A queda das transferências do Orçamento Geral do Estado de 2012 para os Municípios e Freguesias é de 4,96%.
Tendo o Município passado de um valor de 13.255.184€ para 12.597.966€, ou seja menos 657.218€.
No caso do total das 31 Freguesias o valor passa de 1.030.095€ para 979.022€, ou seja menos 51.073€.
Quanto mais vier, mais se esfuma!
ResponderEliminarA câmara municipal do marco, perante o orçamento de estado vai ter menos 657 000,22€ de receita para o ano 2012, mas pelo que se vai ouvindo pelos cafés parece que não há falta de dinheiro uma vez que se continua a fazer obras naquilo que é da competência de outros, isto é está-se a gastar na minha freguesia Tabuado uma pipa de maça em obras que são da responsabilidade da igreja, por um lado fico contente porque os meus filhos vão beneficiar deste investimento, (salas de catequese) mas quem tinha que fazer estas obras tinha que ser a instituição Igreja com ajuda dos seus conterrâneos, depois dizem que não há dinheiro para fazer obras do erário público, então onde esta a tal moralidade de dizer que são diferentes dos que lá estiveram e continuam a ser acusados de terem gasto dinheiros públicos em obras não públicas.
ResponderEliminarAbraço
Carlos Sousa
A câmara municipal do marco, perante o orçamento de estado vai ter menos 657 000,22€ de receita para o ano 2012, mas pelo que se vai ouvindo pelos cafés parece que não há falta de dinheiro uma vez que se continua a fazer obras naquilo que é da competência de outros, isto é está-se a gastar na minha freguesia Tabuado uma pipa de maça em obras que são da responsabilidade da igreja, por um lado fico contente porque os meus filhos vão beneficiar deste investimento, (salas de catequese) mas quem tinha que fazer estas obras tinha que ser a instituição Igreja com ajuda dos seus conterrâneos, depois dizem que não há dinheiro para fazer obras do erário público, então onde esta a tal moralidade de dizer que são diferentes dos que lá estiveram e continuam a ser acusados de terem gasto dinheiros públicos em obras não públicas.
ResponderEliminarAbraço
Carlos Sousa
Caro Carlos Sousa
ResponderEliminarO problema é esse. Não existe dinheiro para os gastos públicos, recordo-me logo da cobertura da rede de águas e saneamento básico, mas consegue-se sempre arranjar fundos para as instituiçoes que de algum modo posso influenciar o voto dos eleitores.
Pena que a igreja entre neste jogo e não tenha a capacidade de defender aqueles que mais precisam.
Caro Carlos Sousa
ResponderEliminarRecomendo-lhe a leitura da História da Primeira República,para que possa avaliar todo o contexto da influência da Igreja sobre a nossa população,em especial,sobre os menos cultos,os mais humildes e os socialmente mais desfavorecidos.
Ora,Manuel Moreira,é indiscutivelmente um homem culto,conhecedor da forte influência,que lamentavelmente ainda hoje os membros da Igreja,com honrosas excepções,exercem sobre o seu rebanho(a expressão é da própria Igreja e ouso aplicá-la literalmente).
Sendo assim,como Tabuadense,não se deve admirar,que essas obras da responsabilidade da Comissão Fabriqueira da Igreja de Tabuado sejam comparticipadas ou pagas,com verbas do erário municipal,que poderiam e deveriam ser gastas em obras mais prioritárias,para TODA a população do concelho sem discriminação,ou se quiser,sem a sua atribuição por "compadrio".
Meu caro Carlos Sousa,entre Avelino Ferreira Torres e Manuel Moreira,como se usa dizer,o Diabo que escolha.
Ambos são experts na matéria do populismo e até Chavez poderia aprender algo com eles.
Observo e compreendo a sua revolta,mas aquilo que os Marcoenses merecem,parece ser mais do mesmo,ou seja,hipocrisia,falta de transparência,jogo de influências,enfim a Política e os nossos Políticos no seu melhor.
Para terminar,deixo uma mensagem aos Tabuadenses.
Não se preocupem com os restantes habitantes do nosso concelho(que se lixem),com as suas carências e apoiem cada vez mais a vossa presidente de junta,nunca deixando de praticar a "doutrina da e pela Igreja" naquela bem conhecida oração "venha a mim o vosso reino".
Cumprimentos
Miguel Fontes
Obs:o negativo do problema,que muito acertadamente levantou é o seu contentamento por no futuro os seus filhos virem a beneficiar dessas obras.
E se o meu amigo fosse agnóstico,ou ateu,com filhos?
A discriminação começa exactamente aí,os dinheiros públicos,também pagos pelos tais agnósticos e ateus,destinam-se no caso a "alimentar o rebanho".De acordo?
Caro amigos
ResponderEliminarUma das resistências que existe relativamente à reforma administrativa das autarquias, tem a ver com o facto das freguesias terem sido criadas baseadas nas paróquias.
Alías o termo freguesias é vista como sinónimo de paróquias (inicialmente em muitos países as freguesias eram intituladas por freguesias civis por essa razão), e o freguês é literalmente o freguês da igreja.
A resistência a esta mudança já clara na Assembleia Municipal onde elementos da lista de AFT gostariam de manter esta ligação directa à paróquia.
Sendo assim o poder político gosta de satisfazer os outros poderes, nomeadamente o religioso. O problema é que são tempos é que se deveriam ter prioridades onde o bem estar da população estivesse no topo dessa lista de prioridades.
A questão colocada pelo Miguel é pertinente. E aqueles que são agnósticos ou ateus, ou simplesmente pertencem a outras religiões, porque são discriminados?
Recordo que a (re)compra do Cine-Teatro foi realizado pelo Município para "evitar" uma possível compra do mesmo por um igreja não católica. É interessante ler as declarações de Rui Cunha e outros "democratas" que se esqueceram totalmente do que está escrito na Constituição e nos próprios programas dos vários partidos democráticos.