o meu país é a minha rua
com as suas árvores, de matizes
primaveris e outonais
que não se importavam
com as pancadas dos chutos da bola
dos miúdos que sabiam ainda
como era brincar na rua.
o meu país é a minha terra
ladeada de rios de peixes saudáves,
serpenteada de caminhos e terrenos aráveis,
pistas de desgaste da borracha queimada
dos remendos das calças, em dias
e dias de felicidade inacabada.
o meu país sou eu, és tu,
são eles, somos os que o querem,
lhe dizemos que sim
e outros, que vindo,
também o dirão,
ou não.
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