terça-feira, 23 de março de 2010

Alpendorada a Cidade

As condições necessárias para que uma vila seja elevada ao estatuto de cidade estão definidas pela lei nº 11/82, de 2 de Junho (artigo 13º) que estabelece;
Mais de oito mil eleitores, em um aglomerado populacional urbanizado contínuo;
E pelo menos metade dos seguintes equipamentos colectivos: Instalações hospitalares com serviço de permanência, farmácias, corporação de bombeiros, casa de espectáculos e centro cultural, museu e biblioteca, instalações de hotelaria, estabelecimento de ensino preparatório e secundário, estabelecimento de ensino pré-primário e infantários, transporte público (urbano e inter-urbano) e/ou parques ou jardins públicos.
O estatuto de cidade não tem valor administrativo. Mas, o número de cidades e vilas existentes no território de um município tem influência nas transferências financeiras que esse município recebe da administração central.
A candidatura de Rolando Pimenta promete dar continuidade à proposta elaborada pelo próprio da criação de uma nova cidade aglutinando freguesias em redor de Alpendorada, a fim de ser proposta na Assembleia Municipal e defendida na Assembleia da República.

A primeira dúvida que tenho reside neste direito de posse desta proposta, honestamente não sei quem foi o primeiro a tomar esta iniciativa nem para o caso muito me importa, não quero fulanizar esta questão de interesse para todos os Marcoense como Nós.

A segunda questão que quero colocar é que não percebo que possam existir Marcoenses como Nós que não desejassem ver Alpendorada elevada a cidade.
Mas, temos que analisar esta questão fria e honestamente.
De facto se juntarmos os eleitores de Alpendorada e Matos e mais as freguesias de Várzea do Douro, Torrão, Favões, Ariz e Magrelos obtermos um pouco mais de 10.000 eleitores. Mas poderá ser considerado este conjunto de freguesias um aglomerado populacional urbanizado contínuo?
Talvez com mais impacto para as respectivas populações seria a criação de uma Associação de Freguesias que englobasse estas ou outras freguesias da região, e desse modo pudessem proporcionar mais e melhores serviços aos Marcoenses como Nós. José Luís Carneiro, Presidente da Autarquia de Baião, na Convenção Autárquica do PS sugeriu que a criação destas associações deveriam ser consideradas pelos autarcas, e eu concordo absolutamente com a ideia.

3 comentários:

  1. Alpendorada está bem como está.. mais que vila acho que para já é muito precipitado.

    Até porque como diz no artigo e bem o aglomerado populacional não é continuo, havendo diversas zonas populacionais dispersas.

    está bem como está, não inventem

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  2. Porque não pode ser cidade,se querem ser concelho?
    Não acredito que seja um caso de ter mais olhos que barriga.
    Então não conhecem o potencial em pedra que tem Apendurada,futuro promissor para os seus jovens?
    Não,então vão lá ao terreno e vejam.

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  3. Porque não pode ser cidade? A dificuldade poderá estar nos requisitos necessários. A vontade pode não faltar, mas para se ser reconhecido por algo temos que poder responder ao pretendido.
    A pedra por si até poderá trazer alguns problemas, pois a questão de pedreiras "dentro" de uma "zona populacional" é capaz de trazer mais dificuldades do que vantagens. A lei o que espera que a "candidata" tenha são parques e jardins públicos.
    O que os verdadeiros defensores da elevação da Aplendorada (ou outras zonas populacionais do MArco) a cidade é que sejam criadas as melhores condições possíveis para as populações de acordo com as melhores práticas urbanisticas e depois tudo será mais fácil para as zonas populacionais serem consideradas vilas, cidades ou quer que seja. O resto é conversa da treta.

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