Na sessão da Assembleia Municipal de ontem falou-se quase nada de Orçamento ou de Plano Plurianual de Investimentos, menos ainda de Corrupção ou Infracções Conexas, mas discutiu-se imenso o que é um dia útil. Lembrei-me logo da queda de Constantinopla quando os seus defensores ignorando estarem a ser cercados pelos bárbaros discutiam o sexo dos anjos.
Mas vamos tentar resolver esta questão importante da política Marceonese. O Presidente da Autarquia, Manuel Moreira, com o apoio de vários consultores externos, incluindo a sua equipa jurídica defende que um feriado é um dia útil. Na minha opinião só é útil por poder estar com a minha famíla, mas como isto não é para aqui chamado fui investigar na net se eu estava enganado e afinal os feriados tinham passado a dias úteis.
O que encontrei sobre o assunto afinal continuava a ser o mesmo que eu tinha aprendido nos meus tempos de escola:
Dia útil é um dia que não é sábado, domingo e nem feriado.
Dias úteis a partir da data - dado uma data de partida e um número de dias úteis [normalmente um número inteiro], indique a data (normalmente no futuro) a partir da data inicial que medirá o número de dias de trabalho.
E podiamos continuar com discussões interessantes como, por exemplo, os tribunias estarem abertos nos dias úteis e neste caso até dava jeito ter um juiz disponível num feriado. Aqui já não se tratava de uma Mudança Tranquila mas de uma autêntica revolução cultural.
FALEMOS A SÉRIO!
A autarquia gastou mesmo o dinheiro dos contribuintes para colocar esta questão nos tribunais? Penso que sim. E caso se confirme pedia aos militantes, simpatizantes, autarcas e outros elementos próximos do PSD Marco que recomendassem que o melhor para todos era o Presidente da Autarquia pedir a sua demissão e permitisse que alguém mais lúcido ficasse à frente dos destinos da autarquia neste momento díficil para todos os Marcoenses.
Acredito que muitos que publicamente ainda defendiam o Presidente não tinham reparado que a questão não era as 48 horas versus 2 dias, mas se um feriado era um dia útil. Ao defender o indefensável nestas situações só damos força e argumentos a quem não queremos dar.
Mas vamos tentar resolver esta questão importante da política Marceonese. O Presidente da Autarquia, Manuel Moreira, com o apoio de vários consultores externos, incluindo a sua equipa jurídica defende que um feriado é um dia útil. Na minha opinião só é útil por poder estar com a minha famíla, mas como isto não é para aqui chamado fui investigar na net se eu estava enganado e afinal os feriados tinham passado a dias úteis.
O que encontrei sobre o assunto afinal continuava a ser o mesmo que eu tinha aprendido nos meus tempos de escola:
Dia útil é um dia que não é sábado, domingo e nem feriado.
Dias úteis a partir da data - dado uma data de partida e um número de dias úteis [normalmente um número inteiro], indique a data (normalmente no futuro) a partir da data inicial que medirá o número de dias de trabalho.
E podiamos continuar com discussões interessantes como, por exemplo, os tribunias estarem abertos nos dias úteis e neste caso até dava jeito ter um juiz disponível num feriado. Aqui já não se tratava de uma Mudança Tranquila mas de uma autêntica revolução cultural.
FALEMOS A SÉRIO!
A autarquia gastou mesmo o dinheiro dos contribuintes para colocar esta questão nos tribunais? Penso que sim. E caso se confirme pedia aos militantes, simpatizantes, autarcas e outros elementos próximos do PSD Marco que recomendassem que o melhor para todos era o Presidente da Autarquia pedir a sua demissão e permitisse que alguém mais lúcido ficasse à frente dos destinos da autarquia neste momento díficil para todos os Marcoenses.
Acredito que muitos que publicamente ainda defendiam o Presidente não tinham reparado que a questão não era as 48 horas versus 2 dias, mas se um feriado era um dia útil. Ao defender o indefensável nestas situações só damos força e argumentos a quem não queremos dar.
Ao que sei, no PSD do Marco de Canaveses, já alguém lhe indicou a porta de saída por sandice política, mas o homem só está disponível para "largar o tacho" quando o PSD ganhar as eleições legislativas e o reconduzir para o Governo Civil do Porto, ou outro cargo com idênticas mordomias. Foi pena que a Manelinha tivesse perdido as eleições. Nesta altura já ninguém falava do Manel!...
ResponderEliminarIsto se não conseguir suceder ao Meneses em Vila Nova de Gaia. O Marco António Costa que se cuide!...
Apesar de tudo pelo que está a passar o PSD ainda existem figuras mais interessantes para colocar nesses cargos que menciona. Além disso não acredito que é com o trabalho que Manuel Moreira está a realizar na Câmara de Marco de Canaveses que poderá ter ambições para voos mais altos.
ResponderEliminarFalta-lhe também uma característica importnate, não ter medo e saber rodear-se de pessoas competentes. Afinal isso disfarçava a sua própria incompetência.
