quarta-feira, 31 de março de 2010

E mais uma vez a falarmos de corrupção

Corrupção é um assunto de que se fala muito, mas de que realmente ninguém quer falar. João Cravinho veio de Londres para dizer aqui que "a corrupção política está à solta", como se isso fosse uma grande novidade. Fez algumas "sugestões avulsas". Disse e bem que se devia "despartidarizar a administração pública e escolher dirigentes públicos pelo mérito e competência", nada que nós não soubéssemos. Falou de "manifestações de redes de tráfico de influência que desviam a administração dos seus objectivos últimos", nada que nós já não tenhamos sentido na pele. Classificou o actual estado das leis como um "problema de vontade política", o que muitos de nós já sabia e que facilmente poderia ser ultrapassado.

Mas não seria melhor para o país ter ficado cá em vez de ir para o Banco Europeu de Reconstrução e Desenvolvimento?

A realidade é que existem a pequena corrupção, os pequenos favores, as cunhas, os pedidos, a utilização abusiva de apoios estatais ou de subsídios, o desprezo pelos bens públicos, as fugas aos impostos...

Tudo isto leva a que se instale um ambiente propício ao sucesso financeiro de muitos pequenos corruptos. Cria-se a noção de que quem rouba mas faz obra até é uma boa escolha. Defendemos os grandes corruptos porque são da nossa cor. E como corolário de tudo isto chegamos ao estado descrito por João Cravinho e outros.

Todos os dias acontecem denúncias de corrupção, como esta ou esta, que demoram anos a ser tratadas judicialmente. A maior parte das vezes o "acusado" acaba por ser "ilibado publicamente" por causa de um erro processual, ou porque um meio de prova não é válido na justiça, ou simplesmente porque o prazo para a realização do processo foi ultrapassado.

Está na nossa mão lutarmos para que isto tudo seja diferente, basta não irmos para "Londres" e ficarmos aqui a lutar para que Portugal se transforme num Estado de Direito.

segunda-feira, 29 de março de 2010

Nó Górdio

A Operação Nó Górdio foi a maior campanha militar em Moçambique. Decorreu em 1970, durou sete meses, mobilizou no total trinta e cinco mil militares e foi parcialmente bem-sucedida.

A operação consistia num cerco com vista ao isolamento do núcleo central do Planalto dos Macondes, onde se encontravam as grandes bases de Gungunhana, Moçambique e Nampula .

A Nó Górdio foi lançada sob ordens de Kaúlza de Arriaga, e o início da operação foi marcado para 1 de Julho de 1970 em Mueda, prolongando-se até 6 de Agosto, tendo participado mais de oito mil homens, onde se incluía a totalidade das forças especiais Comandos, Pára-Quedistas , Fuzileiros e Grupos Especiais, e a quase totalidade da artilharia de campanha, unidades de reconhecimento e de engenharia.

Eu estava lá com os meus irmãos Rui, Anabela e Kikas (mais conhecida por ter posto em respeito o Perigo Amarelo), e com outros amigos da mesma idade, fazíamos parte de um grupo muito unido que eu “comandava” com os meus nove anos.

Na altura o que apreciava mais eram os jogos de xadrez. Não só porque usualmente ganhava a alguns dos oficiais que participavam nesta operação, mas principalmente por ir percebendo que além do patriotismo destes homens existia uma sensibilidade para quererem mudar o país que até então eu conhecia

Alguns anos mais tarde vi vários deles a participar noutras operações bem mais importantes pois trouxeram a democracia a este país em que vivemos.

A Racionalidade Irracional

Texto enviado por um leitor que comentou:

Do nosso Saramago, um homem de provecta idade,sim, mas de mente sá e escorreita. Quantos mais novos serão capazes de serem tão lúcidos?

Eu digo muitas vezes que o instinto serve melhor os animais do que a razão a nossa espécie. E o instinto serve melhor os animais porque é conservador, defende a vida. Se um animal come outro, come-o porque tem de comer, porque tem de viver; mas quando assistimos a cenas de lutas terríveis entre animais, o leão que persegue a gazela e que morde e que a mata e que a devora, parece que o nosso coração sensível dirá «que coisa tão cruel». Não. Quem se comporta com crueldade é o homem, não é o animal, aquilo não é crueldade; o animal não tortura, é o homem que tortura. Então o que eu critico é o comportamento do ser humano, um ser dotado de razão, razão disciplinadora, organizadora, mantenedora da vida, que deveria sê-lo e que não o é; o que eu critico é a facilidade com que o ser humano se corrompe, com que se torna maligno.

Aquela ideia que temos da esperança nas crianças, nos meninos e nas meninas pequenas, a ideia de que são seres aparentemente maravilhosos, de olhares puros, relativamente a essa ideia eu digo: pois sim, é tudo muito bonito, são de facto muito simpáticos, são adoráveis, mas deixemos que cresçam para sabermos quem realmente são. E quando crescem, sabemos que infelizmente muitas dessas inocentes crianças vão modificar-se. E por culpa de quê? É a sociedade a única responsável? Há questões de ordem hereditária? O que é que se passa dentro da cabeça das pessoas para serem uma coisa e passarem a ser outra?

Uma sociedade que instituiu, como valores a perseguir, esses que nós sabemos, o lucro, o êxito, o triunfo sobre o outro e todas essas coisas, essa sociedade coloca as pessoas numa situação em que acabam por pensar (se é que o dizem e não se limitam a agir) que todos os meios são bons para se alcançar aquilo que se quer.

Falamos muito ao longo destes últimos anos (e felizmente continuamos a falar) dos direitos humanos; simplesmente deixamos de falar de uma coisa muito simples, que são os deveres humanos, que são sempre deveres em relação aos outros, sobretudo. E é essa indiferença em relação ao outro, essa espécie de desprezo do outro, que eu me pergunto se tem algum sentido numa situação ou no quadro de existência de uma espécie que se diz racional. Isso, de facto, não posso entender, é uma das minhas grandes angústias.

Excerto da obra de José Saramago “Diálogos com José Saramago”

sábado, 27 de março de 2010

Dolmen lança OPA sobre o PS/Marco

Chamaram-me à atenção de que a comissão de honra da candidatura de Rolando Pimenta ao PS/Marco era basicamente composta por elementos da Dolmen. Não quis acreditar, mas após um rápida investigação na web confirmei que a afirmação era verdadeira.

Verifique-se então: Dr. José Luís Carneiro (Presidente da Direcção da Dolmen), Mário Silva (Presidente do Conselho Fiscal da Dolmen), Dr. Telmo Pinto (Tesoureiro da Dolmen), Dr. Pereira Cardoso (Secretário da Direcção da Dolmen) e o próprio Rolando Pimenta (Coordenador Executivo).

Não se perceberam até agora ligações à Dolmen dos restantes três elementos da comissão de honra. A própria Comisão de Apoio à Candidatura é representada, segundo dizem, por uma funcionária da Preceptor (Cristina Silva) empresa ligada à Dolmen e a Rolando Pimenta.

Claro que individualmente qualquer um tem o legítimo direito de exercer as suas opções políticas, mas tanta coincidência é estranha, e a própria candidatura começou logo por envolver o nome da Dolmen.

Existem ainda alguns rumores de que as próprias instalações e equipamentos da Dolmen tem sido utilizados para promover a candidatura. Aproveito para pedir que alguém da candidatura possa confirmar ou desmentir estes rumores.

Estamos a falar de uma cooperativa sem fins lucrativos que é gestora de programas comunitários, recordo que Manuel Moreira é Presidente da Assembleia Geral e a sua sede estará em vias de sair do Marco de Canaveses rumo a Baião.

Se estes factos não forem desmentidos cria-se uma situação incómoda para os vários associados não envolvidos nesta “OPA”, nomeadamente naquele que nos interessa mais como Marcoenses que é a CMMC. Assim sugiro que Manuel Moreira averigue o que se passa para que a Dolmen não se transforme numa cooperativa de apoio a candidaturas políticas, esta ou outras num futuro próximo.

Noite Memorável, por Rodrigo Lopes

Mais uma noite memorável na sede do Partido Socialista. O sino tocou a rebate, e os militantes de sempre, acudiram em força, aqueles militantes do trabalho, os que seguram a bandeira e agarram o martelo do trabalho, esses estiveram presentes. Não vi os de sempre. Não vi os que apelaram ao voto noutras candidaturas, os que participaram nos comícios das outras candidaturas e os que votaram noutros candidatos, esses estão noutro sítio.
E quando se discutiu o futuro do PS e a necessidade de uma candidatura forte que garanta a continuidade, todos concordaram que Artur Melo teria que continuar, pelo menos por mais dois anos.
Gostei do que vi, mais um momento de que me orgulho de ter participado.
Força Artur Melo, estamos contigo. Agora posso dizer que o PS vai sair mais forte destas eleições. Com esta atitude, mostraste que colocas o Marco e PS, acima dos teus interesses.

sexta-feira, 26 de março de 2010

Reconsiderou!

Quando tomei conhecimento, pela boca do Artur Melo, da sua intenção de não se recandidatar à Presidência da Concelhia, tentei demonstrar-lhe que a sua permanência era fundamental para consolidar o projecto que havia iniciado. Referia-me à credibilização do Partido Socialista do Marco de Canaveses, à valorização da ética na política, à renovação do Partido como premissa do seu futuro, em suma, tudo aquilo que o Artur representa.
Compreendi o cansaço de quem, com parcos recursos foi obrigado a lutar contra titãs, compreendi o cansaço de quem sentiu, como ele sentiu, a falta de solidariedade de alguns dos seus camaradas, sabendo também nós que, provavelmente, jamais algum Presidente da Concelhia havia conseguido mobilizar tantos militantes para as suas nobres causas.
A preocupação de muitos tornou-se real quando na Convenção Autárquica anunciou a sua intenção de não se recandidatar. Recebi vários contactos de militantes de PS no sentido de tudo fazer para que o Dr. Artur Melo reconsiderasse. Após tantas pressões, e a demonstração de que, hoje, representa a unidade do Partido e não a unicidade ou uma qualquer facção, RECONSIDEROU. Venceu a força da persistência, e cumpriu-se a vontade das bases do PS Marco.
Muitas vezes se fala da forma como o saudoso seu pai deve estar orgulhoso do filho, mas eu digo, que orgulhosos devem estar os filhos do Artur Melo, por terem como pai um homem verdadeiramente livre, honrado e abnegado que coloca sempre em primeiro lugar os interesses dos Marcoenses como nós.

