sexta-feira, 10 de agosto de 2012

"NantaGate" no Jornal de Notícias e na PJ

(clique na imagem para ampliar)

27 comentários:

  1. O Marco no seu melhor.
    Ressuscitem a bruxa de Soalhães e peçam-lhe para fazer um defumadouro para afastar os maus gestores da nossa terra,quer dizer,os maus espíritos,ou como quem diz,os fracos espíritos incapazes de lidar com a justiça,a equidade e a verdade.
    Este caso da Nanta é um caso paradigmático de tudo quanto não deveria acontecer,mas que continuam a acontecer no nosso Marco,mudem-se as cores partidárias,ou não.
    Executam-se obras sem licenciamento municipal,durante um longo período de tempo (meses),obras efectuadas por uma empresa propriedade dum ex-vice-presidente da nossa Câmara e que dado o seu curriculum de gestor municipal,teria obrigatoriamente o necessário conhecimento de que não deveria avançar com as obras sem o seu prévio licenciamento.
    Mais,as obras são suficientemente grandes em volumetria e numa zona de muito movimento de população(em terreno quase anexo à estação dos caminhos de ferro) para também terem passado despercebidas aos responsáveis pela fiscalização,tanto mais,que uma placa de razoáveis dimensões anunciava a obra e publicitava a empresa construtora.
    Por fim e para acabar de formatar este ramalhete de interesses,diga-se que tais obras foram executadas em terrenos de reserva agrícola,sem que tenha havido o prévio pedido e recebida autorização para a sua desafectação daquela reserva agrícola.
    Com algum esforço,mas com total repúdio pela solução encontrada para satisfazer os interesses da Nanta,aceito como legítimas as pretensões daquela empresa(aumentar as suas cotas de exportação).
    Porém,tal não justificará nunca,que os responsáveis pelo estrito cumprimento da legalidade de processos,possam vir para a praça pública anunciar ingenuamente a sua surpresa e desconhecimento por tal acontecimento.
    Haja decoro.

    João Valdoleiros

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    1. Caro Dr. João Valdoleiros,

      Só a ignorância da situação justifica as suas palavras. Um homem com as suas responsabilidades deveria informar-se melhor e só depois fazer esse tipo de comentários. Sugiro-lhe que faça uma análise rigorosa de todo o processo e depois se pronuncie. É demasiado triste que o Senhor Doutor não use as funções que tem para ter uma informação rigorosa. Quando quiser, eu próprio lhe farei uma demonstração de que o Senhor está completamente errado e que se existe erro grave não é da responsabilidade da empresa. Quanto às insinuações, meu caro, não recebo lições de honestidade, de ética e de transparência desses "puros" que o estão a influenciar, nem de si, de quem não conheço qualquer situação menos clara. Como disse, terei todo o gosto em dar-lhe toda a informação para que analise pela sua cabeça. Já agora, é capaz de dizer-me desde quando as FMM (Fabricas de Moagem do Marco ) existem ? Já agora, é capaz de dizer-me desde quando existe o PDM ? Já agora, é capaz de dizer-me quais os terrenos que foram colocados em PDM em 1994 ? Já agora, é capaz de dizer-me o que são terrenos agrícolas ? Já agora, é capaz de dizer-me se uma fábrica pode trabalhar sem ter acessos ? Já agora, pode dizer-me se esses acesos são terrenos agrícolas ? Já agora, é capaz de dizer-me se terrenos colocados por erro em Reserva Agrícola podem ser terrenos onde se movimentem camiões em cargas e descargas permanentes ? Já agora, tem conhecimento de algum processo em que a Câmara de Ponte de Lima recusou licenciar logradouros de uma padaria para sua ampliação e o Tribunal obrigou essa Câmara a licenciar esse pretensão ? Já agora, sabe que a lei de delimitação de Ran de 2009, prevê a exclusão de RAN de terrenos de industrias já anteriormente licenciadas ? Sr. Dr. João Valdoleiros, sabe dizer-me porque o seu Partido votou favoravelmente a utilidade da obra em Maio de 2011 e em Fevereiro de 2012 a questiona ? Já agora, Sr. Dr. o que é que o Sr. Dr. e o Dr. Artur Melo têm a dizer sobre a informação feita pela Dra. Isabel Pinto na Assembleia Municipal realizada em Soalhães sobre uma fábrica que está a laborar sem licenças e construída depois do PDM aprovado em terrenos onde não podia ser construída? Não será este seu silêncio sobre esta situação uma demonstração de favorecimento ? ou será outra coisa ? Sr. Dr. para ser sério, honesto e correcto não basta dizer que o é . Tem que o demonstrar.

