Os Tribunais entraram em férias judiciais no período de 15 de Julho a 1 de Setembro. Durante este período de tempo, só os processos de carácter urgente são tramitados. O Governo do Partido Socialista encurtou o período das férias judiciais. Foi uma medida corajosa e que mereceu grande contestação. Visava dar celeridade aos processos judiciais.
Este Governo do PSD, voltou a aumentar o período das férias judiciais. Teve medo de enfrentar os lobies poderosos, mas já não tem medo de encerrar os Tribunais do interior do País. O Governo é forte com os fracos e fraco com os fortes.
Quem também teve medo, mas agora de enfrentar o Governo, foi o Sr. Presidente da Cãmara Municipal de Marco de Canaveses, que não teve a coragem de aprovar uma moção de censura apresentada pelo Dr Artur Melo, vereador do Partido Socialista, e que visava manifestar desacordo com a proposta de reforma de mapa judiciário que, na 1ª versão, concentrava em Penafiel e Amarante a grande maioria dos processos; na 2ª versão concentrava em Vila Nova de Gaia a maioria dos processos; na 3ª versão, a que está actualmente em discussão, concentra em Valongo e Gondomar a maioria dos processos que correm no Tribunal do Marco.
Mas que autoridade tem o Dr. Manuel Moreira em criticar a posição do vereador Artur Melo, por não subscrever uma petição para a qual não foi convidado a participar na sua elaboração. Sendo o cidadão Artur Melo, vereador da Câmara Municipal, impunha-se que fosse chamado a colaborar no texto dessa petição elaborada pela Câmara.
Acusa o Dr Manuel Moreira que o vereador não quis afrontar o Governo do PS. Atente-se à posição do Dr. Manuel Moreira sobre a proposta de censura à reforma do mapa judiciário: "O Governo não vai ficar muito satisfeito em ver um voto de censura da Câmara Municipal do Marco de Canaveses" (cfr. edição A Verdade de 6/07/2012).
Este Governo do PSD, voltou a aumentar o período das férias judiciais. Teve medo de enfrentar os lobies poderosos, mas já não tem medo de encerrar os Tribunais do interior do País. O Governo é forte com os fracos e fraco com os fortes.
Quem também teve medo, mas agora de enfrentar o Governo, foi o Sr. Presidente da Cãmara Municipal de Marco de Canaveses, que não teve a coragem de aprovar uma moção de censura apresentada pelo Dr Artur Melo, vereador do Partido Socialista, e que visava manifestar desacordo com a proposta de reforma de mapa judiciário que, na 1ª versão, concentrava em Penafiel e Amarante a grande maioria dos processos; na 2ª versão concentrava em Vila Nova de Gaia a maioria dos processos; na 3ª versão, a que está actualmente em discussão, concentra em Valongo e Gondomar a maioria dos processos que correm no Tribunal do Marco.
Mas que autoridade tem o Dr. Manuel Moreira em criticar a posição do vereador Artur Melo, por não subscrever uma petição para a qual não foi convidado a participar na sua elaboração. Sendo o cidadão Artur Melo, vereador da Câmara Municipal, impunha-se que fosse chamado a colaborar no texto dessa petição elaborada pela Câmara.
Acusa o Dr Manuel Moreira que o vereador não quis afrontar o Governo do PS. Atente-se à posição do Dr. Manuel Moreira sobre a proposta de censura à reforma do mapa judiciário: "O Governo não vai ficar muito satisfeito em ver um voto de censura da Câmara Municipal do Marco de Canaveses" (cfr. edição A Verdade de 6/07/2012).
Afinal quem tem medo de afrontar o seu Governo? Vamos deixar de defender os interesses dos Marcoenses, só porque o Governo não vai gostar das nossas posições públicas? Temos medo de quê? De represálias? Mas o Governo é vingativo? De que tem medo, afinal?
E que dizer à resposta dada pelo Dr. Manuel Moreira, quanto a uma participação da Câmara Municipal numa eventual manifestação pública contra o esvaziamento das competências do Tribunal do Marco. A resposta foi um categórico não.
Recorde-se que o executivo de Amarante, unamimente, portanto, com o voto favorável dos vereadores do PSD, votaram uma proposta que visou censurar a proposta de reforma de mapa judiciário. E diga-se que outras Câmaras Municipais lideraradas pelo PSD, se têm destacado nessa contestação ao Governo. Neste aspecto, o Dr. Manuel Moreira não está a ser coerente. Não deve exigir dos outros aquilo que não faz, tanto mais que a proposta de censura foi reformulada, porque a expressão "censura" feria a sua sensibilidade política e, por essa razão, foi reformulada e substituída pela expressão "desacordo". Pois bem, nem assim o Dr. Manuel Moreira foi capaz de votar favorávelmente tal proposta.