Já tinha lido o Programa de Acção da Candidatura de Rolando Pimenta à concelhia do PS e quando recentemente assisti à sua distribuição a alguns militantes do PS seleccionados, ainda que seja só simpatizante quis trocar com os leitores deste blog as minhas opiniões pessoais sobre o seu programa. Para isso a primeira coisa que fiz foi reler os Estatutos de PS para que pudesse então dar uma posição informada. Rapidamente concluí que era um documento que representa um bom exercício de demagogia pura.
Primeiro, num programa que ataca “as listas fulanizadas”, e apesar de estar escrito na primeira pessoa do plural, é desde o título à inexistência de qualquer outro nome, um acto do maior exemplo de fulanização de uma eleição. Recordo que a eleição da CPC é realizada por lista completa (15 a 61 membros) segundo o sistema de Hondt (ver artigo 39º dos Estatutos do PS). Outro exemplo de fulanização é considerar sempre como suas as propostas que são bandeiras socialistas há muitos anos.
Segundo, para uma eleição de um orgão cujo mandato tem a duração de dois anos (Art. 10º), e por que não se esperam eleições autárquicas tão cedo, escreve-se muito sobre formalização das candidaturas autárquicas, futuro candidato à Presidência da C.M., lugar elegível na lista a candidatar à CM para a JS, pré-selecção até um máximo de três potenciais candidatos, os militantes ... elegerão o futuro candidato..., o líder concelhio não será candidato à Presidência, etc. Isto não é sério e tenta enganar os militantes ou então o candidato está confundido com as datas.
Terceiro, fazem-se propostas que são alterações de estatutos. Criam-se novos orgãos, alteram-se as suas atribuições como se a CPC tivesse competências para alterar os estatutos. Caro Rolando Pimenta, não sei se percebe que basta um militante para impugnar todo esse tipos de manigâncias. Conheço um caso de um presidente com as mesmas ideias sobre os partidos que as suas, mas esse foi derrotado nas últimas eleições autárquicas por aqueles que lutaram para não se voltar a ter quem mandava e fazia o que queria, o Estádio agora é Municipal. Penso que não é desejo dos Marcoenses que um dia se venha a chamar Estádio Rolando Pimenta.
Quarto, propõe aquilo que não fez. Diz que “Empenhar-nos-emos em todos os combates eleitorais em que o PS esteja envolvido”. Mas porque não se empenhou como é o seu dever de militante (art. 15º) no último e abandonou as funções que lhe tido sido atribuídas e por si aceites?
Quinto, propõe aquilo que poderia ter realizado ou que não depende da CPC. Sabe o que são Clubes de Política (art. 112º)? Então para que precisa de criar grupos de trabalhos sectoriais? Ou, sabe que A Constituição de secções de residência é da competência do Secretariado da Federação (art. 23º)?
Sexto, demonstra que não conhece os estatutos quando diz que o presidente da CPC viu-se forçado a deixar de conduzir os trabalhos do último Plenário de Militantes. Não existe plenário de militantes e o Presidente da CPC é mesmo quem deve presidir à CPC, que é o único orgão representativo dos militantes a nível concelhio para concelhos com mais de 50 militantes (art. 40º).
Sétimo, é ingénuo. Directamente e por interpostas pessoas atacou antes, durante e depois das eleições praticamente todos os eleitos, a começar pelo Vereador eleito do PS. Como acredita que poderá realizar agora a articulação entre a CPC e os representantes autárquicos? Só se neste caso estiver a pensar nos representantes de outros partidos. Ainda aqui não leu os estatutos senão teria outra atitude, até porque esses eleitos têm lugar e voto na CPC. Aliás são os únicos que estarão certamente na nova CPC.
Por último, qual é o sentido de envolver nesta candidatura as candidaturas à federação? Sabe, é outra eleição que nada tem a ver com esta. Menos numa coisa, é que com a sua atitude pode estar a queimar terceiros.
