O meu filho mais velho alertou-me para uma Carta-Protesto que anda a circular na internet. Nela pode-se ler que:
«Actualmente, sabe-se que a maioria da população portuguesa se opõe às touradas. Do mesmo modo, são já milhares as cidadãs e os cidadãos do nosso país que estão dispostos a afirmar-se proactivamente como sendo "anti-touradas".
Como tal, ao incluir espectáculos tauromáquicos nas Festas do Marco, considero que a Câmara Municipal do Marco de Canaveses está deliberadamente a alienar uma parcela muito significativa de potenciais visitantes ao Munícipio, sabotando assim os seus próprios interesses nas áreas do turismo, restauração e comércio local.
Enquanto cidadã/ão, tomei a decisão de não participar na Festas do Marco até que estas apresentem um cartaz isento de espectáculos com animais. Do mesmo modo, farei chegar esta mensagem a todos os meus contactos pessoais, de forma a dissiminar o apelo para que não visitem o Marco de Canaveses enquanto este município não respeitar todos os animais.»
A carta na totalidade pode ser lida aqui.
Como Marcoense fico outra vez triste por a nossa terra ser motivo de uma notícia pelos motivos errados. Tentar "fabricar" uma tradição que nunca existiu, e ainda por cima de alguma falta de gosto, acaba por dar uma imagem errada da maioria dos Marcoenses. Gostaria ainda que em vez de se apelar para não se visitar o Marco de Canaveses pudessem antes ajudar os Marcoenses a se libertarem de quem defende este tipo de "tradições".
Meus caros,vale tudo para manter o meu Povo contente e distraido.Festivais de arroz de forno e anho assado,festivais do vinho verde,festas do S.João e de todos os outros santinhos,etc.,etc..Isto minha gente é que dá votos,agora aquela coisa sensaborona do saneamento básico e da água potável ao domícilio,é assunto que parece não interessar ao comum dos eleitores.Também não convém falar no autêntico atentado ecológico que se passa com a albufeira do Tâmega,apesar dela ser a fornecedora da maioria da água que os Marcuenses colhem nas suas torneiras,pois também não dá votos,antes pelo contrário.Ah! meu Povo.Isto é que é o Marco.Até anda na NET.Vêem como o pelouro do turismo está a trabalhar bem.
ResponderEliminarNos dias anteriores às festas no Marco, os passeios e lugares de estacionamento das ruas Amália Rodrigues e Eusébio da Silva Ferreira, foram transformados durante largos dias em autênticos estaleiros de materiais de construção civil. Hoje constatei que num espaço de alguns metros, devido a obras, na Av. Gago Coutinho ( prox.antigos correios) um dos passeios ficou interdito ao publico, sem qualquer aviso visível, obrigando os peões a circular na via publica. Estas obras decorrem, não numa qualquer aldeia, mas no centro da Cidade. Sei quanto custa, por hora, um lugar de estacionamento na cidade, qual será a receita pela cedência de vários lugares de estacionamento durante vários dias? E pela cedência dos passeios?
ResponderEliminarUm Marco na acessibilidade!
com os meus cumprimentos,discordo dessa carta anti-touradas.
ResponderEliminarsou aficionado das touradas,e para lembrar já ha muitos anos se fazem touradas no marco.
ninguem se lembra dos cães abandonados e gatos que existem no concelho.
aí eu queria ver o vosso interesse em resolver o problema.
se não fosse a animarco como seria?
mas tambem dou o braço a torcer,como nesta tourada o sexto touro da noite estava manco.
que estava a fazer o director da corrida?
e o veterinário?
será que o marco não merece um cartel de melhor qualidade?
pensem bem os organizadores,para que para o ano isto não acontecer.
parabéns aos forcados foram exelentes.
paguei bilhete para ver.
abraço
amm
Meu caro anónimo,só num aspecto estou de acordo com o meu amigo.Realmente há muitos anos,talvez já há uns bons 25 a 30 anos,que os Marcuenses têm tido a oportunidade de ver "touradas" cá no Marco.Sim,apenas com um senão.O toureiro era sempre o mesmo,de seu nome Ferreira Torres e os touros quase todos nós.Quanto à real tradição marcoense da tourada,mesmo fazendo um grande esforço de memória,não concordo consigo.Entre ter uma ou outra vez a dita tourada e ser habitual nas nossas festas,vai uma grande diferença.Vá lá,faça um esforço,não seja egoista,não coloque os seus gsotos pessoais à frente da Verdade.O Marco não é terra de toureiros,nem de touros.