Artur ouviu as bases

Surpreso, recebi hoje de manhã a notícia que Artur Melo foi obrigado pelas bases a recuar na sua posição de não se recandidatar à Presidência da Concelhia do PS. Recordo que, por inerência, Artur Melo é um dos elementos que já estava “eleito” para este órgão, mas as bases querem que o projecto que foi iniciado pela actual CPC continue sem o risco de tudo o que se fez nos últimos anos se estrague por causa de um grupo que se limitou nas últimas eleições a boicotar o trabalho que socialistas e seus simpatizantes realizaram em condições políticas tão difíceis.

Tal como eu, Artur Melo e alguns dos seus próximos colaboradores ficaram surpreendidos porque não esperavam esta exigência das bases.

Na sequência destes acontecimentos e do que se diz por aí será de esperar que as próximas semanas continuem a ser ricas em surpresas até ao dia em que por fim seja escolhida um nova CPC.

Reviravolta no PS/Marco

O MCN apurou que aconteceu uma acalorada reunião na sede marcoense do Partido Socialista. Ao que parece, numerosos militantes reuniram-se para encontrar uma solução que pode passar pela recandidatura de Artur Melo. Aparentemente está criado um movimento mais uma vez imparável para recuperar alguém que tinha anunciado a vontade de sair, mas que tudo leva a crer, será mesmo candidato nas eleições de 17 de Abril.

quinta-feira, 25 de março de 2010

A Necessidade da Mentira

Um leitor anónimo enviou este texto, com o seguinte comentário:

Para leitor reflectir,em especial,todo aquele que se diz amante da Verdade e solidário com os que se assumem seus paladinos.

A imoralidade da mentira não consiste na violação da sacrossanta verdade. Ao fim ao cabo, tem direito a invocá-la uma sociedade que induz os seus membros compulsivos a falar com franqueza para, logo a seguir, tanto mais seguramente os puder surpreender. À universal verdade não convém permanecer na verdade particular, que imediatamente transforma na sua contrária. Apesar de tudo, à mentira é inerente algo repugnante cuja consciência submete alguém ao açoite do antigo látego, mas que ao mesmo tempo diz algo acerca do carcereiro. O erro reside na excessiva sinceridade. Quem mente envergonha - se, porque em cada mentira, deve experimentar o indigno da organização do Mundo, que o obriga a mentir, se ele quiser viver, e ainda lhe canta: “Age sempre com lealdade e rectidão”.

Tal vergonha rouba a força às mentiras dos mais subtilmente organizados. Elas confundem; por isso, a mentira só no outro se torna imoralidade como tal. Toma este por estúpido e serve de expressão à irresponsabilidade. Entre os insidiosos práticos de hoje, a mentira já há muito perdeu a sua honrosa função de enganar acerca do real. Ninguém acredita em ninguém, todos sabem a resposta. Mente – se só para dar a entender ao outro que a alguém nada nele importa, que dele não se necessita, que lhe é indiferente o que ele pensa acerca de alguém. A mentira, que foi outrora um meio liberal de comunicação, transformou-se hoje numa das técnicas da insolência, graças à qual cada individuo estende à sua volta a frieza, e sob cuja protecção pode prosperar.

Excerto da obra “Mínima Moralia”,de Theodore Adorno

terça-feira, 23 de março de 2010

Alpendorada a Cidade

As condições necessárias para que uma vila seja elevada ao estatuto de cidade estão definidas pela lei nº 11/82, de 2 de Junho (artigo 13º) que estabelece;
Mais de oito mil eleitores, em um aglomerado populacional urbanizado contínuo;
E pelo menos metade dos seguintes equipamentos colectivos: Instalações hospitalares com serviço de permanência, farmácias, corporação de bombeiros, casa de espectáculos e centro cultural, museu e biblioteca, instalações de hotelaria, estabelecimento de ensino preparatório e secundário, estabelecimento de ensino pré-primário e infantários, transporte público (urbano e inter-urbano) e/ou parques ou jardins públicos.
O estatuto de cidade não tem valor administrativo. Mas, o número de cidades e vilas existentes no território de um município tem influência nas transferências financeiras que esse município recebe da administração central.
A candidatura de Rolando Pimenta promete dar continuidade à proposta elaborada pelo próprio da criação de uma nova cidade aglutinando freguesias em redor de Alpendorada, a fim de ser proposta na Assembleia Municipal e defendida na Assembleia da República.

A primeira dúvida que tenho reside neste direito de posse desta proposta, honestamente não sei quem foi o primeiro a tomar esta iniciativa nem para o caso muito me importa, não quero fulanizar esta questão de interesse para todos os Marcoense como Nós.

A segunda questão que quero colocar é que não percebo que possam existir Marcoenses como Nós que não desejassem ver Alpendorada elevada a cidade.
Mas, temos que analisar esta questão fria e honestamente.
De facto se juntarmos os eleitores de Alpendorada e Matos e mais as freguesias de Várzea do Douro, Torrão, Favões, Ariz e Magrelos obtermos um pouco mais de 10.000 eleitores. Mas poderá ser considerado este conjunto de freguesias um aglomerado populacional urbanizado contínuo?
Talvez com mais impacto para as respectivas populações seria a criação de uma Associação de Freguesias que englobasse estas ou outras freguesias da região, e desse modo pudessem proporcionar mais e melhores serviços aos Marcoenses como Nós. José Luís Carneiro, Presidente da Autarquia de Baião, na Convenção Autárquica do PS sugeriu que a criação destas associações deveriam ser consideradas pelos autarcas, e eu concordo absolutamente com a ideia.

Por uma digna oposição

Texto enviado por um leitor que preferiu o anonimato:

Em Democracia, todos os cidadãos têm o direito à liberdade de expressão e de pensamento, à liberdade de opção político-partidária, ao direito de candidatura a cargos políticos ou ao simples, mas difícil, papel de eleitor.
Porém, estes direitos não lhes são concedidos, para que à sombra daquela liberdade de expressão, venham para a praça pública, vilipendiar os seus concidadãos, quaisquer que sejam as circunstâncias, as razões, as motivações .
Não pretendo dar lições de democraticidade, tão difícil se torna a todos nós, classificar, analisar e fazer a correcta auto-crítica das nossas palavras e dos nossos actos públicos e privados.
Apenas os Grandes Homens são capazes de tal, mas não quero deixar-me reduzir à imagem de mais um, no meio da multidão.
Daí a minha revolta, daí sentir que alguém, perdoe-se-me o atrevimento, deva apelar para que, antes de mais e exercendo o meu direito de cidadania, todos quantos se envolvem na luta política exerçam os seus direitos políticos, dum modo transparente, de mente aberta, com lucidez intelectual, abdicando de efémeros protagonismos e de almejar quimeras materiais.
Ser ou fazer Política, é servir a causa pública, é dar de nós o melhor das nossas capacidades, é colocar ao serviço da causa os méritos que possamos ter, sem prévias condições, sem exigências de qualquer tipo de compensação, que não seja a íntima satisfação do dever cumprido.
Sou Marcuense de alma e coração, na minha infância envergonhei-me em muitas ocasiões, quando alguém se referia ao meu Marco, como “A terra do mata e queima”.
Anos depois, já Homem feito, continuei a sentir-me magoado pelas referências nada elogiosas ao meu Marco, chamando-lhe erradamente a terra do Ferreira Torres.
Recentemente os Marcuenses como nós acreditaram que finalmente tudo iria mudar.
Puro engano, nada mais que um sonho, que alguns insistem em fazer crer que se transformou em realidade.
O meu Marco continua a marcar passo na senda do progresso, os responsáveis, incapazes de se auto-criticarem, usam todos os subterfúgios, toda a argumentação dilatória, apoiados por uma poderosa máquina de marketing político, lubrificada por interesses, que nada dizem à larga maioria dos Marcuenses como nós.
E quando finalmente surge na vida política do nosso Marco, alguém disposto a contribuir com o seu saber,a sua cultura,a sua inteligência,a sua experiência política em prol da sua e nossa terra natal, surgem os Condes Andeiros e os Miguéis de Vasconcelos, da nossa terra.
Tal como aquelas personagens, que ficaram na nossa História Pátria, pela negativa, também estas mais não pretendem do que, por caminhos mais ou menos enviesados, alcançarem o poder e colocarem-se ao serviço da “majestade” do reino dos sonhos.
Termino deixando o meu apelo aos Socialistas, Simpatizantes do P.S. e aos que realmente amam o Marco e não querem perder a esperança de ser poder, para promover o Progresso da nossa terra, defender o Futuro da nossa Juventude, apoiar os nossos Idosos, combater o Desemprego, enfim, restituir ao nosso Concelho e aos seus habitantes a dignidade e o orgulho de sermos Marcuenses como nós.

Projecto Limpar Portugal

Um leitor anónimo pediu-nos para publicar este post:

O jornal A Verdade titula a propósito do Projecto Limpar Portugal,que decorreu no passado sábado e se estendeu às mais diversas freguesias do nosso Marco,que foram recolhidas cerca de 120 toneladas de lixo das mais variadas proveniências.

Antes de mais os nossos efusivos parabéns, ao movimento cívico marcuense, pela adesão ao projecto lançado a nível nacional e pelos resultados conseguidos.

Esperemos que este projecto seja apenas o primeiro de muitos a criar e a fomentar no nosso Marco.

