo de assumirmos a nossa cidadania.

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  2. Uma atitude eu já tomei é que água para consumo só a água "dita" mineral, não vale a pena arriscar.
    Eu, pessoalmente, tive a oportunidade de conhecer muito bem como funcionam as captações de água para consumo público no Grande Porto. E percebi que de uma maneira mais ou menos séria a partir da água captada até se consegue uma água de qualidade. Mas depois existe um problema que essa água tem chegar às nossas torneiras e ai passa por um conjunto de canalizações que podem ou não estarem em condições.
    Agora pelo que sei no Marco a situação não é a mesma para pior. A responsabilidade tem a ver com muitos anos de imcompetência, que é agravado pela situação descrita no Tâmega e a questão que rola nos tribunais entre a autarquia e as Àguas do Marco em nada melhora toda a situação.
    Era interessante que a autarquia realizasse inspecções periódicas nas torneiras dos vários consumidores espalalhados pelo Concelho e informasse das condições em que essa àgua está a ser consumida pela população, directa e indirectamente.

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