Descontrolo e ilegalidade nos apoios financeiros das câmaras é o título de um artigo no Público que vale a pena ler. É dito que "os apoios financeiros em causa beneficiam um variado leque de instituições, de corporações de bombeiros a associações culturais e instituições de apoio social" e continua dizendo que "o Tribunal de Contas percebeu que "não estão instituídos mecanismos de controlo e acompanhamento" destes financiamentos, de modo a detectar quer os desvios na aplicação das verbas".
Eu não percebo o espanto, pois sempre suspeitei que este seria o principal mecanismo para se realizarem financiamentos ilegais de partidos, já para não dizer de roubo pura e simples dos dinheiros públicos. Na minha experiência como eleito local facilmente percebi o interesse de alguns subsídios serem aprovados e sempre se falou nos "corredores" que era dinheiro que em parte acabaria ou nos cofres de algum partido ou ainda pior nos bolsos de algum político. Infelizmente nunca obtive provas palpáveis que confirmassem esses boatos que corriam nesse tempo e que pelos vistos continuam a correr.
O que vamos verificando e que não compreendemos é como aparece tanto dinheiro para algumas campanhas políticas e como é que por esse Portugal fora existem indivíduos que chegam
à política com uma mão à frente e outra atrás e passados alguns mandatos tem um património invejável.
Os Planos de Prevenção da Corrupção quando são bem realizados poderão ser um boa arma contra estas práticas, mas até se provarem a sua eficácia eu ficarei sempre desconfiado quando vir políticos a realizarem distribuição de subsídios. Como por exemplo neste caso recente realizado na nossa terra.
Eu não percebo o espanto, pois sempre suspeitei que este seria o principal mecanismo para se realizarem financiamentos ilegais de partidos, já para não dizer de roubo pura e simples dos dinheiros públicos. Na minha experiência como eleito local facilmente percebi o interesse de alguns subsídios serem aprovados e sempre se falou nos "corredores" que era dinheiro que em parte acabaria ou nos cofres de algum partido ou ainda pior nos bolsos de algum político. Infelizmente nunca obtive provas palpáveis que confirmassem esses boatos que corriam nesse tempo e que pelos vistos continuam a correr.
O que vamos verificando e que não compreendemos é como aparece tanto dinheiro para algumas campanhas políticas e como é que por esse Portugal fora existem indivíduos que chegam
à política com uma mão à frente e outra atrás e passados alguns mandatos tem um património invejável.
Os Planos de Prevenção da Corrupção quando são bem realizados poderão ser um boa arma contra estas práticas, mas até se provarem a sua eficácia eu ficarei sempre desconfiado quando vir políticos a realizarem distribuição de subsídios. Como por exemplo neste caso recente realizado na nossa terra.
Caro Jorge
ResponderEliminarPor isso é que o PS questionou o Executivo camarário sobre este tema dos Subsidios a Entidades sem Fins Lucrativos, porque achou que a verba disponibilizada no Orçamento Camarário, era superior á transferida para as Freguesias,o que é um contra-senso e já agora pergunto eu, se existe algum Regulamento para a Concessão de Subsidios a Entiades e Organismos que Prossigam no Minicipio/ Freguesia Fins de Interesse Público no qual estejam bem definidos os critérios de atribuição dos ditos subsidios...É que o TRIBUNAL de CONTAS afirma "Há descontrolo, arbitrariedade e, nalguns casos, ilegalidade nos apoios financeiros concedidos pelas câmaras municipais ás instituições sem fins lucrativos, conclui uma auditoria do Tribunal de Contas a 30 autarquias do continente",fim de citação.
Agora analise-se o Orçamento da Câmara do Marco de Canaveses e tirem-se as devidas ilações que a maioria PSD não consegue extrair, mas o PARTIDO SOCIALISTA na Assembleia Municipal levantou o problema e questionou o Executivo precisamente sobre este TEMA. Parce que eram "bruxos" e mais tarde o Douto Tribunal de Contas alerta para estes assuntos, que passam despercebidos á maioria dos Marcoenses, adormecidos que são, com tantas Festas e Festinhas. Sobre isto é um fartar e de se ficar de "barriguinha" cheia.
Saudações
José António
Tenho perfeita consciência que os eleitos do PS quer no executivo, quer na Assembleia se bateram por uma maior clarificação na atribuição dos subsídios e por um Plano de Prevenção da Corrupção realmente eficaz, mas a maioria dos membros da Assembleia não estão lá para exprimirem as usa posição ou dos seus eleitores, e mais não digo.
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