Desta vez tenho que agradecer a José Carlos Pereira do blog Marco 2009 por me ter alertado aqui a ler esta acta da reunião do executivo camarário de 11 de fevereiro de 2010. É mesmo de ler, vai acabar por ter que rir, e por fim deve reflectir.
Toda a confusão passa por Artur melo anunciar que iria apresentar uma declaração de voto relativa à aprovação da acta sessão anterior (pág.10). Artur Melo queixa-se do ataques pessoais que são apresentados nessa acta, e tudo isto é descrito de uma forma que deixa bem mal quem aprova esta acta. Neste caso já me estou a referir à acta da sessão do dia 11 de Fevereiro, basta para isso a ler e tirar as suas conclusões.
O essencial da questão aparece em duas linhas (pág. 12) onde está escrito “...no caso concreto da questão da água, eu (Artur Melo) disse-lhe que tinha uma informação diferente que é dos 30 milhões, da indemnização cível..”
Tudo o resto é conversa de treta, mas digo já que continuamos a não ter resposta do essencial e mais uma vez realizou-se um circo sobre o acessório.
Temos a discussão do Dupond e Dupont e da outra face de Avelino Ferreira Torres, que vale a pena ler e perceber como Manuel Moreira está marcado por esta colagem. Mas não é com acusações que se livra dessa colagem, tem que se mostrar diferente, por exemplo nas questões das contratações. Acusa Artur Melo de ter “subscrito declarações de voto em conjunto” com Ferreira Torrres”. Mas mais á frente admite que as contratações realizadas estão “no limite da lei”.
Na pág. 15 diz que “Marcoense como Nós” identificado com o PS ... a dizer que eu (Manuel Moreira) considero um feriado, um dia útil! Quando eu nunca disse isso na Assembleia Municipal”
[Eu Jorge Valdoleiros, ouvi, mas posso ter ouvido mal pela rádio, mas para se tirar essa dúvida basta pedir a gravação à Rádio Marcoense. Mas se não consideram o feriado um dia útil então a questão da ida a tribunal defender a providência cautelar gastando dinheiros públicos é ainda mais grave]
“E depois diz ainda uma coisa pior: que eu estou a gastar o dinheiro dos contribuintes para pôr processos desta natureza! Ore, eu não pus nenhum processo. Quem colocou a providência cautelar sobre a reunião ... Ferreira Torres. Claro, que obrigatoriamente a Câmara Municipal apresentou uma resolução fundamentada e deduziu oposição à providência cautelar através, naturalmente, dos seus colaboradores jurídicos. Não fui eu que quis gastar o dinheiro do erário púbilco.”
[A pergunta que eu fiz aqui foi “A autarquia gastou mesmo o dinheiro dos contribuintes para colocar esta questão nos tribunais? Penso que sim.” Referia-me como facilmente se pode perceber à defesa da contagem dos dias úteis.]
Continuando, Artur Melo afirmou então “Não sei o que é que isso tem a ver com esta acta.”
[E não tinha mas Manuel Moreira neste momento estava já desnorteado, e continuava atribuindo esta polémica a Artur Melo, aos seus camaradas de partido. E eu? Eu não sou do partido e fui quem lançou a polémica, desculpa Artur mas o mérito de tirar este senhor do sério com este ataque político é meu.]
Manuel Moreira continua na pág.17 “o Senhor (Artur Melo), a propósito das nossas deliberações, quer tudo devidamente cabimentado” [Eu não percebo, não é a lei?]
Na pág. 18 queixa-se de Artur Melo não o defender de Ferreira Torres! E queixa-se da bancada do PS considerar o plano anti-corrupção mau. Na páginas seguintes volta a discussão da FOCSA, com jornais à mistura. Muita confusão e pouco esclarecimento.
Na pág. 22 é dita uma frase fantástica “somos nós a decidir”.
Na pág. 24 Ferreira Torres afima que “o Senhor Presidente foi injusto na apreciação que fez, que nós votávamos coligados.” Manuel Moreira responde que “Não estão coligados, só coincidem em muitas posições”. [Sem comentários]. Mas a discussão continua só mais à frente é que Manuel Moreira diz a única frase em que estou de acordo com ele, referindo-se a Artur Melo:
“Gostava de o ver aqui”
PS: Todo o mérito ou demérito deste post é meu, assim como todos os posts que são colocados com o meu nome. Fico pelo menos chateado quando os tentam atribuir a terceiros.
Toda a confusão passa por Artur melo anunciar que iria apresentar uma declaração de voto relativa à aprovação da acta sessão anterior (pág.10). Artur Melo queixa-se do ataques pessoais que são apresentados nessa acta, e tudo isto é descrito de uma forma que deixa bem mal quem aprova esta acta. Neste caso já me estou a referir à acta da sessão do dia 11 de Fevereiro, basta para isso a ler e tirar as suas conclusões.
O essencial da questão aparece em duas linhas (pág. 12) onde está escrito “...no caso concreto da questão da água, eu (Artur Melo) disse-lhe que tinha uma informação diferente que é dos 30 milhões, da indemnização cível..”
Tudo o resto é conversa de treta, mas digo já que continuamos a não ter resposta do essencial e mais uma vez realizou-se um circo sobre o acessório.
Temos a discussão do Dupond e Dupont e da outra face de Avelino Ferreira Torres, que vale a pena ler e perceber como Manuel Moreira está marcado por esta colagem. Mas não é com acusações que se livra dessa colagem, tem que se mostrar diferente, por exemplo nas questões das contratações. Acusa Artur Melo de ter “subscrito declarações de voto em conjunto” com Ferreira Torrres”. Mas mais á frente admite que as contratações realizadas estão “no limite da lei”.
