Um destes dias dei comigo a pensar sobre uma frase lida num blogue. Afirmava-se nela, que Artur Melo tinha obtido o pior resultado ou quase, de sempre para o PS em eleições autárquicas no Marco de Canaveses. Fui consultar os dados eleitorais das últimas campanhas e constatei o seguinte:
2001 (Nuno Lameiras)
- CDS 52,0% (4 vereadores)
- PS 23,5% (2 vereadores)
- PSD 18,0% (1 vereador)
- PCP 3,0%
Assembleia Municipal
- CDS 47,9% (16 deputados)
- PS 26,2% (9 deputados)
- PSD 18,8% (6 deputados)
- PCP 3,4% (1 deputado)
2005 (Luís Almeida)
- PSD 46,4% (4 vereadores)
- CDS 30,2% (2 vereadores)
- PS 17,8% (1 vereador)
- PCP 3,0%
Assembleia Municipal:
- PSD 43,7% (15 deputados)
- CDS 29,3% (10 deputados)
- PS 19,9% (6 deputados)
- PCP 4,2% (1 deputado)
Regista-se uma baixa na percentagem de votos do PS de 5,7%, com a perda de 1 vereador. E uma baixa na AM de 6,3%, com a perda de 3 deputados (33% do total de 2001). Quer na candidatura de 2001 e de 2005, os candidatos defrontaram-se apenas com 3 adversários políticos. Pelo que os resultados de 2005 comparados aos de 2001 foram catastróficos.
2009 (Artur Melo)
- PSD 43,11% (4 vereadores)
- Mov.F.Torres 29,7% (2 vereadores)
- PS 12,94% (1 vereador)
- Mov.N.Soares 10,46%
- PCP 1,77%
Assembleia Municipal
- PSD 41,02% (14 deputados)
- Mov.F.Torres 27,31% (9 deputados)
- PS 15,53% (5 deputados)
- Mov.N.Soares 10.56% (3 deputados)
- PCP 3,22% (1 deputado)
Regista-se uma baixa na percentagem de votos do PS de 4,86%, mas mantendo 1 vereador. E uma baixa na AM de 4,37%, com a perda de 1 deputado. Neste acto eleitoral o PS defrontou não 3 adversários políticos, mas 4, sendo que um deles era o presidente em funções, outro era o senhor feudal do Marco e o terror anunciado, outro era um ex-vereador que foi durante cerca de 2 anos presidente substituto com funções executivas e fortemente apoiado na sua candidatura por filiados socialistas e membros da Comissão Concelhia do PS, dissidentes em desacordo com a nomeação de Artur Melo e a sua candidatura e ainda o candidato do PCP.
Posto isto e por comparação com actos anteriores que decorreram sem campanhas tenebrosas, internas, no PS, dirigidas contra os candidatos do PS, por muito que doa aceitar aos detractores de Artur Melo, os resultados, dadas as circunstâncias já referidas, forte militância de membros da concelhia socialista e filiados do PS, a favor do Movimento Marco de Verdade de Norberto Soares e candidatura do Movimento Marco Confiante Ferreira Torres, cuja legalidade Só Artur Melo decidiu contestar, mas que todos desejavam ver afastada da corrida eleitoral, acabaram por ser superiores ao que se poderia esperar.
Dá-se ainda o caso dos detractores de Artur Melo e críticos dos resultados obtidos pelo PS em 2009, por manifesta má fé intelectual, escamotearem da sua argumentação o principal facto que contribuiu para a perda de votos, a manutenção na corrida eleitoral do candidato Ferreira Torres. Até Manuel Moreira, foi mais honesto intelectualmente, que aqueles pseudo-socialistas de cartão e emblema, agradecendo no seu discurso de vitória os votos daqueles e foram muitos, que lhe deram o seu voto útil, evitando que sobre o nosso Marco desabasse nova catástrofe. Tal não chegou a acontecer, felizmente, apesar dos esforços duns tantos que se dizem socialistas, mas que acabaram a trabalhar em prol de Ferreira Torres e Manuel Moreira, numa candidatura condenada ao insucesso, com prejuízo do candidato do seu (?) partido.
O texto foi enviado por um leitor que preferiu manter o anonimato.
2001 (Nuno Lameiras)
- CDS 52,0% (4 vereadores)
- PS 23,5% (2 vereadores)
- PSD 18,0% (1 vereador)
- PCP 3,0%
Assembleia Municipal
- CDS 47,9% (16 deputados)
- PS 26,2% (9 deputados)
- PSD 18,8% (6 deputados)
- PCP 3,4% (1 deputado)
2005 (Luís Almeida)
- PSD 46,4% (4 vereadores)
- CDS 30,2% (2 vereadores)
- PS 17,8% (1 vereador)
- PCP 3,0%
Assembleia Municipal:
- PSD 43,7% (15 deputados)
- CDS 29,3% (10 deputados)
- PS 19,9% (6 deputados)
- PCP 4,2% (1 deputado)
Regista-se uma baixa na percentagem de votos do PS de 5,7%, com a perda de 1 vereador. E uma baixa na AM de 6,3%, com a perda de 3 deputados (33% do total de 2001). Quer na candidatura de 2001 e de 2005, os candidatos defrontaram-se apenas com 3 adversários políticos. Pelo que os resultados de 2005 comparados aos de 2001 foram catastróficos.