A Juventude Marcuense tem demonstrado,pela sua intervenção em vários sectores da vida social,cultural e desportiva,estar determinada a dar a conhecer o nome da sua terra natal, lavando com a sua postura,o opróbrio lançado sobre ela, por gerações de políticos, que dizendo servir os Marcuenses, apenas deles se serviram para alcançar fins inqualificáveis.

Por isso reitero o meu aplauso e os meus agradecimentos aos jovens do meu Marco, certo que cada vez mais ajudarão a dignificar a terra que os viu nascer.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Campanha Negra no PS/Marco de Canaveses-Haja Decoro (I)

Alguns conhecidos bloggers e escribas, que um dia ao verem-se ao espelho se devem ter achado os mais "bonitos" e "inteligentes" dos seres, assumindo desde então uma importância, que só eles julgam ter, têm vindo, de há uns tempos a esta parte, a escrever autênticas catilinárias sobre o posicionamento e postura do Presidente da Comissão Politica Concelhia do Marco de Canaveses ( Dr. Artur Melo). Refiro-me aos variadíssimos "posts" e/ou "escritos" que têm aparecido sobre a dita personagem, os quais têm sido bem secundados pelos comentadores de serviço e ao serviço duma determinada corrente de opinião dentro da estrutura do Partido Socialista e sabe-se lá, se também não se poderá inferir, ao serviço de outros interesses partidários que não os do PS.
Como ainda estamos no reino do disparate e não no das ofensas ( embora nalguns artigos, a coisa lá roce), vamos tentar responder ás suas diatribes, com palavras em vez de bengaladas, como tão bem sugeriria a ramalhal figura.
Aliás, não o faço com o intuito de lhes iluminar o respectivo bestunto, que já vimos ser duro, mas para proveito dos leitores e comentadores menos esclarecidos, bombardeados que são,até ao momento por autênticos "papagaios", que bolsam sobre o que sabem e o que não sabem, sem terem a humildade Democrática de antecederem os seus ditos (leia-se escritos), com pelo menos um "parece-me" ou um "ouvi dizer".Bem lá dizia um grande e distinto Professor de Estratégia, infelizmente já desaparecido, o Comandante Virgilio de Carvalho," que a ignorância é atrevida".
Ao ler os diferentes artigos, notam-se perfeitamente, diferenças de estilo, uns mais subtis, outros a roçar a mentira e outros ainda numa espécie de abordagem filosófica, mas sem qualquer nexo ou fio condutor.Terão, para os próprios que os produzem , o seu mérito, na sua (deles) visão, no entanto o que se verifica é que distorcem a verdade, fazendo afirmações num claro sentido de - uma mentira dita muitas vezes, parece verdade - contrariando aquilo que se deve fazer numa simples e correcta Comunicação de Ideias.
Nada há de mais grave nesta lógica do que se omitirem factos passados em sedes apropriadas, ora truncando-se a noticia em claro e nitido desfavor dos visados por aquela, ora faltando-se dum modo racional á verdade e pureza dos acontecimentos.
Lendo com atenção os ditos escritos, os mesmos revelam uma consonância de objectivos, numa perfeita concertação e nos quais se poderão perceber as motivações e desejos que lhes estão inerentes. Para mim e salvo melhor opinião, só vejo uma, que é o de denegrir e a constante tentativa de desgaste da figura e imagem do Presidente da Comissão Politica Concelhia do PS, Dr. Artur Melo que é só o Vereador da Oposição na Câmara mais activo, ponderado e correcto, numa campanha de desvalorização, aliás falhada , do seu trabalho, o qual tem sido profícuo, apresentando propostas construtivas, para uma melhor e correcta aplicação dos dinheiros Públicos por parte da maioria (PSD) instalada no poder , num verdadeiro e desigual, mas leal combate politico na defesa dos direitos, necessidades e anseios das populações do Concelho de Marco de Canaveses tendo em vista uma melhoria da sua qualidade de vida, aliás num claro cumprimento das suas promessas eleitorais.
Saudações Democráticas
José António

Ser verdadeiramente Livre

Livre, segundo o dicionário da Porto Editora on-line significa aquele que goza de liberdade, independente, que pode dispor de si, isento, não comprometido ou obrigado.
Quando se fala de independência, fala-se por exemplo de independência financeira, de independência funcional ou de qualquer outro tipo, pelo que, não é verdadeiramente livre aquele que de alguma forma depende de algo ou alguém.
Verificamos que no passado, alguns ilustres membros do PS Marco, não puderam gozar de verdadeira liberdade porque, de alguma forma, dependiam do poder instituído, ou executavam empreitadas para esse poder, ou forneciam material auto, ou dependiam de subsídios desse poder, etc etc. Assim, quem tinha como função e obrigação de ser oposição não passavam de aliados “travestidos”.
O Dr. Artur Melo, Marcoense como nós, que faz o favor de ser meu amigo, rompeu definitivamente com essa forma de estar no PS Marco, sempre, com a frontalidade e discernimento que lhe são peculiares, fez e faz verdadeira oposição com elevação e com um único objectivo, o de servir o Marco. E fá-lo porque é verdadeiramente livre.
Partilho esta reflexão com todos os Socialistas e simpatizantes do PS Marco, desejando que ela chegue particularmente a todos aqueles que têm a difícil missão de eleger o próximo Presidente da Concelhia. Por favor não deitem por terra todo património conseguido com tanta dor, este património que se chama liberdade. Os próximos dirigentes da Concelhia terão que dar continuidade a este valor supremo, ser completamente independente para poder ser verdadeiramente oposição.
E, a ser oposição, devem sê-lo em relação ao poder e não aos eleitos do PS nos diferentes Órgãos Autárquicos, mas sobre esta relação tenciono escrever mais tarde.

sábado, 20 de março de 2010

Desemprego no Marco Continua a Subir

Nos dados do IEFP relativo a Fevereiro o desemprego no concelho de Marco de Canaveses volta a atingir novo recorde. São 3.866 desempregados, mais 51 do que o mês anterior e mais 833 do que em 2009. Este aumento deve-se totalmente ao crescimento dos desempregados à procura de um novo emprego, o que deixa evidente que estamos com um problema económico grave que tem que ser enfrentado com coragem e competência. A situação mais grave é no grupo etário dos 35 aos 45 anos o que é ainda mais preocupante pois é um faixa etária onde a re-entrada no mercado de trabalho é muito complicada e estamos de certeza a falar de pais desempregados com filhos ainda a precisar de muito apoio familiar.
No Reporter do Marão de 10 a 24 de Março já se escrevia que a situação que é tida como “mais preocupante” e mais difícil de inverter é a do concelho do Marco de Canaveses porque se trata de desemprego “mais estrutural”.
Há menos oferta de formação que permita aos desempregados fazerem uma requalificação e reorientação das suas capacidades e aptidões profissionais.

... Não há tanta “apetência” ou vontade para fazer formação...

Todos estes comentários são opiniões de uma fonte que conhece bem o problema. Poderão ler todo o artigo aqui.
Estranho mais ainda o autismo de alguma classe política Marcoense que não está preocupada nem atenta a este problema, leiam o Programa de Acção da Candidatura de Rolando Pimenta à CPC do Partido Socialista e verificarão que não existe uma referência ao desemprego, à formação para reintegração no mercado do trabalho, nem a programas de apoio social de emergência para estes Marcoenses como Nós.

A Ânsia de Protagonismo Social

O texto foi-me enviado por um leitor devidamente identificado, mas que prefere ficar anónimo para não ter que responder em nenhum processo judicial. O blog Marcoense com Nós sugere que se alguém se sentir ofendido deve processar o autor original do texto. Para não confundir o pai com o filho postamos também a sua fotografia.

Qual o sentido de tamanha azáfama neste mundo? Qual a finalidade da avareza e da ambição, da perseguição de riqueza, do poder e da proeminência? Satisfazer as necessidades da natureza? O salário do mais humilde trabalhador pode satisfazê-las. Quais serão então as vantagens desse grande objectivo da vida humana a que chamamos melhorar a nossa condição?
Ser observado, ser correspondido, ser notado com simpatia, complacência e aprovação, são tudo vantagens que podemos propor-nos retirar daí.
O Homem Rico compraz-se na sua riqueza, porque sente que ela faz recair as atenções do mundo sobre si.
O Homem Pobre, pelo contrário, envergonha-se da sua pobreza. Sente que ela o coloca fora do horizonte dos seus semelhantes.
Sentir que não somos notados representa necessariamente uma desilusão para os desejos mais candentes da natureza humana.
O Homem Pobre sai e volta a entrar despercebido, e permanece na mesma obscuridade, seja no meio duma multidão, seja no recato do seu covil.
O Homem de Nível e Distinção, pelo contrário, é visto por todo o mundo. Toda a gente anseia por vê-lo. As suas acções são objecto de atenções públicas. Raro será o gesto, rara a palavra que ele deixe escapar que passe despercebida.

Excerto da obra de Adam Smith “Teoria dos Sentimentos Morais”

quinta-feira, 18 de março de 2010

As eleições no PS, por Rodrigo Lopes

Rodrigo Lopes, advogado e deputado municipal pelo Partido Socialista reflecte sobre as eleições de Abril próximo:

Anunciada que foi a decisão do Presidente da Concelhia do PS de não se recandidatar ao cargo, e na ausência de outra candidatura anunciada, fico cada vez mais preocupado com o que possa acontecer ao PS Marco.

O Dr. Rolando Pimenta, no exercício do seu legítimo direito de se candidatar à Concelhia do PS, deverá analisar se reúne, no actual contexto, as condições para liderar o PS nos próximos dois anos.

