As implicações da baixa do rating de Portugal, anunciada aqui, tem implicações muito negativas para todos Portugueses com Nós. Esta revisão em baixa deve-se às "fraquezas estruturais económicas e fiscais". O impacto imediato verifica-se-á nas taxas de juro associadas ao financiamento externo do governo. Teixeira de Santos diz aqui que o "País tem que responder a este ataque dos mercados" e que “não é tempo para querelas inúteis" e acrescenta que "neste momento temos medidas focadas no corte da despesa e é nessas medidas que temos de concentrar a nossa atenção: reduzir o peso do Estado, reduzir a despesa e corrigir o défice excessivo”.
O que eu concordo totalmente.
Carlos Costa Pina afirma aqui que o Governo português irá adoptar "todas as medidas necessárias para garantir a confiança na nossa dívida pública". Pedro Passos Coelho, aqui, declara que "As nossas diferenças, entre o PSD e o Governo, não nos impedem de fazer a defesa do país, que está sob ataque especulativo desde sexta-feira, o que está a por em causa a nossa soberania nacional". O CDS-PP reagiu aqui sem surpresa à decisão da Standard&Poor’s de cortar nos níveis de rating. A Bolsa de Lisboa fechou em forte queda, como pode ver aqui. Os credit default swaps (CDS), subiu já para 351,9 pontos-base, como pode ler aqui. E pode ler aqui que a agência de notação financeira Fitch anunciou que reduziu o rating também.
Estas notícias vão ter também impacto nas taxas de juro reais que nós, as nossas empresas e a nossa autarquia terão que suportar num futuro próximo. O esforço de mostrar credibilidade terá que ser de todos, mas também caberá a quem tem a responsabilidade de liderar criar as condições para que todos os Portugueses e Marcoenses como Nós possam neste momento ter um papel activo.
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