sábado, 20 de março de 2010

Desemprego no Marco Continua a Subir

Nos dados do IEFP relativo a Fevereiro o desemprego no concelho de Marco de Canaveses volta a atingir novo recorde. São 3.866 desempregados, mais 51 do que o mês anterior e mais 833 do que em 2009. Este aumento deve-se totalmente ao crescimento dos desempregados à procura de um novo emprego, o que deixa evidente que estamos com um problema económico grave que tem que ser enfrentado com coragem e competência. A situação mais grave é no grupo etário dos 35 aos 45 anos o que é ainda mais preocupante pois é um faixa etária onde a re-entrada no mercado de trabalho é muito complicada e estamos de certeza a falar de pais desempregados com filhos ainda a precisar de muito apoio familiar.
No Reporter do Marão de 10 a 24 de Março já se escrevia que a situação que é tida como “mais preocupante” e mais difícil de inverter é a do concelho do Marco de Canaveses porque se trata de desemprego “mais estrutural”.
Há menos oferta de formação que permita aos desempregados fazerem uma requalificação e reorientação das suas capacidades e aptidões profissionais.

... Não há tanta “apetência” ou vontade para fazer formação...

Todos estes comentários são opiniões de uma fonte que conhece bem o problema. Poderão ler todo o artigo aqui.
Estranho mais ainda o autismo de alguma classe política Marcoense que não está preocupada nem atenta a este problema, leiam o Programa de Acção da Candidatura de Rolando Pimenta à CPC do Partido Socialista e verificarão que não existe uma referência ao desemprego, à formação para reintegração no mercado do trabalho, nem a programas de apoio social de emergência para estes Marcoenses como Nós.

4 comentários:

  1. Para quem acusa Artur Melo e os seus camaradas eleitos,para cargos autárquicos com os votos livres dos socialistas,não condicionados por interesses terceiros,nem pela esperança de mordomias,os gravosos lapsos apontados ao programa eleitoral de Rolando Pimenta,são mais uma achega para demonstrar a qualidade de líder que os socialistas marcuenses têm para escolha para gerir o futuro do seu P.S..

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  2. Tenho a percepção que,nem no passado mandato, nem no actual,a Autarquia Marcuense se tenha empenhado profundamente em contribuir com soluções para minimizar as consequências deste gravíssimo problema social,o desemprego,que afecta um número muito expressivo de Marcuenses.
    Se nos preocuparmos apenas com este número,3.866 desempregados,com tendência para se inflacionar durante o próximo ano e nos esquecermos dos agregados familiares,que também sofrem com este desemprego,estaremos a fazer a política do icebergue e não valorizaremos a verdadeira dimensão deste drama social,que afecta os Marcuenses como nós.
    Precisa-se já duma enérgica actuação política da Autarquia Municipal,de apoio social e de formação e,ou requalificação profissional.
    Há que também saber implementar e com brevidade,uma política de atração de empresas que possam gerar postos de trabalho para os Marcuenses.
    Para tal e antes de mais,deveria ter sido já lançada a construção dum parque industrial com infra-estruturas modernas e suficientemente atrativas.
    Podem e devem ainda serem motivadas,concedendo-lhes,por exemplo,a isenção de taxas municipais.
    Num futuro próximo teremos concretizada a electrificação da Linha do Douro até ao nosso Marco,outro argumento de peso.
    O Serviço da Dívida da Autarquia não pode,nem deve continuar a ser o estafado argumento,que M.M. utiliza para encobrir a sua incapacidade de gestor.
    Nem mesmo a interioridade do nosso concelho justifica a inércia deste Executivo.
    Olhemos,momentaneamente,para o nosso vizinho concelho de Baião.Com maior interioridade e uma obra exemplar,em muitos aspectos.
    Os Marcuenses precisam mais de obras e menos de palavras.

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  3. O grande problema do "Programa de Acção" é que foi pensado para conquistar alguns descontentes com as posições que ocuparam nas ultimas listas, e foi realizado por pessoas que não estão sequer preocupados em procurar quais são os problemas dos Marcoenses. Artur Melo, como todos nós, cometeu de certeza erros, mas maior erro está a ser cometido por um grupo de pessoas que não parou para pensar e como resultado tivemos um "Programa sem Conteúdo".

    Relativamente à autarquia, Miguel, os primeiros passos para resolver a crise não agravariam a situação financeira. Não sou defensor nesta altura de realizar investimentos em parque industriais ou estruturas, o que sou defensor de realizar imediatamente é um verdadeiro levantamento dos recursos do concelho, nomeadamente a nível de recursos humanos e equipamentos inactivos e de empresas em dificuldades. Um levantamentos do potencial de invstimentos que poderia ser realizado em todas as grandes àreas de actividades: agricultura, indústria e serviços.
    Tudo isto poderia ser realizado com as forças vivas (ou melhor as que ainda estão vivas) do concelho, e com os emigrantes Marcoenses. Incluo aqui aqueles Marcoenese como Nós que vivem e trabalham noutros concelhos do País.
    Escolheria então quais as linhas de acção, nomeadamente na formação dos recursos humanos inactivos, na formação dos jovens a terminar a sua formação académica (mais uma vez teria muita atenção naqueles que estão a estudar fora do concelho), e depois de escolhidos as potenciais áreas económicas onde se poderia investir no concelho, iria activamente procurar investidores Marcoenses ou não para realizarem novos projectos empresariais no concelho.
    Tudo isto teria de ser realizado com muito coração, trabalho, arte e engenho.
    Claro que para ser realizado este meu plano teriamos que ter um lider com competência e experiência de empreendorismo, que obviamente não se apreende nos Passos Perdidos do nosso Parlamento.

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  4. Esqueci-me de um comentário, o Marco está a 50km do Porto, chamar isto interior é um pouco forçado. Somos uma região sub-urbana que não soube encontrar o seu lugar no mundo global do século XXI, mais uma vez porque não tem escolhido bons lideres. Aquele de escolher o menor dos males dá nisto.

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