ResponderEliminarcaro miguel
ResponderEliminarnão acha que já chega de tanto ferreira torres?
eu vivo no concelho do marco há 53 anos e nunca me considerei touro.
já agora puxe bem pela memória e talvez se lembre de muitas touradas e garraiadas,e touradas á vara larga no nosso concelho...
nunca ouviu dizer-QUANTO MAIS SE MECHE NA M...,MAIS ELA CHEIRA.
vá lá não seja tão radical,pense positivo.
abraço
amm
Eu tenho quase 50 anos e não me recordo assim de tantas, mas não é pelo número que uma "tradição" se implanta na cultura popular. E mais do que tudo temos que acima das tradições perceber se elas merecem ser mantidas ou não.
ResponderEliminarTambém era tradição no Marco as mulheres não sairem de casa e só iam aos cafés os homens e isso mudou. Era tradição que só os filhos dos ricos pudessem aceder a um curso e a uma carreira profissional e isso mudou. Era tradição que só alguns tivessem direito a voto e isso mudou. Temos muitas tradições que felizmente "quase" acabaram, porque é que temos de promover esta "tradição" que em portugal só tem relevo no sul de Portugal e sobretudo no Ribatejo?
Não se pode dizer que defendemos os direitos dos animais e depois esquecermos de o fazer.
Meu caro amigo Anónimo se quiser ter a maçada de ler novamente o meu comentário,com mais atenção,poderá concluir que da leitura do mesmo se subentende que Ferreira Torres é que nos tratava como touros.Ele sim,nunca da minha parte houve essa intenção,de adjectivar os Marcuenses como tal.Quando não,até eu ficava mal na fotografia,não lhe parece?
ResponderEliminarQuanto à sua reafirmação das inúmeras touradas que diz ter assistido no nosso Marco,vai desculpar-me,mas mantenho a minha afirmação,aliás reiterada pelo Jorge Valdoleiros e olhe que eu sou um pedaço,grande,mais velho que ele e portanto sou Marcuense há bastante mais tempo que o meu amigo Anónimo.
Além que,seria talvez mais condizente com os nossos usos e costumes,realizar mais um Festival do Arroz de Forno e Anho Assado,não lhe parece?Ou quem sabe,uma Prova de Vinhos Verdes cá da região.
caro amigo miguel,eu sou aficionado das touradas em portugal (não dos touros de morte)desde pequerrucho,a primeira tourada que assisti foi no palacio de cristal no porto tinha eu 6 anos e lembro-me ainda dos cavaleiros mestre baptista e branco núncio,e ainda tive o previlégio de falar com eles porque o meu tio os trouxe de carro até ao hotel batalha.
ResponderEliminaradoro cavalos já tive e agora ofereci um poldro á minha filha que ela com 16 anos trata dele com um carinho que só vendo.e dos cães é uma loucura,mas também gosta de touradas desde pequerrucha.mas isto não foi o pai que a convenceu,porque eu sou do GLORIOSO ela do fcp.está no ser da pessoa
sempre tive muitos animais e tenho,cães de raça grande que adquiri,e alguns que abandonam na minha casa.o que mais me custa é ver quem os abandona e os trata mal,todos os animais domésticos.
adoro ver um tourada com qualidade,não uma palhaçada como a do marco deste ano,mas havia de lá estar para ver uma praça cheia de povo que delirava por tudo.mas eu não tenho que os culpar o povo é assim.
digo-lhe que preferia que os ferros que são colocados nos dorsos dos touros não os ferissem
talvez colocando uma almofada ou outra coisa qualquer,mas por outra parte tambem os touros não se tornariam agrecivos.
como lhe disse nada tenho contra os anti-
-touradas mas que lhe posso dizer eu gosto de touradas,e tambem gosto de casacos de pele...
abraço
amm
Apesar de tardio não posso deixar de me pronunciar... se tal for permitido.
ResponderEliminarGostaria então de referir:
1 - Há mais de seis décadas que há por estas bandas e concelhos limitrofes touradas, garraiadas...ainda os anteriores comentadores não eram nascidos.
2 - As e às touradas só vai quem quer.
3 - Compete a cada um decidir e não impor a sua opção de anti.
Saibam que também sou anti erro e leio-os sem me insurgir e contendo-me para não os apontar! É que há uma diferença entre a trave e argueiro.