Mais um post que me pediram para publicar, começa-me a preocupar é um certo medo das pessoas se identificarem! O título é do autor.
Um destes dias, dei comigo a meditar sobre a sorte, a má sina que parece traçada, para a minha terra, o Marco de Canaveses.
Depois da péssima publicidade criada, pela antiga e conhecida estória da “Queima da bruxa de Soalhães”, tristemente verdadeira, o anátema lançado sobre as gentes da minha Terra, colou-se à nossa pele de tal modo, que percorrendo qualquer região do nosso Portugal, se inquiridos da nossa origem, de imediato todos nos identificavam, como sendo “gentes da terra do mata e queima”.
Correram os anos e a nossa triste sina, nunca nos deixou de perseguir e recordar que, apesar de abençoados por nos considerarem terras de Santa Maria, ela não desistiria de nos fazer viver os seus desígnios.
E eis que, outro terrível anátema, caiu sobre nós, Marcoenses, o de nos considerarem conterrâneos de Ferreira Torres.
Aquela figura que governou, melhor, “reinou” no meu Marco de Canaveses, qual monarca absoluto, désposta total, rasgando todos os códigos de conduta política e social, troçando e amesquinhando os seus adversários políticos, não respeitando oposições, nem instituições, acaba por ser conhecido em todo o Portugal, no mão sentido, como nosso conterrâneo.
Nem mesmo a sua condenação pela Justiça, de crimes cometidos na gestão da coisa pública, alguns em proveito próprio, foi facto que levasse a totalidade dos Marcoenses, a reprovar a sua conduta.
Lamentavelmente largos milhares dos meus conterrâneos, concederam-lhe novamente o seu apoio, a única força que a Democracia trouxe a muitos de nós, o poder decisório do voto, apesar de a sua gestão e conduta político-social nos fazer regressar ao passado e passarmos a ser rotulados como gentes da Terra do Ferreira Torres.
Triste e mal fadada sina.
Não contente, a madrasta da nossa sina, prometeu-nos quais sereias da albufeira do Tâmega, com os seus cânticos, uma “Mudança Tranquila”.
E embalados, demasiados de nós, adormecemos e sonhamos com toda a espécie de quimeras.
Até que, à semelhança da tripulação da barca de Ulisses, encantada pelas sereias, acabamos despertos pelos maus ventos pronunciadores de tempestades terríveis, para o futuro do nosso Marco de Canaveses.
O Timoneiro da Barca já alvitra, salve-se quem puder, a carga é demasiadamente grande e arrisca-se a perda total, a bancarrota. Deixemos o destino nas mãos dos nossos conterrâneos futuros , os Deuses não estão connosco, eles que se amanhem.
Um destes dias, dei comigo a meditar sobre a sorte, a má sina que parece traçada, para a minha terra, o Marco de Canaveses.
Depois da péssima publicidade criada, pela antiga e conhecida estória da “Queima da bruxa de Soalhães”, tristemente verdadeira, o anátema lançado sobre as gentes da minha Terra, colou-se à nossa pele de tal modo, que percorrendo qualquer região do nosso Portugal, se inquiridos da nossa origem, de imediato todos nos identificavam, como sendo “gentes da terra do mata e queima”.
Correram os anos e a nossa triste sina, nunca nos deixou de perseguir e recordar que, apesar de abençoados por nos considerarem terras de Santa Maria, ela não desistiria de nos fazer viver os seus desígnios.
E eis que, outro terrível anátema, caiu sobre nós, Marcoenses, o de nos considerarem conterrâneos de Ferreira Torres.
Aquela figura que governou, melhor, “reinou” no meu Marco de Canaveses, qual monarca absoluto, désposta total, rasgando todos os códigos de conduta política e social, troçando e amesquinhando os seus adversários políticos, não respeitando oposições, nem instituições, acaba por ser conhecido em todo o Portugal, no mão sentido, como nosso conterrâneo.
Nem mesmo a sua condenação pela Justiça, de crimes cometidos na gestão da coisa pública, alguns em proveito próprio, foi facto que levasse a totalidade dos Marcoenses, a reprovar a sua conduta.
Lamentavelmente largos milhares dos meus conterrâneos, concederam-lhe novamente o seu apoio, a única força que a Democracia trouxe a muitos de nós, o poder decisório do voto, apesar de a sua gestão e conduta político-social nos fazer regressar ao passado e passarmos a ser rotulados como gentes da Terra do Ferreira Torres.
Triste e mal fadada sina.
Não contente, a madrasta da nossa sina, prometeu-nos quais sereias da albufeira do Tâmega, com os seus cânticos, uma “Mudança Tranquila”.
E embalados, demasiados de nós, adormecemos e sonhamos com toda a espécie de quimeras.
Até que, à semelhança da tripulação da barca de Ulisses, encantada pelas sereias, acabamos despertos pelos maus ventos pronunciadores de tempestades terríveis, para o futuro do nosso Marco de Canaveses.
O Timoneiro da Barca já alvitra, salve-se quem puder, a carga é demasiadamente grande e arrisca-se a perda total, a bancarrota. Deixemos o destino nas mãos dos nossos conterrâneos futuros , os Deuses não estão connosco, eles que se amanhem.
Excelente, JV,mas são trinta anos a chover no molhado,temos que aguentar a maldição, é o que nos resta.
ResponderEliminarA culpa foi do António Martinho do Rosário!!
ResponderEliminar