Dou-lhe um conselho. Ainda vai a tempo de reavaliar a sua estratégia, o seu programa e sobretudo os seus conselheiros. E pelo menos leiam os Estatutos do PS, pois a eleição é para este partido e não para outro qualquer.
Primeiro, num programa que ataca “as listas fulanizadas”, e apesar de estar escrito na primeira pessoa do plural, é desde o título à inexistência de qualquer outro nome, um acto do maior exemplo de fulanização de uma eleição. Recordo que a eleição da CPC é realizada por lista completa (15 a 61 membros) segundo o sistema de Hondt (ver artigo 39º dos Estatutos do PS). Outro exemplo de fulanização é considerar sempre como suas as propostas que são bandeiras socialistas há muitos anos.
Segundo, para uma eleição de um orgão cujo mandato tem a duração de dois anos (Art. 10º), e por que não se esperam eleições autárquicas tão cedo, escreve-se muito sobre formalização das candidaturas autárquicas, futuro candidato à Presidência da C.M., lugar elegível na lista a candidatar à CM para a JS, pré-selecção até um máximo de três potenciais candidatos, os militantes ... elegerão o futuro candidato..., o líder concelhio não será candidato à Presidência, etc. Isto não é sério e tenta enganar os militantes ou então o candidato está confundido com as datas.
Terceiro, fazem-se propostas que são alterações de estatutos. Criam-se novos orgãos, alteram-se as suas atribuições como se a CPC tivesse competências para alterar os estatutos. Caro Rolando Pimenta, não sei se percebe que basta um militante para impugnar todo esse tipos de manigâncias. Conheço um caso de um presidente com as mesmas ideias sobre os partidos que as suas, mas esse foi derrotado nas últimas eleições autárquicas por aqueles que lutaram para não se voltar a ter quem mandava e fazia o que queria, o Estádio agora é Municipal. Penso que não é desejo dos Marcoenses que um dia se venha a chamar Estádio Rolando Pimenta.
Quarto, propõe aquilo que não fez. Diz que “Empenhar-nos-emos em todos os combates eleitorais em que o PS esteja envolvido”. Mas porque não se empenhou como é o seu dever de militante (art. 15º) no último e abandonou as funções que lhe tido sido atribuídas e por si aceites?
Quinto, propõe aquilo que poderia ter realizado ou que não depende da CPC. Sabe o que são Clubes de Política (art. 112º)? Então para que precisa de criar grupos de trabalhos sectoriais? Ou, sabe que A Constituição de secções de residência é da competência do Secretariado da Federação (art. 23º)?
Sexto, demonstra que não conhece os estatutos quando diz que o presidente da CPC viu-se forçado a deixar de conduzir os trabalhos do último Plenário de Militantes. Não existe plenário de militantes e o Presidente da CPC é mesmo quem deve presidir à CPC, que é o único orgão representativo dos militantes a nível concelhio para concelhos com mais de 50 militantes (art. 40º).
Sétimo, é ingénuo. Directamente e por interpostas pessoas atacou antes, durante e depois das eleições praticamente todos os eleitos, a começar pelo Vereador eleito do PS. Como acredita que poderá realizar agora a articulação entre a CPC e os representantes autárquicos? Só se neste caso estiver a pensar nos representantes de outros partidos. Ainda aqui não leu os estatutos senão teria outra atitude, até porque esses eleitos têm lugar e voto na CPC. Aliás são os únicos que estarão certamente na nova CPC.
Por último, qual é o sentido de envolver nesta candidatura as candidaturas à federação? Sabe, é outra eleição que nada tem a ver com esta. Menos numa coisa, é que com a sua atitude pode estar a queimar terceiros.
Dou-lhe um conselho. Ainda vai a tempo de reavaliar a sua estratégia, o seu programa e sobretudo os seus conselheiros. E pelo menos leiam os Estatutos do PS, pois a eleição é para este partido e não para outro qualquer.
É a soma de Incompetência + demagogia!