Será que o Dr. Rolando Pimenta tem as condições políticas para coordenar a acção dos eleitos do PS quer na Assembleia Municipal quer nas Freguesias?
Não podemos esquecer que o Dr Rolando Pimenta afirmou que não aceitava trabalhar com Artur Melo, nosso vereador na Câmara Municipal.
Artur Melo tem a total confiança dos eleitos na Assembleia Municipal e nas freguesias.
O Dr. Rolando Pimenta, depois de se afastar do difícil combate eleitoral, num momento decisivo, imputando a responsabilidade desse afastamento ao nosso candidato, quando se poderia afastar de forma discreta e após as eleições explicar as suas razões aos militantes do PS para proteger o Partido e os nossos candidatos, com isso, feriu o Partido, feriu os candidatos, e agora precisa de tempo para sarar essas feridas.

Deverá o Dr. Rolando Pimenta pensar na possibilidade de vencer as eleições com uma elevada votação em branco, e apenas receber os votos do grupo que conhecemos e que queria apenas derrubar Artur Melo, e perante este cenário, colocar-se a questão da legitimidade política para o exercício do seu cargo.

Deste acto eleitoral o PS poderá sair mais fraco.



Rodrigo Lopes

quarta-feira, 17 de março de 2010

Para chorar ... a rir

Desta vez tenho que agradecer a José Carlos Pereira do blog Marco 2009 por me ter alertado aqui a ler esta acta da reunião do executivo camarário de 11 de fevereiro de 2010. É mesmo de ler, vai acabar por ter que rir, e por fim deve reflectir.

Toda a confusão passa por Artur melo anunciar que iria apresentar uma declaração de voto relativa à aprovação da acta sessão anterior (pág.10). Artur Melo queixa-se do ataques pessoais que são apresentados nessa acta, e tudo isto é descrito de uma forma que deixa bem mal quem aprova esta acta. Neste caso já me estou a referir à acta da sessão do dia 11 de Fevereiro, basta para isso a ler e tirar as suas conclusões.

O essencial da questão aparece em duas linhas (pág. 12) onde está escrito “...no caso concreto da questão da água, eu (Artur Melo) disse-lhe que tinha uma informação diferente que é dos 30 milhões, da indemnização cível..”

Tudo o resto é conversa de treta, mas digo já que continuamos a não ter resposta do essencial e mais uma vez realizou-se um circo sobre o acessório.

Temos a discussão do Dupond e Dupont e da outra face de Avelino Ferreira Torres, que vale a pena ler e perceber como Manuel Moreira está marcado por esta colagem. Mas não é com acusações que se livra dessa colagem, tem que se mostrar diferente, por exemplo nas questões das contratações. Acusa Artur Melo de ter “subscrito declarações de voto em conjunto” com Ferreira Torrres”. Mas mais á frente admite que as contratações realizadas estão “no limite da lei”.

Na pág. 15 diz que “Marcoense como Nós” identificado com o PS ... a dizer que eu (Manuel Moreira) considero um feriado, um dia útil! Quando eu nunca disse isso na Assembleia Municipal”

[Eu Jorge Valdoleiros, ouvi, mas posso ter ouvido mal pela rádio, mas para se tirar essa dúvida basta pedir a gravação à Rádio Marcoense. Mas se não consideram o feriado um dia útil então a questão da ida a tribunal defender a providência cautelar gastando dinheiros públicos é ainda mais grave]

“E depois diz ainda uma coisa pior: que eu estou a gastar o dinheiro dos contribuintes para pôr processos desta natureza! Ore, eu não pus nenhum processo. Quem colocou a providência cautelar sobre a reunião ... Ferreira Torres. Claro, que obrigatoriamente a Câmara Municipal apresentou uma resolução fundamentada e deduziu oposição à providência cautelar através, naturalmente, dos seus colaboradores jurídicos. Não fui eu que quis gastar o dinheiro do erário púbilco.”

[A pergunta que eu fiz aqui foi “A autarquia gastou mesmo o dinheiro dos contribuintes para colocar esta questão nos tribunais? Penso que sim.” Referia-me como facilmente se pode perceber à defesa da contagem dos dias úteis.]

Continuando, Artur Melo afirmou então “Não sei o que é que isso tem a ver com esta acta.”

[E não tinha mas Manuel Moreira neste momento estava já desnorteado, e continuava atribuindo esta polémica a Artur Melo, aos seus camaradas de partido. E eu? Eu não sou do partido e fui quem lançou a polémica, desculpa Artur mas o mérito de tirar este senhor do sério com este ataque político é meu.]

Manuel Moreira continua na pág.17 “o Senhor (Artur Melo), a propósito das nossas deliberações, quer tudo devidamente cabimentado” [Eu não percebo, não é a lei?]

Na pág. 18 queixa-se de Artur Melo não o defender de Ferreira Torres! E queixa-se da bancada do PS considerar o plano anti-corrupção mau. Na páginas seguintes volta a discussão da FOCSA, com jornais à mistura. Muita confusão e pouco esclarecimento.

Na pág. 22 é dita uma frase fantástica “somos nós a decidir”.

Na pág. 24 Ferreira Torres afima que “o Senhor Presidente foi injusto na apreciação que fez, que nós votávamos coligados.” Manuel Moreira responde que “Não estão coligados, só coincidem em muitas posições”. [Sem comentários]. Mas a discussão continua só mais à frente é que Manuel Moreira diz a única frase em que estou de acordo com ele, referindo-se a Artur Melo:

“Gostava de o ver aqui”

PS: Todo o mérito ou demérito deste post é meu, assim como todos os posts que são colocados com o meu nome. Fico pelo menos chateado quando os tentam atribuir a terceiros.

(in)coerência

Como se pode perceber abaixo, há pessoas que detestam a liberdade de expressão se esta servir para falar de verdades incómodas, mas adoram-na quando podem dar azo à sua incoerência... Como é que estas pessoas ainda acham que enganam alguém?

Preso por ter cão e preso por não ter

Vida de blogger é difícil. Umas vezes somos acusados de "pidescos" por não postarmos comentários por terem linguagem excessiva ou não corresponderem à verdade, ou pior, somos acusados sem sequer existirem comentários. Outras vezes somos acusados de postarmos comentários ou por terem linguagem excessiva ou por não corresponderem à verdade. Agora o que nunca tinha visto é sermos acusados por alguém de estarmos a recuperar os métodos da inquisção e da pide por postarmos um comentário de um anónimo que se referiu ao que esses alguém já tinha dito antes.

Para que se compare o anómimo disse:

Podiamos também ser esclarecidos se o militante socialista Abel Ribeiro vai fazer parte da lista encabeçada por Rolando Pimenta, e em caso afirmativo se nos podiam esclarecer como está a decorrer o processo deste onde é acusado de ter "vexado" o recem-eleito Senhor Presidente da Câmara de Estremoz e a Vereadora "eleita pelo PS. Nada de mais escreveu um texto com o título "Prostituição política em Estremoz".

Abel Ribeiro disse:

Não tenho de esclarecer ninguem, a não ser a autoridade que faz o "inquérito", sobre esses factos. É que não há nenhum processo judicial ou acusação formulada, mas um "inquérito" suscitado por uma queixa. De resto o texto e o seu teor está em esquerdapossivel@blogspot.com, publicado a 6 de Novembro de 2009, para quem o queira ler.

O que está escrito no mesmo blog em 7 de Janeiro de 2010 é :

... Neste momento, por exemplo, estou constituído arguido em 2 processos judiciais...

...Neste blog, em Novembro, escrevi o texto "Prostituição política em Estremoz". Convido a uma re-leitura. Logo, "honras ofendidas" se levantam e, juntamente com mais 2 cidadãos (estou bem acompanhado e só o estatuto de arguido me impossibilita de dizer mais sobre quem são), sou acusado de ter "vexado" o recem-eleito Senhor Presidente da Câmara de Estremoz e a Vereadora "eleita pelo PS mas que a troco do vencimento de Vereadora a tempo inteiro declara que passa a integrar quem ganhou, o tal movimento MIETZ". Bom, como se o vergonhoso acto desse "casal autárquico" não fosse público e alvo de chacota nos meios políticos locais e do Alentejo. Lá me defenderei.

Agora o que o Blogger deveria ter feito? Traço azul sobre o comentário, reinventava a história, ou até deveria rescrever o comentário como noutros tempos? Esses é que eram os métodos da PIDE.

Agora Abel Ribeiro poderia dar a sua versão desta história, mas seria tarefa difícil pois o mesmo Abel Ribeiro confirma no seu blog a versão da historia relatada pelo tal Anónimo!

Direito de Resposta de Rolando Pimenta

Sob o título em epígrafe foram levantadas algumas suspeitas relativas à minha pessoa. Sem prejuízo dos procedimentos legais a que todos os cidadãos têm direito em defesa do seu bom nome e considerando que os militantes (e simpatizantes) socialistas devem ter a plena consciência que a 17 de Abril votarão num cidadão que nada deve, nem nada teme, aqui vão os esclarecimentos (in)devidos:

1 – “Reforma” antecipada

Após ter gozado um período de licença sem vencimento exercendo as funções de Coordenador Executivo da DOLMEN (como economista) regressei ao serviço na EB2,3 de Marco de Canaveses, tendo previamente pedido junto da CGA, a aposentação antecipada, por possuir 57 anos e mais de 30 anos de serviço. O processo foi indeferido pela CGA por “à data que completara 55 anos tinha apenas 28,5 anos de serviço”.

Mais uma vez se comprova que uma grande mentira, tem de possuir sempre um fundo de verdade… Nunca se invocou questões psíquicas ou de natureza psiquiátrica!

2- “Processos”

Que seja do meu conhecimento não se encontram a decorrer contra a minha pessoa processos disciplinares ou judiciais, embora quanto a estes últimos qualquer cidadão está sujeito a que lhe sejam instaurados processos judiciais com ou sem fundamento, bastando efectuar participação junto das entidades competentes. Quem quiser, ainda vai a tempo…

Esclareço porém que houve uma participação de duas senhoras (encarregadas de educação?) junto da Direcção da EB2,3 de Marco de Canaveses, participação absurda e absolutamente infundada. Alertado para a situação requeri de imediato e por escrito para que as acusações constantes dessa participação fossem apuradas até “às últimas consequências” e solicitei a identificação das “denunciantes” para agir judicialmente contra elas, caso as mesmas não se retratassem por escrito das acusações difamatórias.

