sábado, 20 de fevereiro de 2010

Tragédia na Madeira


Antes de mais as minhas primeiras palavras vão para os familiares das vítimas e para todos os que sofreram com a tragédia.
Mas não posso deixar de mesmo nesta altura ter que ser frio e objectivo e criticar erros para que se aprenda, pelo menos alguma coisa, com estas tragédias. Assim tenho que realçar a opinião que até agora é a mais lúcida nos comentários que li, vi ou ouvi, que pode ser lida por si aqui. A Quercos afirma que esta trágédia é também “consequência dos inúmeros erros de ocupação do território” que se têm vindo a registar ao longo dos anos naquela ilha". Aliás a Quercus já tinha alertado aqui para essa situação ao dizer que "a Região caminha para a ´artificialização´ ".
E olhando as imagens das ribeiras na televisão vejo muros de suporte, muros de suporte, mais um muro para obter-se uma metro a mais de terreno. Entubamento de ribeiras, construção em leito de cheia, desflorestação e as ribeiras não perdoaram. A incompetência de alguns cria o sofrimento de muitos.
Recordo que quando se realizam e se aprovam PDM's é para evitar estas e outras situações.

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4 comentários:

  1. Caro Jorge

    Penso que é nestes momentos, que se vê quem tem sentido de Estado e quem não tem e aqui José Sócrates provou e demonstrou, que nada lhe falta sobre o que atrás mencionei. Foi elegante e eficiente no modo como abordou a calamidade que se abateu sobre os nossos IRMÂOS Madeirenses e só espero que da sociedade civil Marcoense emerga um qualquer Movimento de solidariedade para com os infelizes que sofreram na"carne" as agruras dos fenómenos da Mãe Natureza... Aguardemos pois então e saibamos ser altruistas em momentos de grande adversidade Aqui deixo uma sugestão aos que gostam de viajar,visitem a Madeira pois ela precisa de todos nós. UM ABRAÇO DE SOLIDARIEDADE PARA COM TODOS OS MADEIRENSES dum Marcoense como vós

    Saudações
    José António

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  2. Tive a oportunidade de ouvir Alberto João Jardim, agradecer a postura de Sócrates e do seu Governo,em relação às medidas de total solidariedade,implementadas e a implementar,para ajudar a Região Autónoma da Madeira e a sua população,em especial,a mais afectada por esta calamidade natural.
    Finalmente,Alberto João,colocou de lado a sua arrogância habitual e deixou que o seu lado humano falasse,emudecendo o político.
    Cada vez mais,estou convicto,que as lutas partidárias(leia-se,de interêsses),assemelham-se a um permanente jogo de mascarilhas,digno do Carnaval de Veneza,que tem por exclusiva finalidade esconder as faces,duns tantos,que pela sua postura no exercício da coisa pública,delas necessitam,evitando assim revelar as suas verdadeiras intenções.Como se usa dizer,"Servirem-se,mas não servirem".

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  3. Caro amigo Jorge,infelismente o seu post sobre a desgraça que caiu sobre a Pérola do Atlântico e sua população,peca,perdoe-me por apresentar números muito desactualizados.
    Os últimos apontam para 42 mortos,cerca de 100 feridos e 250 desaparecidos ou não contactáveis.
    Os prejuízos apontam para números de arrepiar o Orçamento,cerca de mil milhões de euros.
    Esperemos que U.E. que dispõe de fundos para ajudas nestes casos de cataclismos naturais,os coloque rapidamente à disposição da Madeira.

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  4. Para já temos que ser nós todos solidários pelas Madeirenses que são Portugueses como Nós. E o que tem que ser realizado, e felizmente já está ser, é o governo central dar toda a ajuda que puder.

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