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    2. Caro António Santana, não percebo o que disse o Dr. Valdoleiros para o aafectar tanto. O senhor acaba por não falar de nada do que o líder socialista na Assembleia Municipal pergunta. A questão de as obras seresm feitas sem licença? Não ouvimos de si nada... A questão de as obras serem feitas por aquela empresa do Bento marinho? Nada... Na verdade acaba por vilipendiar o Dr. Valdoleiros com a sua língua afiada de PSD tardiamente assumido que parece que andou lá pelas universidade de Verão da JSD... Tenha decoro senhor administrador...

      Hélder Vaz

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    3. Caro António Santana

      Se pensasse que a minha opinião sobre a posição do executivo municipal sobre esta problemática da NANTA,que parece já merecer a investigação pela P.J.a fim de se avaliar da sua legalidade,ou não,iria perturbá-lo tanto na sua qualidade de gestor/administrador da empresa em causa,acredite que talvez tivesse ponderado em não ter no meu comentário considerados como legítimos os interesses da empresa,que o meu amigo representa.
      Afinal talvez tenha eu para futuro,que ser mais explícito ao transpôr para o papel as minhas ideias,as minhas memórias e os meus raciocínios.
      Com toda a honestidade,aliás reconhecida pelo meu amigo António Santana (fica-lhe bem fazer justiça a quem penso nunca deu aos Marcoenses provas em contrário),dizia, desconheço quem é o comentador Helder Vaz,que resolveu no seu entendimento sair à liça na minha defesa.
      Tal como ele fico surpreendido pelo teor do seu comentário,que se fosse subscrito por aqueles que foram visados na minha crítica seria entendível,embora não aceitável por me ser impossível conceder "perdões" a actos ilegais com resquícios de tráfico de influências,crime enquadrável no grande capítulo da corrupção.
      Meu caro amigo António Santana, o papel de "advogado do diabo" não lhe deveria cair bem e quero crer,para futuro, que tal não se repetirá.Pelo menos comigo não terá oportunidade para tal.
      Os meus melhores cumprimentos
      João Valdoleiros

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    4. Caro Helder Vaz

      Antes de mais os meus agradecimentos pelo teor do seu comentário naquilo que afectará a minha pessoa.Já o escrevi e reitero que honestamente desconheço de quem se trata o sr.Helder Vaz,mas numa coisa estamos em sintonia.Ambos tivemos a capacidade de ler aquilo que de facto escrevi no meu comentário à notícia do JN.
      Aproveito entretanto para informar o meu amigo e eventuais outros interessados,que para além de ser líder do P.S. na Assembleia Municipal,diga-se,na qualidade de independente,nunca deixei de ser o cidadão livre(por tal independente)habituado a ter ideias próprias e a assumir a sua autoria.
      Bem sei,e já vivenciei a "arte" da Política o tempo suficiente para ter o conhecimento,que tal postura de independente,habituado a ter pensamento próprio incomoda uns tantos incapazes de compreender,que embora vivamos em sociedade,num todo colectivo,necessariamente não teremos que perder a nossa individualidade.

