Pelo que se verifica nos debates recentes na blogsfera e fora dela seria muito interessante para todos Marcoenses como Nós, e para os militantes socialistas em particular, sermos esclarecidos sobre afinal quem nas últimas eleições apoiou e votou nas listas socialistas aos vários órgãos autárquicos da nossa terra.
Existiram muitas declarações públicas, umas escritas, outras em conversas realizadas entre os militantes visados e terceiras pessoas (socialistas ou não), que deixam no ar um sentimento de mau estar dentro do seio dos militantes socialistas.
Na minha opinião, este mau estar atinge o seu máximo entre muitos dos eleitos (e não eleitos) pelas listas socialistas e a candidatura de Rolando Pimenta. Isto porque, apesar de esta formalmente estar a apelar à unidade do partido, continua todos os dias a ser incoerente e atacar pessoalmente estes militantes e simpatizantes sem dar razões concretas para as suas diferenças. No caso particular do vereador socialista Artur Melo chega-se à situação caricata de no período em que ele se afastou da corrida eleitoral ser elogiado e mesmo convidado para a comissão de honra da candidatura de Rolando Pimenta, mas antes e depois deste período tem vindo a ser atacado pelas mesmas pessoas sem se apresentarem factos e dizendo-se repetidamente que nunca trabalharão com ele.
Uma atitude de coragem seria os visados confirmarem ou não as suas palavras anteriores e assumirem as consequências políticas das suas recentes posições.
A atitude cobarde é continuar a realizar uma campanha negra que prejudica antes de mais a credibilidade dos próprios e apesar de tudo do Partido Socialista, demonstrando que para se tentar atingir o poder tudo vale e que a razão de tudo isto não é para a defesa de uma ideologia ou dos interesses dos Marcoenses, mas unicamente para obter proveitos próprios.
Existiram muitas declarações públicas, umas escritas, outras em conversas realizadas entre os militantes visados e terceiras pessoas (socialistas ou não), que deixam no ar um sentimento de mau estar dentro do seio dos militantes socialistas.
Na minha opinião, este mau estar atinge o seu máximo entre muitos dos eleitos (e não eleitos) pelas listas socialistas e a candidatura de Rolando Pimenta. Isto porque, apesar de esta formalmente estar a apelar à unidade do partido, continua todos os dias a ser incoerente e atacar pessoalmente estes militantes e simpatizantes sem dar razões concretas para as suas diferenças. No caso particular do vereador socialista Artur Melo chega-se à situação caricata de no período em que ele se afastou da corrida eleitoral ser elogiado e mesmo convidado para a comissão de honra da candidatura de Rolando Pimenta, mas antes e depois deste período tem vindo a ser atacado pelas mesmas pessoas sem se apresentarem factos e dizendo-se repetidamente que nunca trabalharão com ele.
Uma atitude de coragem seria os visados confirmarem ou não as suas palavras anteriores e assumirem as consequências políticas das suas recentes posições.
A atitude cobarde é continuar a realizar uma campanha negra que prejudica antes de mais a credibilidade dos próprios e apesar de tudo do Partido Socialista, demonstrando que para se tentar atingir o poder tudo vale e que a razão de tudo isto não é para a defesa de uma ideologia ou dos interesses dos Marcoenses, mas unicamente para obter proveitos próprios.
A questão desta política de dissidência em relação a Artur Melo e aos eleitos socialistas para os diferentes cargos autárquicos,meu caro Jorge Valdoleiros não é de agora,tem razões anteriores.
ResponderEliminarUma delas tem a ver com a rejeição do nome de Norberto Soares,candidato pelo CDS/PP com Ferreira Torres e que a Distrital do P.S., tentou impôr à revelia da CPC e dos Socialistas,do Marco,para candidato P.S. à Autarquia Municipal.
É preciso frisar que tal tentativa se processou a pedido duns tantos que diziam estar melhor servido o P.S.,com Norberto Soares (apesar do seu passado político ao lado de Ferreira Torres),se demitiram dos cargos que tinham na CPC e se tornaram nos dissidentes de hoje,nunca aceitando a escolha e decisão democrática da CPC,por Artur Melo.
