O PS não aceita a redução das freguesias do interior do país pelo critério único do "número de pessoas" e, em alternativa, propõe que a diminuição de despesas com o poder local se faça pela associação de autarquias, sempre de acordo e respeitando a vontade das populações e ouvindo os autarcas de cada localidade.
Ao falar em Seia, no encerramento do segundo encontro distrital de autarcas socialistas, organizado pela Federação do PS/Guarda, o secretário-geral do PS lembrou que, hoje, o presidente da junta de freguesia é o único elo de ligação com o Estado que resta às populações do interior.
Assim, a extinção de freguesias isolaria muitos portugueses dessa relação com o Estado e qualquer diminuição de competências ou de verbas feita de forma cega privá-los-ia dos apoios dados às pessoas através de políticas autárquicas.
Em alternativa ao corte cego nas despesas, o líder socialista apresenta os princípios orientadores de uma boa reforma da administração local na óptica do PS: definição de competências claras para câmaras e assembleias municipais, diminuição do executivo municipal, reforço do poder das assembleias e gestão racional dos recursos financeiros.
Ao mesmo tempo defende que uma mudança na legislação do poder local "não pode sair de um impulso repentista", tem de ser "pensada, reflectida" e "não pode estar à disposição de uma qualquer maioria parlamentar conjuntural".
"Se o Governo julga que vai reformar as freguesias em Portugal com um grupo de técnicos no Terreiro do Paço, que agarram na calculadora, na régua e num esquadro, está muito enganado", afirmou, manifestando de seguida a disponibilidade do PS "para cooperar e trabalhar, de modo a que se respeitem as pessoas, a sua história e a sua identidade" e, simultaneamente, "seja possível, através da racionalidade da gestão dos dinheiros públicos, conseguir continuar a prestar serviço de qualidade, mas com uma melhor organização".
Ao falar em Seia, no encerramento do segundo encontro distrital de autarcas socialistas, organizado pela Federação do PS/Guarda, o secretário-geral do PS lembrou que, hoje, o presidente da junta de freguesia é o único elo de ligação com o Estado que resta às populações do interior.
Assim, a extinção de freguesias isolaria muitos portugueses dessa relação com o Estado e qualquer diminuição de competências ou de verbas feita de forma cega privá-los-ia dos apoios dados às pessoas através de políticas autárquicas.
Em alternativa ao corte cego nas despesas, o líder socialista apresenta os princípios orientadores de uma boa reforma da administração local na óptica do PS: definição de competências claras para câmaras e assembleias municipais, diminuição do executivo municipal, reforço do poder das assembleias e gestão racional dos recursos financeiros.
Ao mesmo tempo defende que uma mudança na legislação do poder local "não pode sair de um impulso repentista", tem de ser "pensada, reflectida" e "não pode estar à disposição de uma qualquer maioria parlamentar conjuntural".
"Se o Governo julga que vai reformar as freguesias em Portugal com um grupo de técnicos no Terreiro do Paço, que agarram na calculadora, na régua e num esquadro, está muito enganado", afirmou, manifestando de seguida a disponibilidade do PS "para cooperar e trabalhar, de modo a que se respeitem as pessoas, a sua história e a sua identidade" e, simultaneamente, "seja possível, através da racionalidade da gestão dos dinheiros públicos, conseguir continuar a prestar serviço de qualidade, mas com uma melhor organização".
Desta posição do PS o que destaco é a importância da "gestão racional dos recursos financeiros", pois independentemente de tudo o resto se continuamos a gastar dinheiro em festas e comemorações em vez de investirmos em estruturas básicas como distribuição de água e saneamento. Ou gastarmos dinheiro em Estádios de Futebol em vez de gastarmos em educação ou formação profissional estamos a gerir IRRACIONALMENTE os recursos que são sempre escassos.
ResponderEliminarSe quisermos ter um bom exemplo da má gestão autárquica basta olharmos para as últimas décadas dos executivos camarários CDS, CDS/PSD e PSD que passaram em Marco de Canaveses.
Parece senhor Jorge que pelo menos uns senhores deputados do PSD cá do Marco,não estarão de acordo consigo,nesta coisa de gerir mal os dinheiros da câmara.Na passada assembleia municipal,um veio dizer que as festas do Marco atraiam muita gente de concelhos dos arredores e que o seu número crescia de ano para ano,coisa que justificava o gasto da camara nas festas.O outro veio comentar que se o povo gosta de festas e festinhas então era bom continuar a fazê-las para ter o povo contente.Realmente nenhum falou se lá em casa deles a trampa andava à tona da água,se lhes cheirava mal ao abrir a janela e se tinham água de confiança para beber.Pois aqui nesta questão de beber água,eu até lhes dou razão.O Manuel faz tanto reclame ao tintol cá da terra,que eu já me converti e deixei de beber água.
ResponderEliminarAntes pelo contrário o meu caro anónimo não percebeu a ironia da intervenção daquele deputado municipal do PSD.
ResponderEliminarManuel Moreira tinha sido comparado com Alberto João Jardim pelo deputado João Valdoleiros, e para ficar bem claro a comparação o tal dito deputado confirmou que tal aqui como na Madeira os respectivos presidentes gastam o dinheiro público em festas e festivais.
E se tivesse estado atento ironicamente o deputado do PSD acusou Manuel Moreira, apoiando João Valdoleiros, de como se gastava o dinheiro da autarquia. Festa aqui, festa acolá, etc.
Realmente nunca vi ataque tão feroz à incapacidade de tratar das necessidades básicas da população, nem João Valdoleiros ou qualquer outro elemento da oposicão poderiam ter sido tão corrosivos com o Manuel Moreira.
Só faltou mencionar que todas as visitas do presidente às referidas festas forma de Audi A6, com motorista e o tal assessor de qualidade excepcional que ao contrário de todos nós em vez de merecer um corte nos salários mereceu um aumento.