Mais uma vez,meu amigo Jorge Valdoleiros,não estou de acordo consigo,quando diz que ao nosso Manel,lhe faltam características importantes,que é não ter medo e saber rodear-se de pessoas competentes.
ResponderEliminarE não concordo, em qualquer dos pontos de vista.
Ora veja lá.Aqui há uns tempos o nosso Manel aguentou com um par de chapadas duma "padeira de Aljubarrota" cá da nossa zona e não tugiu, nem mugiu.Quer mais "valentia" do que esta?
Quanto a rodear-se de competentes,também discordo do meu amigo.
Então ainda não percebeu,que se o fizesse corria o risco de perder o "brilho",deixava de monopolizar as atenções,ter oportunidade de só ele deitar faladura.Não, meu amigo,só prova que o nosso Manel não tem nada de burro.Competentes para bem longe.livra.Imaginem o perigo político que corria o nosso Manel,quando se começasse por aí a dizer,que o vereador do pelouro A ou B,esse sim,era um gajo fora de série.Tá a ver?
SEJAMOS SÉRIOS E JUSTOS!
ResponderEliminarComo Marcoense atento ao que se passa no nosso concelho, acompanhei os trabalhos da reunião ordinária da Assembleia Municipal do passado dia 5 de Fevereiro, e visualizei os blogs da terra para analisar como é que os proeminentes “comentadores de bancada” da politica local, interpretaram as intervenções dos nossos eleitos. Mais uma vez constatei que os comentadores mais recentes da blogosfera, que apareceram durante o período eleitoral, insistem na ideia de que só eles falam a sério, e que os outros são um bando de mentirosos. Vem isto a propósito do texto do comentador Jorge Valdoleiros que sem nenhuma razão, como tem sido habitual, acusa o edil, Dr. Manuel Moreira, de ter gasto o dinheiro dos contribuintes para colocar a questão das 48 horas versus 2 dias úteis nos tribunais. Em abono da verdade, é bom que se esclareça os Marcoeneses, que não foi o Presidente da Câmara que levou este assunto para o Tribunal, mas sim, o vereador da oposição Ferreira Torres com a colocação de uma providência cautelar.
Aliás, do que ouvi na reunião da Assembleia Municipal, registei o tom jocoso do vereador da oposição, Ferreira Torres, que candidamente alegou ter feito o que fez em prol da legalidade, como foi seu apanágio ao longo de mais de 20 anos de governação local e que culminou com a situação de falência da Câmara e com vários processos em Tribunal. Todos bons rapazes!
Ouvi, depois, a resposta do Presidente da Câmara que referiu ter consultado os Serviços Jurídicos da Câmara Municipal e a ATAM – Associação dos Técnicos Administrativos Municipais, para o esclarecimento da questão do prazo para a convocação das reuniões de Câmara. O edil referiu, ainda, que a resposta dos Serviços Jurídicos da Câmara e da ATAM foi coincidente na defesa da interpretação de que os dois dias úteis correspondiam a 48 horas. Não ouvi, o Presidente da Câmara dizer que um feriado é um dia útil, como escreve o comentador.
Fica, assim, esclarecido, que quem colocou a providência cautelar e gerou toda esta convulsão foi o vereador Ferreira Torres e não o Presidente da Câmara que apenas se limitou a defender os interesses da autarquia.
Como se vê, o que está em causa não é a questão das 48 horas versus 2 dias. A verdadeira intenção da oposição, como está bem patente na sua actuação, é pôr em causa o normal funcionamento de uma Câmara Municipal com muitas dificuldades, e concomitantemente desgastar o actual executivo, designadamente, o Presidente da CM, com questões comezinhas, para desviar as atenções do que realmente interessa. Encontrar as melhores soluções para aproveitar o QREN, que é a última oportunidade que Portugal tem, e responder às múltiplas necessidades de um concelho que, infelizmente e pela má gestão praticada no passado, ainda está na cauda do distrito do Porto.
Miguel Pereira
Caro Miguel Pereira, percebo a sua preocupação, mas neste caso está errado em algumas coisas:
ResponderEliminarPrimeiro, 2 dias úteis, não é mesma coisa de 48 horas ou 2 dias, qualquer pessoa sabe que um sábado, domingo ou feriado são dias mas não são dias úteis.
Segundo, o qe acuso de Manuel Moreira é gastar o dinheiro a tentar defender exactamente isto em tribunal. Já não vou ao ponto de que podia ter evitado toda esta confusão porque teria obrigação de perceber que Avelino Ferreira Torres não hesitaria em prejudicar os Marcoenses ao colocar a providência cautelar. Mas por muito que nos custe aos dois
Avelino tem razão e neste caso iria ganhar sempre nos tribunais. E espero que a questão não se embrulhe mais.
Terceiro, os interesses da autarquia deviam ter sido acautelados pela maioria, pois todos já tinham percebido que as decisões do executivo naquele dia podiam ser impugnadas.
