Concordo totalmente com o Primeiro-ministro, quando este diz aqui ou aqui, que “ninguém perceberia que os funcionários públicos tivessem tolerância de ponto quando o Governo já decidiu eliminar feriados.”
Posso não concordar com a escolha dos feriados de 1º de Dezembro e do 5 de Outubro para terminarem, mas concordo também que Portugal tem feriados a mais, que provocam pontes desnecessárias e que prejudicam a produtividade do país.
Preferia que a eliminação desses feriados tivesse sido realizada num período de crescimento, pois neste momento existem efeitos perversos dessa eliminação por estarmos num ciclo económico depressivo.
Mesmo assim, e considerando que a eliminação de quatro feriados e a redução do número de dias de férias é inevitável, seria insensato continuar a dar-se tolerância de ponto no Carnaval. Seria um sinal altamente contraditório para quem observa as medidas que estão a ser tomadas pelo governo português.
Esta é a minha opinião, que tenho consciência que pode ser fortemente contestada, tal como estarão a ser as palavras de Pedro Passos Coelho.
Esta é a minha opinião, que tenho consciência que pode ser fortemente contestada, tal como estarão a ser as palavras de Pedro Passos Coelho.
Jorge, tem toda a razão.
ResponderEliminarConcordo plenamente consigo.
PPC ainda deveria ir mais longe... reduzir o ano a 10 meses de 37 dias cada. Poupava mais 2 meses de ordenados à Função Pública em cada ano.
Jorge, tem toda a razão.
ResponderEliminarConcordo plenamente consigo.
PPC ainda deveria ir mais longe... reduzir o ano a 10 meses de 37 dias cada. Poupava mais 2 meses de ordenados à Função Pública em cada ano.
Na questão da tolerância de ponto do Carnaval, eu não me referia SÓ aos funcionários públicos, mas a todos pois as empresas privadas acabavam por dar tolerância por arrasto aos seus colaboradores.
ResponderEliminarPaulo Almeida,excelente a sua sugestão,mas eu iria mais longe.
ResponderEliminarPorque não trabalhar aos sábados e aos domingos à tarde.A manhã destinar-se-ia ao cumprimento do preceito dominical da Igreja,a missa,com ou sem comunhão.
Seriam excepção,para o cumprimento desta lei do trabalho,toda a casta de políticos - ministros,secretários de estado,assessores,e assessores dos assessores,administradores de PPP e todas as empresas municipalizadas e estatais,autarcas de municípios e de freguesias,agentes das forças de segurança,como a PSP,GNR,SEF,SEDES,funcionários do Banco de Portugal e forças armadas, não fosse o caso de se indisporem,caso fossem incluidas no regime esclavagista.
Quanto aos privados,esses só trabalhariam quando os patrões precisassem deles e como tal o pagamento do seu trabalho poderia ser efectuado nos mesmos moldes,quer dizer,quando os patrões entendessem pagar.
Vê como a minha proposta,pelo menos é muito mais coerente com a sua do que a sua com a do Jorge?
Já agora não abdico de me pronunciar sobre esta decisão de Passos Coelho,não conceder tolerância de ponto aos funcionários públicos no dia de Carnaval.
Pudera,omessa,então quereriam que o Rei Momo fizesse sombra ao palhaço Pedro?
E, já agora, acredito que por coerência não teremos outras duas tolerâncias de ponto: os dias 24 e 31 de Dezembro.
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