terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Dinheiros públicos

José Carlos Pereira é autor no Repórter do Marão de um artigo intitulado “Nova ETAPA na gestão dos dinheiros públicos”, que pode ser lido aqui na página 30, onde escreve que “infelizmente, muitas Câmaras Municipais têm constituído um péssimo exemplo na forma como gerem os dinheiros públicos, contribuindo para agravar o endividamento do Estado e as dificuldades de muitas empresas.”

Escreve ainda que “os executivos municipais, em tempos de vacas gordas, transferiram, sem um escrutínio muito apertado, os apoios financeiros disponíveis, mais preocupados em cultivar clientelas e apoios do que em avaliar a massa crítica que enformava essas entidades.”

Palavras que deveriam ser lidas e reflectidas por alguns executivos municipais perto de nós.

3 comentários:

  1. Sr. Jorge se não fossem esse truques quem pagariam os cartazes e como se trocavam favores?

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  2. Caro Anónimo

    Os eleitores deviam estar mais atentos aos conteúdos das prospostas de cada uma das candidaturas e menos ao número e tamanho de cartazes e outdoors. Infelizmente os Portugueses pensam que quem tem muito dinheiro para gastar em propaganda também terão dinheiro para obras. Mas o que acontece é que são esses que normalmente tem de repor os dinheiros gastos nas campanhas e depois ... é melhor ficar por aqui.

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  3. Caro Jorge Valdoleiros

    O mal das gestões autárquicas calamitosas é praticamente generalizado em Portugal.
    São muito poucas as autarquias municipais que têm as suas contas equilibradas,sejam duma ou doutra cor partidária.
    Ninguém poderá olhar para uma qualquer autarquia municipal e deixar de ver,que se tratam de verdadeiras empresas,com um orçamento mais ou menos vultuoso,habitualmente geridas por "profissionais" da política,que não por pessoas preparadas para tal função,a de gestores competentes.
    Daí a necessidade da contratação de assessores e mais assessores e ou,a contratação de serviços de assessoria extra-autarquias,para iludir o eleitor e dar a imagem de competência.
    E tal,até em muitas dessas autarquias,poder-se-á juntar o útil ao agradável.
    Para aqueles anónimos,que possam sentir-se desconfortáveis com a minha opinião,recordar-lhes-ei que para tentar pôr "água fria na fervura",foi legislado,que todas as organizações e instituições,que gerem dinheiros públicos tenham obrigatoriamente um plano de combate à corrupção e actos afins.
    O problema,na minha opinião,é que tal plano nunca passará duma fachada para "lavar" as caras e as mãos de muito boa gente.

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