Nesta fase, verdadeiramente crítica da vida nacional, e também concelhia, quando se traçam e discutem as políticas orçamentais para a próxima anualidade, confirma-se mais uma vez a teoria de bastar ao poder político, para atingir os seus fins, reincidir na prática das habituais mentiras, prometendo ao eleitorado, que os resultados estão logo ali à vista, que as indispensáveis reformas estruturais da Administração Central e Local, da área da Saúde, da Escola Pública, da área da Ação Social já se iniciaram e correm em bom ritmo, que a correção das contas públicas e a diminuição do deficit é uma verdade insofismável.
Outro tanto se argumentará ao nível local, escamoteando pela sua pouca visibilidade e menor publicidade aos menos avisados, que ao longo do ano a execução orçamental, se realiza aos ziguezagues, ou seja, as verbas cabimentadas para as rubricas X ou Y, dada a deliberação da assembleia municipal, quando da discussão e aprovação do orçamento daquele órgão autárquico, acabam desviadas para valer a eventuais “acidentes de percurso” ou “jogadas de bastidores” – veja-se o conhecido uso e abuso dos pedidos de alterações ao orçamento, que baixam anualmente para consideração e deliberação da assembleia.
Ou seja, aqueles que a nível nacional e, ou local, parecem só preocupados em gerir o nosso presente e prevenir o nosso futuro, só podem ser considerados como os predestinados duma raça, certamente orgulhosa de ser descendente dos maiores negreiros do Mundo.
É, ou não é, fato histórico, que a epopeia dos descobrimentos tinha como um dos seus objetivos levar o batismo aos gentios, o conhecimento e a instrução da Fé Católica? E que registo ficou para a História da Humanidade?
Só mesmo de Predestinados, não é? Ou será do nosso fado?
Quanto aos Outros, não valerá a pena escrever as suas estórias de tão vulgares e tão pobres o seu conteúdo. Somos mesmo descartáveis e perfeitamente dispensáveis. Diria mais, desnecessários.
Outro tanto se argumentará ao nível local, escamoteando pela sua pouca visibilidade e menor publicidade aos menos avisados, que ao longo do ano a execução orçamental, se realiza aos ziguezagues, ou seja, as verbas cabimentadas para as rubricas X ou Y, dada a deliberação da assembleia municipal, quando da discussão e aprovação do orçamento daquele órgão autárquico, acabam desviadas para valer a eventuais “acidentes de percurso” ou “jogadas de bastidores” – veja-se o conhecido uso e abuso dos pedidos de alterações ao orçamento, que baixam anualmente para consideração e deliberação da assembleia.
Ou seja, aqueles que a nível nacional e, ou local, parecem só preocupados em gerir o nosso presente e prevenir o nosso futuro, só podem ser considerados como os predestinados duma raça, certamente orgulhosa de ser descendente dos maiores negreiros do Mundo.
É, ou não é, fato histórico, que a epopeia dos descobrimentos tinha como um dos seus objetivos levar o batismo aos gentios, o conhecimento e a instrução da Fé Católica? E que registo ficou para a História da Humanidade?
Só mesmo de Predestinados, não é? Ou será do nosso fado?
Quanto aos Outros, não valerá a pena escrever as suas estórias de tão vulgares e tão pobres o seu conteúdo. Somos mesmo descartáveis e perfeitamente dispensáveis. Diria mais, desnecessários.