ResponderEliminarSe depois desta completa lição sobre os Estatutos do Partido Socialista,partido que dizem "amar" e "juram" defender,não se retratam como incapazes,como elementos que nada mais pretendem do que se servir do P.S., para a obtenção duma visibilidade há muito perseguida e nunca conseguida,não sei que mais será necessário,para que se faça luz nos seus crâneos.
ResponderEliminarTalvez pedir a ajuda da santinha da capela do Avelino,para que lhes permita arranjar tempo e disposição para estudarem os ESTATUTOS DO P.S..
Realmente Dr.Rolando Pimenta,como se usa dizer,V.Ex.cia meteu a pata na poça em várias partes do seu programa de candidatura à CPC do P.S..Vejamos:
ResponderEliminar1-Fala em "listas fulanizadas".Afinal quem são os tais "fulanos"?
Dos 5 deputados socialistas municipais eleitos,julgo saber que 4 são filiados do partido.
Incomoda-o isso ou para o senhor,há filiados e filiados,socialistas e socialistas?
O único que publicamente nunca escondeu estar na condição de independente e ouvi-o em várias intervenções na campanha eleitoral,é o Dr.João Valdoleiros.Esse senhor foi sempre transparente,talvez o Sr.Dr.Rolando Pimenta não possa dizer outro tanto.
2-Diz a dada altura "empenhar-nos-emos em todos os combates eleitorais em que o P.S. esteja envolvido".
Não entendo,porque só agora revela estar disponível.Trata-se dum novo P.S. ou do mesmo que esteve em campanha nas autárquicas de Outubro de 2009?
3-Afirma a dada altura "tencionar fazer a articulação entre a CPC e os representantes autárquicos".
Então Sr.Dr.Rolando Pimenta,quer o senhor dizer,que até agora não existiu articulação entre o Presidente da CPC, Dr.Artur Melo e os representantes autárquicos?
Se um deles,o Vereador eleito do P.S. é o próprio Dr.Artur Melo,como pretende dissociar o trabalho da mesma pessoa num cargo e noutro?
E quanto aos "fulanos" que foram eleitos pelo voto dos filiados e simpatizantes do P.S.,para a Assembleia Municipal,Juntas de Freguesia e Assembleias de Freguesia,"fulanos" que apoiaram a candidatura e o programa eleitoral do Dr.Artur Melo,que lhe parece Dr.Rolando Pimenta,vão passar a ser marionetes nas suas mãos?O senhor concerteza não se esqueceu que apoiaram o programa eleitoral de Artur Melo e não o seu,pois não?
Depois,o senhor e os seus conselheiros estenderam-se ao comprido,rotulando Marcoenses muito dignos e com nomes honrados,quer no aspecto profissiona,quer no aspecto social,como meros "FULANOS".
Esta notória falta de respeito pelos seus adversários políticos não indicia nada de bom,nem em termos de carácter,nem em termos de verdadeira e honesta militância socialista.
E como estamos todos a perceber Rolando Pimenta não estará muito interessado a esclarer-nos sobre as questões que lhe estamos a colocar. Ou não tera resposta!
ResponderEliminarPLENÁRIO DE MILITANTES,Dr.Rolando Pimenta? Quando e onde já se viu usar esta terminologia no P.S.?
ResponderEliminarMais parece,não,tenho a certeza que se trata de linguagem marxista-estalinista.
Reveja as suas fontes de inspiração política para a elaboração do seu programa de candidatura à CPC.
Os Socialistas de gema do Marco de Canaveses não se revêem,nem aceitam semelhante linguagem,só própria de partidos,ditos marxistas-leninistas,onde não impera a liberdade de voto,nem a livre troca de opiniões,sem que daí advenham consequências aos seus militantes.
Para quem se pretende competente para assumir a presidência da nossa concelhia,já está a falhar,até na elaboração do seu próprio programa de candidatura.
E quando se erra assim em coisas tão primárias,que pensar da sua competência para o cargo que se propõe?