      Os meus cumprimentos
      João Valdoleiros

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    5. Sr. Dr. João Valdoleiros e Sr. Helder Vaz,

      Os senhores acham estranho que eu reaja a quem escreve "Ressuscitem a bruxa de Soalhães e peçam-lhe para fazer um defumadouro para afastar os maus gestores da nossa terra,quer dizer,os maus espíritos,ou como quem diz,os fracos espíritos incapazes de lidar com a justiça,a equidade e a verdade." Que quer dizer com isto Dr. João Valdoleiros ? Quer o regresso da inquisição ? Quer que se deitem as pessoas e lhe cheguem gasolina ? Quer o quê ? Não acham graves e desapropriadas estas comparações ? Um líder de um Partido numa Assembleia Municipal tem que medir as palavras.
      Os seus comentários contêm mais inverdades. Vou dizer-vos os passos dados :
      Fevereiro 2011 - Pedido de licenciamento de ampliação de cais de carga existente e já licenciado.
      Março/Abril 2011 - Pedida desafectação da Ran. Parecer favorável da RAN.
      Maio 2011 - Aprovação por unanimidade em reunião do Executivo Municipal ( incluido o PS ).
      Novembro de 2011- Publicado em Diário da Republica utilidade publica da obra por despacho do Ministério da Economia e Agricultura e Pescas.
      Entre este período e Fevereiro de 2012, pedidos pareceres a CCDRN, por entendimento dos Serviços Municipais, embora existam opiniões diferentes quanto à necessidade ou não de se suspender parcialmente o PDM.
      Fevereiro 2012- Aprovação do executivo com voto contra do PS. A declaração de voto questiona os erros cometidos pelos serviços e objecto de recomendações da CCDRN.
      Fevereiro 2012 - Aprovação da Assembleia Municipal da suspensão do PDM.
      Junho 2012 - Publicação em DR. da Suspensão parcial do PDM.
      Agosto de 2012 - Licenciamento da Obra.

      Isto é a verdade dos factos e são públicos. Podem consultá-los no Municipio. Só por isso os coloco aqui. Quanto a quem faz a obra, quanto a infrações, etc. são questões internas de uma empresa privada que apenas a ela lhe dizem respeito. Ou será que os Senhores também querem decidir sobre a quem compram as empresas, como compram, a quem vendem e como vendem. Não estamos num regime comunista, que eu saiba.
      Estas respostas são minhas, como deputado da assembleia municipal, e não envolvem a empresa que tem a sua própria politica de comunicação.

      António Santana

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    6. Caro António Santana,

      Engraçado que quando o Dr. Valdoleiros fala em "maus gestores" o senhor se tenha sentido afectado. Eu sou gestor da minha casa e não me senti afectado... Não vejo na sua cronologia o licenciamento da obra... A questão levantada aqui é como é que uma obra que uma obra de "utilidade publica por despacho do Ministério da Economia e Agricultura e Pescas" seja desconhecida da Câmara! Percebeu sr. Santana?

      Hélder Vaz

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  2. Caro Dr João Valdoleiros,
    Salvo melhor opinião, a dita bruxa não era de Soalhães mas, de Vila Nova de Gaia. Permita que transcreva parte de um comentário que recentemente coloquei num outro post "... Por último do PROCESSO DE SOALHÃES - MARCO DE CANAVESES, “ … Motivação: um cunhado amigo da vítima e várias outras pessoas juntaram-se em casa de uma mulher possuída por duas almas, uma boa e outra má, como sapientemente diagnosticara uma mulher de virtude de Vila Nova de Gaia”.
    Tudo isto para concluir que, salvo melhor e esclarecida opinião, ao longo dos anos, a nossa história tem sido condicionada por “paraquedistas” e nem sempre com os resultados desejados!
    Obviamente apoio a ideia de uma “Alternativa independente e agregadora” que considero é necessária e desejável."
    Acompanho a sua reflexão critica e construtiva.

