terça-feira, 13 de novembro de 2012

Eleições diretas ou não?, por João Valdoleiros

No seu blogue, Marco2009, o meu amigo João Monteiro Lima, companheiro de lides na assembleia municipal, resolveu abordar a problemática partidária da próxima campanha eleitoral autárquica, procurando dar ênfase às prováveis estratégias dos diferentes partidos, que habitualmente apresentam listas de candidatos aos vários órgãos autárquicos (câmara municipal, assembleia municipal e juntas de freguesia). Reparei que com a sua habitual argúcia, questionou se no P.S./Marco aconteceriam ou não eleições diretas entre putativos candidatos, enumerando até vários nomes possíveis e atribuindo a alguns deles qualidades e defeitos (obviamente de ordem política) para a sua habilitação à corrida eleitoral. Por outro lado, e em relação ao P.S.D., João Monteiro Lima parece revelar apenas a preocupação aceitável pela curiosidade, que a todos nós poderá afetar, se aquele partido social-democrata se apresentará ao eleitorado, isolado ou se em coligação com o C.D.S., coligação que a muitos poderá parecer contranatura, mas que considero, pessoalmente, até muito coerente face à prática política no Marco, prática eivada de sobranceria e manifesto autismo. Ora, caro João M. Lima, creio não ser facto novo para si a provocação lançada a Manuel Moreira no último plenário de militantes sociais-democratas para que se dispusesse ao jogo democrático, disputando diretas com outro, ou outros putativos candidatos, provocação que emudeceu M. M. Como vê meu caro amigo, as lutas intestinas partidárias já começaram e contrariamente ao que se possa pensar, M.M. não pode dar como adquirida a sua candidatura. É que até os sociais-democratas marcuenses começam a ser mais exigentes, já não se satisfazem com discursos prenhes de retórica e a estafada desculpa do serviço da dívida. Cada vez mais discutem as prioridades deste executivo e pretendem recordar a M.M. a velha estória do frade criador da “sopa de pedra”. Quanto baste de engenho e arte e no Marco haveria sopa de pedra suficiente para satisfazer as prioridades mais prementes, como o saneamento básico e a água potável para toda a população.

1 comentário:

  1. Candidaturas independentes no Marco!? Não, claro que não. Os que falam nelas actualmate são aqueles dois ou três que em todos os actos eleitorais andam a mostrar a barriga, ora passando graxa em Manuel Moreira, ora indo jantar com Avelino Ferreira Torres ou então dando palmadinhas nas costas de Artur Melo. E o que valem estes senhores? Apenas umas letras na blogosfera, mas um, por sinal, e pelo que me dizem, nem sabe escrever, só sabe ralhar. E eu digo-lhe vá ralhar com a sua avó! Estes senhores andam apenas a mendigar um lugarzinho em alguma lista que lhes permita acompanhar o andor.

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