sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Exceções imorais

O PS questionou o Governo, que foi respondendo «às prestações», quando aos nomeados pelo Executivo que receberam o subsídio de férias este ano. Depois de conhecidos os últimos dados - 1.500 exceções - os socialistas consideram que a «habilidade» criada pelo Governo é «absolutamente imoral».

«O Executivo em primeiro lugar invoca um lapso, porque esta resposta veio às prestações. O primeiro número indicado foi de 131, depois foi de 233 e agora chegámos à conclusão, pelo próprio gabinete do primeiro-ministro, que foi 1.500», disse esta sexta-feira o deputado José Junqueiro.

«E não há nenhuma boa explicação», continuou, para depois acrescentar: «Diziam que como trabalharam no ano anterior, teriam direito a esse subsídio, mas nós perguntámos - e os que trabalharam uma vida inteira? 40 anos, 30 anos, 20 anos? Não têm essa interpretação da lei porquê?».

O PS entende que «não há base legal para o Governo legalmente fazer o que fez. Há uma habilidade que é imoral, absolutamente imoral, feita pelo Governo».

2 comentários:

  1. Os marcuenses riem-se desses 2 ou 3 que nas eleições autárquicas sempre se apresentam de forma transversal, i.é., estão prontos a alinhar por qualquer partido ou lista desde que a possam encabeçar ou lhes dê um tachito. Por isso exercitam, eles e os seus amigos de ocasião, o auto-elogio por forma a chamarem a atenção daquele que, pensam, vai ganhar as eleições. Depois, ao Manuel Moreira dizem que o Avelino Ferreira Torres os convidou para um lugar, ao Artur Melo dizem que o Manuel Moreira lhes ofereceu uma assessoria ou o lugar de mandatário. Já ao Avelino Ferreira Torres não conseguem meter a peta, pois este já os conhece de gingeira, sabendo muito bem que ficavam na cama até ao almoço.

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  2. Esta questão das exceções é uma grande imoralidade. Como se pode pedir austeridade, e ir para além que é exigido pela Troika, e depois ALGUNS estão isentos desses sacrifícios?

    A situação do país, AGORA por razão das crises EXTERNAS, é grave e estão a ser exigidos sacrifícios à grande maioria dos portugueses, MAS alguns que nunca trabalharam, que subiram nas estruturas partidárias sem qualquer mériro, além de trocarem o seu apoio por um TACHO, vão estando imunes à austeridade.

    Foi prometido aos portugueses que a eleição de PPC evitaria os GRANDES sacrifícios do PEC IV, foi dito que não seriam aumentados impostos, nem retirados subsídios e a recuperação era já para este anos.

    ESQUECERAM-SE de dizer que isto só se aplicaria as estes ex-jotas (ou jotas), que nunca nada fizeram pelo país, mas que dele se estão a aproveitar.

    CHEGA!

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