domingo, 29 de agosto de 2010

Sakineh Ashtiani


110 cidades de todo o mundo apelaram ao fim da lapidação no Irão, pode ler mais aqui.

Esta mulher iraniana encara a morte após ser torturada por um suposto adultério.

Em 2006, Ashtiani foi condenada por ter mantido relações ilícitas e recebeu 99 chibatadas. Desde então, esta mulher de 43 anos está na prisão, onde se retratou da confissão feita sob a coerção das chicotadas.

Só recentemente é que ela foi levada ao tribunal e recebeu um novo julgamento. De novo ela foi condenada e, desta vez, apesar de já ter sofrido uma punição, foi sentenciada à morte por apedrejamento. Essa prática desumana envolve enrolar firmemente a mulher, da cabeça aos pés, com lençóis brancos, enterrá-la na areia até os ombros e golpeá-la à morte com pedras grandes.

Os seus filhos, Fasride e Sajjad Mohammadie Ashtiani, já apelaram para que "não permitam que os nossos pesadelos se tornem realidade. Protestem contra o apedrejamento de nossa mãe! Hoje nós estendemos nossas mãos às pessoas do mundo inteiro. Há cinco anos vivemos em estado de medo e terror, destituídos do amor maternal. Seria o mundo tão cruel a ponto de assistir essa atrocidade sem fazer nada?"

2 comentários:

  1. Caro Jorge
    É indigno de um mundo, na sua globalidade, dito civilizado, no conceito universal, este tipo de "Justiça".
    Há muito que existem tratados e convenções, que, muitas vezes, quem tutela estas bárbaras provações, até subscreveu, que, de todo, as condenam.
    Gosto de ver a sociedade civil movimentar-se contra tais atentados á digidade humana. Penso ser a última barreira para esta barbárie.
    Contudo,talvez tenhamos de ser mais activos e organizados.
    Por exemplo, a Amnistia Internacional tem vindo a tentar criar delegações locais, por todo o País, no sentido de melhor conhecer, também, os "atentados locais" a essa dignidade (e denuniá-los), mas, sobretudo, "localizar", as grandes campanhas internacionais, como esta.
    Porque não uma secção da Amnistia Internacional no Marco ?
    Fica este desafio, a todos os marcoenses como nós, no qual estou disponível para me envolver.

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  2. Caro Abel

    Concordo completamente consigo.

    Sobre uma secção da Amnistia Internacional no Marco considero uma boa ideia, são preciso é mais voluntários.

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