Desde logo revelaram:
1º - O mais completo desprezo por uma decisão democrática da maioria dos seus camaradas da CPC do P.S.Marco.
2º - A total falta de respeito pelo cumprimento dos estatutos do P.S.,integrando-se alguns dos actuais dissidentes,como foi o caso,na campanha eleitoral de Norberto Soares,aliás facto admitido publicamente.
E neste particular, os estatutos só admitem uma leitura.
Uma coisa é o direito à pluralidade de opiniões,outra coisa bem clara é a proibição dos seus FILIADOS colaborarem em campanhas dos adversários dos candidatos do partido.
Deixo à consideração dos Socialistas e simpatizantes do Marco de Canaveses,a qualificação que devamos atribuir a tais personagens,que para obterem protagonismo,se dispõem a tudo,até a atraiçoar o partido e a política que dizem amar.
Em nome da Verdade,da Transparência,da Ética,bom seria que sobrasse Coragem e Inteligência,para que os apoiantes socialistas de Norberto Soares aproveitassem os serviços daqueles que os acoitam, para publicamente fazerem o seu acto de contricção.
Nada seria mais dignificante perante as suas próprias consciências e perante os seus camaradas socialistas.
Caro Miguel, de facto a fuga de alguns apoios para Norberto Soares teve as seguintes consequências: Maioria para o PSD no executivo, perda de pelo menos um segundo vereador para o PS e apesar de tudo um resultado NULO para NS no que respeita ao executivo camarário.
ResponderEliminarE aqui não podemos esquecer que os cenários catastróficos de alguns desses apoiantes de NS sobre Artur Melo não se concretizaram. Mas são agora essas mesmas personagens que vem apelar a reconstrução do partido.
E esqueci-me do mais importante (para mim) é que são essas personagens que me atacam indirectamente porque há mais de 20 anos ter pertencido ao CDS (de Freitas de Amaral) que há poucos meses eram apoiantes de um braço direito de AFT. Posso referir que me afastei do CDS por vários motivos mas um dos principais é de que podia estar no mesmo partido de alguém como AFT.
ResponderEliminarJá agora para poder ser utilizado como entenderem de 1969 a 1971 pertenci à Mocidade Portuguesa, pois em Moçambique era obrigatório para os estudantes do Ensino Público. Não estarei muito preocupado porque o Ministro da Educação Veiga Simão que me tutelava mais tarde pertenceu ao Partido Socialista e voltou a ser Ministro depois do 25 de Abril com muito sucesso.
Mas posso reafirmar que nunca pertenci à ANP ou à Legião Portuguesa. Será que todos os militantes socialistas poderão dizer o mesmo? Conheço alguns que não, infelizmente não vão ter coragem de dizer que pertenceram a nenhuma dessas organizações.
Mas pertencer ao PPD/PSD está bem, até dá curriculum.
Desculpem um erro GRAVE, acima queria dizer que "um dos principais é de que NÃO podia estar no mesmo partido de alguém como AFT".
ResponderEliminarAlguns erros são mesmos graves!
Ainda bem caro Jorge Valdoleiros que se apercebeu a tempo do grave lapso cometido.
ResponderEliminarEscreve e muito bem o meu amigo,que há por aí uns tantos travestidos de socialistas,julgando-se escudados numa fraca memória de homens como o seu pai,que realmente deu a cara pela Revolução de Abril,desde a primeira hora.
Conheço seu pai de há muitos anos,até porque sendo ambos adeptos "fanáticos" do nosso infelizmente extinto F.C.Marco,tal me permitiu conviver ao longo dos anos inúmeras vezes.
Raramente seu pai falava de política,limitava-se a comentar muitas vezes que estava desiludido com o rumo que as coisas tinham tomado no Marco e que a sua experiência política,portas adentro do Movimento Democrático de Marco de Canaveses em 1974,lhe tinha causado uma grande desilusão.