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  3. Processos Históricos dos Tribunais do Distrito Judicial do Porto

    PROCESSO DE SOALHÃES - MARCO DE CANAVESES
    Em processo de querela com o n.º 41/33, da comarca do Marco de Canaveses, iniciado em 27 de Fevereiro de 1933, julgaram-se quatro indivíduos por co-autoria do crime de homicídio voluntário. Foram condenados, por acórdão de 30 de Maio de 1934 do Tribunal Colectivo daquela Comarca, na pena de 6 anos de prisão maior celular, seguida de degredo por 10, ou alternativa fixa de degredo por 20 anos, em possessão de 1ª classe. Mais se condenaram a pagar a indemnização de 6.000$00 aos filhos da vítima, Arminda de Jesus. A pena foi confirmada por acórdão do Tribunal da Relação do Porto, de 13 de Maio de 1934.
    Motivação: um cunhado amigo da vítima e várias outras pessoas juntaram-se em casa de uma mulher possuída por duas almas, uma boa e outra má, como sapientemente diagnosticara uma mulher de virtude de Vila Nova de Gaia. O referido cunhado da vítima havia beneficiado, pouco antes, de dois empréstimos concedidos por esta, um de 100$00 e outro de 90$00, sem juros e sem prazo de pagamento, não tendo ainda sido devolvido o dinheiro aquando dos acontecimentos ocorridos na noite de Sábado, 25, para 26 daquele mês de Fevereiro. Propuseram-se aqueles orar, com base no Livro de S. Cipriano, comprado, pouco tempo antes, em Penafiel, por 17 mil reis. Já haviam feito o mesmo na noite anterior, para esconjuro da alma má. Em certa altura, a possuída disse para um casal circunstante se deitar no chão, se acaso pretendiam salvar-se, o que eles fizeram. Chegando, nesse momento, a vítima Arminda também se deitou, começando esta, desde logo, em altos gritos, de mãos erguidas para o ar e a bater palmas, dizendo logo a possessa para a porem na rua e lhe baterem, pois, obviamente, trazia o diabo dentro dela. Foi prontamente obedecida e agredida à paulada e sacholada. Como, apesar disso, se não calava, mesmo já com ossos quebrados, a mesma instigadora mandou que a queimassem. Juntaram, então, caruma de pinheiro e deitam-lhe persistentemente o fogo, acabando este por pegar com a utilização de um isqueiro. À medida que a caruma ardia e a vítima esturrava, os circunstantes foram ajeitando, com diligente cuidado, o combustível. Consumada a queima, perante o estático torresmo, retiraram-se para casa da mandante, recolhidos em esperançosa oração, até alta madrugada, para que a vítima ressuscitasse (sancta simplicitas!). Como tal não se verificou, certamente já inquietos, os algozes foram para suas casas onde se mantiveram até que foram presos.
    O drama foi objecto de um filme e de uma peça teatral, "O Crime da aldeia Velha", esta da autoria de Bernardo Santareno.

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  4. Processos Históricos dos Tribunais do Distrito Judicial do Porto

