O número de desempregados inscritos no IEFP no concelho de Marco de Canaveses no mês de Janeiro continua a crescer pelo sétimo mês consecutivo e atingiu de novo o recorde absoluto de 4.408 desempregados.
No Continente o crescimento continua também pelo sétimo mês consecutivo e atingiu também um novo recorde absoluto de desempregados.
Em Marco de Canaveses foram atingidos novos recordes absolutos de desempregados do sexo masculino, dos desempregados a menos de um ano, do novo emprego e de todos os grupos etários acima de 25 anos, dos desempregados com o 1º e 3º ciclo do ensino básico e do secundário.
Simultaneamente anunciam-se por todo o país novos despedimentos em massa, como este da Peugeot-Citroën de Mangualde, que suprime 350 postos de trabalho.
A explicação dada é que, “a partir do segundo semestre do ano passado começou a haver um arrefecimento da economia, com reflexo nos mercados, e pressentia-se que os mercados estavam a cair e que, eventualmente, poderíamos ter de fazer ajustamentos”.
De facto o arrefecimento da economia provoca que as empresas sejam obrigadas a prescindir dos trabalhadores, que acabam por aumentar as fileiras dos desempregados.
Por sua vez, estes são obrigados a cortar dramaticamente nas suas despesas, o que vai provocar um maior arrefecimento da economia.
O que provoca situações como esta, em que o consumo de gasóleo em Portugal caiu 11,3% em Dezembro relativamente ao mesmo mês de 2010. Esta é a maior quebra desde 1990, como se pode ler aqui, e que é explicada porque do lado das empresas há uma redução da actividade, o que afecta “fortemente” o mercado do transporte rodoviário.
O que provoca situações como esta, em que o consumo de gasóleo em Portugal caiu 11,3% em Dezembro relativamente ao mesmo mês de 2010. Esta é a maior quebra desde 1990, como se pode ler aqui, e que é explicada porque do lado das empresas há uma redução da actividade, o que afecta “fortemente” o mercado do transporte rodoviário.
Esta situação por sua vez arrefe a economia, o que volta a provocar mais desemprego.
A solução Keynesiana, que já deu provas na resolução da crise de 1929, é o recurso ao investimento público de modo provocar de novo o aquecimento da economia.
Infelizmente os actuais políticos europeus insistem em implementar políticas de austeridade, que provocam exactamente o efeito oposto, ou seja o arrefecimento económico e o aumento de desemprego.
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