terça-feira, 2 de julho de 2013

Mudança?, por António Ferreira

Volta ao Marcoense um "velho" amigo, leitor e contribuidor atento e querido nestas paragens:

Fui contemplado com um “infomail” titulado “a mudança continua”. Neste documento o candidato, na primeira pessoa, anuncia aquilo que todos sabíamos, é “candidato a um terceiro e último mandato”. Não é claro, no documento, se foi uma decisão que impôs aos seus pares se foi resultado do apelo dos mesmos. Mais interessante será saber que papel teve a estrutura partidária (local), cuja sigla aparece de forma reduzida e a branco, na escolha do candidato e da restante equipa. A questão está em saber se foi escolhido ou se nos foi imposto?
Quando passa a falar no plural, “iniciamos”, “continuarmos”, anuncia que “queremos que a mudança continue, para juntos continuarmos a construir “Marcos de Progresso” na:

- Educação, quando acaba de contribuir para a viabilização de um projecto num agrupamento que há quatro anos foi rejeitado. Termina o corrente ano lectivo com 50% dos agrupamentos incluídos em programas TEIP. Será esta a mudança que pretende?
Onde está o projecto do Centro Educativo de Fornos, de Soalhães, que foram exaustivamente anunciados;

- No Desporto, que marco se estará a referir o ilustre candidato, ao Futsal em Alpendurada ou outros?

- Na Requalificação Urbana, mais um belo exemplo. É inquestionável a melhoria em curso e com custos para os cidadãos, em algumas, poucas, artérias rodoviárias, as mesmas que nos últimos anos e nos mandatos anteriores foram alvo de intervenções também elas significativas, não sendo certo que traga benefícios significativos aos utentes;

Que dizer da opção de requalificação da Rua Gen. Humberto Delgado?

É certo que os passeios das principais artérias de acesso à cidade, continuam sem pavimento e, em alguns, o mato obriga mesmo à convivência de peões e automobilistas no mesmo espaço. Os mesmos passeios que, há 8 anos, ficaram por acabar, i.e. av. Sant George les Baillargeaux, entre outros.

Nem uma linha sobre a Reforma Administrativa. Nem uma linha, nem um metro, referente ao saneamento e abastecimento de água. 
Sem água e sem saneamento, será possível fazer do Marco um dos melhores municípios da Região? 
È omisso em relação à rede de transportes rodoviários e principalmente à ferrovia. 
Vários foram os eventos onde o envolvimento do candidato foi visível e deu visibilidade, designadamente, reclamando a electrificação da Linha do Douro, no entanto, o ora candidato, no exercício da função de líder da autarquia, alguma vez utilizou este meio de transporte ou sempre preferiu o cómodo transporte em automóvel colocado à sua disposição? 
Se as reais limitações financeiras “herdadas”, associadas à, ora invocada, “conjuntura crescentemente desfavorável”, são argumento suficiente para justificar alguns condicionalismos, não deveriam, estas mesmas variáveis, ter sido suficientemente ponderadas na tomada de decisão de denunciar o “contrato das águas”?
Continua?... diria que não!

5 comentários:

  1. Reconheço que durante muito tempo não compreendia a argumentação do lidar da autarquia relativamente ao processo das aguas do Marco. Depois de unilateralmente ter decido alterar o contrato, depois de "condenado" em sede própria, apesar de não transitado em julgado, afirmava disponibilidade para negociar. Afinal PPC decidiu unilateralmente e agora depois da rotura, esta disponivel para dialogar com o CDS. Sera uma questão ideológica?

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  2. Lamento dizer-lhe que de momento quase tudo o que elencou é de somenos se analisarmos que:
    Tal como a temperatura também no domínio da EDUCÇÂO na cidade, o ambiente está irrespirável!
    A verdade é que o clima de perseguição, a sistemática violação dos deveres e o do cumprimento legal se mantém. O que é imperdoável.
    O registo que caraterizou este mandato (agora, em fase terminal) luta titanicamente por se manter à superfície não olhando a meios para atingir os fins.
    Aceitamos que custa perder (.) mas não nos parece bem que se usem os conhecimentos pessoais – laborais e menos ainda os políticos para de forma ardilosa se intimidem os membros da comunidade educativa. Não se nos afigura como aceitável, o uso da momentânea posição de superior hierárquico para “obrigar” subordinado a praticar o ilícito, é inqualificável. Contudo aquele que o praticou (acobertando-se na falsa humildade, na hipocrisia do ar de vitima) não é em nada impoluto, muito pelo contrário pois já antes o fez!
    A seu tempo se compreenderá a necessidade imperiosa de dar visibilidade ao que se passa Educação no Marco – cidade. Urge a voz poderosa da comunicação social nacional

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  3. Como é admissível que quem há quatro anos, depois de perder as eleições, literalmente abandonou a escola por meses, dizem que nem o correio registado recebia, seja agora nomeado? Parabéns aos envolvidos que "anonimamente" conduziram a este resultado!

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    1. Olhe que não dr. não é como o sr. escreveu. Mágoa, agora?

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    2. Meses sem aparecer?! Não receber correio registado?! Ah! Ah! Ah! Continua a arma dos cobardes: a mentira, a maledicência, o jogo sujo, em suma a pequenez de carácter.
      O terror que se viveu naquela escola parece estar a chegar ao fim, mesmo que, como alguém diz atrás, se continue a lutar "titanicamente por se manter à superfície".
      Quem não sabe é como quem não vê.
      Como eu percebo a dor de alguém que, depois de tanta asneira, tem 1 voto (incompreensivelmente porque das duas uma, quem votou ou é burro ou... é burro, porque é surpreendente votar em alguém tão incompetente).
      Mas a azia será ainda pior para alguém que, depois de tanta perseguição aos colegas, depois de ilegalidades atrás de ilegalidades, depois do seu "cão de fila" tentar fazer o jogo sujo todo sem olhar a meios, tem 0 votos! 0 VOTOS!

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