Os Documentos de Prestação de Contas relativos ao ano de 2008 foram aprovados na Assembleia Municipal de 17 de Abril de 2009. Sobre esta aprovação o vulgar cidadão pode encontrar os ecos desta votação na respectiva acta ou na blogsfera.
Lendo a acta ficamos a saber que Manuel Moreira "explanou os aspectos mais relevantes do ponto em discussão". Que Rui Cunha se lamentou "da influência negativa que a anterior gestão continua a ter na vida financeira da autarquia" [Esqueceu-se que o PSD já estava em fim de mandato], e "congratulou-se...pelos níveis de execução orçamental apresentados" [Esqueceu-se das várias modificações orçamentais realizadas durante esse ano] e "estava satisfeito com o desempenho do Executivo, pelo rigor e pela exigência em matéria financeira, demonstradas".
José Carlos Pereira (PS-Ind) disse que o "Executivo, afinal, vai apresentar obra, concluindo projectos do anterior mandato, mas, também demonstrando a capacidade de recuperar outros que se encontravam perdidos." e reconheceu "haver sinais de inverter a má gestão do passado, com mais transparência, rigor e outra forma de estar e dialogar..." Ainda disse que recusava-se "a aprovar uma conta de gerência que penaliza os marcoenses, aplicando taxas máximas nos impostos, algumas delas por opção do actual executivo" [Aqui errou porque o executivo é obrigado a aplicar as taxas máximas por causa do plano de reequilíbrio financeiro, erro que não escapou a Manuel Moreira que logo criticou o seu aliado].
Pela OPOSIÇÃO falou Pedro Costa e Silva (CDS/PP), que disse que as contas são a demonstração de "que há uma aposta no imaterial, ao invés de canalizar as verbas para despesas de capital, infra-estruturas", e "verificando que as promessas eleitorais não foram cumpridas, apontou gastos exorbitantes em algumas rubricas, como, por exemplo, pareceres e consultadorias".
Manuel Moreira "lamentou estar limitado pelos erros da gestão anterior e, acusando o Deputado Pedro Costa e Silva de estar sempre a repetir a questão dos técnicos exteriores à Câmara, afirmou que a autarquia não tem técnicos suficientes para atender a todas as solicitações", e de seguida teve uma frase que lhe fica mal e eu não a vou repetir.
Passando à votação, o documento foi aprovado por maioria, com 45 votos a favor (PSD, CDS, PS e Ind), 10 abstenções (CDS, PS e PCP).
[Chamo à atenção que isto são factos tirados da respectiva acta e só as passagens a azul correspondem a meus comentários, e ainda que considero incrível que nenhum deputado tivesse encontrado motivos para considerar as contas incorrectas e por isso existirem motivos justificáveis para serem recusadas. Interessante é que este post descreve a totalidade do debate que existiu à volta do principal documento de apresentação de contas aos munícipes.]
Lendo a acta ficamos a saber que Manuel Moreira "explanou os aspectos mais relevantes do ponto em discussão". Que Rui Cunha se lamentou "da influência negativa que a anterior gestão continua a ter na vida financeira da autarquia" [Esqueceu-se que o PSD já estava em fim de mandato], e "congratulou-se...pelos níveis de execução orçamental apresentados" [Esqueceu-se das várias modificações orçamentais realizadas durante esse ano] e "estava satisfeito com o desempenho do Executivo, pelo rigor e pela exigência em matéria financeira, demonstradas".
José Carlos Pereira (PS-Ind) disse que o "Executivo, afinal, vai apresentar obra, concluindo projectos do anterior mandato, mas, também demonstrando a capacidade de recuperar outros que se encontravam perdidos." e reconheceu "haver sinais de inverter a má gestão do passado, com mais transparência, rigor e outra forma de estar e dialogar..." Ainda disse que recusava-se "a aprovar uma conta de gerência que penaliza os marcoenses, aplicando taxas máximas nos impostos, algumas delas por opção do actual executivo" [Aqui errou porque o executivo é obrigado a aplicar as taxas máximas por causa do plano de reequilíbrio financeiro, erro que não escapou a Manuel Moreira que logo criticou o seu aliado].
Pela OPOSIÇÃO falou Pedro Costa e Silva (CDS/PP), que disse que as contas são a demonstração de "que há uma aposta no imaterial, ao invés de canalizar as verbas para despesas de capital, infra-estruturas", e "verificando que as promessas eleitorais não foram cumpridas, apontou gastos exorbitantes em algumas rubricas, como, por exemplo, pareceres e consultadorias".
Manuel Moreira "lamentou estar limitado pelos erros da gestão anterior e, acusando o Deputado Pedro Costa e Silva de estar sempre a repetir a questão dos técnicos exteriores à Câmara, afirmou que a autarquia não tem técnicos suficientes para atender a todas as solicitações", e de seguida teve uma frase que lhe fica mal e eu não a vou repetir.
Passando à votação, o documento foi aprovado por maioria, com 45 votos a favor (PSD, CDS, PS e Ind), 10 abstenções (CDS, PS e PCP).
[Chamo à atenção que isto são factos tirados da respectiva acta e só as passagens a azul correspondem a meus comentários, e ainda que considero incrível que nenhum deputado tivesse encontrado motivos para considerar as contas incorrectas e por isso existirem motivos justificáveis para serem recusadas. Interessante é que este post descreve a totalidade do debate que existiu à volta do principal documento de apresentação de contas aos munícipes.]