Mas a teimosia de um Presidente em não admitir um erro foi grande.
Quarto, tem que distinguir as oposições, na oposição existe muita gente que sempre esteve contra Avelino Ferreira Torres, em contrapartida existem outros fora que só muito mais recentemente se tornaram críticos de AFT. Basta ter memória ou consultar as listas.
Só mais uma coisa para, o bom nome dos Serviços Jurídicos da Câmara e a ATAM,não acredito que eles tenham dito que 48 horas e 2 dias uteis sejam a mesma coisa.
Desculpe caro Miguel Pereira, se a expressão de "comentador de bancada" (deveria querer dizer "treinador de bancada" pois os comentadores estão mesmo na bancada) era dirigida a mim enganou-se.
ResponderEliminarFui autarca emm 1982, sou gestor de empresas desde 1988 e só falo do que sei.
Reconheço às vezes especulo um pouco. Apreendi com um antigo colega de trabalho que dizia quando os outros sabem pouco podemos dizer umas asneiras que ninguém nota.
Mas já agora agradeço que quando as disser que me avisem porque ainda vou a tempo de apreender e porque muito teimoso que seja já aprendi que teimosia a mais é negativo.
Vamos lá ser sérios e justos.O Sr.Miguel Pereira fez a análise que fez e está no seu direito.Estamos em Democracia(estaremos cá no Marco?),quer dizer que todos têm o livre direito de se pronunciarem.Posta a questão deste modo,que me parece consensual,vamos lá à minha opinião.Ou será que não me assiste esse direito?
ResponderEliminarTenho a certeza que sim e então,permita-me Sr.Miguel Pereira,criticar as suas "dores" pela personagem,Dr.Manuel Moreira.
Será,meu amigo,que acompanha as reuniões públicas do Executivo?Pelas preocupações que expõe julgo que não.Caso a sua resposta fosse afirmativa,já teria concluido que ao Dr.Manuel Moreira,também lhe salta o verniz (aliás,já o confessou,em sessão da Assembleia Municipal),perdendo-se em "rodriguinhos",que nada abonam a favor do respeito e da dignidade,que o cargo exige.
Acresce que o respeito e a dignidade do cargo,exigem também,por exemplo,a maior das transparências na gestão da coisa pública.Recordo-lhe,por exemplo,a polémica questão da renovação do contrato(vulgo,do Lixo)à FOCSA.Sabia que o vereador do Ambiente não foi ouvido nem achado para tal decisão?Pelo menos não existe qualquer assinatura sua nos documentos do contrato.Curioso,não?
Não acha esquisito também que a maioria das obras,que o "regime" diz ter efectuado,umas terem sido iniciadas e outras inauguradas em pré e na campanha eleitoral?
Tais factos denotam o quê?Exemplos acabados de uma excelente gestão preocupada com a evolução do concelho?
Não acha preocupante,que na defesa dos interêsses dos eleitores do Marco,os deputados do PSD entrem na Assembleia Municipal mudos e dum modo geral saiam calados?Que se abstenham de questionar o Executivo sobre problemas que a TODOS afectam?
Quer um exemplo,muito recente?
As descargas poluentes do Rio Bufa (acontecem repetidamente ou duvida?)Será tal agressão ambiental um PEQUENO PROBLEMA que deva preocupar só a Oposição?
Não entende que TODOS NÓS deveremos considerar o tema Poluição,como muito pertinente?Até a senhora deputada do PSD - Prof.D.Maria de Fátima Vasconcelos,foi elogiada,pelo seu "ídolo" Dr.Manuel Moreira,por ter abordado o tema Ambiente,quando da sessão da Assembleia Municipal de Dezembro.
Afinal,a quem devemos pedir explicações?Ao seu Presidente ou ao seu vereador do Pelouro do Ambiente,Eng.José Mota?E sobre Poluição,muito mais poderia referir.
Para terminar,já se questionou,porque motivo o Dr.Manuel Moreira está constantemente na "berlinda"?Não?É óbvia a resposta.É ele o RESPONSÁVEL MÁXIMO,pelo Executivo e como tal,é ele e mais ninguém, que deve responder às questões que os representantes dos eleitores entendam colocar-lhe.
E por hoje fico por aqui.Tenho que lhe pedir paciência para comigo,por ter abordado apenas questões menores,como Ambiente,Gestão Camarária,Transparência.
Para a próxima,se estiver disposto a aturar-me,falar-lhe-ei de questões MAIORES,por exemplo,da incompetência da vereadora do Pelouro das Finanças,que confunde auditores de controlo interno para um verdadeiro combate à corrupção,com os chamados Revisores Oficiais de Contas,também da polémica disputa com a empresa das ditas Águas do Marco,aguardando decisão do Tribunal Arbitral e da qual nunca poderá sair uma decisão que deixe de penalizar as finanças da Autarquia,etc..Ah!Quem levou a questão para tribunal,não foi o Ferreira Torres.E já agora troque a cassete.