domingo, 12 de dezembro de 2010

Comentários e Reflexões 1

Preocupo-me bastante com a ligeireza de tomadas de decisões que nos afectam todos . . .

Surpreende-me, ou talvez não, as decisões e contra decisões sobre matérias importantissimas na gestão dos nossos destinos, na execução de obras que nos dizem respeito a todos e envolvem verbas avultadíssimas.

Nos países desenvolvidos qualquer projecto é pensado, estudado, criticado e executado durante meses. A obra é executada rapidamente e com um controlo de custos impressionante. Em Portugal, quase sempre, estuda-se pouco o projecto e arrasta-se a execução do empreendimento durante meses, anos.


Tenho instruído sempre, na minha vida profissional ou fora dela, todos que me solicitam sobre a correcta localização duma futura habitação ou de um espaço comercial, por exemplo. E lembro de uma forma vincada que um mau terreno nunca fará uma boa habitação.
Por maioria de razão, a localização dum edificio de serviços terá que ser severamente estudada !

Não deveremos nunca iniciar um projecto/obra sem termos certezas sobre todas as vertentes que a envolvem. Temos até no Marco muitos, infelizmente, exemplos de investimentos autárquicos que de pouco nos têm servido.

Que poupança os municipios/politicos teriam, se realmente ouvissem e reflectissem. Claro que para isso ser possivel será necessário aptidão, inércia positiva, saber ouvir e escolher equipas adequadas à sua volta.

3 comentários:

  1. Caro Eng.º Rui Valdoleiros,
    Eu marcoense de gema, também estou preocupado e muito, com o futuro do nosso Concelho. Não minto que apoiei MM, embora de forma anónima, nas duas últimas candidaturas, por convicção e acima de tudo, pelo voto útil contra AFT.
    No entanto, só muito recentemente, é que tive a oportunidade de saber quem realmente é esse Senhor. Além de arrogante, característica que lhe desconhecia, talvez seja pelo facto de ser licenciado em gestão e não estar, neste momento, a dar conta do recado que os marcoenses lhe confiaram. Estou preocupado, porque também desconhecia que se tratava de uma pessoa inconsequente, refiro-me concretamente ao processo dos 16 Milhões de Euros das Águas do Marco. Como é possível cancelar um contrato desta natureza sem um prévio acautelamento jurídico? Quem vai pagar? Nós, os "inócuos" marcoenses.
    No próximo dia 18 de Janeiro vai ter lugar a Assembleia Municipal e última de 2010 e a este propósito, seria de bom grado questionar o Sr. Presidente da Câmara se os contratos ou protocolos por ele celebrados com vencimento em Dezembro do corrente, estão todos cumpridos ou em dia. Certamente que iria ficar confuso pela questão em si, pois segundo ele, o caso estaria abafado, mas que se desengane!
    Conheço um caso concreto, e que vai ao encontro da irresponsabilidade deste executivo, uma vez que qualquer instância judicial administrativa, condenaria a CMMC a uma avultada indemnização por incumprimento de protocolo camarário. Sei do que falo, bem como pela certeza destas palavras que o Sr. MM terá que fazer nova ginástica financeira para encontrar fundos para o pagamento de mais uma indemnização avultada! A isto, eu chamo, irresponsabilidade, a 15 dias sensivelmente do vencimento do protocolo o executivo, remete-se simplesmente ao silêncio, pensado que o "pacóvio" do proprietário que cedeu largas dezenas de metros de terrenos ao município vai ficar calado, impávido e sereno.
    Aguardemos pelos próximos episódios, dos quais lhes darei noticias, passo a passo.
    Um bem haja caro Eng.º Rui Valdoleiros e os votos de um Feliz Natal.

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  2. A borrasca aproxima-se,os céus carregam-se de negras nuvens,a linha do horizonte torna-se indefinida,as ondas do mar alterosas,a barca municipal já mete água pelos dois bordos,o capitão lívido de medo,põe-se em bicos de pés e grita,grita alto na tentativa de dar ânimo aos seus marinheiros,o naufrágio anunciado está iminente.
    Não é um conto,talvez devesse sê-lo,mas sim um pesadelo,que povoa as noites dos Marcoenses e os faz despertar verdadeiramente preocupados com o futuro da sua terra.
    A esperança é a última a morrer,mas será que ainda poderá haver esperança para os Marcoenses?
    Oremos todos à Senhora do Castelinho,pedindo-lhe que à semelhança da Rainha Santa Isabel,desta vez transforme pedras em euros,já que calhaus temos de sobra,o que mingua são os euros.

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  3. Caro Anónimo de 13 de Dezembro de 2010 21:23

    Antes de mais, participe sempre que achar necessário.
    Infelizmente, tenho que concordar com muitas das suas afirmações!
    Triste fiquei porque mais uma vez, os marcoenses apanharão possivelmente mais uma "chapelada". Mais um processo resolvido à "Moreira".
    Sem compreensão fico quando verifico que outros marcoenses verdadeiros, o Manuel Moreira está de passagem evidentemente, assistem a tudo isto, justificando que os políticos são todos iguais, não tinham outras soluções para resolver os problemas, etc e tal!
    Inexplicável por outro lado o esquecimento que eles vão permanecer no Marco !
    O "saldo negativo" já é pesado e vai aumentar bastante, tantas e tantas as asneiras . . . No entanto, os seus acompanhantes parecem adormecidos, sem espírito critico, aceitam tudo !
    Parece-me até que estão já formatados à sua imagem. Não vejo por ali muita capacidade! Só retórica politica.Fogem às questões formais e respondem com paleio politico.Comportam-se como advogados do diabo e é realmente muito, muito pouco.

    Agradeço-lhe os desejos de Bom Natal, desejando-lhe tudo igualmente.

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