Durante meses Pedro Passos Coelho disse que o corte nos subsídios de Natal e de férias era só em 2012 e 2013. Depois regressariam só em 2015, mas acabmos por verificar que só chegariam 20% em 2015 e 50% em 2016. E isto se as condições o permitam.
Mas a 1 de Abril de 2011, dia das mentiras, o presidente do PSD, Pedro Passos Coelho, tinha afirmado que terminar com o subsídio de férias era “um disparate”, como se pode ler aqui.
Importante também é perceber que este corte não foi imposto pela troika, como Pedro Passos Coelho e Paulo Portas, em Dezembro tentaram fazer crer. Estes dois governantes acabaram por ser desmentidos pelo actual Ministro das Finanças, Vítor Gaspar.
Também não era necessário ter sido realizado em 2011, pois a folga orçamental teria permitido adiar essa opção para 2012. De facto o que esse corte levou é que o comércio tenha sido afectado desnecessariamente, o que provocou mais despedimentos, por consequências mais gastos sociais e ainda menos receitas fiscais, o que levou a que os resultados orçamentais do primeiro trimestre fossem péssimos, o que obrigou a que o orçamento de 2012 fosse “corrigido” com mais medidas de austeridade.
O “colossal disparate” é que esta política só tem conseguido o aumento do desemprego, a quebra das receitas das famílias, o encerramento das empresas, a quebra nas receitas fiscais, a descida do PIB, a queda no investimento público e privado, e a impossibilidade do cumprimento dos orçamentos do próprio estado sem mais aumento na austeridade.
Esta é a receita perfeita para transformar uma recessão numa grande depressão, não é a receita para se sair dela.
Caro Jorge Valdoleiros
ResponderEliminarEu resumiria todas as diatribes a Passos Coelho e ao seu amigo Paulo Portas,como o mais colossal e inacreditável erro do eleitorado português,só comparável aos embustes,que levaram Hitler ao poder na Alemanha.
Hitler usou o povo judaico como o responsável por todos os males que afectavam a Alemanha,Passos e Portas usararam o nome e a política de Sócrates para levarem ao engano os portugueses,fazendo-lhes crer,que se preocupavam com o seu futuro.
Um e outros,travestiram-se de "bons samaritanos" para melhor iludirem e enganarem os eleitorados dos seus países.
O primeiro ficou para sempre na História da Humanidade e da Alemanha,como o maior "genocida",que o Mundo conheceu até aos dias de hoje.
Os segundos,nem esse "mérito" conseguem ter,ser reconhecidos a nível mundial,limitando-se a ficar na história pátria,como os "arquitectos" da colossal recessão,que afundou Portugal no maior abismo e levou ao desespero e à fome muitos milhares de eleitores,que lhes confiaram o seu voto.
Os meus cumprimentos
Miguel Fontes
Caro Miguel
ResponderEliminarÉ dos livros da política "barata" que quando não se tem argumentos para se resolverem os problemas se deve arranjar um "bode expiatório".
Hitler tinha os judeus, Passos Coelho tem Sócrates e Manuel Moreira tem a herança de AFT.
Nós é que devemos ser capazes de avaliar a capacidade desses senhores e não votar neles, pois até Hitler chegou ao poder com os votos dos alemães...