segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Como é possível manter um governo em que o Primeiro-Ministro mente?



10 promessas eleitorais de Pedro Passos Coelho nas redes sociais, antes das eleições:

1 de Junho “Ninguém nos verá impor sacrifícios aos que mais precisam, os que mais tem terão que ajudar os que tem menos.”

12 de Maio “Escusam de vir agitar mentiras, o PSD quer que as pessoas sejam tratadas como merecem, seja na área pública ou privada.”

10 de Maio “Para salvaguardar a coesão social prefiro onerar os escalões mais altos de IRS de modo a desonerar a classe média e baixa.”

10 de Maio “Aceitarei reduções das deduções no dia em que o governo anunciar que vai reduzir a carga fiscal às famílias.”

5 de Maio “Portugal não pode ter 700 mil desempregados.”

2 de Maio “Se formos governo posso garantir que não será necessário despedir pessoas nem cortar mais salários para sanear o sistema português. ”

12 de Abril “O PSD chumbou o PEC IV porque se tem de dizer basta. A austeridade não pode incidir sempre no aumento de impostos e no corte do rendimento.”

1 de Abril “Já ouvi dizer que o PSD quer acabar com o 13º mês , mas nós nunca falamos nisso e é um disparate.”

30 de Março “A ideia que se foi gerando que o PSD vai aumentar o IVA não tem fundamento.”

24 de Março “A pior coisa é ter um governo fraco um governo mais forte imporá menos sacrifícios aos contribuintes e aos cidadão.”

E uma pergunta realizada por Pedro Passos Coelho:

“Como é possível manter um governo em que o Primeiro-Ministro mente?”

3 comentários:

  1. Desconheço se Passos Coelho é pai e faço votos,que a sê-lo,os seus descendentes sejam ainda muito jovens,não lhes interessando em nada a postura do seu progenitor,na vida política portuguesa.
    Não sei mesmo,se Passos Coelho pai,já se questionou como explicar futuramente aos seus filhos e netos,como precisou de enganar,melhor de mentir de modo despudorado aos Portugueses,para chegar ao Poder.
    Este vídeo,para quem não assistiu em directo à sessão da Assembleia da República,onde tal cena se passou,é a prova inquestionável da palavra "honrada" do actual Primeiro-Ministro.
    Só posso concluir,que exemplos destes,se dados por mim aos meus descendentes,teriam merecido de imediato a pior das humilhações,a recusa de se reconhecerem como pessoas do meu nome.
    É bem verdade,que cada Povo merece os governos que elege e cada pai os filhos que tem.

    Miguel Fontes

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  2. Caro Miguel

    Na realidade é muito triste que nós, os portugueses, aceitem passivamente que alguém para ser eleito realize um conjunto de promessa eleitorais IRREALIZÁVEIS e algumas semanas não tenha nenhum problema é tomar medidas totalmente diferentes.

    Pior é que antes das eleições o PSD tenha ignorado totalmente o seu apoio a todos orçamentos do governo do segundo mandato de José Sócrates. Recordo que esses orçamentoss foram negociados entre o anterior governo e a cúpula do PSD. Mas quando se dirigiam à população não tiveram problemas em ignorar este facto e prometer o contrário do que tinham defendido nessas negociações.

    É triste que os portugueses, e mesmo os seus responsáveis, se tenham esquecido totalmente de todos esses factos e continuem a aceitar a palavra deste tipo de políticos.

    A política não é o futebol. No futebol até aceito que se defenda o nosso clube em todas as circunstâncias, independentemente se ele joga em ou mal, se é ou não favorecido por uma arbritragem menos escrupulosa, se os dirigentes dos nosso clube agem ou não correctamente. O futebol é um jogo e não é tão importante assim o resultado de um campeonato.

    Agora na política defendermos de olhos fechados um partido, os seus dirigentes e não PENSAR nas consequências que esse apoio tem na vida de cada um de nós e sobretudo no futuro dos nossos filhos, demonstra ignorância e pouca preparação cívica.

    Estas promessas, e muitas outras que foram realizadas, deveriam ser explicadas aos eleitores portugueses e sobretudos aos eleitores que votaram no PSD.

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  3. Caro Jorge Valdoleiros

    A minha falecida Avó,senhora defensora de métodos educativos um tanto ao quanto espartanos,diga-se de passagem,utilizava o método da pimenta na língua,quando nos apanhava alguma mentira,que como se poderá imaginar,teriam um teor pouco menos que inofensivo,dada a nossa tenra idade.
    Assim,desde muito novo,fui formatando a minha personalidade e educando o meu carácter no horror à mentira.
    Isto tudo,obviamente,vem a propósito do chorrilho de mentiras proferidas por Passos Coelho,quer durante a pré-campanha,quer em plena campanha eleitoral.As provas,até neste blogue,parece que suspeito,são exuberantes.
    Apesar de tudo não poderemos,nem deveremos criticar a sua educação de berço,pois quero crer que os seus pais e,ou avós,estiveram perfeitamente à altura do seu papel de excelentes educadores.
    Não,no caso de Passos quero crer,que esta sua crónica tendência para a prática da inverdade(é um termo mais bonito que mentira),foi adquirida no convívio precoce com os seus mentores políticos,dado que,como se sabe,Passos Coelho é um produto da JSD,ou seja,da verdadeira "madraça" social-democrata e a inverdade ser "qualidade" desde há muito admitida como valor a manter e a propagar profusamente.
    Para terminar,poder-se-á deduzir,que Passos Coelho,tão "calejado" está no uso das inverdades,que de há muito aceitou e pratica aquela máxima,que diz,"Uma mentira repetida muitas vezes,acaba por parecer,ou ser,uma verdade".

    Cumprimentos
    Miguel Fontes

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