    PROCESSO DE SOALHÃES - MARCO DE CANAVESES
    Em processo de querela com o n.º 41/33, da comarca do Marco de Canaveses, iniciado em 27 de Fevereiro de 1933, julgaram-se quatro indivíduos por co-autoria do crime de homicídio voluntário. Foram condenados, por acórdão de 30 de Maio de 1934 do Tribunal Colectivo daquela Comarca, na pena de 6 anos de prisão maior celular, seguida de degredo por 10, ou alternativa fixa de degredo por 20 anos, em possessão de 1ª classe. Mais se condenaram a pagar a indemnização de 6.000$00 aos filhos da vítima, Arminda de Jesus. A pena foi confirmada por acórdão do Tribunal da Relação do Porto, de 13 de Maio de 1934.
    Motivação: um cunhado amigo da vítima e várias outras pessoas juntaram-se em casa de uma mulher possuída por duas almas, uma boa e outra má, como sapientemente diagnosticara uma mulher de virtude de Vila Nova de Gaia. O referido cunhado da vítima havia beneficiado, pouco antes, de dois empréstimos concedidos por esta, um de 100$00 e outro de 90$00, sem juros e sem prazo de pagamento, não tendo ainda sido devolvido o dinheiro aquando dos acontecimentos ocorridos na noite de Sábado, 25, para 26 daquele mês de Fevereiro. Propuseram-se aqueles orar, com base no Livro de S. Cipriano, comprado, pouco tempo antes, em Penafiel, por 17 mil reis. Já haviam feito o mesmo na noite anterior, para esconjuro da alma má. Em certa altura, a possuída disse para um casal circunstante se deitar no chão, se acaso pretendiam salvar-se, o que eles fizeram. Chegando, nesse momento, a vítima Arminda também se deitou, começando esta, desde logo, em altos gritos, de mãos erguidas para o ar e a bater palmas, dizendo logo a possessa para a porem na rua e lhe baterem, pois, obviamente, trazia o diabo dentro dela. Foi prontamente obedecida e agredida à paulada e sacholada. Como, apesar disso, se não calava, mesmo já com ossos quebrados, a mesma instigadora mandou que a queimassem. Juntaram, então, caruma de pinheiro e deitam-lhe persistentemente o fogo, acabando este por pegar com a utilização de um isqueiro. À medida que a caruma ardia e a vítima esturrava, os circunstantes foram ajeitando, com diligente cuidado, o combustível. Consumada a queima, perante o estático torresmo, retiraram-se para casa da mandante, recolhidos em esperançosa oração, até alta madrugada, para que a vítima ressuscitasse (sancta simplicitas!). Como tal não se verificou, certamente já inquietos, os algozes foram para suas casas onde se mantiveram até que foram presos.
    O drama foi objecto de um filme e de uma peça teatral, "O Crime da aldeia Velha", esta da autoria de Bernardo Santareno.

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  5. Caros António Ferreira e R.M.M.V

    Fico-vos grato por refrescarem a minha memória,pois já tinha tido a oportunidade de ler este texto,que nos relata o "processo de Soalhães-Marco de Canaveses",salvo erro em obra da autoria do Dr.António Pereira Coutinho,distinto advogado natural de Soalhães e infelizmente já falecido.
    Realmente os ares de Vila Nova de Gaia não comungam bem com os ares do Marco.
    Recordo-me,quando da minha longa colaboração como médico e,também como presidente da direção,do extinto F.C.Marco,dos inúmeros conflitos,que se geravam entre marcoenses e gaienses,mais concretamente com as gentes de Rei Ramiro,no Candal,freguesia de Vila Nova de Gaia.
    Precisei de toda a minha arte diplomática para,na altura presidente da direção,ultrapassar esse obstáculo,tal o contencioso acumulado por inúmeros conflitos.Felizmente,durante o meu mandato,alcancei o objetivo,que me propus,um pacto de tréguas finalizado logo que possível por um definitivo acordo de paz desportiva.
    De qualquer dos modos e dada a ligação da dita mulher de virtudes de V.N.Gaia com a história da freguesia de Soalhães,criando um fato (histórico),com o qual fui confrontado,demasiadas vezes,desde muito jovem,não poderei deixar de considerar a necessidade de nos debruçarmos sobre esta nossa sina de Marcoenses,todos renegando os maus "espíritos" e apelando aos bons "espíritos",que nos ajudem a criar nova e distinta sina.

    Os meus agradecimentos e cumprimentos
    João Valdoleiros

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  6. Caro António Santana

    Só queria fazer-lhe duas perguntas.

    A obra tinha licenciamento?
    E caso não tivesse, porque é que a NANTA tinha que estar acima da lei?

