A Operação Nó Górdio foi a maior campanha militar em Moçambique. Decorreu em 1970, durou sete meses, mobilizou no total trinta e cinco mil militares e foi parcialmente bem-sucedida.
A operação consistia num cerco com vista ao isolamento do núcleo central do Planalto dos Macondes, onde se encontravam as grandes bases de Gungunhana, Moçambique e Nampula .
A Nó Górdio foi lançada sob ordens de Kaúlza de Arriaga, e o início da operação foi marcado para 1 de Julho de 1970 em Mueda, prolongando-se até 6 de Agosto, tendo participado mais de oito mil homens, onde se incluía a totalidade das forças especiais Comandos, Pára-Quedistas , Fuzileiros e Grupos Especiais, e a quase totalidade da artilharia de campanha, unidades de reconhecimento e de engenharia.
Eu estava lá com os meus irmãos Rui, Anabela e Kikas (mais conhecida por ter posto em respeito o Perigo Amarelo), e com outros amigos da mesma idade, fazíamos parte de um grupo muito unido que eu “comandava” com os meus nove anos.
Na altura o que apreciava mais eram os jogos de xadrez. Não só porque usualmente ganhava a alguns dos oficiais que participavam nesta operação, mas principalmente por ir percebendo que além do patriotismo destes homens existia uma sensibilidade para quererem mudar o país que até então eu conhecia
Alguns anos mais tarde vi vários deles a participar noutras operações bem mais importantes pois trouxeram a democracia a este país em que vivemos.
A operação consistia num cerco com vista ao isolamento do núcleo central do Planalto dos Macondes, onde se encontravam as grandes bases de Gungunhana, Moçambique e Nampula .
A Nó Górdio foi lançada sob ordens de Kaúlza de Arriaga, e o início da operação foi marcado para 1 de Julho de 1970 em Mueda, prolongando-se até 6 de Agosto, tendo participado mais de oito mil homens, onde se incluía a totalidade das forças especiais Comandos, Pára-Quedistas , Fuzileiros e Grupos Especiais, e a quase totalidade da artilharia de campanha, unidades de reconhecimento e de engenharia.
Eu estava lá com os meus irmãos Rui, Anabela e Kikas (mais conhecida por ter posto em respeito o Perigo Amarelo), e com outros amigos da mesma idade, fazíamos parte de um grupo muito unido que eu “comandava” com os meus nove anos.
Na altura o que apreciava mais eram os jogos de xadrez. Não só porque usualmente ganhava a alguns dos oficiais que participavam nesta operação, mas principalmente por ir percebendo que além do patriotismo destes homens existia uma sensibilidade para quererem mudar o país que até então eu conhecia
Alguns anos mais tarde vi vários deles a participar noutras operações bem mais importantes pois trouxeram a democracia a este país em que vivemos.
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