Na pág. 15 diz que “Marcoense como Nós” identificado com o PS ... a dizer que eu (Manuel Moreira) considero um feriado, um dia útil! Quando eu nunca disse isso na Assembleia Municipal”
[Eu Jorge Valdoleiros, ouvi, mas posso ter ouvido mal pela rádio, mas para se tirar essa dúvida basta pedir a gravação à Rádio Marcoense. Mas se não consideram o feriado um dia útil então a questão da ida a tribunal defender a providência cautelar gastando dinheiros públicos é ainda mais grave]
“E depois diz ainda uma coisa pior: que eu estou a gastar o dinheiro dos contribuintes para pôr processos desta natureza! Ore, eu não pus nenhum processo. Quem colocou a providência cautelar sobre a reunião ... Ferreira Torres. Claro, que obrigatoriamente a Câmara Municipal apresentou uma resolução fundamentada e deduziu oposição à providência cautelar através, naturalmente, dos seus colaboradores jurídicos. Não fui eu que quis gastar o dinheiro do erário púbilco.”
[A pergunta que eu fiz aqui foi “A autarquia gastou mesmo o dinheiro dos contribuintes para colocar esta questão nos tribunais? Penso que sim.” Referia-me como facilmente se pode perceber à defesa da contagem dos dias úteis.]
Continuando, Artur Melo afirmou então “Não sei o que é que isso tem a ver com esta acta.”
[E não tinha mas Manuel Moreira neste momento estava já desnorteado, e continuava atribuindo esta polémica a Artur Melo, aos seus camaradas de partido. E eu? Eu não sou do partido e fui quem lançou a polémica, desculpa Artur mas o mérito de tirar este senhor do sério com este ataque político é meu.]
Manuel Moreira continua na pág.17 “o Senhor (Artur Melo), a propósito das nossas deliberações, quer tudo devidamente cabimentado” [Eu não percebo, não é a lei?]
Na pág. 18 queixa-se de Artur Melo não o defender de Ferreira Torres! E queixa-se da bancada do PS considerar o plano anti-corrupção mau. Na páginas seguintes volta a discussão da FOCSA, com jornais à mistura. Muita confusão e pouco esclarecimento.
Na pág. 22 é dita uma frase fantástica “somos nós a decidir”.
Na pág. 24 Ferreira Torres afima que “o Senhor Presidente foi injusto na apreciação que fez, que nós votávamos coligados.” Manuel Moreira responde que “Não estão coligados, só coincidem em muitas posições”. [Sem comentários]. Mas a discussão continua só mais à frente é que Manuel Moreira diz a única frase em que estou de acordo com ele, referindo-se a Artur Melo:
“Gostava de o ver aqui”
PS: Todo o mérito ou demérito deste post é meu, assim como todos os posts que são colocados com o meu nome. Fico pelo menos chateado quando os tentam atribuir a terceiros.
Eu diria antes,amigo Jorge,que se trata duma situação,que para além do caricato do seu conteúdo,deve a todos os Marcoenses como nós,antes fazer chorar do que fazer rir.
ResponderEliminarE chorar de quê e porquê?
Porque fomos incapazes,os Marcoenses em geral, de aproveitar o último acto eleitoral autárquico,para colocar à frente dos destinos do Município Marcoense,um Homem como Artur Melo,que honrou sempre as suas origens (a sua terra natal é o Marco de Canaveses)e sem desvios e sem hesitações,defendeu sempre os valores da República,da Democracia.
Não tem no seu curriculum político toda uma vida ao serviço da causa pública,não,e por isso mesmo,porque exerce de facto uma profissão(especialista de Nutrição),compreende melhor os anseios,as necessidades,os desejos de toda uma população,comparativamente com uns tantos que se julgam os mais capazes de gerir a coisa pública,só porque fizeram da Política a sua profissão e que pela rotina(é na maior parte das profissões um risco para elas próprias),têm já muita dificuldade em fazer a auto-crítica do seu trabalho.
E de que deveremos chorar?
De haver demasiados conterrâneos que trocam a política da Verdade,da Ética,da Honra,da Transparência,por políticas mediáticas,oportunistas,produtos de autêntico marketing político(jornais e outros meios de informação)estão hoje,mais do que nunca ao serviço dos interesses duns tantos,em total desfavor da larga maioria.
E chorar também,como todos constatamos no último acto eleitoral autárquico,porque muitos(demasiados)dos nossos conterrâneos,concederam o seu voto aos arautos da Demagogia,da Irresponsabilidade,da falta de Ética,da falta da Honra,dos que troçam da Justiça e da própria Religião.
E que leitura se poderá concluir deste facto?
Que os principais protagonistas destas rábulas nas reuniões do Executivo Camarário são excelentes actores,capazes de afivelar toda a espécie de máscaras,de personificarem quaisquer personagens?
Sim.mas não só.
Também pode concluir-se que,infelismente,a Cultura,nas suas diversas vertentes,tarda a enraizar-se no todo da nossa população ou fá-lo a passo de caracol.
E a quem interessa este quadro cultural?
Aos que realmente querem ver o Marco dar grandes passos no caminho do Progresso?
É óbvio que não.
Para terminar,usarei uma expressão popular muito conhecida - "Cada Povo tem os governos que merece".
O Povo Marcoense merecia melhor. Como concordará é óbvio que a responsabilidade da escolha foi desse povo, mas um povo humilde a quem não lhe fornecem a educação necessária. Que não sabe por isso distinguir o trigo do joio e sobre o qual caiu uma máquina de Marketing Político mosntruosa que só passsou uma mensagem. Ou Eu ou o caos.
ResponderEliminarNão é do meu tempo, mas Salazar não dizia que ou era ele ou os Soviéticos. Até eu escolheria Salazar, mas todos sabemos que existia uma alternativa melhor que é a Democracia.