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    1. Caros

      Pela leitura do comentário acima de António Santana o licenciamento da obra é de AGOSTO DE 2012, ou seja a obra foi executada sem licenciamento.

      Assim tenho que supor que ou lei não serve para nada, e então deveria ser alterada, ou a lei é para ser cumprida e deveria avaliar-se porque se permitiu aos olhos de todos que fossem realizadas sem licenciamento, ou simplesmemte a lei para uns é para ser cumprida e para outros nem por isso.

      Um dos princípios fundamentais da Democracia é que a lei seja igual para todos, só nos totalitarismos de qualquer cor é que esta é DISTORCIDA por quem detem o poder.

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  7. Imaginem que ao Marco regressaram e já andam por cá de novo os papões comunistas,dos tais que comiam criancinhas ao pequeno almoço,sim daqueles que enchiam as páginas dos livros para as criancinhas no antes do 25 de Abril.Voltaram os pesadelos,logo agora que as gentes pensavam estar e continuar a viver em liberdade.Cuidado,passem a olhar para trás das portas,vigiem as vossas sombras,controlem os vossos telefones,denunciem-nos ao SIS,cambadas de parasitas que não trabalham,nem deixam os outros "trabalhar".

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  8. VIOLAÇÃO SEM PENETRAÇÃO!!!!!
    Afinal a obra da Nanta era licenciável!! afinal a empresa depois de ter a desafectação da RAN avançou com as obras, provávelmente por coisa menor - tinha o mercado para satisfazer, tinha objectivos a cumprir e ...tinha salários para pagar a cerca de uma centena de trabalhadores.
    Não é justo que as pessoas que levantam esta questão, não tenham perdido tempo com VIOLAÇÕES DO PDM COM PENETRAÇÃO!!!! Isto é, compraram-se terrenos sabendo que não se podia construir, avançou-se com as obras, por ordem e autorização do CHEFE e passados anos as fabricas aí estão a servir de armazens, as casas para hoteis estão abandonadas, etc,etc.
    Senhores Doutores, estudem os assuntos, não se deixem prenhar pelos ouvidos, não façam fretes aos "amigos", que, se não sabem só vos estão a utilizar.
    Lamenta-se, que façam o jogo do CHEFE e se as uns se desculpa porque são inocentes e se julgam dono da herança moral dos pais, outros pela idade e experiencia de vida não deviam cair no logro...
    Boa noite

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    1. Caro anónimo das 22:36
      O meu amigo defende a teoria do amigo da onça.Se aquele faz e ninguém o critica,porque razão eu,chico-esperto português não posso fazer o mesmo?Se outro foi à fruta ao quintal do vizinho,porque não o imitar?Enfim,a tal moral do oportunista,do arranjista,que não a daqueles que se prezam de nunca a terem perdido.
      Obviamente,que quando falo de moral poderei estar a partir dum pressuposto errado.Que o meu caro anónimo saiba o que isso é.
      Depois quando fala do fazer fretes e,ou fazer o jogo do "CHEFE" o meu amigo admite,que os outros a quem ironicamente chama de moralistas,também pertençam ao seu clube,"os graxistas e os culambistas".
      Não meu caro,pois os tais moralistas que conheço foram sempre HOMENS com coluna vertebral.Ainda sabe o que isso é e para que se destina?
      Nunca esteve em causa,no ponto de vista dos interesses comerciais da Nanta,e tanto quanto acompanhei este assunto desde a primeira hora,que era do interesse de todos que tal obra,suponho que a construção,ou a ampliação dum cais de embarque para cargas e descargas de camiões,se efectuasse.Seria proveitoso,em particular,para a empresa e em geral,para o concelho dados os postos de trabalho,que tanto quanto sei,propriamente,nunca terão estado de imediato em causa.
      Depois "fica-lhe bem" acusar de moralistas todos aqueles, que apenas querem de algum modo contribuir para a moralização da nossa sociedade,que,nem quero crer que pense diferente,se encontra minada pela corrupção.Pelo seu ponto de vista,corrupção por corrupção,então que venha a da minha cor político-partidária,que para essa sim arranjo sempre uma qualquer desculpa,esfarrapada que seja,dirá o meu caro anónimo.
      Para terminar,gostaria que o caro anónimo me desse o seu parecer.Entende que a obra teve o seu início e a sua quase completa execução debaixo da necessária legalidade ou não?
      E deixe de comparar situações condenáveis,como as tais referidas pelo meu amigo,terrenos para fábricas,casas para hoteis,etc,com esta estória da Nanta,porque acaba por deixar ficar mal na fotografia os actuais responsáveis autárquicos.
      A não ser que queira,que lhe recorde um velho dito popular,que reza assim "A merda é a mesma,as moscas é que mudaram".
      Passe bem
      Miguel Fontes

