Este é o título de mais um artigo publicado agora no Repórter do Marão e que mostra a preocupação crescente com a construção das novas barragens no rio Tâmega, nomeadamente a do Fridão.
Pessoalmente, estou muito mais preocupado com as descargas diversas que existem para os rios desta bacia do que com a construção propriamente dita das barragens, mas percebo também que estas de facto tem um impacto no ecossistema do rio Tâmega, aida que não necessariamente ao nível do aumento da poluição. O facto de a corrente sem as barragens ser mais forte poderá unicamente disfarçar a existência das diversas descargas poluentes.
Agora a população tem que ser esclarecida sobre o verdadeiro impacto que existe e que as gerações futuras vão ter que viver por causa desta geração que não dispensa um aumento exponencial do consumo da energia eléctrica. Por exemplo quando se diz que os carros eléctricos são ecológicos está-se a esquecer estes impactos que existem na obtenção da energia eléctrica mesmo que com o rótulo de renovável.
Conheço muito bem, por razões familiares, a foz do rio Cávado e sei qual foi o impacto da construção de uma datas de barragens na sua bacia. Sou dos que estou atento e percebeu quais as diferenças que existem na foz do Douro e que estão a obrigar a grandes investimentos para manter a barra navegável. Ainda me lembro da construção das outras barragens no nosso concelho e como os rios Tâmega e Douro se tornaram totalmente diferentes.
Apesar de tudo isso e se só tivesse de escolher entre a utilização de combustíveis fósseis e a utilização deste tipo de energia renovável a minha escolha seria sempre por a construção das barragens.
Mas estamos todos conscientes do verdadeiro custo desta opção? Existirão outras alternativas?
Pessoalmente, estou muito mais preocupado com as descargas diversas que existem para os rios desta bacia do que com a construção propriamente dita das barragens, mas percebo também que estas de facto tem um impacto no ecossistema do rio Tâmega, aida que não necessariamente ao nível do aumento da poluição. O facto de a corrente sem as barragens ser mais forte poderá unicamente disfarçar a existência das diversas descargas poluentes.
Agora a população tem que ser esclarecida sobre o verdadeiro impacto que existe e que as gerações futuras vão ter que viver por causa desta geração que não dispensa um aumento exponencial do consumo da energia eléctrica. Por exemplo quando se diz que os carros eléctricos são ecológicos está-se a esquecer estes impactos que existem na obtenção da energia eléctrica mesmo que com o rótulo de renovável.
Conheço muito bem, por razões familiares, a foz do rio Cávado e sei qual foi o impacto da construção de uma datas de barragens na sua bacia. Sou dos que estou atento e percebeu quais as diferenças que existem na foz do Douro e que estão a obrigar a grandes investimentos para manter a barra navegável. Ainda me lembro da construção das outras barragens no nosso concelho e como os rios Tâmega e Douro se tornaram totalmente diferentes.
Apesar de tudo isso e se só tivesse de escolher entre a utilização de combustíveis fósseis e a utilização deste tipo de energia renovável a minha escolha seria sempre por a construção das barragens.
Mas estamos todos conscientes do verdadeiro custo desta opção? Existirão outras alternativas?
Caro amigo Jorge, gostaria de responder à última questão que deixa no seu post.Existirão outras alternativas?
ResponderEliminarPois bem,a nossa vizinha Espanha aposta forte em parques eólicos e em energia solar por painéis fotovoltaicos.
Quem conhece a nossa costa marítima sabe bem,em especial,no Norte como ela é ventosa.Para além das inúmeras serranias onde também não falta a força do vento.Temos "combustível" suficiente para fazer funcionar inúmeros parques eólicos.
Quanto à energia solar,lembrar-lhe-ei que somos o país da Europa com maior número de horas solares.Tivessem tido os diversos governos que já geriram este Portugal,apostado em conceder benefícios palpáveis a todos,que quisessem apostar na energia solar e uma grande percentagem de moradias familiares e não só,teriam uma poupança enorme na factura da energia.
Não nos podemos esquecer que por detrás da política,estão os grandes interêsses capitalistas,EDP,GALP,a travar o lançamento das energias renováveis.
O Ambiente,para esses senhores,vem depois.
Este tema de extrema importância para a Saúde Pública parece negligenciado pelos responsáveis autárquicos de toda a bacia do Tâmega.
ResponderEliminarCompreende-se que se trata de problema de difícil resolução,mas não de todo insolúvel.
Haja vontade e determinação política,por parte desses autarcas e a Saúde Pública das suas populações,verá afastar-se para horizontes bem longínquos,os perigos camuflados nas águas das albufeiras,que a EDP nos quer "vender",com curiosos argumentos,como a sua futura disponibilidade para a prática de desportos náuticos,pesca desportiva,etc..
Autênticos presentes envenenados,essas albufeiras de águas quase paradas,irão ser locais privilegiados para o crescimento de toda uma flora exótica,em especial,aquelas já nossas bem conhecidas microalgas,com capacidade de produção de toxinas altamente gravosas para a nossa saúde física.
O Professor da UTAD,Rui Cortes,na qualidade de especialista na área do Ambiente,em entrevista recente ao jornal "Repórter do Marão",faz a seguinte afirmação "A BARRAGEM DO FRIDÃO VAI AGRAVAR A QUALIDADE DA ÁGUA NO TÃMEGA".
Trata-se da opinião dum técnico especialista em questões de Ambiente,que afirma com coragem: "O que dá dinheiro são os empreendimentos de vulto,mas Portugal não está a apostar ao nível da poupança de electricidade que continua a aumentar e também não se aposta na eficiência".
João Valdoleiros,deputado municipal do P.S.,abordou a problemática da prevista construção da barragem do Fridão,na última Assembleia Municipal,alertando para o agravamento dos riscos,em termos de Saúde Pública,que já decorrem para os Marcoenses do actual estado das águas da nossa albufeira do Tâmega,obtendo do Executivo a resposta que os técnicos envolvidos em todos os estudos,teriam dado um parecer favorável à construção da barragem.
Curiosa a posição do Executivo,utilizando como resposta às preocupações levantadas por aquele deputado do P.S.,a opinião dos técnicos, directa ou indirectamente,envolvidos na futura construção,nada comentando sobre a preocupação expressa em relação aos atentados à Saúde Pública dos Marcoenses,em consequência do agravamento do estado das águas da albufeira,águas que abastecem a maioria da população da cidade do Marco de Canaveses.