Tenho estado atento a tudo o que se diz nesta hora sobre o PS-Marco, situação que se vem repetindo ao longo de muitos anos e que tem levado o Partido a viver constantemente numa situação fracturante.Seria bom, nesta hora de grande importância para a vida do PS Marco, que as duas "facções" que se preparam para um acto eleitoral, afastassem a anátema que vem caindo sobre o Partido ao longo dos anos, com as consequências que todos conhecemos.Acabem de vez com os "grupos" de a, b ou c e meditem que:
ResponderEliminar"L´ Important C´est La Rose"
Até consigo estar de acordo com o leitor Anónimo,quando diz que "L'Important C'est la Rose",mas ...
ResponderEliminarComo vê o meu amigo Anónimo,não é possível criar sintonia de espécie alguma,com camaradas que ontem militaram abertamente e até o assumiram com orgulho,publicamente,em campanhas eleitorais de adversários politicos do P.S..Como acamaradar e aceitar o seu Socialismo?
Também não vejo como criar sintonia com aqueles outros camaradas,que também festejaram a derrota de Artur Melo e celebraram a vitória de Manuel Moreira.Como compreender e aceitar o seu Socialismo?
Igualmente não vejo como coabitar politicamente com alguém,que publicamente, afirmou repetidas vezes nunca mais trabalhar com Artur Melo e depois ter a desfaçatez de o convidar para a sua comissão de honra de candidatura,na fase em que Artur Melo ainda não tinha revogado a sua decisão de não se candidatar à CPC.Embora pareça muitas vezes que assim não é,também se pode fazer política com Honra e Dignidade.
E isto que lhe relato é muito fácil de confirmar,bastará ao meu amigo Anónimo,dar uma volta por aí.
Ora se tais camaradas viessem à praça pública fazer o seu acto de contrição,tudo bem.
Até aceito que todos nós erramos na vida,mas deveremos é assumir que erramos.
Os Homens qualificam-se pela Nobreza dos seus actos,pela sua Palavra,pelo Respeito pelas normas,pela intransigente defesa da Verdade,pela postura Ética de estar na sociedade,no caso na Política e engrandecem-se quando assumem os seus êrros.Concorda?
Como vê meu caro amigo Anónimo,parece que demasiadas coisas nos separam deles.
Entendo eu,que chegou o tempo de separar o trigo do jóio ou se quiser,expurgar o Partido Socialista no Marco,dos elementos que dizendo-se amantes do Socialismo-Republicano,mais não pretendem que alcançar mordomias e,ou penachos,para a sua realização pessoal.
Mais uma vez estou inteiramente de acordo com o meu amigo Anónimo,quando diz que o nosso P.S. no Marco vive permanentemene numa situação fracturante.
Por isso lhe descrevi a minha opinião.
Não é possível criar um espírito de unidade,que não uma ditadura de opinião,enquanto os tais camaradas forem incapazes de fazerem a auto-crítica dos seus actos e palavras.
Uma coisa são as diferenças de opinião,repito, que devem e é salutar que existam,outra coisa é a guerrilha pessoal e o seu timing,a total falta de respeito pelas decisões democráticas da CPC.
Com socialistas destes, o nosso P.S. não precisa de adversários políticos,já os tem e grandes,dentro de portas.
Não queria terminar sem lhe recordar um facto bem concreto,do P.S. ter acoitado,em tempos,no seu seio,elementos que à primeira oportunidade trocaram de "camisola",apresentando-se hoje como indefectíveis admiradores da obra de M.M.,que honra lhe seja feita,correspondeu à sua dedicação,carregandos-os de mordomias e penachos,satisfazendo assim o apetite voraz dos seus enormes Egos.
Para que amamhã não se repitam factos como estes,que concerteza bem conhece,que nunca será possível criar espírito de unidade com tais elementos,que se dizem democratas,mesmo antes de se assumirem socialistas,incapazes de compreender e aceitar as regras do jogo democrático.