Biosfera RTP2, Abril de 2008
Recebi de várias fontes este vídeo que circula bastante pela net que demonstra claramente que existem tragédias que podem ser evitadas.
Para quem não quiser "perder tempo" a ver o vídeo posso só referir uma frase:
"Os PDM continuam a ignorar os riscos e a permitir construcções ao longo das ribeiras."
Se virem o vídeo perceberão a importância de o divulgar.
É um documento muito importante que demonstra como é importante escolher bem os nossos lideres pois das suas boas e más decisões dependem literalmente a nossa vida.
Pode ler mais sobre esta tragédia aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e ainda aqui. Ou aqui, aqui e aqui. E por fim aqui, sem comentários.
Para quem não quiser "perder tempo" a ver o vídeo posso só referir uma frase:
"Os PDM continuam a ignorar os riscos e a permitir construcções ao longo das ribeiras."
Se virem o vídeo perceberão a importância de o divulgar.
É um documento muito importante que demonstra como é importante escolher bem os nossos lideres pois das suas boas e más decisões dependem literalmente a nossa vida.
Pode ler mais sobre esta tragédia aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e ainda aqui. Ou aqui, aqui e aqui. E por fim aqui, sem comentários.
Tive a preocupação de seguir o conselho do Jorge Valdoleiros e decidi visionar este vídeo,do programa da Biosfera,datado de ABRIL DE 2008,para,e só depois de documentado,estar apto a pronunciar-me sobre a catástrofe da Ilha da Madeira,suas razões,suas consequências e porque não,muita da irresponsabilidade,bem latente nas imagens e nas palavras de conceituados técnicos,como seja o geólogo, Professor da Universidade da Madeira e da representante da Quercus.
ResponderEliminarA pedagógica explicação daquele Professor de Geologia da Universidade da Madeira,friso,transmitida à população da Madeira,em ABRIL de 2008,sobre os riscos de não se considerarem as características climáticas da Madeira,no que concerne ao tipo de precipitações habituais naquela ilha e as acusações das constantes violações dos PDMs pela representante da Quercus,não poderiam deixar de ser as razões mais óbvias de tal catástrofe.Estava mais do que anunciada.
Quanto às consequências,elas estão, infelismente,à vista de todos.Mortos,desaparecidos,desalojados,bens perdidos,graves prejuízos para o comércio e indústria do turismo.
Pena é que,como na boa prática portuguesa,a culpa acabe por morrer solteira e continuem os Portuguesesa a admitir que a culpa foi do destino,da má sina ou castigo dos Céus e nunca se questionem para que servem os PDMs e quem realmente são os responsáveis.
Terá o meu comentário a virtude de elucidar alguma mente mais tacanha? Não sei se tal irá acontecer,mas acreditem que me esforçei por isso.
Agora que os diversos meios de comunicação social já se acalmaram ou obedeceram a quem estava interessado na sua acalmia,decidi postar a minha opinião,sobre esta catástrofe natural,que atingiu os nossos irmãos madeirenses,deixando marcas que nunca mais serão esquecidas.
ResponderEliminarO caso da Madeira,pode ser extrapolado para muitos outros locais do nosso território,seja nos Açores ou no chamado Continente.
Os Portugueses são lestos a culpar a Natureza e sua fúria,por tudo quanto acontece de grave e sua atitude corresponde muitas das vezes à mais completa irresponsabilidade e ignorância das acções,algumas vezes por omissão,completamente criminosas do poder público autárquico.
As relações,muitas vezes promíscuas,entre autarcas e empresários de construção civil são de todos,bem conhecidas.
Frequentemente a prevenção e a segurança não entram nos seus cálculos,necessita-se sim é de decisões rápidas,lucros fáceis,com a desculpa de manter postos de trabalho,por um lado e de mostrar progresso,durante as suas gestões autárquicas,por outro.
E quando acontece a catástrofe é vê-los pedir ajuda,o máximo de solidariedade e deixar a política para depois(leia-se,muito depois, investigar as causas e quais os responsáveis).
Habitualmente estes verdadeiros criminosos refugiam-se no argumento imprevisibilidade da Natureza,esquecendo-se de dar ouvidos aos pareceres técnicos,chegando mesmo a apontar estes,como verdadeiros catastrofistas.
E o fatalismo,tipicamente,lusitano,cala e consente.
Há mesmo quem consiga ver o argueiro nos olhos dos outros e não veja a trave nos seus próprios olhos.