Como se depreende do texto não existe qualquer processo disciplinar – encontrando-se apenas a decorrer um inquérito, a meu pedido, o que poderá ser comprovado junto do Dr. Carlos Alberto dos Santos Carneiro ou junto da Direcção da Escola -.

3 – Provas

Das situações descritas em 1 e 2 possuo provas documentais (o mesmo acontecendo na EB2,3 do Marco)

4 – Consequências

É óbvio que as situações referidas em 1 e 2 e lançadas sob a forma habilidosa neste “blog”, colocam questões pertinentes, a investigar pela DREN/EB2,3:

- Como é que questões internas da escola e da CG Aposentações surgem na praça pública?

- Com que objectivos é que duas encarregadas de educação fazem acusações infundadas?

* Relativamente à primeira questão o assunto será remetido para a DREN/Direcção da Escola para que se apurem responsabilidades.
* No que concerne à ultima questão, quando em Janeiro, exigi junta da Direcção da Escola, o apuramento integral dos factos (ou ausência deles) suscitava a dúvida dos objectivos inconfessáveis que estariam na base da denuncia caluniosa e infame (suspeitando de motivações politicas e/ou económicas). Agora não restam dúvidas!

Aviso à navegação: Exerço na Dolmen a função de economista – em regime de acumulação – devidamente autorizada pela DREN e colectado na D.G.C.I.

terça-feira, 16 de março de 2010

Demagogia pura ou incompetência?

Já tinha lido o Programa de Acção da Candidatura de Rolando Pimenta à concelhia do PS e quando recentemente assisti à sua distribuição a alguns militantes do PS seleccionados, ainda que seja só simpatizante quis trocar com os leitores deste blog as minhas opiniões pessoais sobre o seu programa. Para isso a primeira coisa que fiz foi reler os Estatutos de PS para que pudesse então dar uma posição informada. Rapidamente concluí que era um documento que representa um bom exercício de demagogia pura.

Primeiro, num programa que ataca “as listas fulanizadas”, e apesar de estar escrito na primeira pessoa do plural, é desde o título à inexistência de qualquer outro nome, um acto do maior exemplo de fulanização de uma eleição. Recordo que a eleição da CPC é realizada por lista completa (15 a 61 membros) segundo o sistema de Hondt (ver artigo 39º dos Estatutos do PS). Outro exemplo de fulanização é considerar sempre como suas as propostas que são bandeiras socialistas há muitos anos.

Segundo, para uma eleição de um orgão cujo mandato tem a duração de dois anos (Art. 10º), e por que não se esperam eleições autárquicas tão cedo, escreve-se muito sobre formalização das candidaturas autárquicas, futuro candidato à Presidência da C.M., lugar elegível na lista a candidatar à CM para a JS, pré-selecção até um máximo de três potenciais candidatos, os militantes ... elegerão o futuro candidato..., o líder concelhio não será candidato à Presidência, etc. Isto não é sério e tenta enganar os militantes ou então o candidato está confundido com as datas.

Terceiro, fazem-se propostas que são alterações de estatutos. Criam-se novos orgãos, alteram-se as suas atribuições como se a CPC tivesse competências para alterar os estatutos. Caro Rolando Pimenta, não sei se percebe que basta um militante para impugnar todo esse tipos de manigâncias. Conheço um caso de um presidente com as mesmas ideias sobre os partidos que as suas, mas esse foi derrotado nas últimas eleições autárquicas por aqueles que lutaram para não se voltar a ter quem mandava e fazia o que queria, o Estádio agora é Municipal. Penso que não é desejo dos Marcoenses que um dia se venha a chamar Estádio Rolando Pimenta.

Quarto, propõe aquilo que não fez. Diz que “Empenhar-nos-emos em todos os combates eleitorais em que o PS esteja envolvido”. Mas porque não se empenhou como é o seu dever de militante (art. 15º) no último e abandonou as funções que lhe tido sido atribuídas e por si aceites?

Quinto, propõe aquilo que poderia ter realizado ou que não depende da CPC. Sabe o que são Clubes de Política (art. 112º)? Então para que precisa de criar grupos de trabalhos sectoriais? Ou, sabe que A Constituição de secções de residência é da competência do Secretariado da Federação (art. 23º)?

Sexto, demonstra que não conhece os estatutos quando diz que o presidente da CPC viu-se forçado a deixar de conduzir os trabalhos do último Plenário de Militantes. Não existe plenário de militantes e o Presidente da CPC é mesmo quem deve presidir à CPC, que é o único orgão representativo dos militantes a nível concelhio para concelhos com mais de 50 militantes (art. 40º).

Sétimo, é ingénuo. Directamente e por interpostas pessoas atacou antes, durante e depois das eleições praticamente todos os eleitos, a começar pelo Vereador eleito do PS. Como acredita que poderá realizar agora a articulação entre a CPC e os representantes autárquicos? Só se neste caso estiver a pensar nos representantes de outros partidos. Ainda aqui não leu os estatutos senão teria outra atitude, até porque esses eleitos têm lugar e voto na CPC. Aliás são os únicos que estarão certamente na nova CPC.

Por último, qual é o sentido de envolver nesta candidatura as candidaturas à federação? Sabe, é outra eleição que nada tem a ver com esta. Menos numa coisa, é que com a sua atitude pode estar a queimar terceiros.

Dou-lhe um conselho. Ainda vai a tempo de reavaliar a sua estratégia, o seu programa e sobretudo os seus conselheiros. E pelo menos leiam os Estatutos do PS, pois a eleição é para este partido e não para outro qualquer.

Esclarecimentos precisam-se, por João Miguel Resendes

O leitor JM Resendes introduz a questão das eleições no PS/Marco:

Sobre as eleições no PS/Marco seria bom que todos os militantes socialistas fossem esclarecidos pelo candidato Rolando Pimenta sobre o facto de este ter pedido a passagem à reforma do seu cargo de professor por motivos psiquiátricos ou psiquicos, pretensão que lhe foi negada, e que na sequência do seu regresso à Escola E,B 2,3 do Marco lhe tenham sido instituídos dois processos por abusos físicos sobre os alunos, um a decorrer no âmbito disciplinar e outro no tribunal pelos pais dos alunos vítimas destes abusos.
Só com o total esclarecimento do candidato sobre estes factos, os militantes socialistas poderão decidir em consciência sobre o cáracter de quem se dispõe a servir o partido e o concelho.
Ou não será assim?
JM Resendes

segunda-feira, 15 de março de 2010

O discurso que está por fazer

Quando os arquitectos de nossa III República escreveram as magníficas palavras da Constituição Portuguesa, estavam assinando uma nota promissória de que todo o Português seria herdeiro. Esta nota foi a promessa de que todos os homens, sim, homens de esquerda assim como homens de direita, teriam garantidos os inalienáveis direitos à vida, liberdade e busca de felicidade.
Mas existe algo que preciso dizer à minha gente, que se encontra no cálido limiar que leva ao templo da Justiça. No processo de consecução de nosso legítimo lugar, precisamos não ser culpados de atos errados. Não procuremos satisfazer a nossa sede de liberdade bebendo na taça da amargura e do ódio. Precisamos conduzir nossa luta, para sempre, no alto plano da dignidade e da disciplina. Precisamos não permitir que nosso protesto criativo gere violência verbal. Muitas vezes, precisamos elevar-nos às majestosas alturas do encontro da força do insulto com a força da alma; e a maravilhosa e nova combatividade que engolfou a comunidade de esquerda não deve levar-nos à desconfiança de todas as pessoas de direita. Isto porque muitos de nosssos irmãos de direita, como está evidenciado em sua presença hoje aqui, vieram a compreender que seu destino está ligado a nosso destino. E vieram a compreender que sua liberdade está inextricavelmente unida a nossa liberdade. Não podemos caminhar sozinhos. E quando caminhamos, precisamos assumir o compromisso de que sempre iremos adiante. Não podemos voltar.
Digo-lhes hoje, meus amigos, embora nos defrontemos com as dificuldades de hoje e de amanhã, que eu ainda tenho um sonho. E um sonho profundamente enraizado no sonho Lusitano.
Eu tenho um sonho de que um dia, esta nação se erguerá e viverá o verdadeiro significado de seus princípios: "Achamos que estas verdades são evidentes por elas mesmas, que todos os homens são criados iguais".
Eu tenho um sonho de que, um dia, na alva Serra do Marão, os filhos de antigos homens de esquerda e os filhos de antigos senhores de direita poderão sentar-se juntos à mesa da fraternidade.
Eu tenho um sonho de que, um dia, até mesmo o concelho de Marco de Canaveses, um concelho sufocado pelo calor da injustiça, será transformado num oásis de liberdade e justiça.
Eu tenho um sonho de que meus cinco filhinhos, um dia, viverão numa nação onde não serão julgados pela sua cor política e sim pelo conteúdo de seu caráter.
Quando deixarmos soar a liberdade, quando a deixarmos soar em cada povoação e em cada lugarejo, em cada concelho e em cada cidade, poderemos acelerar o advento daquele dia em que todos os filhos de Deus, homens de esquerda e homens de direita, socialistas e democratas cristãos, comunistas e sociais democratas, poderão dar-se as mãos e cantar com as palavras de um antigo cântico: " Livres, enfim. Livres, enfim. Agradecemos a Deus, todo poderoso, somos livres, enfim.

domingo, 14 de março de 2010

II Convenção Autárquica Concelhia do PS

Assisti hoje à II Convenção Autárquica Concelhia do PS.

