segunda-feira, 3 de setembro de 2012

A reforma que fica à porta

O Governo não vai avançar com uma nova Lei Eleitoral Autárquica, pois PSD e CDS não chgaram a acordo, noticia hoje divulgada ao final do dia. Um revez na estratégia proposta pelo PSD, cujas consequências estarão por se fazerem sentir. Na verdade, um pequeno partido como o CDS teria sempre dificuldades em aceitar algumas propostas que se falavam e por isso, talvez, o PSD tenha feito uma avaliação errada do atual momento político, veja-se o caso RTP e as declarações de Portas ao Expresso do fim-de-semana.
Era necessária uma nova Lei Eleitoral que servisse melhor o país e as autarquias? Em minha opinião sim, sobretudo na agilização do poder face à forma como se organiza a sociedade atual e na rapidez e eficácia das medidas produzidas. Quem lida de perto com o poder vê um poder pesado, cansado e pouco eficaz, o que contradiz, desde logo, com um cidadão cada vez mais informado, elucidado e com um poder reivindicativo muito maior.
Sendo assim, manter tudo na mesma servirá o interesse de alguns, mas prejudicará o de todos.
E quando dermos conta, teremos um contexto pouco democrático em que as reformas, sejam quais forem, nos serão impostas. 

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