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    2. Estamos apenas a pouco mais dum ano de novas eleições autárquicas e os fantasmas do passado já acordaram toda a gente com os horrosos sons das suas ameaças e do arrastar das suas grilhetas.
      Os sons tornam-se a pouco e pouco,mais próximos,cada vez mais retumbantes.
      As hostes tremem de pânico,incapazes de serrar fileiras,os chefes não se entendem,perderam a credibilidade das suas gentes.Tinham-lhes acenado com toda a espécie de benesses,mas acabaram por descobrir à sua própria custa,que do "saque" anunciado só alguns beneficiaram.Tal como rezou Cristo,"muitos foram chamados,mas poucos foram os escolhidos".

      Miguel Fontes

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  9. Caro Miguel ... cuidado com a ortografia e a pontuação ...

    RMMV

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  10. Meu amigo RMMV nem todos podemos ser doutores.Ainda pensei licenciar-me,mas fiquei envergonhado com o caso do Relvas e desisti.
    Miguel Fontes

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  11. Caro Miguel Fontes
    Não tive intenção de o ofender, mas, se o fiz, peço-lhe desculpa.
    Cordiais cumprimentos,
    RMMV

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    1. Caro RMMV

      Não se preocupe,nem de perto me senti ofendido.Aprendi com a vida,que não me ofende quem quer,mas quem possa ter mérito para tal.E,convenhamos,modéstia à parte,não serão muitos a quem possa reconhecer essa capacidade.
      Claro,que muitos mais estarão convencidos de possuirem esse mérito,mas meu caro,que resposta lhes poderei dar,talvez aquele dito popular "Água benta e presunção cada um toma a que quer".
      Permita-me,um pequeno aparte.Adoro ditos populares,tal o seu simbolismo e valor didático.
      E termino,tranquilizando-o e agradecendo-lhe o reparo,pois reconheço-lhe mérito para o fazer.
      Os meus melhores cumprimentos
      Miguel Fontes

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    2. Caro Miguel Fontes
      Respeitosos cumprimentos.
      Agradeço-lhe, desde já, o comentário imediatamente supra.
      Tendo em conta, o seu especial gosto, por provérbio-ditados populares, informo-o, que possuo, digitalizados, dois livros do século XIX, que versam sobre este assunto, encontrando-me em condições de lhos enviar, caso assim o deseje.
      Renovando os meus respeitosos cumprimentos,
      RMMV

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  12. Engraçado quanto aos comentarios do Santana, que quem não o conhecer parecer ser o rei da comarca, mas pelo que se vai ouvindo devia meter a viola ao saco, porque saiu da AD 09, porque deixou de patrocinar AD 09, que diga a verdade aos marcuenses, caso contrario o publicarei neste blog.
    José Pinto

    ResponderEliminar
  13. Ò diacho,quem diria que há "Pintos" que não gostam das rações do Santana.
    Afinal sempre é verdadeira e cada vez mais assertiva a minha opinião quanto aos ditos populares,como "quem tem telhados de vidro não deve atirar pedras aos telhados dos outros".
    Depois,pensarmos que somos os melhores do mundo,por isto e por aquilo e que os outros são assim e assado,faz-me lembrar aquele outro dito muito repetido,que "nem sempre o vinho se vende,onde está pendurado o ramo de loureiro".
    Quanto custa o servilismo,como é penosa a subserviência.