A abertura foi realizada por Artur Melo a que se seguiu uma intervenção de política geral de Bruno Caetano, ambos políticos Marcoenses que todos bem conhecemos. Não posso formular mais comentários pois ainda não estava presente quando elas foram realizadas.
O resto da manhã foi dedicada ao tema “FREGUESIAS, A BASE DO PODER AUTÁRQUICO”. Foi uma reunião de trabalho onde com grande abertura se discutiram em pormenor vários aspectos desta temática e com muita intervenção por parte dos autarcas eleitos.

O convidado para apresentar este tema foi Joaquim Teixeira, Presidente da Junta de Freguesia de Fridão, que para mim demonstrou conhecimento e experiência do assunto, e com muita clareza esclareceu a assistência. Mas o grande espanto da plateia foi a diferença demonstrada entre as práticas realizadas em algumas das freguesias Marcoeness e o que esse eleito local do concelho de Amarante nos informava sobre o que deveriam ser as boas práticas do poder local.

Em sequência o Coronel José Valdoleiros realizou uma exposição sobre “Orçamento Municipal versus Orçamento Freguesias", aqui além de explicações dedicadas mais à compreensão dos orçamentos das freguesias, onde eles existem, foram realizadas críticas muito assertivas ao Orçamento Municipal recentemente aprovado. O que verifiquei é que agora quem estava espantado era o convidado anterior com algumas das práticas realizadas no concelho do Marco. Aproveitando a presença de um grupo grande de militantes socialistas o Coronel José Valdoleiros, explicou que só após a sua reforma é que pôde por lei tornar-se militante do partido.
Permita-me dizer que ele omitiu uma ocasião em que para bem de todos nós desrespeitou a lei e interferiu directamente no curso da política em Portugal. No dia 25 de Abril de 1974 o Capitão José Valdoleiros foi um dos militares revoltosos que transformaram totalmente o nosso país.
A tarde foi dedicada ao tema “POR UM NOVO MODELO DE ORGANIZAÇÃO REGIONAL”. A apresentação do tema começou por José Luís Sá, elemento da JS que deu a sua visão do modelo de organização donde eu destaco a importância que deu dos concelhos cooperarem mais do que competirem entre eles. Vindo esta mensagem de um jovem político é motivo de esperança que tenhamos um futuro com mais coesão social e inter-municipal.
De seguida tivemos um dos momentos mais esperados, a intervenção de José Luís Carneiro, brilhante, clara e bem estruturada. Foi o primeiro político que realmente deu uma visão que esta alteração de modelo tem que vir acompanhada com muitas mais alterações. Assim discutiu-se todo o modelo político, desde a eleição dos deputados, a constituição dos governos, a organização dos concelhos e freguesias e claro a regionalização propriamente dita. Convenceu-me e assim está ganho um voto para a Regionalização.
O encerramento já foi motivo de um post separado aqui.
Como facilmente podem compreender as conversas fora da sala de trabalhos foram também bastante interessantes.

Ondas de Choque no PS Marco

Hoje, no encerramento da II Convenção Autárquica Concelhia do PS, Artur Melo não deixou ficar dúvidas.

Não é candidato às eleições internas do partido.

Depois de um intenso dia de trabalho que teve uma assistência bem interessante e participativa, e já na parte final do discurso de encerramento, onde também aproveitou para realizar uma retrospectiva dos últimos acontecimentos do concelho do Marco, Artur Melo anunciou que se dedicaria em exclusivo às suas funções de Vereador e não era candidato. Sentiu-se uma onda de choque que atingiu alguns dos presentes a começar por um dos convidados, o Presidente da Câmara Municipal de Baião Dr. José Luís Carneiro.

Quais serão as repercussões desta decisão no PS Marco?

sábado, 13 de março de 2010

Apoios financeiros das câmaras

Descontrolo e ilegalidade nos apoios financeiros das câmaras é o título de um artigo no Público que vale a pena ler. É dito que "os apoios financeiros em causa beneficiam um variado leque de instituições, de corporações de bombeiros a associações culturais e instituições de apoio social" e continua dizendo que "o Tribunal de Contas percebeu que "não estão instituídos mecanismos de controlo e acompanhamento" destes financiamentos, de modo a detectar quer os desvios na aplicação das verbas".

Eu não percebo o espanto, pois sempre suspeitei que este seria o principal mecanismo para se realizarem financiamentos ilegais de partidos, já para não dizer de roubo pura e simples dos dinheiros públicos. Na minha experiência como eleito local facilmente percebi o interesse de alguns subsídios serem aprovados e sempre se falou nos "corredores" que era dinheiro que em parte acabaria ou nos cofres de algum partido ou ainda pior nos bolsos de algum político. Infelizmente nunca obtive provas palpáveis que confirmassem esses boatos que corriam nesse tempo e que pelos vistos continuam a correr.
O que vamos verificando e que não compreendemos é como aparece tanto dinheiro para algumas campanhas políticas e como é que por esse Portugal fora existem indivíduos que chegam
à política com uma mão à frente e outra atrás e passados alguns mandatos tem um património invejável.
Os Planos de Prevenção da Corrupção quando são bem realizados poderão ser um boa arma contra estas práticas, mas até se provarem a sua eficácia eu ficarei sempre desconfiado quando vir políticos a realizarem distribuição de subsídios. Como por exemplo neste caso recente realizado na nossa terra.

sexta-feira, 12 de março de 2010

Mulheres Socialistas

Disfarçado de intervenção cívica, estribado no pseudo descontentamento por ausência de proposta credíveis por parte dos eleitos para o Poder Local, pelo Partido Socialista, surgiu um revisitado “Movimento Mulheres pelo Marco”, manifestando o apoio à candidatura do Dr. Rolando Pimenta a um cargo concelhio e a fazer o apelo à participação activa nas eleições internas do PS.
O simples facto de se fazer alusão ao “Movimento Mulheres pelo Marco”, surgido aquando da campanha para as Autárquicas 2009, e que visava apoiar o então candidato Artur Melo, sugere a ideia de um aproveitamento e uma colagem a um movimento que, se esgotou assim que foi cumprida a finalidade que ditou o seu surgimento.
Mas se tal aspecto se prende com a ética da opção de denominação, haverá questões de fundo que fragilizam o revisitado MMM.
É um fenómeno recorrente em determinados grupos de indivíduos, normalmente com ligações a partidos políticos, com inconfessadas ambições politicas, integrarem movimentos de pseudo contestação, com o único objectivo de se promoverem ou promoverem alguém de sua simpatia.
No caso vertente temos a militante socialista D. Dulce Ramos enaltecendo generosamente as qualidades que reconhece a seu marido, o Dr. Rolando Pimenta, reconhecimento que obviamente é partilhado pelas restantes subscritoras, as quais não declaram o seu registo de interesses, uma vez que têm uma relação de dependência com a empresa de que são proprietários o casal Dr. Rolando Pimenta/D. Dulce Ramos.

Não fica mal apoiar o marido, o patrão, quem quer que seja.

Não se deve é praticar injustiças e lançar acusações a quem, de forma combativa, digna e desinteressada luta, há vários anos pelo projecto do Partido Socialista para o Marco de Canaveses, fazendo uma oposição séria, no lugar para o qual vem sendo eleito.
São injustas e incorrectas as acusações feitas a Artur Melo de liderar uma candidatura de amigos, mesclada com a participação de alguns socialistas em lugares secundários.
A composição das listas apresentadas pelo PS às eleições autárquicas de 2009 foi consensual, integrou socialistas e independentes, de acordo com critérios e estratégias que então se delinearam, e que nunca foram contestadas ou sequer desaprovadas, nomeadamente por qualquer das subscritoras da Comissão Instaladora do MMM.
É este tipo de oposição interna, de luta interna pelo poder, que impede uma actuação concertada do candidato com o seu partido, prolongada e contínua, com vista à afirmação do Partido Socialista como alternativa para o exercício do poder no Marco de Canaveses.
As mulheres que subscreveram e apoiaram a candidatura do Dr. Artur Melo como cabeça de lista à Câmara Municipal, revêem-se na forma superior de fazer política daquele que foi o seu candidato, e repudiam os argumentos e acusações constantes do manifesto do MMM, certas que aquelas que são as qualidades aí apontadas ao Dr. Rolando Pimenta, não constituem qualquer mais-valia para o Marco de Canaveses nem para o Partido Socialista.

Foi desta forma directa que 20 mulheres Marcoenses como Nós, candidatas pelo PS nas últimas eleições autárquicas e militantes socialistas responderam a um artigo publicado no jornal A Verdade por outras 4 socialistas a apoiar a possível candidatura do marido de uma delas a um cargo na concelhia do PS. Esse mesmo artigo tinha sido bastante publicitado na blogsfera Marcoense dando a ideia, pelo vistos totalmente errada, de quem o grosso das mulheres socialistas estavam a apoiar.
Ali, tal como noutros media, tenta-se (e às vezes com sucesso), manipular as escolhas daqueles que ainda não votaram. Para não existirem dúvidas estes últimos parágrafos são as opiniões de alguém que não vai ter a responsabilidade de escolher qualquer candidato a qualquer concelhia de qualquer partido.

"Gratidão"

Se há qualidade de carácter, que admiro no Homem é a gratidão. Daí reconhecê-la, de modo bem extremado, em certos Marcoenses, seja pelo seu patrono, pelo seu líder político, pelo seu admirador.
Vem ao caso, verificar-se que haja quem se preocupe, em recordar constantemente aos Marcoenses todas as diatribes, enquanto presidente da nossa autarquia, dum tal Avelino Ferreira Torres (de má memória), aproveitando e usando todos os meios e ocasiões possíveis.
Dir-se-ia, para esses gratos conterrâneos, que os Marcoenses são pessoas de memória curta e, ou moral larga.
Ora como não são nem uma coisa, nem outra, tenho alguma dificuldade em compreender esta fixação.
É certo que o Povo usa chamar de mal-agradecidos, todos quantos recebem mordomias, ou penachos e não se mostram reconhecidos.

Não quero crer que seja o caso ou será?