2009 (Artur Melo)
- PSD 43,11% (4 vereadores)
- Mov.F.Torres 29,7% (2 vereadores)
- PS 12,94% (1 vereador)
- Mov.N.Soares 10,46%
- PCP 1,77%
Assembleia Municipal
- PSD 41,02% (14 deputados)
- Mov.F.Torres 27,31% (9 deputados)
- PS 15,53% (5 deputados)
- Mov.N.Soares 10.56% (3 deputados)
- PCP 3,22% (1 deputado)
Regista-se uma baixa na percentagem de votos do PS de 4,86%, mas mantendo 1 vereador. E uma baixa na AM de 4,37%, com a perda de 1 deputado. Neste acto eleitoral o PS defrontou não 3 adversários políticos, mas 4, sendo que um deles era o presidente em funções, outro era o senhor feudal do Marco e o terror anunciado, outro era um ex-vereador que foi durante cerca de 2 anos presidente substituto com funções executivas e fortemente apoiado na sua candidatura por filiados socialistas e membros da Comissão Concelhia do PS, dissidentes em desacordo com a nomeação de Artur Melo e a sua candidatura e ainda o candidato do PCP.
Posto isto e por comparação com actos anteriores que decorreram sem campanhas tenebrosas, internas, no PS, dirigidas contra os candidatos do PS, por muito que doa aceitar aos detractores de Artur Melo, os resultados, dadas as circunstâncias já referidas, forte militância de membros da concelhia socialista e filiados do PS, a favor do Movimento Marco de Verdade de Norberto Soares e candidatura do Movimento Marco Confiante Ferreira Torres, cuja legalidade Só Artur Melo decidiu contestar, mas que todos desejavam ver afastada da corrida eleitoral, acabaram por ser superiores ao que se poderia esperar.
Dá-se ainda o caso dos detractores de Artur Melo e críticos dos resultados obtidos pelo PS em 2009, por manifesta má fé intelectual, escamotearem da sua argumentação o principal facto que contribuiu para a perda de votos, a manutenção na corrida eleitoral do candidato Ferreira Torres. Até Manuel Moreira, foi mais honesto intelectualmente, que aqueles pseudo-socialistas de cartão e emblema, agradecendo no seu discurso de vitória os votos daqueles e foram muitos, que lhe deram o seu voto útil, evitando que sobre o nosso Marco desabasse nova catástrofe. Tal não chegou a acontecer, felizmente, apesar dos esforços duns tantos que se dizem socialistas, mas que acabaram a trabalhar em prol de Ferreira Torres e Manuel Moreira, numa candidatura condenada ao insucesso, com prejuízo do candidato do seu (?) partido.
O texto foi enviado por um leitor que preferiu manter o anonimato.
Depois de ler o post intitulado A Verdade dos Factos e dos Números,onde um leitor anónimo escalpelizou os resultados das 3 últimas campanhas eleitorais autárquicas,se me fosse permitido daria uma pequena achega,recordando um pormenor que não posso considerar de somenos.
ResponderEliminarO Dr.Nuno Lameiras,conceituada personalidade do nosso Marco de Canaveses,professor de inúmeras gerações de estudantes na nossa Escola,dita Secundária,Socialista de excelência,não hesitou em aceitar o convite de Artur Melo,para seu mandatário político na passada campanha eleitoral autárquica.
Bom seria que unstantos,calmamente,recordassem a atitude do Dr.Nuno Lameiras,a avaliassem e repensassem as verdadeiras razões que os levaram a assumirem-se dissidentes.
O Dr.Nuno Lameiras deu o seu contributo por total solidariedade socialista com Artur Melo, sem prévias condições.
Quantos dos dissidentes tomariam tal atitude?
Responda quem souber.
Pois é de facto o Dr. Nuno Lameiras é um Nobre Senhor, pessoa de trato fino, elequente, inteligente que muito honra o Marco e os Marcoenses, mesmo não sendo militante do PS esteve ao serviço de uma causa como é apanágio dos grande HOMENS. Acontece porém que os pequenitos, aqueles que não foram dotados de coluna vertebral, não conhecem causas mas sim interesses e estes são voláteis, como as suas tristes vidas. Caro Dr. Nuno, caro Dr. Artur nunca cedam às tentações do momento, mas aos nobres interesses da sociedade.
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