terça-feira, 28 de setembro de 2010

Tribunal não foi isento

O principal argumento até agora apresentado para justificar o resultado do Tribunal Arbrital e a apresentação de um "recurso" para o Tribunal Administrativo é que o Tribunal (Arbritral) não foi isento.

Este afirmação implica que o seu Presidente, José Manuel Moreira Cardoso da Costa, não tenha sido isento pois ele acabou por ser o fiel da balança das várias decisões.

Mas quem é afinal José Manuel Moreira Cardoso da Costa?

Para mim, que não sou jurista, e para a grande maioria dos jurista deste país é um "Senhor". O seu curriculum pode ser consultado em vários locais, desde aqui na Faculdade de Direito de Coimbra, onde é Professor Catedrático Convidado ou aqui no Tribunal Constitucional onde foi juiz de 1983 a 2003, e seu Presidente de 1989 a 2003, até aqui no site da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira onde é Presidente da Assembleia Municipal eleito pelas lista do PSD.

E mais não digo sobre José Manuel Moreira Cardoso da Costa porque o seu curriculum fala por si, mas não deixo de dizer que mais uma vez não compreendo este tipo de afirmações gratuitas por parte de Manuel Moreira.

5 comentários:

  1. Pois, pois.
    Agora já percebo a falta de isenção do tribunal.
    Deveriam ter sido talvez 25 ou 30 milhões . . .
    Toma lá vassouras . . .

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  2. Caro Jorge
    O Sr. Presidente da Câmara, Dr. Manuel Moreira,deve um pedido de desculpas, não só ao Presidente do Tribunal Arbitral,como a todos os juizes que fizeram parte desse mesmo Tribunal. É de lamentar que se façam afirmações tão descabidas sobre figuras com o prestigio daquelas que compuseram o referido Tribunal. É preciso ÉTICA na politica e, na minha opinião, o Sr. Dr. Manuel Moreira não a teve, naquela sessão da Assembleia Municipal. Concerteza estava habituado a uma OPOSIÇÃO atenta e veneradora,mas saiu-lhe à liça, uma OPOSIÇÃO forte, bem preparada e contundente, como a que foi efectuada pelo PS e CDU, para não dizer até dum Munícipe de seu nome Emanuel Moreira ( peço desculpa ao visado por ter invocado o seu nome), que em assuntos de desporto, pôs a Câmara de rastos e infelizmente também foi maltratado, por quem tinha a obrigação de reconhecer com humildade democrática as criticas, que o munícipe lhe fez. Fala-se muito dos tempos anteriores aos mandatos de Manuel Moreira, mas pelo que se viu e ouviu na Assembleia Municipal este não lhe fica atrás. Quando não há argumentos, pessoalizam-se as questões, que é o argumento dos fracos, onde falta a competencia, cresce a arrogância, e já agora aproveito para parafrasear o Comandante Virgilio de Carvalho, Catedrático em Estratégia e Geoestratégia, quando disse "que a ignorância é atrevida", pelo que, creio bem, que no caso vertente se aplica perfeitamente.
    Saudações Democráticas
    José António

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  3. Caro José António

    Manuel Moreira nem está preparado para ter uma oposição que queira debater os problemas, nem está preparado que lhe façam frente.

    Os tempos de ter medo acabaram. Os Marcoenses sabem os seus direitos, e ainda tem inteligência para ultrapassar os "truques" da maioria.

    Manuel Moreira nesta questão do "Tribunal não foi isento", enterrou-se até ao pescoço. Foi atacar a honorabilidade de uma pessoas com José Cardoso Costa.

    Fica mal, é anedótico e é pena que os seus próximos não o tivessem avisado que os Marcoenses não são assim tão "burros".

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  4. Afinal senhor Jorge Valdoleiros que tipo de desculpas esperava o senhor,que o senhor Presidente Manuel Moreira,apresentasse aos marcoenses pela estrondosa derrota da sua política,neste bicudo problema do contrato das águas?
    Que assumisse que a sua estratégia falhou redondamente?
    Que foi muito mal assessorado e ainda pior aconselhado?
    Que chegou à conclusão,embora à custa do futuro cada vez mais hipotecado dos marcoenses,que não tem o dom exclusivo da inteligência?
    O senhor que,pelo que me apercebo acompanha de muito perto as sessões da assembleia municipal,permitindo-lhe estar em cima dos acontecimentos,com toda a certeza reprovou o tom colérico e não só,utilizado pelo senhor Presidente em resposta à intervenção do senhor deputado João Valdoleiros.
    É que para um debate político que se pretende civilizado,ético,este esteve longe de ter a elevação,quese exige a quem exerce o cargo máximo da autarquia,de quem recebeu o mandato dos milhares de marcoenses que nele votaram.
    Para tão tristes figuras,já nos bastaram outras gentes,em épocas que todos queremos esquecer.
    Votei útil nas últimas eleições,mas em definitivo aceito que me enganei redondamente.

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  5. Caro Amigo

    Primeiro eu avalio os Grandes Homens por admitirem e corrigirem os seus erros. Só os burros é que não mudam de ideias.

    Sobre tratamento do deputado João Valdoleiros, e apesar de ele ser meu pai, naquele local representa mais do que isso. Representa muitos Marcoenses que votaram nele e merecia respeito, como todos os outros deputados merecem.

    Mas acredite que as intervenções com esse tom colérico só demonstram que o senhor Presidente já percebeu que não em razão nem argumentos para enfrentar os seus opositores.

    Mas acredite que os tais milhares de eleitores que votaram útil devem estar bem decepcionados. Mesmo aqueles que votaram porque acreditraam nas promessas de Manuel Moreira deverão também estar bem arrependidos.

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