Post anónimo

quinta-feira, 11 de março de 2010

Marcoenses Menores de Quinze Anos

Estava a ler um dos comentários deste post de António Ferreira em que o próprio escrevia que “Afinal a ESCOLA só existe enquanto tiver ALUNOS, não é?” e lembrei-me de ir ver no site da ANMP qual o número actual Marcoenses residentes no concelho e em particular dos menores de quinze anos.

O que encontrei foi preocupante.

De 1993 para 2005, e ainda que a população residente tenha crescido de 48.139 para 53.961, correspondente a 12%, os menores de quinze anos cairam de 15.426 para 10.951, correspondente a uma diminuição drástica de 29%.

Muitas leituras se podem fazer destes números, mas de certeza que nenhuma delas poderá ser positiva.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Plano de Prevenção da Corrupção

Uma em cada cinco autarquias ainda não entregou o plano, pode ler aqui.

A nossa autarquia entregou tarde mas já entregou, apesar deste ter sido criticado e ter sido colocado em dúvida a sua eficácia. O caso mais gritante é que não foi criada uma responsabilidade autónoma na autarquia para realizar as auditorias internas necessárias e em vez disso o executivo colocou nas mãos dos auditados a responsabilidade de se avaliarem! Mas para as estatísticas fica pelo menos a boa intenção dos proponentes do plano.

Foram recebidos planos de 708 das cerca de 900 entidades públicas abrangidas pela recomendação feita em Julho de 2009 a todas as entidades que gerem dinheiros públicos.

Das 4260 freguesias, apenas uma junta de freguesia (Avintes) entregou!

Empresas públicas como a RTP , agência Lusa, Carris e Caixa Geral de Depósitos não entregaram.

Apesar de a recomendação não ter carácter obrigatório, a falta de entrega dos planos de prevenção dos riscos de corrupção ao CPC é motivo para "responsabilidade agravada" em caso de detecção de falhas nas auditorias que os serviços de inspecção estatal realizam às entidades públicas.

Esta última situação poderá mostra-se determinante naqueles casos das freguesias do nosso concelho que tanto se falam sobre a necessidade de se realizarem auditorias às suas contas.

Mas a cereja em cima do bolo pode ser ouvida aqui: Tribunal de Contas confirma atraso do Parlamento na entrega do plano anti-corrupção. Ou se preferir fazemos as leis mas estamos acima delas.

Os Truques do Discurso Político

Parecemos estupefactos ao ver a multidão ser conduzida por meros sons, mas devemos lembrar-nos que, se os sons operam milagres, é sempre graças à ignorância.

A influência dos nomes está na proporção exacta da falta de conhecimento.

De facto, até onde tenho observado, na Política, mais que em qualquer outra área, quando os Homens carecem de alguns princípios fundamentais e científicos aos quais recorrer, eles tornam-se aptos a ter o seu entendimento manipulado por frases hipócritas e termos desprovidos de sentido, dos quais todos os Partidos em qualquer nação têm um vocabulário.

Excerto de “The Principles of Moral and Political Philosophy”, de William Palley

Mais um reflexão anónima.

terça-feira, 9 de março de 2010

"Bullying", por António Ferreira

De entre os vários comportamentos disruptivos e englobados no tema violência na escola, propomos uma breve reflexão sobre o conceito muito em voga, o “bullying”. Este conceito está presente, quando um aluno ou uma aluna são expostos, repetidamente e durante um período de tempo a acções negativas por parte de um ou mais alunos. Para outros autores este conceito aproxima-se das expressões “abusar dos colegas”, “vitimizar”, “intimidar” e “violência na escola”. Outros ainda entendem este termo como coacção, havendo ainda quem defina como agressão sistemática e intencional entre pares.
O “bullying” tem especial incidência nos recreios, particularmente quando estes se situam em espaços no exterior dos edifícios.
Chamar nomes, gozar, fazer troça, excluir de brincadeiras, humilhar e ridicularizar são comportamentos que fazem parte da rotina de um número significativo de adolescentes em idade escolar. Estes comportamentos, frequentes entre as crianças e jovens têm-se vindo a banalizar, levando a reacções de indiferença quer por parte dos pais, quer por parte dos professores. Matos e Almeida, estão de acordo na ideia de que o termo “bullying”, é um conceito novo para designar um comportamento antigo e não a expressão do aumento dos casos de provocação. Para estas autoras, “os maus-tratos para com aquele que é diferente sempre existiram, existe é um conceito novo para identificar o fenómeno”. O que distingue o “bullying” da provocação ocasional é o seu carácter repetido e intencional, que faz com que a vítima não tenha um discurso coerente sobre o que se está a passar e sofra em silêncio. À medida que a agressão se prolonga no tempo, os danos na auto-estima vão sendo maiores, as vítimas isolam-se, começam a ter comportamentos agressivos em casa e, perante o desnorte dos pais, sentem-se perdidas. O termo “bullying” está presente no léxico nacional, o qual tem vindo a tornar-se cada vez mais familiar, alertando as consciências para uma prática continuada e persistente de agressão entre os mais jovens e trazendo para a ribalta a violência entre pares na escola. Para Matos, a informação do cidadão e o interesse dos média poderá, se bem canalizado, ajudar a prevenir esta prática e as suas consequências. Na nossa sociedade verifica-se um sentimento de condescendência e desvalorização para as brigas entre crianças devido à sua banalização, isto é, consideramos normal que as crianças se envolvam em zangas, levando a que inconscientemente os adultos tolerem situações que são de violência, considerando-as como algo normal e natural.
De salientar ainda que a simples diferença do outro, está associada ao comportamento de provocação, sendo esta situação mais visível, quando a vítima é portadora de deficiência, servindo esta como motivo de chacota ou provocação entre pares. Não obstante este fenómeno se verificar na adolescência, as consequências estendem-se à vida adulta, em sintonia com estudos que referem que as relações entre pares na idade escolar são os aspectos da nossa vida que podem ajudar a prever a nossa satisfação na idade adulta.
Como forma de combater este problema, Almeida, alerta para a necessidade dos pais passarem a prestar mais atenção, tentando perceber se as provocações são ou não intencionais e persistentes, bem assim, como os professores que devem adoptar estratégias de destruição das atitudes de descriminação entre pares. Aos pais é exigido que actuem no sentido de descobrir que outras actividades pode o filho realizar, que amizades alternativas pode ter, e não encorajá-lo, por proteccionismo, a não arranjar outros amigos. À escola é pedido, como medida preventiva, a criação de gabinetes de mediação de conflitos, e criar condições de modo a evidenciar e valorizar as qualidades dos adolescentes vítimas dos pares. Segundo a autora, a violência entre os pares surge espontaneamente num grupo fortalecido. A melhor forma de a deixar crescer e solidificar, ao ponto de tomar dimensões significativas, é menosprezando as atitudes de provocação considerando-as “coisas de miúdos”. A violência só existe, porque quem tem a obrigação de intervir, particularmente a comunidade educativa, se demite dessa responsabilidade não existindo uma estratégia consertada para o efeito, isto é, nem todos se empenham com igual intensidade.
No sentido de compreender a amplitude do fenómeno da violência na escola, constatamos que no ano de 1999 os serviços do Ministério da Educação receberam 1300 comunicações de agressões contra alunos, professores e outros membros da comunidade educativa. Do total de actos agressivos registados, apenas cinquenta e cinco foram desencadeados por alunos ou pais contra professores, pelo que a maioria dos actos de agressão ocorreu entre alunos.
No ano lectivo 2004/2005, segundo dados do Departamento de Segurança do Ministério da Educação, foram registadas 1232 ofensas á integridade física em estabelecimentos de ensino, tendo um total de 191 alunos, professores ou funcionários, que receber tratamento hospitalar devido às agressões sofridas. Tendo em consideração os números e a população abrangida - alguns milhares de sujeitos, e o facto de os casos graves serem raros, poderemos dizer que os actos de violência são uma excepção, levando-nos à conclusão que as escolas não são locais perigosos, quando a referência forem outras realidades e ou comunidades. No entanto, os estudos realizados indiciam a existência de outro tipo de violência na escola que não é contabilizada nos documentos oficiais, designadamente aquele que não provoca danos físicos e materiais. Aquilo que o adolescente vivência como acto violento, não é entendido como tal pelos professores e outros sujeitos da comunidade educativa, pelo que também não consta dos números oficiais.
Assim, parece haver indícios que o fenómeno da violência no meio escolar é uma realidade e que os dados estatísticos não reflectem essa realidade na sua totalidade. Em nossa opinião, este tema deve merecer a atenção de toda a comunidade educativa e das entidades que tem responsabilidades na educação. De entre as medidas a implementar ou a reforçar destacamos o desenvolvimento e aperfeiçoamento da relação escola-comunidade-família. A participação e o envolvimento da família na elaboração do Regulamento Interno e do Projecto Educativo da Escola, deve acontecer com maior regularidade e de forma mais participada. Cabe à escola promover a participação dos vários parceiros da comunidade educativa, incluindo neste grupo os alunos que são muitas vezes esquecidos, através da marcação de reuniões por grupos etários, no sentido de colaborar e delinear estratégias que reduzam e atenuem este fenómeno. Com os prolongamentos do horário, isto é, os professores permanecem mais horas na escola, esta dispõe agora de horas que poderão servir para promover actividades que eduquem para a tolerância e para a comunicação.

segunda-feira, 8 de março de 2010

III BTT-Resistência de Rosém

A organização do III BTT Resistência de Rosém pede para divulgar esta prova. Aqui fica o cartaz:


Todos Contra o Bullying

Depois das Eleições

Depois de uma campanha eleitoral animada, a grande vantagem de qualquer eleição democrática é a do Povo sair, finalmente, da sala de estar dos políticos. É uma sensação de alívio que alguns eleitos descrevem como semelhante ao momento em que uma dor intensa, por qualquer razão obscura, termina.