Caro Jorge
ResponderEliminarOu é impressão minha ou o "buraco" vai ser muito maior no ano de 2009 e a culpa continua a ser sempre do passado. Não podemos esquecer que 2009 foi ano de eleições por isso aumentaram as festas e festinhas, as pseudo-obras e a distribuição do "bolo" deve ter contemplado quem não devia em detrimento da génese do Poder Autárquico e isso tem custos. Cá estarei para analisar e depois dizer o que achar por conveneiente. Gostaria de estar errado, mas pelo acompanhamento do Orçamento de 2009 ao longo do ano já dava para se ver que se fazia muita "asneira" na gestão da coisa Pública.
Saudações Democráticas
José António
Vamos ver, estou curioso com o NÚMERO que irá sair e muito com a DESCULPA.
ResponderEliminarPois, pois, ainda aziagos com a derrota nas eleições.
ResponderEliminarE por que não comentam a enxovalhada, que o Artur Melo, sofreu na AF de Vila Boa do bispo.
Éste blog é só de Maldizer.
Não percebo o que quer dizer com ainda aziagos, mas tudo bem.
ResponderEliminarSobre o que se passou na AF de Vila Boa do Bispo durante e depois da reunião propriamente dita, como não estive presente e não tive possibilidade de falar ainda com ninguém que tenha estado presente só posso comentar o que fui lendo na blogsfera.
Na primeira parte na sessão propriamente dita, não percebo porque razão as pessoas não consigam discutir os seus problemas e não quero ajuizar responsabilidades que de certeza existirão de parte a parte.
Pelo que foi escrito Artur Melo só terá dito que iria colocar a questão no executivo camarário. Julgo eu que, terá sido isso? Se foi, será uma atitude de bom senso que qualquer um deveria tomar pois não parece que a AF esteja a lidar bem com o problema.
Agora parece-me mal que se tente colar os problemas que depois terão existido à presença de Artur Melo, ou como alguns disseram que seria tão grave como a de colar a situação a qualquer presente. Vou-lhe dar um exemplo, no último jogo de futebol a que eu assisti duas filas atrás de mim dois adeptos da mesma equipa entraram em confronto físico. Seria correcto virem dizer que eu estive envolvido numa cena de pancadaria?
Por fim, tal como no futebol pior que ter um mau perder é ter um mau ganhar.
Sou vilabonense estive na AF da minha freguesia e vi e ouvi o Artur Melo expor as suas ideias e nada de anormal se passou enquanto ele esteve lá.
ResponderEliminarNem a propósito este caro Vilabonenese vem confirmar o que fui lendo.
ResponderEliminarMas deixem-me dizer como Marcoenese que todos somos uma coisa. Mais importante que cairmos nestas discussões que não vão dar em nada será importante estarmos atentos porque por esta altura se tenta tanto distrair as pessoas com assuntos de segunda ou terceira importância.
Estejam atentos aqui no MCN e sobretudo na próxima Assembleia Municipal que vai decorrer em Ariz na próxima sexta-feira, com os temas que lá vão ser discutidos esses sim bem importantes e que poderão ter grande impacto no futuro do nosso concelho.
Admito que o meu caro amigo Tiago,deva ser um apaniguado do PSD - Manuel Moreira e não José Cruz,quando não,será difícil entender a sua ironia dos aziagos.
ResponderEliminarComo sabe Artur Melo até reganhou a Concelhia do P.S.,daí que os aziagos devam morar lá para as suas bandas ou então o meu amigo terá um olhinho vesgo,porque falhou a pontaria.
Partindo então do pressuposto que é P.S.D. - Manuel Moreira e sendo eu Marcoense como o meu amigo,convidava-o a fazer uma leitura mais atenta de alguns postes deste blogue,em especial,os mais actuais,em que se analisam as contas da gestão camarária do ano de 2009.
Se o meu caro amigo Tiago não "pesca" nada de orçamentos e contabilidades,procure quem estiver habilitado e for confiável,dentro do seu P.S.D. - Manuel Moreira e peça-lhe que o elucide.
Assim ainda irá a tempo de fazer um exame de consciência e de perceber que aqueles que nos rodeiam não são todos incompetentes,nem desonestos,nem intrigantes,nem sem coluna vertebral,nem cobardes,nem lambe-botas,como o meu amigo encontrará,porventura,no seu habitat.
Há momentos na vida,leitor Tiago,para tudo
ResponderEliminarpara o bem-dizer e para o mal-dizer.
Sabe isto de discutir política e políticos,é assim a modos como discutir futebol e treinadores.
Tudo bem,o leitor Tiago,tem todo o direito a ser respeitado como cidadão em si.
Permita-me entretanto recordar-lhe um lapso,no uso do seu democrático direito de opinar.
Para que a sua opinião seja respeitada,também deverá aprender a respeitar a opinião de terceiros e esse direito termina,quando o meu amigo envereda pelo oposto.
Para encerrar esta minha intervenção,recordar-lhe-ei,já que estamos muito próximos do aniversário duma data histórica,o 25 de Abril,que foi este acontecimento que lhe permitiu ter Direitos,mas que também lhe trouxe Deveres e no caso o dever de respeitar quem opina,neste ou qualquer outro blogue.