    Miguel Fontes

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  14. Caros leitores

    Embora tardiamente, resolvi intervir só para ser esclarecido pelo Sr. António Santana sobre as polémicas obras na Empresa Nanta, da qual é , ou, parece ser um dos responsáveis. Assim a primeira pergunta que eu lhe faço é a seguinte:As obras tiveram o seu inicio, muito antes de serem licenciadas pela Câmara, não é verdade?
    Se, sim porque é que se cometeu tamanha ilegalidade quando o Sr. António Santana é um Deputado Municipal, logo com responsabilidades acrescidas sobre um qualquer vulgar cidadão?
    Outra pergunta que lhe faço, e porque assisto a quase todas as sessões da Assembleia Municipal, gostaria de saber porque é que não esclareceu a referida Assmbleia, quando o problema foi levado á discussão para aprovação da referida obra "ilegal"? Lembro-me, sim, de o ver sair da sala das sessões para não votar no processo do qual era parte interessada.Também mal parecia se não o fizesse, pois então a desfaçatez seria bem maior. Outro assunto que gostaria de afirmar é que as suas respostas não permitem tornar mais claro todo o processo que mais não passam de desculpas "esfarrapadas" para justificar o injustificável, que foram as obras serem efectuadas sem as respetivas licenças para a sua execução, e seja-me permitido dizer-lhe que o Dr. João Valdoleiros não recebe lições de ninguém sobre ÉTICA ou de TRANPARÊNCIA no seu "modus vivendi". O seu passado de DEMOCRATA fala por si.Por hoje é tudo e aqui lanço o desafio ao Sr. António Santana para me responder ás quetões que acabei de lhe colocar, sem sofismas e com clareza, porque estou atento, e não me deixarei levar por "cegueiras" de qualquer espécie. Para mim a HONRA está primeiro e não queiram fazer dos outros "tótós". Resta-me desejar os maiores êxitos comerciais Á NANTA, que continue a laborar bem e contribua com os seus progressos para o bem estar dos Marcoenses, é o que se me afigura dizer.

    Saudações Democráticas

    José António

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    1. Caro José António

      Aposto que este seu comentário não vai ter resposta, pois já fiz a mesma pergunta e nenhum dos envolvidos, ou dos responsáveis pelo dever de fiscalização de actos como estes, foi capaz de vir defender o indefensável.

      Também desejo os melhores êxitos comerciais à empresa e aos empregados da NANTA, que foram envolvidos nesta polémica que é da única respnsabilidade de quem iniciou uma obra, executou a mesma e permitiu que esta fosse realizada aos olhos de todos SEM LICENCIAMENTO.

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    2. A resposta:
      Caro Alberto,
      Está enganado quanto ao que refere e que me diz respeito. A seu tempo terei a oportunidade de demonstrar toda a clareza de processos e o porquê de decisões que suportam riscos. Sabe, um responsável por empresas toma decisões que, não prejudicando ninguém, não sendo crime, e tendo uma base de sustentabilidade legal forte, são essenciais para a defesa de postos de trabalho e manutenção no mercado.
      Não tenho dúvidas de que V.Exa sabe que não pode exceder os limites de velocidade na estrada, mas também tenho a certeza de que o fará, se sentir que algo ou alguém necessitará da sua ajuda. Cometerá uma ilegalidade, desde que não ultrapasse determinados limites, mas não cometerá nenhum crime. Isto não serve para justificar absolutamente nada. Apenas para lhe dizer que as decisões que se tomam têm riscos. Continuarei a tomá-las sempre e quando tenha confiança de que a base de sustentabilidade legal existe e é forte.

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