quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Indignação

Tomamos a liberdade de passar a post um comentário do Dr. João Valdoleiros a uma situação que nos preparávamos para trazer a lume pelas mesmas razões: o paralelismo com a situação no Marco. 

Tive a oportunidade de ver hoje num canal de TV a manifestação de desagrado e protesto público da população de Chaves pela desqualificação do seu tribunal.
Recordei de imediato as manifestações de protesto realizadas pelo presidente da Câmara Municipal do Marco em prol da electrificação do troço Caíde/Marco da linha do Douro.
Considerando que o novo mapa judiciário também pretende desqualificar o tribunal do Marco retirando-lhe valências importantes,tal como a da Família e Menores e reportando-me ao comportamento da maioria do executivo camarário,mais que publicitado,direi até teatralizado,na defesa dos interesses dos Marcoenses no que concerne à problemática da electrificação, aguardarei serenamente, mas totalmente convicto que as mesmas armas serão usadas por Manuel Moreira na defesa acérrima dos interesses dos Marcoenses nesta questão do novo mapa judiciário.
A não ser que tenhamos que recordar aos eleitores marcoenses,que na primeira questão - a electrificação - estava em causa uma decisão de suspensão dum governante SOCIALISTA e como tal a preocupação primeira de Manuel Moreira era o seu aproveitamento político, que não a exclusiva defesa dos interesses dos marcoenses. Daí todo o alarido dado à autoria daquela decisão.
Já nesta questão do mapa judiciário a defesa dos interesses dos marcoenses limita-se a um tímido protesto escrito, carta ou cartas enviadas a quem de direito - dizem, que em sintonia com os representantes dos juristas marcoenses, mas como se constata longe de ter a necessária força e visibilidade, que um protesto popular encabeçado pelo Executivo Camarário poderia obter.
Teremos então, dois pesos e duas medidas, usadas na defesa dos interesses dos Marcoenses. Poderão extrair facilmente os eleitores do Marco de Canaveses, as razões para comportamentos diferentes por parte do Sr. Presidente da Câmara Municipal, perante problemas, que interessam a toda a população.
Tudo depende da cor da embalagem que envolve o problema.
A conclusão é fácil.
Se o problema tiver cor rosa há que atacá-lo com todas as armas - rádio, imprensa escrita, comícios públicos, etc.
Se, pelo contrário, tiver cor laranja,nada de fazer muitas ondas, até porque primeiro está a defesa do "clube" e só depois a defesa dos reais interesses dos Marcoenses.
Estarei a ser injusto com alguém?
Estaria sim, com a população do Marco se me calasse e não denunciasse esta política de dois pesos e duas medidas.

João Valdoleiros

1 comentário:

  1. Posso garantir que José Carlos Pereira não se apresentará a votos numas eventuais primárias do PS Marco. É que sobra-lhe em língua o que lhe falta em votos. Ele gosta é de ser nomeado, porque isto de ir a votos não é para qualquer um. Artur Melo siga...

    (Não queria ser indelicado, mas tenho que alertar (e não AVISAR) todos aqueles que gostam de informação imparcial e tranparente e de opinião bem formada (esta, claro está, parcial, mas bem fundamentada), que há por aí bloguistas tão fraquinhos, tão fraquinhos que chega a ser confrangedor ver um blogue que ainda antes de 2009 era um mimo, mas agora está a transformar-se num quinteiro. Até mete dó a subserviência de quem se diz ser oposição.).

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