Depois de qualquer eleição a sensação dos políticos – quer tenham perdido, quer tenham ganho – é a de que o Povo mais profundo acaba de entrar todo num comboio, dirigindo-se, compactamente, para uma terra distante. Esse Povo voltará apenas, no mesmo comboio, nas semanas que antecedem a eleição seguinte.

Esse intervalo temporal é indispensável para que o político tenha tempo para transformar, delicadamente, o ódio ou a indiferença em nova paixão genuína.

Excerto extraído do “O Senhor Kraus” de Gonçalo M. Tavares

Enviado para nossa reflexão por um leitor anónimo

domingo, 7 de março de 2010

“As mãos vazias do Gestor Público”

Manifestando total concordância com as posições de Jorge Valdoleiros, que frequentemente nos brinda com interessantes intervenções, desta feita sobre o PEC, concordando também com os comentadores daquela intervenção, julgo, no entanto, ser conveniente colocar uns pontos nos iis.
É um facto que o político ali referio saiu de mãos vazias tal como entrou, caso raro naquele tempo, bem sabemos das mordomias de alguns "senhores" de então. Julgo, também ser indesmentivel que, de muitos políticos de hoje não se pode dizer o mesmo, e aqui não faço acepção de partidos. Todavia, prefiro viver numa democracia onde existem políticos corruptos que numa ditadura de "gente honesta".
Privar um povo de liberdade, condena-lo a uma existência miserável, faminta, analfabeta e obscura como aconteceu naquele tempo, e noutros tempos, em tantos países ou regiões, é tão ou mais condenável que a abominável corrupção.
Condeno calaramente todo e qualquer tipo de corrupção, enquanto cidadão exijo transparência na vida pública, mas não quero que os meus filhos cresçam numa sociedade marcada pelo medo e "dirigidos" por ditadores corruptos e que os há por aí, há.
Estarei sempre do lado daqueles que lutam pela transparência, pela liberdade, pela fraternidade e pala justiça social. Quero estar junto dos que acreditam num futuro melhor, quero estar nas fileiras da frente com os que defendem num Portugal melhor, com os que, de mãos limpas, defendem um Marco menos deprimido, com os que, apesar das contrariedades, não se acomodam alterando o "status quo".

Desligar o projector

O leitor António Ferreira alertou-nos que o projector que iluminava a Bandeira Nacional. Passada a tempestade, retirado o mastro e a Bandeira, o projector continua ligado, a consumir energia e receitas que poderiam ser melhor utilizadas.

Sugere que Manuel Moreira ... deveria instruir os serviços camarários no sentido de ser desligado (ou removido) o projector que iluminava a Bandeira Nacional.

Eu concordo com António Ferreira, e Manuel Moreira?

Referendo na Islândia chumbado por 93 por cento

Como se pode ler aqui, os islandeses rejeitaram em referendo com uns expressivos 93 por cento o impopular acordo sobre o pagamento das dívidas do banco Icesave ao Reino Unido e Holanda.

O problema surgiu porque os britânicos e holandeses decidiram, por sua própria iniciativa e sem qualquer exigência legal para assim fazer, pagar aos seus próprios cidadãos um bocado mais do que o exigido pelos esquemas de protecção de depósitos padrão após a falência deste banco. Depois tentarem imputar essas suas decisões unilaterais sobre o Estado da Islândia.

Quem optou por depositar os seus dinheiros privados, num banco privado, esperando ganhos privados que não se concretizaram e pelo contrário trouxeram perdas, esperam agora que estas perdas sejam públicas. Não faz sentido. E na Islândia o povo na sua grande maioria disse que não faz sentido e independentemente das ameaças realizadas por governos estrangeiros optaram pela decisão lógica.

E nós em Portugal?

Programa de Estabilidade e Crescimento

Esta semana muito se tem falado sobre o PEC.

Uma boa notícia é que João Tiago Silveira declarou que A consolidação da economia portuguesa será feita à custa da redução da despesa e não passará pelo aumento de impostos nos próximos três anos. Como pode ler aqui. Mas na mesma notícia e aqui refere que o Governo deverá reduzir os benefícios fiscais dados às famílias e às empresas. Apesar de aqui ter dito que o PEC “é caracterizado pela estabilidade fiscal”.

José Pedro Aguiar Branco declarou que o PSD irá tomar uma posição responsável e de acordo com os "interesses nacionais". Já ontem se podia ler aqui e aqui que José Pedro Aguiar Branco recordava que o primeiro-ministro “disse claramente que não ia haver aumento de impostos”.

Louça afimou aqui que é possível cortar 2 mil e 800 milhões de euros na despesa inútil, mas não disse como.

Aqui Os Verdes alegam que o documento vai ser debatido, mas as grandes decisões já foram tomadas em Bruxelas e ainda declararam que a canalização de dinheiros públicos para áreas que não controlamos, para setores que passam à margem do controle público e do tribunal de contas é cada vez maior”.

O CDS sobre este PEC pouco diz, mas a sua luta pelo outro PEC (Pagamento Especial por Conta) já terá sido abandonada.

Honestamente o que será que o povo diz desta classe política que nos colocou entre a espada e a parede, ou melhor, entre o aumento dos impostos e a diminuição das nossas "poucas" regalias ganhas nos últimos anos?

II Convenção Autárquica Concelhia do PS

Tive conhecimento que Artur Melo está a convidar todos os candidatos/as que integraram as listas do PS para a Convenção a realizar no próximo dia 14 de Março, no Auditório Municipal, onde se debaterão questões de interesse municipal e regional.

O 1º painel subordinado ao tema “FREGUESIAS, A BASE DO PODER AUTÁRQUICO” privilegiará questões directamente direccionadas para os autarcas eleitos para os órgãos de freguesia e anteriores candidatos às Assembleias de Freguesia, com o objectivo de transmitir um melhor conhecimento da lei e de ferramentas que lhes permitam exercer um mandato adequado às reais necessidades das suas freguesias.

O 2º painel subordinado ao tema “POR UM NOVO MODELO DE ORGANIZAÇÃO REGIONAL”, centra a discussão no âmbito mais alargado das questões directamente relacionadas com a forma como se poderá organizar o modelo de poder regional, quais os caminhos que se poderão percorrer no sentido de um novo alinhamento dos diversos poderes regionais e que futuro se preconiza para a região Norte.

Intervenientes já confirmados Marcoenses como Nós vamos ter Artur Melo, Bruno Caetano e José Valdoleiros. Este último falará do tema "Orçamento Municipal versus Orçamento Freguesias".

De fora estão confirmadas as presenças de Renato Sampaio, presidente da Federação Distrital do Porto, e José Luís Carneiro, presidente da Câmara Municipal de Baião.

Abílio Castro encontrou dinheiro na rua

Li no Jornal Notícias de ontem que a Caixa Multibanco instalada na sede da junta de Constance foi assaltada tendo o dinheiro sido abandonado na rua depois das notas terem sido marcadas com tinta.

Da junta não levaram nada, disse ao JN Abílio de Castro.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Outros abalos

Um Anónimo escreveu-nos:

Têm-se sentido cá pelo Marco de Canaveses, uns pequenos “abalos”, resultantes de fricções entre velhos comparsas da política marcoense. Nada de preocupante, muito menos de assustador, diga-se de passagem, dado o facto de resultarem de simples fricções entre “placas” (leia-se interesses) da nossa “aldeia política”.

As vítimas desses “abalos” são sempre os mesmos. São aqueles, que nada pedem, nada exigem e se conformam com o estatuto, que lhes querem, todos sem excepção, atribuir de seres não pensantes , sonolentos, manipuláveis ou seja, “carne para canhão”.
Aqui e agora, começa a desfazer-se o engano, dos velhos comparsas da política marcoense . Aquela “carne para canhão”, é gente que merece respeito, não querem continuar a ser simples peões utilizados nestes jogos da podre política que se pratica cá pelo nosso Marco, nem que os comparem a material descartável, depois de usado, se deita para o lixo.

A ambição leva à cegueira que não permite sequer a capacidade de auto-crítica. É uma “guerra” onde vale tudo. O deputado europeu Dr. Paulo Rangel, na última campanha para as Legislativas, numa das suas intervenções públicas, disse que a Ética devia ficar à porta da Política. Pela minha parte, sem comentários.
Esta falta de pudor e de sensibilidade para lidar com os seus concidadãos, tem levado a que demasiados, acordem, reflictam e se afastem da prática da cidadania.
Parece cada vez mais ser esse o objectivo destas gerações de políticos “gameleiros”. Ficam assim com o campo livre e a “barriga” cheia.
Dizem que a História é cíclica, que se repete. Eu não quero crer em tal, para longe vá o agouro.

terça-feira, 2 de março de 2010

Sem rede

No sábado de tarde tive quase a certeza que em pouco iria receber uma triste noticía. Hoje confirmou-se, a Dr.ª Gilda, era assim que todos a conheciam, faleceu. Em alturas de luto, quaisquer palavras são demais e os sentimentos sobrepõem-se àquilo que se possa verbalizar, mesmo quando o vento frio nos faz chegar a terrível notícia. Não imagino sequer o que o António, o José, a Adelaide e o Joaquim estão a passar neste momento.
Não lhes consegui expressar muito hoje, mas para quê palavras se percorremos até agora um percurso de pessoas amigas, quase família, com muita história comum que o tempo não consegue apagar? As nossas vidas cruzam-se, tocam-se, divergem, mas na essência continuamos lá, com o mesmo espírito, o Colégio, as brincadeiras, a música, a adolescência, as borgas... as discussões no frenesim do PREC, os jantares e as dormidas e tudo o que me consigo lembrar que é cada vez mais à medida que o tempo avança.
Alturas há que revelamos outra faceta dentro de nós e hoje tive a certeza que estou mesmo a ficar velho, porque os "velhos" que me moldaram estão a ir embora, para um lugar certamente melhor, e que inevitavelmente eu também irei ficar sem rede, tal como estes meus amigos estão, agora.
Descanse em paz, Dr.ª Gilda e dê um abraço nosso ao Sr. Teixeira.